Guerra. A guerra acabou, mas levou muitas coisas, muitas pessoas, muitos sentimentos, muitos amores, levou muitas coisas importantes.
E entre eles levou Draco Malfoy, e destruiu a vida de Ginny com isso.
Agora Ginny caminhava pelas ruas de Londres com a mente muito distraída. Tinha acabado de sair do hospital e ainda não conseguia registrar o simples acontecimento. O que agora mudaria sua vida.
Flaskback.
Ginny estava no hospital esperando sua consulta, mas seu pensamento estava no lugar mesmo agradável, no cemitério.
Tinha acabado de sair do intero simbólico de Draco. Mesmo sem animo foi ao medico com o resto de força que tinha dentro de si. Porque quase tudo se foi com a morte dele quando um avala kedabra foi mandado para ela, e ele sem hesitar se atirou e recebeu a maldição da morte em seu peito.
Uma voz a chamou.
- Sra. Malfou pode se encaminhar para o consultório. –a jovem secretaria avisou com uma voz doce, rosto alegre, cabelos loiros soltos em seu uniforme impecável.
Ela se encaminho até o consultório e avistou um homem de meia idade, com cabelos curtos brancos, aparência fria e sorriso doce que estava sentando na cadeira em frente a uma mesa muito bem organizada.
Mas depois desse detalhe apenas conseguia lembrar a frase que fez um pouco de sua esperança retornar.
- A sra. esta grávida.
Fim do Flaskback.
Dês daquele momento tudo ganhou um pouco de esperança, e com essas palavras voltaram recordações doces, a mas doce vinha como para a manter de pé.
Flaskback
Uma tarde fria de dezembro, no campo, em uma casa no meu de uma campina se encontrava: Draco Malfoy e Ginny Malfoy, um casal recém casado em lua-de-mel.
Eles estavam deitados na cama observando o fogo da lareira crepitar, ela mantinha a cabeça em seu peito e a mão dele em seu cabelo a acariciando. Até agora lembravam dos melhores momentos de prazer que aquela tarde fria viera trazer. O silencio reinava e apenas foi quebrada pela voz calma, sensual e fria do herdeiro dos Malfoy's.
- Já pensou em filhos?
Um silencio agradável reinou até a resposta dela sair em um tom sonhador.
- Um filho com seus olhos, seu cabelo, seus gostos, sua imagem igual?
- Sim, mas com seus olhos e seu sorriso.
Um minuto levou para ela conseguir imaginar seu filho como ele disse. A imagem daquele menininho lê veio a mente.
Um menino, cabelo loiro platinado, com olhos castanhos, um sorriso doce e inocente mas irônicos nos lábios finos como o do pai, um comportamento forte e ambiciosa.
Sim, esse começou a ser seu sonho.
- Agora que falou, eu bem que gostaria.
Ele a havia olhado com um sorriso nos lábios, mas aquele não era um sorriso alegre, pelo menos não naquele momento. Seus lábios refletiam a tristeza de seus olhos e espírito.
- Eu vou confessar uma coisa. – ele passou um braço em volta de sua cintura como um abraço e a outra mão estava em seu cabelo, no qual mexia com carinho e ternura.- Se um dia tiver grávida me promete que cuidara de criança, não importa o que acontecer comigo. E isso será sua prova de amor para mim.
Um minuto e mesmo assim não sabia do que ele avia falado, mas como negar algo assim a pessoa que mas amava e que ainda era seu marido?
- Você sabe que eu amo você, prometo que nunca vou abandonar uma criança sua.
Fim do Flaskback.
Se ela tivesse entendido que ele se referia a sua morte ela poderia estar preparada, mas não imaginava que ele poderia saber que morreria tão cedo, menos de dois anos após o casamento.
Agora ela estava ali, no centro da Londres bruxa, vendo gente comemorar a finalmente derrota do lorde das trevas, outros comemorarem o fim de um briga infinita, mas via também aquele, que como ela, estavam sofrendo por perder alguém especial, um marido amado, um filho amado, um parente querido.
Ela não agüentava chorar mais, e agora com uma criança crescendo em seu ventre não poderia ser fraca, e agora é que sua promessa não poderia ser quebrada.
Agora ela teria de se virar e cria seu filho como prometera e não poderia e não iria fracassar. Ela agora iria ter seu filho, o amaria e mostraria isso como sua prova de amor para ele. Seu único e verdadeiro amor.
Ela apartou no apartamento em que vivia com ele até agora, e notou que ele não a abandonara completamente, tudo ali o lembrava, mas não os momentos tristes e sim os alegre.
E esse seria o lar dela e de seu filho. Essa era sua decisão.
