About Love
Não sei dizer como tudo tinha começado, mas a briga é por algum motivo besta, tenho quase certeza.
Só o que eu sei dizer com certeza, é que Castiel está a ponto de me espancar.
De novo.
Ele me segura pela camisa e me imprensa contra o Impala.
Consigo ver todos os traços do seu rosto, cada brilho de luz que passa por seus olhos extremamente azuis.
Aqueles olhos são foda, então evito encarar demais pra não me perder neles.
Mas nós estamos tão perto, é olhar pros olhos ou pros lábios.
Escolho os lábios e meu cérebro dá um tilt:''Sério que você tá fazendo isso? Não encare os lábios dele, idiota!''
Volto pros olhos e logo percebo que estou completamente perdido.
Inesperadamente ele solta a minha camisa, a expressão suavizando, e estranhamente, eu não consigo me mover. Nem pra fugir da fúria divina, nem pra tentar (mesmo que inutilmente) revidar.
Só ficamos lá, a centímetros de distância, encarando os olhos um do outro. A tensão entre nós é quase palpável.
E como o bom não entendedor de coisas humanas que ele é, ele me beija.
E se antes eu não conseguia me afastar, agora, com aqueles lábios macios nos meus, é que eu não consigo mesmo.
Faço o que qualquer pessoa que já não tem mais a sua sanidade perfeita faria: Enfio a língua na boca dele.
Cinco minutos se passam e já estamos em cima do capô, sem mais um pingo de roupa, nem de vergonha na cara.
Gemidos é tudo que eu consigo ouvir, além da minha própria respiração pesada.
O tesão é tanto que as minhas pernas estão moles que nem gelatina, além de que o meu coração parece querer saltar pela minha boca e ir dar uma voltinha.
Ele me ama.
É tudo o que eu percebo enquanto me arremeto pra dentro dele, encarando aqueles benditos olhos me fitando como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.
A minha boca fica seca, a garganta faz sons embaraçosos, e o anjo do senhor abaixo de mim praticamente blasfema.
Eu o amo.
Meu cérebro dá um tilt de novo.
Dean Winchester, amando. Poderia até rir se o mundo não tivesse ruindo e virando de cabeça pra baixo, enquanto tento guardar em um cantinho especial na memória a sensação que é estar entre as cochas dele.
Ele pede pra ir mais rápido, mais rápido pelo amor de Deus, e eu o obedeço.
Arranhões, chupões, gemidos, beijos de sangra os lábios, e finalmente, tão de repente como tudo começou, tudo acaba.
- Acho que eu realmente te amo, Dean. - ele sussurra quando já estamos deitados na minha cama.
- E eu tenho certeza que te amo, Cas.
N/A: Só uma coisinha besta que eu escrevi na faculdade, enquanto o professor dava a terceira aula sobre Thomas Hobbes e eu já não aguentava mais ouvir que o homem é mal por natureza. e_e
Até que eu gostei, apesar de ser nonsense, espero que vocês também.
Reviews?
