Capitulo 1 – A Nova Sede

Harry estava deitado no chão de seu quarto escrevendo uma carta para sua amiga Hermione,

" Querida Mione

Eu sei que a professora Minerva mandou eu permanecer em casa até o fim das férias, mas não ficarei trancado sem noticias, e tenho que encontrar aquelas coisas que Dumbledore me mandou antes de morrer, completo 17 ano daqui a algumas horas, eu vou tentar aparatar ate a toca, espero te ver em breve.

Harry"

Harry sabia que Hermione não aprovaria, ela sempre quase sempre dava razão aos professores, ele pensou um pouco antes de mandar a carta, mais mesmo assim pegou a gaiola Edwiges e a soltou pela janela:

- essa para Hermione

A coruja saiu pela janela rapidamente, fazia tempo que não esticava as assas,

Harry fechou a janela e de repente um barulho muito alto como de um tiro ecoou pela Rua dos Alfeneiros, depois outros dois. Ele sabia que eram pessoas aparantando,

Ele espiou pela janela e viu três pessoas, uma moça de cabelos roxos, e outras duas pessoas que não consegui identificar porque a chuva fustigava forte na janela, Harry recuou e empunhou a varinha como uma espada apontando pra janela, as luzes da rua eram puxadas para o ponto onde estavam as pessoas, de repente a janela escancarou-se e a mulher apareceu flutuando numa vassoura pela janela.

- Eai Harry beleza?

- to... Tonks?

- sim, vamos se arrume vamos levá-lo para a nova sede, Dumbledore acha que após meia noite não estará mais seguro aqui...

- Dumbledore, o que? Mas... mas... como...

Instantaneamente Harry apontou a varinha próxima ao rosto da mulher e disse:

- em quem matérias você quase levou bomba no teste de auror?

- vigilância e rastreamento, ótima tática Harry, vamos logo os outros estão na chuva.

- mas... Dumbledore... Eu o vi morrer... Como que...

- vamos logo lá você saberá...

- ok, me deixe só...

Disse Harry com o batimento acelerado e seu cérebro trabalhando a mil. Havia roupas espalhadas pelo chão, pilhas de livros, farelo de bolo, pergaminhos amassados, titica de coruja e penas pelo chão.

- Malão arrumar, limpar – disse ela apontando para o chão, as roupas se dobraram e entraram na mala, os livros na mochila e a sujeira sumiu.

- pegou tudo que precisa? – Harry confirmou com a cabeça - vamos de chave de portal, assim o ministério não pode detectar.

Harry pegou seus malões, a mochila, a gaiola vazia, e sua firebolt.

Tonks fez suas malas levitarem até o chão e eles flutuaram de vassoura até o chão. Harry conheceu os outros dois membros, Remo Lupim seu antigo professor e Kingsley Shackebolt.

- ola, Harry

- boa noite, professor.

- não há necessidade de professor, não leciono faz anos, vamos segure esta pena.

Kingsley não o cumprimentou ele tinha fundas olheiras e olhava freneticamente para os lados, como se esperasse um ataque. Eles seguraram na pena e começaram a girar até pararem em uma rua escura e sem saída cuja única luz vinha de uma grande casa no final a rua.

- leia isto – disse lupim

"A nova sede da ordem de fênix se localiza na ultima casa da Rua do Dragão Perpetuo, Godric's Hollow, nº 110"

O papel se queimou eles entraram em um grande saguão de entrada, onde queima uma lareira de pedra, encima dela havia um Brasão prateado e vermelho, Harry reconheceu, aquele era o Brasão da família Potter, o brasão da sua família.

- Tonks... Essa e a casa de meus pais?

- sim, Harry, Dumbledore mandou reconstruir para servir de sede – disse ela apontando a varinha para si mesmo para se secar – espero que não se importe.

Antes que Harry pudesse responder a porta a sua esquerda abriu-se, era George Weasley.

- Olá, Harry bela casa – disse ele subindo as escadas.

- Dumbledore esta em reunião com os membros da ordem, os gêmeos se alistaram agora que atingiram a maioridade.

-será que então eu poderei...

- não sei Harry, Dumbledore vai falar com você depois, desculpe tenho que ir a reunião.

- Rony, Hermione e Gina estão no terceiro quarto daquele corredor – disse Lupim apontando pra esquerda – temos que ir.

Eles mal subiram a escada e Harry já estava no corredor ele abriu a porta e deparou-se com Hermione lendo um livro e Rony e Gina jogavam Xadrez de bruxo.

- Harry! – disse Gina se jogando no pescoço dele e lhe dando um beijo –

Não o esperávamos tão sedo.

- e Dumbledore, Harry? – disse Hermione, agora de pé correndo para abraçar Harry – foi um choque pra nós também.

- mas, eu vi Snape usar a maldição nele.

- mais uma vez nos enganamos com Snape – disse Hermione com cara de "eu te disse"- ele lançou um feitiço estuporante não-verbal e falou avadra kedavra, mais como não queria matar Dumbledore a maldição não saiu pela varinha e sim o feitiço não-verbal.

- ele disse isso? – indagou Harry

- não, fui o que supus, porque Snape esta aqui na ordem – disse ela folheando o livro – em todo caso Tonks disse que Dumbledore falaria com a gente quando você chegasse.

- a propósito Harry, feliz aniversário – disse Gina olhando para o relógio na parede que marcava meia noite e quatro.

- desculpe Harry não pudemos sair para comprar presentes, e a Sra. Wesleay disse que ira ao beco diagonal para nós, te darei algo realmente bom no natal.

- é nos também – disse Gina olhando para Rony.

- não precisa – disse ele corando levemente – Noticias?

- não tem lido o profeta diário?

- não ultimamente, cancelei minha assinatura quando o ministério não acreditava em dumbledore – disse ele suspirando – agora pensam que ele esta morto...

- Azkabam foi esvaziada, e fizeram celas no ministério perto do quartel de aurores, idéia do ministro da magia...

- Narcisa Malfoy se entregou, aposto que não agüentou a pressão sem o marido – disse Rony olhando para gina – aha! Check Mate.

- droga... nunca ganho - disse gina impaciente. - Vários comensais da morte foram capturados.

- Crabble, Goyle, Nott e Lestrange – disse Hermione

- Belatrix Lestrange ! – exclamou Harry

- não, o marido dela Rodolpho Lestrange.

- alguma morte? – pergunto Harry -

- algumas, ninguém conhecido a não ser uma amigo de trabalho do papai – disse Rony

- ontem chegou um viajante coberto por uma capa preta – disse Hermione – Sra. Weasley mandou não incomodarmos, ele esta no ultimo quarto do corredor.

- esta casa é enorme – disse Gina – seus pai deviam ter muito dinheiro...

Nesse momento a porta se abriu,era a Sra. Wesleay com uma bandeja de sanduíches.

- jantar, desculpem não pude fazer nada melhor por causa da reunião – disse ela

botando a bandeja em uma cadeira próxima a porta – quando acabarem de comer dumbledore quer ver vocês três.

Após a Sra. Weasley sair gina fez cara de impaciente e pegou a bandeja e disse:

- que droga não poder ir...

Após comerem os sanduíches eles disseram que iam contar tudo a gina quando voltarem, e rumaram para a sala do segundo andar onde estava havendo a reunião e bateram na porta.

- entrem – disse uma voz que Harry sabia que era de Dumbledore.

Eles entraram havia uma mesa muito grande com muitos lugares, e quadros de pessoas que estavam dormindo, Harry conheceu o quadro atrás de Dumbledore, Finéus um antigo diretor de Hogwarts.

- Boa noite – disse Dumbledore.

-Boa noite – responderam o três como um coral.

- Sr. Weasley, pode chamar nosso visitante no ultimo quarto do corredor de baixo, por favor? – Rony confirmou com a cabeça e desceu pela escada.

Depois de uns minutos sem falar nada, Dumbledore disse:

- bom acredito que temos muito para conversar, não é Harry?

- professor...

Mais Rony já havia chegado com o homem de capa preta.

- sentem-se por favor. – Dumbledore esperou eles se sentarem e começou - acredito que já conhecem o senhor Malfoy – disse ele apontando para o homem encapuzado, que tirou a capa e mostro seus cabelos loiros.

Harry levantou-se depressa, Hermione levou a mão a boca e deu um gritinho e Rony ficou paralisado.

- professor, ele e um comensal... ele.. ele... trabalha para Voldemort ! – Gritou Harry indignado – ele levou os comensais para o castelo... o que ele faz aqui...

- espere Harry, sim estou ciente que ele usou o armário sumidouro para transportar os servos de Voldemort até o castelo, mais Voldemort não ficou feliz por Draco não cumprir sua tarefa deixando que Severus á fizesse e mandou Narcisa Matar o próprio filho...

- mas, professor...

- escute Harry – disse Dumbledore com calma – ela não o matou e aparatou na frente de seu mestre, ela entregou Draco a Severus para que o protegesse, e então vendo o risco que corria se entregou aos aurores, dando nome de vários comensais da morte, Já foram presos Crabble, Goyle, Nott e o marido de Belatriz Lestrange cujo nome não me recordo – disse Dumbledore tomando um gole de água no seu cálice de cristal – o Sr. Lestrange deu informações valiosas ao Professor Moody sobre efeito da poção da verdade disse que quando foi ao castelo no dia do ataque que escondeu lá uma tiara de prata cravejada de safiras que pertenceu a Rowena Ranvenclaw...

- então era um horcrux... – perguntou Harry excitado

- Por favor deixe me terminar – disse Dumbledore fitando Draco que agora estava em pé – sim Harry, creio que seja um horcrux , a taça de Helga Hufflepuff que foi encontrada por mim e por Severus no orfanato em que Voldemort viveu foi destruída...

- professor não havia perigo de serem vistos – disse Hermione com cautela - quer dizer, todos pesam que o Sr. morreu e o professor Snape esta sendo procurado não é?

- Sim, senhorita Granger, mas usamos poção pollissuco – disse dumbledore bebendo mais um gole no cálice de cristal – sempre há membros vigiando a sede então nos transformamos neles e saímos quando precisamos, o caso é que após o Sr. Lestrange esconder a tiara ele não contou a ninguém e recentemente Voldemort alterou a memória dele, foi um trabalhão ele recuperar a parte que sabia da tiara, então gostaria que vocês quatro a procurassem para mim...

- deixara nos alistarmos na ordem? – perguntou Rony.

- sim, Sr. Weasley são todos maiores agora não? – perguntou Dumbledore – a questão é que preciso que achem a tiara agora que não posso voltar a Hogwarts, vocês deveram procurar a noite, os professores não podem velos e claro, a Professora Minerva esta ocupando minha antiga sala, o que precisarem me dizer digam a ela que ela dirá a Finéus para vir a esse quadro e me contar, ao se referirem a mim usem um apelido como o de Sirius, Snuffles eu creio?

- sim, professor – disse Harry olhando para Draco que não dissera uma palavra desde que chegara – professor quantos Horcruxes já foram destruídos?

- três, o Diário, o Anel de Slytherin e a Taça de Hufflepuff, creio que faltam a Tiara de Ravenclaw, o Medalhão de Slytherin a Alma do Próprio Voldemort e a outra que suponho ser Nagini.

- não devem contar a ninguém sobre Horcruxes e tudo que conversamos aqui – disse ele olhando para Hermione que parecia desapontada – Para a Senhorita Weasley tudo bem, mais ninguém, concordam? – todos fizeram que sim com a cabeça

- podem ir... ah! Harry e Draco, por favor, permaneçam – ele esperou Hermione e Rony saírem e recomeçou – sei que nunca se deram muito bem, não espero que sejam grandes amigos, mais que pelo menos trabalhem em grupo, e não andem junto durante o dia pois pode levantar suspeitas.

- podem descer, creio que estejam cansados...

- professor ainda preciso falar com o senhor – disse Harry esperando Malfoy sair – professor o senhor realmente confia em Draco, ele e um comensal da morte... Ele tem a marca e...

- confio tão plenamente em Draco quanto em Severus...

-professor, Snape não tinha feito um voto perpetuo?- perguntou Harry - que dizer se ele não cumpriu a tarefa de Draco não deveria morrer?

- sim, mais como já tinha feito um comigo muito antes daquele que fez com Narcisa, aquele não teve validade porque não se pode fazer um voto perpetuo com outro pendente para se cumprir, e a tarefa de Draco só pode ser considerada impossível de ser cumprida caso ele morra, ou eu morra pelas mãos de outros, mais alguma coisa?

- professor, como Draco veio parar aqui?

- quando Narcisa o entregou a Severus ele o convenceu que a única chance de salvar seus pais era trabalhando e sendo protegido pela ordem e o trouxe aqui, algo mais?

- sim, professor quem era R.A.B.?

- ainda não descobri Harry, eu e professor Snape estamos investigando...

- porque o senhor confia tanto em Snape e agora em Draco?

- tenho meus motivos, por hoje chega Harry, peço que não sejam duros com Draco os antigos amigos dele não gostaram nada da mãe dele ter denunciado seus pais, boa noite Harry.

Harry desceu a escada e entrou no quarto com a cabeça zunindo, eles contaram tudo a Gina e ficaram conversando até tarde sobre o assunto, Ninguém pareceu não acreditar no que estava acontecendo, quando já eram quase quatro horas da manha eles resolveram dormir.