Oi! Mais uma fic nova neste novo ano! Eu estou colocando essa nota aqui em cima, para que todos leiam e depois não digam que não avisei: essa é uma fic bem curtinha. Os capítulos costumam ser pequenos e a quantidade deles também é pouca. São 14. Eu não chamo de short fic, porque short fics têm no máximo uns 5 capítulos, né?
E segunda coisa: é super baseado no filme que eu AMO "Curtindo a Vida Adoidado". Não é como as outras (que nem Aquela Em Que Todos Descobrem) onde eu pego só algumas coisas e pronto. Não. Essa tem até falas e cenas idênticas (claro que tive que inventar muita coisa para poder adaptar o filme ao mundo bruxo e aos nossos personagens).
Bem, é isso. Ótimo fim de semana para todos e desculpe a hora da postagem.
Beijos.
Capítulo 1 – Fingindo Para os Monitores.
- Com licença. – uma linda menina de cabelos castanhos entrou sem jeito no nosso dormitório. Logo em seguida um menino de Black Power também surgiu. – McGonagall nos mandou aqui para ver por que irão faltar a aula de novo.
- Eu estou... – forcei uma tosse. – muito doente. Eu e o Sirius. Acho que peguei daquele sonserino no jogo de ontem e passei para o Sirius.
- Ohhh pobrezinho. – a menina nos olhou penalizada.
O rapaz, porém, segurava o riso no canto dos lábios.
- Mas nós queremos muito ir à escola. Precisamos estudar... – me forcei a levantar, mas a menina me segurou.
- Se está doente tem que ficar de cama. E vamos ver como está o Black.
Olhei para o lado e vi Sirius de olhos arregalados olhando para o nada. A menina soltou um gritinho e eu segurei uma risada.
- Black? Black você está bem?
- Iasmin? É você? – ele gemeu e ergueu os braços procurando a menina que segurou sua mão. – Ah sim, ouço sua linda voz e sinto que essas delicadas mãos são suas, mas não consigo te ver...
Eu comecei a tossir e levantar de novo.
- Vamos Almofadinhas. Temos prova de história. Os N.I.E.M.s são muito importantes.
- Tudo bem...vou tentar psicografar. – ele respondeu erguendo-se da cama.
- Não senhores. – Iasmin ergueu a voz autoritária. – Vocês ficarão aqui e se piorarem, por favor, podem gritar, que os levaremos para a Madame Pomfrey, ok?
- Mas...
- Nada de "mas". Carl me ajuda! – ela virou para o rapaz que deu de ombros.
- Vamos embora. Também temos prova. – ele disse abrindo a porta.
- Seu inútil. – ela o empurrou e saiu. Carl virou-se sorrindo e piscamos para ele, que fechou a porta assim que se retirou.
Quando íamos levantar, a porta rangeu e voltamos a nosso estado de letargia.
- Eu não acredito nesses dois. – uma voz de um velho amigo nosso foi ouvida do lado de fora.
- Eles estão descansando! – Iasmin reclamou irritada.
- Quem deixou o Snape entrar? – Carl perguntou aparentemente para algum grupo de grifinórios na Sala Comunal.
- Levantem-se! Ninguém se engana mais com vocês! – ele disse apontando para nós.
Fiz uma cara de inocente e pus a mão no peito.
- Assim você me ofende, querido Seboso.
- Ranhoso? É você? – Sirius, com seus olhos desfocados, olhou em sua direção. – Chegue mais perto para eu poder sentir seu enorme nariz e seus cabelos oleosos para ter certeza de que não é um impostor.
- Ora seu... – puxou a varinha, mas Iasmin se interpôs em sua frente.
- Abaixe a varinha Severus Snape. Eles estão doentes e vão faltar às aulas e à prova mais tarde. Terão segunda chamada.
- Por que? Por que vocês sempre conseguem tudo o que querem, seus irritantes? – ele gritou e se retirou.
Novamente a porta se trancou. Esperamos um tempo e vimos que finalmente o caminho estava livre.
Eu e Sirius nos entreolhamos e sorrimos.
- Eles caíram. – falamos ao mesmo tempo e levantamos.
Ainda de pijama me dirigi à janela. Abri e olhei o belo dia de sol.
- Não íamos perder esse dia maravilhoso dentro de uma sala de aula, não é mesmo?
Já ficamos doentes diversas vezes durante nossa vida escolar. Sempre revezávamos para não parecer suspeito.
Mas dessa vez resolvemos fazer este dia ser bastante especial. Ainda mais porque este é o nosso último ano aqui em Hogwarts.
E temos sempre que usar gripe comum que nos deixe acamados, porém que não nos deixe suficientemente doentes a ponto de irmos para a enfermaria.
E isso é pior do que aula.
Até porque, Madame Pomfrey nos curaria rapidinho e logo estaríamos sofrendo novamente.
A vida passa muito rápido, e se você não curtir de vez em quando, a sua vida passa e você nem vê.
Então, sem demora, fui arrumar as camas e escolher o que usar, enquanto Sirius tomava banho.
- Não demora que depois sou eu! – gritei.
- Vai ajeitando o restante das coisas ora! – ele respondeu.
Sim, é verdade. Tinha "o restante das coisas".
- Senhor Ant?
- Presente, professor Binns.
- Archuleta?
- Presente.
- Abbigail?
- Presente.
- Baggins?
- Presente.
- Black? Black? Black?
- Ele está doente. Na verdade, ele, o Potter e o Lupin. Potter parece, caiu da vassoura ontem no treino de quadribol quando apanhava o pomo, Black foi azarado quando tentava azarar um menino, amigo do irmão da minha colega. E Lupin está doente na enfermaria.
- Obrigado, senhorita Valentine.
- De nada, senhor.
- Lin? Valt? – falei para o quarto vazio. De repente, com um estalo, dois elfos-domésticos apareceram na minha frente.
- Senhor Potter! – Lin deu um guincho de alegria e fez uma reverência até o chão.
- Olá, senhor. – Valt é mais discreto, mas o brilho nos olhos também mostrava felicidade.
- Olá! Desculpe não aparecer mais na cozinha. Estivemos ocupados. – é, perturbando professores e sonserinos.
- Tudo bem, senhor. O que deseja? – Lin sorriu.
- Vamos sair, eu e Sirius, e precisamos que vocês fiquem em nossos lugares. Graças a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas da semana passada, aprendemos como iludir coisas. Vocês irão se parecer conosco. Não precisam dizer nada. Apenas ficar deitados o tempo todo, ok? Se alguém perguntar algo, finjam que estão roncando ou algo assim. Ah! E tussam e espirrem às vezes. Voltamos ao anoitecer talvez.
- Sim senhor. – concordaram.
Assim que Sirius saiu do banho, foi minha vez. Enquanto eu me arrumava, ele tratou de usar o feitiço da aula nos elfos e em nossas camas. Logo, estávamos olhando para nós mesmos.
- Ótimo trabalho. Próxima parte do plano.
