Esta historia pertence a VICTORIA WITTAKER e foi escrita originalmente en español, ela pessoalmente me concedeu sua permissão para publicá-la.

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A verdade sobre a minha mãe

- Renesmee, acorda meu bem - murmurou minha babá Esme - Está na hora de você levantar

- Não quero - Me cobri de novo

- Vamos pequena, só faltam mais três semanas de aula. Depois você ficará o verão inteiro com o teu pai - sorri quando ela falou do papai - E o que vem depois das ferias?

- Meu aniversário - Joguei o cobertor e levantei

- Isso mesmo, e quantos anos a princesa vai fazer? - perguntou enquanto tirava o meu uniforme do armário

- Onze - respondi contente

- E depois entrara no Ensino Médio - fiz careta - Como o tempo passa voando... Parece que foi ontem que você estava dando teus primeiros passinhos

Por um instante deixei de ouví-la, não gostava muito da ideia de entrar no Ensino Médio. Eu ainda era muito nova!

Resmungando muito fui tomar banho.

Papai não estava na cidade - como sempre - por isso fui tomar café da manhã na cozinha com Esme e seu marido Carlisle - meu chofer. Edward era um reconhecido produtor musical e passava a maior parte do tempo em New York. Éramos uma das famílias mais ricas de Chicago mas também mais pequena. Éramos somente ele e eu.

Papai nunca tinha falado da minha mãe, ate que entrei na escola. Eu via todas a crianças com suas mães, exceto eu, por isso perguntei onde estava a minha. Ele só me olhou com ternura e disse que um dia ele me contaria.

Chegou o Dia das Mães e minha professora pediu um foto das nossas mães conosco para fazer um porta retrato. Mas eu não tinha mãe. Perguntei à Esme se ela podia comprar uma foto para mim no centro comercial em vez de comprar minha boneca. Mi babá não soube o que fazer...

Papai entrou no meu quarto depois do jantar.

- Princesa você está dormindo?

- Não papai.

- Quero falar com você... - Lentamente ele foi chegando mais perto da minha cama e se sentou - Sobre o que você disse para Esme nesta tarde.

- O que eu disse? - Como qualquer menina de seis anos me distraía facilmente

- Acho que está na hora de falar da... Da sua mãe.

- Ah.

Papai me pegou da mão.

Eu esperei em silêncio que ele continuasse.

- O nome dela é Tania Denali. - suspirou - Conhecia-a quando estudava em Jiulliard. Nos apaixonamos e dois anos depois da minha graduação nos casamos. Eu a amei muito, tanto quanto amo você. - sorriu - Mas eramos muito jovens... Eu acho. Ela queria um bebe e a cegonha...

Parou de falar quando percebeu que rodei os olhos. Na minha idade eu já sabia que os bebes não eram trazidos pela cegonha.

- Esta bem, a cegonha não. Você nasceu e era a coisa mais linda que eu já vi ... mas ela não viu dessa forma. - Uma lágrima saiu de seus olhos verdes

- Não chora papai - E o abracei.

-Você é tudo que eu tenho princesa. E sinto muito não passar muito tempo com você como eu gostaria - soluço - e compensar com o meu amor, o que sua mãe não quis dar ...

Naquela época, eu não entendia muito bem o que ele quis dizer com isso, eu tinha apenas seis anos. Mais tarde compreendi que a minha mãe não me quis. Ela sofreu uma forte depressão pós-parto.

Esme me disse que mesmo quando voltamos do hospital ela não quis me ver. Seis meses mais tarde, ele saiu de casa, deixando apenas um papel ao lado do meu berço que dizia: Eu sinto muito.

Logo depois que ele me contou que eu não tinha uma mãe ao meu lado, prestou mais atenção em mim. E quando não podia ficar comigo, me enchia de presentes. Dessa forma, ele preenchia o vazio que a minha mãe tinha deixado assim como as ausências dele, as quais foram mais frequentes com o passar do tempo; pelo qual Esme e Carlisle viraram os pais que eu não tinha ao meu lado.