Palavras da Autora: BLEACH não me pertence, mas eu peguei mesmo assim xD.

Quero agradecer a todos aqueles que acompanham a minha estória principal, logo mais estarei dando continuidade a ela, mas por enquanto eu gostaria de homenagear meu pai com essa historinha, por que muitas vezes ele esquece dele mesmo para se lembrar da gente, doando a si mesmo pra conseguir o melhor para a familia, essa é minha homenagem do Dia dos Pais mega atrasado para ele e para todos os pais dedicados do Brasil, afinal, pai que é pai de verdade, a gente comemora o seu dia todos os dias .

Boa Leitura Pessoal.

Ass: Lyel Berserk.


Muitos anos se passaram desde que Ichigo e seus amigos começaram a proteger a cidade de Karakura, como guerreiros eles tinham adentrado vários lugares, desde a Soul Society às profundezas do inferno, sempre lutando arduamente para proteger seu mundo, mas estas batalhas já haviam ficado para trás, com o tempo outras batalhas foram tomando conta da vida daqueles amigos, Ichigo e Rukia se casaram e quando seu primeiro filho nasceu, eles descobriram que existiam outras batalhas mais difíceis de se vencer e que não dependiam da espada, Ishida e Inoue também estavam casados e passaram pelo mesmo tipo de labuta, Sado, Tatsuki e até mesmo Renji lutavam suas próprias lutas agora. A luta para sustentar suas próprias famílias.

Com o tempo, as atividades de adultos ocupavam o cotidiano dessas pessoas, mas em especial da vida de um indivíduo, Ele era tão concentrado em dar o seu melhor pela família que chegava a esquecer momentos importantes da própria vida, mas aquele ano seria diferente, se ele não se lembrasse outra vez, seus amigos preciosos fariam isso por ele, principalmente a sua família.


Ichigo tinha acabado de acordar, ele olha para o lado e sua esposa já havia levantado. Como sempre, ela acordava mais cedo para preparar o desjejum e arrumar seus filhos menores para irem à escola.

- Uááááá! Ichigo se espreguiça fazendo sua coluna estalar e tentar convidá-lo outra vez para o travesseiro hipnotizador logo atrás de si, mas ele desiste e olha para o relógio no criado-mudo do lado da cama, se ele não se levantasse, estaria atrasado para o trabalho. Ele literalmente se arrasta pelo chão em busca das toalhas, afinal, na noite anterior sua esposa não tinha dado descanso ao pobre chefe de família que sentia seu corpo remoído.

- Ai meu deus... Aquela mulher não teve piedade de mim... Como é que ela consegue ter aquele fôlego todo?

Ichigo pega a toalha e se dirige para o banheiro dentro do próprio quarto e quando sente o primeiro jato de água ele reclama de dor, ao tocar no ombro ele percebe uma marca de mordida, não só no ombro, mas em outras partes que ele nem sabia que dentes alcançavam.

- Mas o que significa isso! Quando foi que ela fez isso comigo?

Ichigo ignorando a dor se lembra da noite anterior e sorri maliciosamente para si. Ele termina de tomar banho e se veste socialmente para o trabalho, pega sua maleta e sai do quarto indo em direção a cozinha para o desjejum. Então de repente ele começa a ouvir as vozes de sua família na cozinha.

- Meus filhos vão até lá em cima acordar a irmã de vocês senão ela vai se atrasar para a escola.

- Ok, mamãe!

Ichigo de repente ouve passos apressados correndo na sua direção, ele encosta na parede para evitar ser atropelado.

- Bom dia papai! Passa o menino de cabelos negros espetados e olhos azuis correndo.

- Bom dia meu filho.

- Bom dia papai! Passa a menina de cabelos loiros longos amarrados e olhos amendoados correndo também logo atrás.

- Bom dia minha pequena.

Eles param diante de uma porta no corredor e entram na ponta dos pés.

Ichigo já estava rindo antes de algo acontecer enquanto chegava até a cozinha.

Ele vai em direção à sua esposa que cortava ingredientes na pia para acrescentar ao desjejum.

- Bom dia meu amor. Diz Ichigo abraçando-a por trás e virando o rosto para beijar-lhe os lábios.

- Bom dia meu bem. Responde Rukia virando o rosto e aceitando o beijo.

Ele se senta e pega um jornal que sua esposa costumava pegar sempre que acordava para que ele pudesse ler enquanto tomava o café-da-manhã ou quando não tinha tempo, levava para ler no horário do almoço.

- Gostou de ontem à noite? Pergunta Rukia sem se virar para o marido.

- Claro que eu gostei, exceto por essa parte. Diz Ichigo chamando a atenção de Rukia enquanto levantava a sua blusa mostrando marcas de selvageria pela barriga.

Rukia ri.

- Você ri? Eu quase chorei tomando banho! Isso está ardendo pacas! Resmunga Ichigo.

- Se conforme com essas marcas Ichigo, pense nelas como espólios de guerra. Diz Rukia voltando-se para a mesa e colocando tortinhas de frutas em tigelas para os cinco membros da família.

- Espólios de guerra? É assim que as mulheres definem tentativa de canibalismo hoje em dia?

Rukia ri de novo.

- Canibalismo ou não, "senhor meu marido" você não reclamava um segundo sequer ontem à noite. Diz Rukia provocante tocando-lhe o nariz com o dedo indicador.

- Bom... Isso é verdade. Responde Ichigo puxando sua mulher pela cintura e abraçando-a bem forte. Rukia era sua esposa fazia anos, mas seu corpo ainda era todo bem construído e proporcional ao seu tamanho, além disso, a cada gravidez ela se tornava mais sensual e apaixonante, para Ichigo, Rukia sempre foi uma mulher sensacional e principalmente, de lhe tirar o fôlego.

- O que o senhor deseja senhor Kurosaki Ichigo? Diz Rukia com voz sensual pegando no rosto de marido aproximando o seu rosto ao dele para beijar-lhe os lábios novamente.

- Nem te conto senhora Kurosaki... Diz Ichigo com voz igualmente sensual beijando sua esposa apaixonadamente.

- AAAARRGGGGHHHH!

O Beijo dos dois é interrompido na melhor parte quando um grito bizarro feminino ecoa pela casa.

Ichigo e Rukia riem ao mesmo tempo e olham para o segundo andar da casa.

Seus filhos menores vêm correndo enquanto gargalham e se desviam de travesseiros, eles pulam do segundo andar da casa em cima do sofá da sala e sentam-se na mesa como dois anjinhos inocentes.

Ichigo e Rukia conseguem parar de rir.

- E então, qual foi a tática que vocês usaram dessa vez? Pergunta Ichigo.

- "Ataque duplo terrorista dos gêmeos malignos da família Kurosaki". Responde o menino.

A garotinha concorda com a cabeça.

- Meu deus, a irmã de vocês sobreviveu? Pergunta Rukia brincando.

- Infelizmente ela é um inimigo com um poder que estava além de nossas expectativas, aparentemente sobreviveu ao nosso ataque sem mais seqüelas. Responde o garoto para Rukia como um soldado obediente.

- Mas por fim a missão foi concluída general mamãe. Diz a menina satisfeita fazendo pose de sentido.

- A general está satisfeita soldados. Fala Rukia aos filhos entrando na brincadeira.

- General Rukia é? E eu sou o quê? Pergunta Ichigo em busca de uma patente.

- Você disse alguma coisa cadete? Perguntam os gêmeos ao mesmo tempo olhando para o pai.

- Nada... Eu não disse nada... Responde Ichigo pegando uma xícara de café.

- Hisana! Venha logo tomar café ou você vai chegar atrasada! Grita Rukia.

Alguns minutos depois a jovem de quatorze anos, cabelos negros e olhos castanhos desce as escadas com as mãos nas costas segurando a coluna e andando meio curvada.

- Bom dia... Diz ela sentando-se a mesa.

- Bom dia, respondem Ichigo e Rukia.

Hisana começa a olhar para os irmãozinhos.

Rukia senta-se à mesa também.

- O que foi minha filha? Ela pergunta.

- Esses dois pestinhas pularam de bunda e de cabeça na minha barriga, quase que eles me dividiram ao meio! Fala a filha mais velha indignada.

- Eu pulei de bunda. Fala a irmãzinha orgulhosa levantando o braço.

- E eu de cabeça. Responde o menino também de braço levantado.

- Ataque terrorista é?... Diz Ichigo segurando a risada.

Rukia não segura a risada.

- Minha filha eles são crianças, além do mais eles te amam, não fazem isso por maldade e... Rukia serve porções de comida para a família. – Eles não precisariam fazer isso se você já estivesse acordada.

- Obrigada por sentir pena de mim mamãe... Fala Hisana sem chances de vencer algum diálogo.

- Bom, tomem logo o café-da-manhã de vocês senão vão se atrasar.

Logo após o desjejum. Hisana era a encarregada de levar os irmãozinhos ao colégio, uma vez que eles estudavam em uma escola ao lado da sua.

- Tenha um bom dia mamãe. Diz a mais velha beijando o rosto de Rukia.

- Você também minha filha e não se esqueça de trazer seus irmãos com você.

- Tá.

- Mamãe! Os gêmeos pulam no colo de Rukia ao mesmo tempo enchendo-a de beijos.

- Tá, já entendi. Dizia Rukia rindo, Bom dia para vocês também meus docinhos. Rukia beija as crianças.

- Sobrou alguma coisa da mamãe pra mim? Pergunta Ichigo sorrindo.

- Não! Respondem os menores ao mesmo tempo.

- Vão logo seus atrevidos, senão a irmã de vocês vai chegar atrasada e vocês também! Fala Rukia dando tapinhas no traseiro dos dois. Eles correm se protegendo e segurando as mãos da irmã mais velha. –Ah! Eu quase ia me esquecendo, Hisana! Grita Rukia fazendo os três filhos olharem de volta para ela. – Não se esqueça do que eu lhe pedi, nem vocês dois Maki-chan, Kai-kun!

- Tá bom mamãe! Respondem as criancinhas.

- Pode deixar mamãe. Responde Hisana sorrindo para ela.

- O que foi que você pediu a eles Rukia?

- Pedi que assim que estivessem voltando do colégio que comprassem algumas coisinhas para mim.

- Ué. E por que você mesma não compra?

- Vou estar ocupada hoje.

- Vai sair?

- Não, apenas vou fazer faxina geral da casa.

- Entendi. Então, eu vou trabalhar, senão eu vou me atrasar também, Bom dia meu amor. Fala Ichigo puxando a esposa e beijando-lhe como apenas marido e mulher tem permissão.

- Bom dia amor. Responde Rukia após o beijo.

Ichigo entra no carro e vai embora em direção ao trabalho.

Rukia olha o marido sair e então diz:

- Tá na hora de preparar tudo agora antes que ele chegue!

Rukia entra apressada dentro de casa.


Os três irmãos da família Kurosaki caminhavam tranquilamente em direção as suas escolas, Hisana era a filha mais velha de Ichigo e Rukia, tinha quatorze anos e um senso de responsabilidade pelos irmãos que ela tinha vergonha de demonstrar, já seus irmãozinhos, eram gêmeos, tinham sete anos e personalidades que definiam muito bem de quem eram filhos, Kaien, o garotinho de cabelos espetados negros e olhos azuis-violeta tinha a cara do pai exceto pelos olhos que eram idênticos aos da mãe, Masaki era a princesinha da família tinha cabelos loiros e olhos amendoados que tornavam a filha de Ichigo e Rukia muito linda, mas em se tratando de personalidade, as duas crianças esbanjavam energia pelos poros fazendo Hisana treinar arduamente sua paciência, mas mesmo assim, os três irmãos se amavam de verdade, pois eram frutos de um relacionamento estável e viviam em uma família feliz.

Oi! Hisa-chan! Grita a voz masculina se aproximando.

Os três irmãos olham na direção da voz.

- Hayato- chan! Grita a garotinha histérica quando enxerga o rapaz se aproximando, ela larga das mãos da irmã e corre como um leopardo pulando no colo do rapaz.

- Yo! Maki-chan. Tudo bem? Diz ele sorrindo para a pequena em seus braços.

Hayato tinha quinze anos, cabelos loiros e olhos azuis lisos, ao contrário do pai ele cuidava muito bem da aparência e por isso mesmo arrancava suspiros das garotas do colégio, inclusive da irmãzinha de Hisana.

- Agora que você está aqui sim. Diz a menina sorrindo para ele.

- Ei garotão, e você? Tudo em cima? Diz ele estendendo a mão cumprimentando Kaien.

- Tudo na boa. Diz Kaien cumprimentando também.

- Acordou cedo Hayato, o que foi? Caiu da cama? Pergunta Hisana para ele.

- Na verdade nem dormi por causa da prova de língua inglesa que teremos hoje, varei a noite estudando. Confessa o rapaz para ela.

- Eu também estava preocupada com essa prova, mas fiz os cálculos e vi que nem precisava de tanta nota, então aproveitei para sair mais cedo na patrulha ontem.

- Por isso que você já estava por lá quando eu cheguei né?

- Sim.

Hisana e Hayato eram filhos de shinigamis, além de serem amigos de infância, por isso mesmo acabaram por herdar o trabalho dos pais, Hisana era filha de Ichigo e Rukia e Hayato de Urahara e Yoruichi, eles sempre patrulhavam juntos a cidade de Karakura purificando hollows e aplicando o konso em almas perdidas.

- A propósito Hisana... Você está andando meio curvada hoje, por quê?

- Olha, chegamos à escolhinha! Gritam as duas crianças correndo para dentro e se despedindo de Hayato e Hisana.

- Ué? O que deu neles? Pergunta Hayato que nem tinha visto quando Masaki havia pulado de seus braços.

- Peso na consciência... Responde Hisana desgostosa.

- Ãhn? Hayato levanta uma sobrancelha tentando entender.

- Esses dois pestinhas pularam com tudo em cima de mim hoje de manhã e quase me dividiram ao meio, senti que eu ia morrer! Hisana faz um movimento com as mãos como se estivesse apertando dois pescoços invisíveis nas mãos.

Hayato olha para Hisana.

- Ontem você veio para a escola com o braço esquerdo dormente dizendo que eles tinham dado uma chave de braço em você que eles disseram ter visto em um programa de vale-tudo na TV não foi?

- Essas pragas aprendem tudo o que não presta na TV e testam em mim!

- Coitados, mas eles são crianças também Hisana pega leve né?

- Você diz isso por que é filho único. Responde Hisana simplificando os fatos.

- Verdade. Diz ele com sorriso vitorioso.

- Mas falando sério agora, minha mãe chama esses dois de "Maki-chan" e "Kai-kun". Como se fossem as gracinhas mais graciosas do mundo, mas eu penso diferente, quer ver? Faz as contas Hayato, Junta as primeiras sílabas do nome dos dois pra ver no que dá.

- Ma... Kai... Diz Hayato fazendo as palavras soarem com dúvida. (Makai: Uma denominação oriental para inferno).

- Viu? Agora você sabe de onde eu acho que esses dois vieram. Fala Hisana tentando ser lógica.

Hayato ri.

- Você só fala isso da boca pra fora Hisana, mas você morre de ciúmes dos seus irmãozinhos.

- Nem ferrando! Diz ela ficando vermelha.

- Sei, sei, sei... Diz ele olhando com a ponta dos olhos para ela.

Os dois entram na escola.

- Ei, Hisana e como vai ficar hoje à noite?

- Minha mãe já tá adiantando as coisas por lá, eu vou sair depois da prova com os "MaKai brothers" para podermos comprar algumas coisas que estão faltando e ajudar lá em casa com os preparativos também.

- Caramba, eu sinceramente nem acredito que ele consegue esquecer que dia é hoje todos os anos. Diz Hayato se lembrando do pequeno detalhe.

- Ele é muito ocupado e como tem a preocupação de sustentar a família inteira ele se mata de trabalhar e é aí que ele acaba esquecendo, embora eu concorde que é um absurdo ele esquecer todos os anos.

- Meus pais já estavam começando a preparar algumas coisas hoje de manhã enquanto eu me aprontava para sair.

- Eu sei, minha mãe chamou um monte de gente para hoje à noite, por isso que ela pediu ajuda.

- Se tratando do seu pai a noite com certeza promete.

- Provavelmente.

Os dois pegam seus materiais no armário e se dirigem para a sala de aula.

- Você vem comigo depois da prova Hayato?

- Vou sim... Ele pensa por um tempo. – Peraí, você tá me chamando pra carregar as sacolas né? Olha ele todo desconfiado para ela.

- Logicamente.

- Espertinha...

- Obrigada.


Rukia arrumava a casa para receber as visitas que logo estariam ali para a maratona de afazeres domésticos, ela corria de um lado para o outro trocando os móveis de lugar e arrumando utensílios que logo estariam nas mãos de várias pessoas.

- Já está quase tudo pronto.

A campainha toca.

- Chegaram.

Rukia vai até a porta.

- Kurosaki-san! Inoue estava à porta com algumas sacolas.

- Entra depressa Inoue!

- Rukia!

Ishida, Sado, Renji e outras pessoas estavam à porta também.

- Depressa pessoal, temos muitas coisa para fazer ainda!

Todos eles entram na casa de Rukia e automaticamente já são designados a fazer algumas tarefas premeditadas.


Ichigo era médico, por mais que tivesse jurado a si mesmo que nunca trabalharia na área de saúde, resolveu mudar de idéia quando ao pedir a mão de Rukia em casamento seu futuro cunhado lhe dera a condição de ter um emprego "satisfatório" para sustentar a irmã e seus futuros sobrinhos. Ichigo ao entrar na faculdade ainda teve que esperar mais seis anos para realmente realizar o casamento. Mas com o tempo ele percebeu que ser médico tinha suas vantagens além do dinheiro, essa profissão também era uma forma interessante de vigiar de perto pessoas à beira da morte que eram alvos de hollows que tentavam se aproveitar de seus espíritos debilitados. Ele trabalhava no hospital da família Uryuu, sendo ele sócio de Ishida na área administrativa do hospital.

- Bom dia Kurosaki.

- Bom dia Ishida, quais são as novidades? Pergunta Ichigo entrando na sala da direção.

- Aquele Aparelho de tomografia chegará hoje à tarde, eu quero que você receba os documentos e assine o protocolo de recebimento do material pela empresa.

- Tudo bem, o que mais?

- As três novas macas chegaram para o setor de urgência e emergência, já assinei os papéis, chame os maqueiros para pegá-las. Além disso, o setor de radiologia parece estar com uma proliferação de fungos, eu queria dar uma olhada hoje lá, será que você poderia ficar aqui enquanto eu resolvo alguns assuntos hoje?

- Claro, vai lá, eu só começo o atendimento às dez horas hoje.

- Tudo bem, até daqui a pouco.

Ishida sai da sala e Ichigo se acomoda em sua mesa, ele pega o telefone e liga para o setor de urgência, fala com o chefe e manda pegarem as macas novas do hospital, ele aproveita e pega alguns papéis em cima de sua mesa, lê e começa a rubricá-las.

- Ai, ai... Mais um dia maravilhoso de trabalho. Diz Ichigo assinando os papéis.


As pessoas na residência da família Kurosaki preparavam vários tipos de comida e bebidas, os homens trabalhavam na arrumação da casa e eram escravizados por suas esposas, enquanto isso as mulheres faziam as comidas e bebidas.

- Sado, coloca a mesa no meio da sala e a toalha para a mesa está naquela gaveta, os pratos e talheres estão na segunda gaveta logo ali. Dizia Rukia apontando com os dedos da mão e os dedos do pé desocupados, isso enquanto cortava legumes e verduras freneticamente na cozinha.

- Sem problema. Responde Sado.

- Kuchiki-san é assim que se corta? Inoue só chamava Rukia pelo nome de solteira quando se sentia insegura quanto a alguma coisa.

- Sim, muito bem Inoue, quando terminar de cortar esses, prepare o suco de laranja para as crianças.

- Certo!

- Kurosaki-san, onde estão as cadeiras para os convidados?

- Estão na garagem Tatsuki! Responde Rukia pegando a chave da garagem na parede da cozinha e jogando para ela.

- Rukia, onde eu coloco isso? Pergunta Renji com alguns pequenos enfeites para a sala nas mãos.

- Esses são da decoração das escadas.

- Ok.

- Kuchiki-san, acabou o açúcar. Relata Inoue.

- A Hisana vai trazer algumas coisas que estão faltando mais tarde, enquanto isso me ajuda a fazer as saladas.

- Kuchiki-san, a Hisa-chan vai mesmo trazer nossos filhos da escola?

- Mas é claro que vai! Deixa de se preocupar com isso e mãos à obra! Diz Rukia empolgada arregaçando as mangas.

Todos trabalhavam com muita satisfação naquele dia, afinal, para aqueles amigos de longa data, aquele dia era especial.


No colégio Hisana fazia a prova de língua inglesa com muita facilidade, desde criança ela tinha uma pequena vantagem, como sempre ia para a casa do seu tio Byakuya ele costumava ensinar seus bons costumes para ela e entre alguns destes costumes estava o gosto por leitura, então gostar de estudar não era problema para ela, por outro lado seu amigo Hayato sempre foi péssimo nessa disciplina, por isso mesmo naquele instante seu semblante era de pânico.

- Muito bem, o tempo de prova acabou virem seus testes na cadeira que eu vou passar recolhendo-os.

Hayato escrevia freneticamente e mesmo enquanto sua professora levava sua prova ele ainda tentava responder algumas perguntas.

- Ai meu deus eu estou ferrado... Hayato coloca as mãos na cabeça.

- Relaxa, você vai passar.

- Como pode ter tanta certeza? Diz ele ainda preocupado.

- Ué, você não é o filho do Urahara?

- O que isso tem a ver?

- Pensa bem, mesmo ele tendo aquela cara de idiota, sendo relaxado, feio, maltrapilho e não gostar de trabalhar ele é super inteligente, e como você é filho dele, com certeza tem a inteligência oculta dele.

- Obrigado Hisana... Ei! Isso era um elogio? Diz Hayato olhando para ela com cara desconfiada.

- Claro amigão! Diz Hisana passando o braço ao redor de seu pescoço. – Aliás, pronto para cabular as aulas?

- Claro. Responde ele concordando vigorosamente com a proposta.

- Então, saída estratégica pela esquerda.

Ignorando os colegas de aula e aproveitando os três minutos que tinham antes da entrada do próximo professor, Hisana e Hayato conseguem fugir do colégio.


- Ichigo, obrigado por cuidar dos negócios.

Diz Ishida entrando na sala.

- Ainda bem que você chegou, tenho cinco minutos antes de começar meu atendimento.

- Tudo bem, o turno da manhã fica comigo, mais tarde você assume.

- Ok. Diz Ichigo pegando o jaleco. – Então, nos vemos mais tarde. Acrescenta Ichigo saindo.

- Bom trabalho. Deseja Ishida.


- Ei, olha Hisana, as crianças já estão nos esperando. Hayato aponta na direção do portão do colégio.

- Já pouparam nosso tempo.

- Estão atrasados. Diz Kaien batendo o pé no chão.

- Vocês estão aqui desde que horas? Pergunta Hisana.

- Nem entramos na sala. Diz a garota. – Apenas seqüestramos a Sakura e o Kojiro, então ficamos brincando na quadra e depois viemos para cá esperar vocês.

- Oi Hisana. Diz uma garotinha bonitinha ruiva acenando timidamente para ela.

- Oi Sakura-chan. Responde Hisana sorrindo.

- Hisa-chan. Bom dia. Responde o menino mais velho de cabelos negros ajeitando os óculos.

- Oi Kojiro-kun.

- E então? Estão prontos para a maratona? Pergunta Hayato empolgado

- SIM! Respondem as quatro crianças.

- Certo. Hayato olha para Hisana, a líder das peripécias.

- Então vamos fazer assim: Hayato vai com Masaki e Kaien comprar as bebidas e encontrar os enfeites da piscina.

- Mas Hisana nós somos seus irmãos por que você não quer ir com a gente? Pergunta Kaien.

- Você não acha que eu vou querer andar ao lado de dois pivetes que quase me mataram hoje de manhã?

- Não estou nem ai, eu queria ficar com o Hayato mesmo. Responde Masaki se agarrando no braço do jovem.

Hayato fica sem graça.

- Eu, Sakura e Kojiro iremos comprar alguns ingredientes que a mamãe anotou aqui nessa lista. Hisana mostra a lista. – Fiquem com os celulares, caso nossas mães nos liguem.

- OK. Todos respondem indo embora atrás de suas tarefas.


Todos estavam muito ocupados na casa de Rukia fazendo várias coisas ao mesmo tempo, mas de repente, a campainha toca outra vez.

Rukia vai até a porta e abre e fica super contente com quem está a sua frente.

- Nii-Sama! Que bom que você veio!

- Rukia, é bom vê-la também.

- Entre Nii-Sama, estamos correndo contra o tempo aqui.

- Vim até aqui ajudar, como você me pediu.

- Obrigada.

Byakuya entra e Rukia pede que ele ajude Sado com alguns móveis que ainda ocupavam muito espaço na sala de visitas.

Cinco minutos depois a campainha toca novamente, e depois e depois toca mais uma vez, a casa estava ficando cheia, mas estava com mais mão-de-obra, coisa boa uma vez que eles tinham pouco tempo.


Sakura e Kojiro pilotavam o carrinho de compras no supermercado enquanto Hisana pegava os produtos que estavam anotados na lista.

- Uhm, três dúzias de ovos, seis latas de creme de leite, quatro de leite condensado, dois potes de picles e três de azeitonas...

- Hisa-chan, eu posso ir ao banheiro, por favor? Pergunta Kojiro.

- Claro, ele é logo ali oh! Aponta Hisana. – Mas ei! Vai e volta, não converse com estranhos por que se alguma coisa acontecer contigo tua mãe me enforca e a minha me pendura morta em praça pública que é pra servir de exemplo.

Kojiro ri, mas se segura para dar tempo de correr até o banheiro.

- Vamos Sakura-chan.

- Sim.

Hisana e Sakura continuam com as compras.


Hayato estava se divertindo com as compras.

- Meu Deus, Kaien segura esse carrinho!

- Vroooommmm. Era o barulho que Kaien imitava enquanto "pilotava" o carrinho de compras.

As pessoas no supermercado pulavam, se desviavam ou rolavam no chão para evitarem ser atropeladas por aquela criança "sem dono".

- Kaien, por favor, pare! Gritava Hayato correndo pelos corredores.

Quando Kaien resolve olhar para trás e rir da cara de Hayato, não percebe quando uma corrente é passada por sua cintura lhe puxando com força para o chão.

Blam! Kaien cai no chão atordoado, enquanto isso um pé se põe logo à frente do carrinho e o pára antes de bater em alguma coisa.

Era Masaki.

- Ma... Sa... Ki... Obrigado por segurar ele. Agradece Hayato ofegante.

- Pode fazer as compras à vontade Hayato-kun, que eu seguro meu irmão desobediente. Diz Masaki toda alegre.

- E o que você vai fazer com ele?

- Nada demais.

Hayato começa a fazer as compras calmamente enquanto Masaki sai arrastando seu irmão acorrentado pelo chão do supermercado.


Hisana já estava na fila do caixa junto de Sakura para pagar as compras quando Kojiro chega.

- Hisa-chan.

- Oi, Já estamos quase indo Kojiro.

Quando Hisana já está praticamente entregando o dinheiro nas mãos da atendente, algo realmente inesperado acontece.

Um tiro.

Todos Começam a gritar e a correr por todos os lados procurando abrigo.

Hisana pega Sakura e Kojiro e se projeta sobre eles no chão.

- Atenção! Ninguém se mexe, isso aqui é um assalto! Diz um homem encapuzado enquanto mais quatro homens se espalham pelo supermercado.

- Assalto? Era só o que me faltava...


Continua...


Cantinho da Tia Lyel.

Olá Pessoal, Tudo Bem?

Estou de volta fugindo um pouquinho do meu trabalho principal que no momento em que escrevo esta historinha se encontra no décimo primeiro capítulo, Eu tenho o hábito de começar alguma coisa e me dedicar a ela até o fim, mas resolvi dar uma pausa Na história "Quando o Futuro vem dos Céus"para pôr em prática outra idéia que eu tinha em mente, esse história é bem curtinha, então no próximo capítulo já estarei finalizando. Tenho várias idéias de histórias que se encaixam muito bem no mundo de bleach, incluindo poemas, talvez seja uma forma de tirar uma folga do trabalho xD, então provavelmente antes de terminar meu trabalho principal, outros trabalhos como esse sejam postados por aqui. aguardem.

Espero que tenham apreciado a leitura.

Aguardo vocês no próximo capítulo.