Titulo: Damages
Autoras: Carol Costa e Nikki Souza
Beta: Jéssica
Disclaimer: Os personagens não nos pertencem
Shipper: Yobling e GSR
Categoria: Suspense
"Catherine ouviu o som de risos. Ela queria gritar por socorro, mas ele estapeou-a na boca e a empurrou de costas para a cama. Os olhos dele a queimavam como chamas. Ele parecia um homem possuído pelo demônio. Catherine gritou uma, duas... Diversas vezes na esperança de alguém vir socorrê-la, mas não havia ninguém".
– Pelo amor de Deus! Por favor – ela suplicou.
"Ela tentou empurrar para o lado o algodão que lhe cobria a cabeça, mas estava em desvantagem. Ele soltou um riso agudo e cruel que gelou a sua alma. Então, ela começou a lutar, jogando o peso para o outro na tentativa de se soltar. Lágrimas abundantes corriam pelas suas faces!"
A dor. Ela sentiu-se amedrontada com o sofrimento. Catherine acordou com o próprio grito de pavor, transpirava da cabeça aos pés. Crispou as mãos sobre as cobertas, temia enlouquecer se não tivesse uma âncora para estabilizá-la.
Respirou fundo varias vezes e devagar na tentativa de se controlar. Ao sentar-se na cama e correr os olhos pelo quarto, sentiu-se como se houvesse se arrastado para fora de um espaço escuro.
Ao observar atentamente o ambiente, viu que estava em seu quarto, na sua casa. Com um suspiro de alivio, Catherine reclinou-se sobre o travesseiro, Fechou os olhos e contou ate vinte, esperando que o pulso acelerado voltasse ao normal.
– Não estou em perigo. – ao menos não essa noite.
"Nunca mais", Gritou mentalmente. Alivio e medo latente, misturava-se em seu peito, deixando-a fraca e confrangida. Havia esperado que, após um ano, os pesadelos cessassem, mas estava enganada. Seus demônios a tinham visitado outra vez.
Catherine tremia como uma folha sacudida pelo vento. Afastou as cobertas e, apenas vestida com uma leve camisola, levantou-se. Cambaleando, seguiu para o banheiro, ligou a torneira, lavou o rosto e os cabelos, deixando que a água escorresse entre os seios.
Após enxugar-se, aproximou-se da janela, ficando de lado para não ser vista. Entreabriu a ponta da cortina e deliciou-se com a brisa da noite.
Ao ver a lua imensa, perto do horizonte. Seus olhos encheram-se de lagrimas. Chorou mais ainda.
– Você é um desgraçado! – murmurou para a noite.
Catherine afastou-se da janela e começou a se vestir. De forma alguma conseguiria voltar a dormir, portanto, restava-lhe preparar o café para Lindsey e se arrumar para o trabalho.
Sua única esperança, a que a impendia de gritar de frustração, era sua filha. Lindsey precisava dela.
Por isso tinha que manter a calma. Seria difícil, reconhecia, mas não era de todo impossível. Mesmo sendo remota, a possibilidade a ajudou a manter a calma a fim de enfrentar o dia.
