Disclaimer: Essa história pertence a MyBabyBlues, que me autorizou a traduzir, e os personagens pertencem a Stephenie Meyer.
This history belongs to MyBabyBlues, who allowed me to translate, and the characters belongs to Stephenie Meyer.
Porque estou aqui? Porque eu? Com tantas pessoas no mundo porque eu fui a escolhida para me submeter à humilhação desse monstro?
As coisas nem sempre foram assim. Minha vida era muito boa antes. Okay, não era ótima mas eu não estava sofrendo sob o domínio de um tirano qualquer.
Para ser honesta, minha vida era bem mundana. Eu morava sozinha em um apartamento de um quarto em uma área decente mas não exatamente uma das mais desejáveis. Eu só estava vivendo aqui faz apenas uns três meses.
Meus pais estavam ambos mortos. Minha mãe morreu quando eu tinha 8 anos. Ela foi atingida por um motorista bêbado. Meu pai morreu ano passado no trabalho. Ele era policial e foi baleado tentando impedir uma mulher e seu bebê de serem arrancados de seu carro.
Eu não tinha nenhuma razão pra ficar mais tempo em Forks, Washington. Eu não tinha amigos lá. Eu nunca fui boa em conhecer novas pessoas. Era simplesmente muito difícil viver lá com as constantes lembranças dos meus pais.
Então, eu decidi começar de novo. Eu consegui um emprego como digitadora em uma editoração em Seattle. Sim, eu sei emprego fascinante. Bem monótono como o resto da minha vida.
Então minha agenda semanal era: levantar, ir ao trabalho, voltar pra casa, fazer nada, dormir e repetir isso cinco vezes na semana. Os finais de semana eram ainda mais mundanos. Passava o tempo vendo a vida passar enquanto outras pessoas tinham uma vida real. Eu nunca tive um encontro, namorado, ou um beijo, então acho que também nunca tive nada sexual. O mais perto que já cheguei disso foi provavelmente um romance de Nora Roberts. Quem eu estou enganando? Eu achava que isso era o mais perto que eu iria chegar. Eu estava errada, mas não por minha própria escolha.
Era domingo, e eu decidi ir a quitanda. Eu precisava de mais frios para meus lanches do trabalho. Eu odiava sair pra almoçar, porque eu sempre me sentava sozinha. Eu nunca me importei em sentar sozinha mas ultimamente eu tinha a estranha sensação de ser observada. Então decidi que comer meu próprio lanche no banco do lado de fora do prédio estava bom o suficiente pra mim. Estranho que a sensação de 'ser observada' não foi embora. Entretanto eu me sentia segura no edifício do escritório onde guardas estavam sempre de plantão.
De qualquer forma, a quitanda não estava muito cheia. Eu achei o que precisava rapidamente e fiquei na fila para pagar. Mais uma vez a sensação de 'ser observada' veio e fiquei incomodada com minha cesta de compras como uma menina nervosa.
Por acaso eu dei uma olhada pra trás e percebi um cara horripilante olhando intensamente pra mim. Ele tinha cabelos loiros, longos e sujos amarrados pra trás e perfurantes olhos azuis. Eu rapidamente voltei com meus olhos pra frente mas não antes de perceber que o cara não estava comprando nada. Eu estava ficando mais nervosa. Talvez ele fosse pedir um pacote de cigarros no caixa. Ele parecia bem o tipo fumante. Tentei me tranqüilizar do motivo de ele estar de mãos vazias e também concluir que ele estava parecendo nervoso porque estava sem seus cigarros. De qualquer forma, isso era o que eu queria acreditar.
No entanto, quando caminhava para meu carro com minhas sacolas ouvi passos atrás de mim. Eu estava tremendo de nervoso agora porque eu percebi que nenhum carro estava estacionado perto do meu. Eu estava com a chave pra fora e estava pronta pra pular no meu carro e deixar minhas sacolas no chão. Apressei meu passo enquanto chegava mais perto do meu carro e pude ouvir os passos atrás de mim apressando-se também.
Ah Deus, por favor me ajude. O que eu faço? Eu sei que ninguém vai sentir minha falta mas eu ainda não estou pronta pra ir. Ajude-me.
Assim que cheguei ao carro. Apertei o botão de 'destravar' e corri para a porta do meu carro.
"Não tão rápido," uma voz profunda e irritada disse atrás de mim. Uma mão veio em volta da minha cintura me segurando com os braços presos ao meu lado enquanto sua outra mão suja cobria minha boca. Eu estava chutando e gritando sob seu aperto.
"Cuidado vadia!" ele disse enquanto me chutava com força na canela.
Então eu ouvi um barulho estridente. De repente, uma van azul estava perto de nós. A porta do lado se abriu e outro homem pulou e correu até nós. Por um minuto eu pensei que estava sendo resgatada. Achei errado.
O homem tinha o cabelo preto e curto e a pele de um tom verde oliva escuro. Ele era simplesmente tão assustador quanto o homem que me tinha.
"Vamos James; coloque-a na van agora. O patrão está ansioso por ela. Ele disse que teria um bônus pra nós se a tivesse antes do crepúsculo." O cara de cabelos escuros disse com pressa.
Esse cara 'James' me empurrou com força pra dentro da van. Uma vez que estava lá dentro não tive nem a chance de me mover antes que o outro cara me agarrasse com força e me amordaçasse. Enquanto ele fazia isso, o outro 'James' começou a amarrar minhas mãos e pés firmemente, com mais força do que necessário.
"James, vá com calma cara. O patrão tem ordens restritas de que ela não pode ser prejudicada de forma alguma. Você deve afrouxar essas cordas ou com certeza ela vai ter marcas."
"Droga Laurent, quem se importa? Nós estamos fazendo o trabalho sujo pra ele. Ele deve ficar feliz por tê-la. Eu quase soquei a vadia quando ela chegou um pouco perto demais da jóia da família." James respondeu enquanto parecia ainda contemplar me dar um soco.
"Sim tudo bem, não importa. Se o patrão não ficar satisfeito então ele vai te pendurar pelas bolas de qualquer madeira. Eu já vi o que aconteceu com os outros que o decepcionaram. Acredite quando digo que você não quer contradizê-lo ou você será um filho da puta arrependido." Laurent disse enquanto pensava em alguma memória perturbadora.
"Bem, de qualquer forma o que ele quer com essa cadela estúpida? O que foi coração, você é algum tipo de deusa na cama? Você parece uma virgem pra mim. Eu achei que o patrão gostava de experiência. Talvez eu pudesse te dar alguma." James disse enquanto se inclinava pra mais perto de mim para acariciar meu pescoço.
"Ora, ora James. O patrão não quer que ela seja tocada. Ele disse pra nós e cito 'Não colocar a maldita mão nela antes de entregá-la pra mim ou vocês irão pra casa castrados.' 'Então tira a porra da mão dela cara' porque não vale à pena. De qualquer forma você tem Victoria." Laurent disse.
Eu não sei quem era esse 'patrão' ou o que diabos ele queria comigo mas eu estava grata por ele ter colocado medo suficiente em sua declaração para mantê-los longe de qualquer impulso lascivo que eles poderiam ter tido.
O que diabos esse homem queria de mim? Eu não tenho dinheiro. Eu não tenho possessão de nenhum tipo de droga ou conhecimento de atividades ilegais. Eu não sei de nenhum segredo do governo.
Eu sou simplesmente a chata Bella Swan. Cabelo castanho entediante, olhos castanhos entediantes, corpo médio entediante. Que diabos eu posso ter pra esse homem querer?
Eu não sou testemunha de um crime. Eu não estou do lado de nenhum político. Eu não estou namorando um magnata que possa pagar um resgate. Eles pegaram a garota errada. Quando o patrão deles descobrisse então eles teriam que me matar. Ele deve deixar James e Laurent fazerem o que quiserem primeiro. Eu vou morrer.
Que sorte a minha ser confundida com alguém que o 'patrão' deles ordenou ser pega. Ótimo, agora tenho que morrer porque seus contratantes intimidadores cometeram um erro. Não pude evitar as lágrimas que estavam transbordando agora.
Depois de um caminho que pareceu durar pra sempre, então finalmente a van parou. Eu não conseguia ver onde tínhamos chegado. A parte de trás da van era completamente escura então não podia ver nada exceto pelo lugar nojento de James e Laurent.
A porta lateral se abriu com um estrondo. Um cara alto e musculoso de cabelos escuros me puxou da van. "Vocês demoraram demais," ele disse enquanto começava a me arrastar para a escada de pedras de uma enorme mansão, quase como um castelo.
"Demetri, você está sendo um pouco rude demais com ela. Lembre que existem câmeras em todos os lugares e tenho certeza que o patrão está assistindo," um homem loiro no topo da escada falou e então se virou e caminhou de volta para a porta de entrada em que ele estava parado.
Se o 'patrão' estava assistindo então certamente ele sabe que pegaram a garota errada. Certamente ele vai gritar ordens para 'darem um jeito em mim' a qualquer minuto. Não pude evitar os tremores incontroláveis que tomaram conta do meu corpo. Eu estava começando a sofrer com minha respiração.
Fui levada para uma sala enorme. Era daquelas salas 'estilo de visitas', uma daquelas que você veria quando fosse a uma daquelas mansões. Sabe, aquele tipo de sala que ninguém usava hoje em dia mas gostaria de ter pra mostrar seu dinheiro. Com o tipo de inconfortáveis móveis de museu. Tudo nessa sala era escuro, incluindo cortinas pesadas que pareciam impedir a claridade exterior de entrar. Era como se o quarto refletisse a desgraça iminente que com certeza estava a minha espera.
"Demetri, onde estão seus modos? Porque a Srta. Swan ainda está amarrada e amordaçada? Você sabe que o patrão não quer encontrá-la nessas condições. Sugiro que você remova as amarras dela." O cara falando era enorme, corpulento com músculos parecendo que iam explodir em seus braços. Ele tinha cabelo curto e enrolado e olhos castanhos.
Eu queria gritar com eles. Eu queria saber por que eu estava lá e porque eles sabiam meu nome. Eu queria saber o que o 'patrão' deles planejava fazer comigo. Mesmo depois de a mordaça ser removida, eu não conseguia encontrar minha voz. Eu só conseguia continuar tremendo e respirando erraticamente.
"Srta. Swan, meu nome é Emmett. Por favor sente-se nesse sofá." o homem corpulento apontou para a peça antiga perto dele.
"Você não parece bem, por favor sente-se agora. Demetri, pegue água para a Srta. Swan e informe o patrão que ela está aqui." Emmett disse.
Eu queria gritar e chorar mas eu ainda não conseguia falar. Eu ainda estava tremendo.
Emmett falou mais uma vez em um tom mais suave. "Srta. Swan, por favor se acalme. Você está segura aqui. O patrão não pretende lhe fazer mal. Ele estará aqui em breve e explicará tudo á você. Você vai ver."
Demetri voltou com a água, Emmett pegou dele e rapidamente o dispensou.
"Eu não gosto muito desse cara. Espero que ele não tenha sido muito rude com você. Aqui está Srta. Swan." Emmett segurava um copo de água pra mim.
Eu não peguei. Apenas fiquei sentada olhando pra ele céptica.
Ele suspirou e então tomou um gole d'água. "Viu, não está envenenada ou drogada. Por favor Srta. Swan, pegue a água. Você parece desidratada."
Eu não podia negar minha sede. Então relutantemente peguei o copo de água de Emmett e comecei a beber. Bebi o copo todo mas não me senti envergonhada. Afinal de contas, fui pega e trazida aqui contra minha vontade. Não podia me importar menos em causar uma boa impressão a esses monstros.
N/T: Eeeeeeee mais uma fic, eu adoro essa, é linda, mas nem tudo vai ser sempre bonitinho, então se preparem.
Ainda não tenho data pra começar a postar, estou apenas começando a postar um capítulo de cada fic que tenho autorização pra poder mandar o link pras autoras, então assim que for terminando uma já postada eu começo outra, ou sempre que tiver um tempinho traduzo um capítulo e posto pra vocês ok?
Sabem que comentários me animam? *lalalala*, então por favor me diga o que acharam.
