Olá a todos, eu sou a Mensageira, e venho aqui apresentar a minha primeira fic aqui no Fanfiction: Ele Também É Monitor Chefe.

Depois de anos só usufruindo das fics escritas pelos outros, convenhamos que estava na hora de publicar alguma coisa.

Enfim. Só tenho alguns comentários a fazer, para situar todo mundo.

Bom, nesta fic os nossos três heróis Harry, Rony e Hermione chegaram ao sétimo ano. É como se a JK tivesse parado no quinto livro: Sirius está morto (e ninguém nunca vai acreditar totalmente nisso), Dumbledore está bem e sua mãozinha está em perfeito estado, Draco Malfoy continua o pé no saco que sempre foi e... bom, vocês vão perceber essas coisas no decorrer da história. Hogwarts está mais resplandecente do que nunca, e não estranhem se vocês acharem que alguns detalhes não estavam no livro... alguns são inventados, tipo certos bailes, localizações e aspectos. Aquelas coisas que o livro não explica, sabe? Mas juro que são invenções pequenas e que não influem em nada no espírito geral dessa obra tão maravilhosa XD

Bom, é isso. Espero que aproveitem a leitura, e comentem para eu saber o que vocês acham e melhorar cada vez mais a fic.

Beijos e abraços da Mensageira.


Uma jovem orgulhosa caminhava pelos corredores. Parecia satisfeita, ostentando um meio sorriso no rosto.

A garota parou à frente de uma porta e bateu levemente. Segundos depois, foi recebida pela diretora da Grifinória.

- Srta. Granger, entre.

Hermione adentrou o cômodo, encontrando os diretores das quatro Casas e três alunos.

- Perdoem-me pelo atraso, mas só recebi a coruja agora há pouco. – disse ela, sabendo que estava um pouco atrasada.

- Tudo bem, não há problema. Agora... prof. Sprout? – disse McGonagall.

- Sim. Bom, chamamos vocês quatro aqui para nomeá-los monitores-chefes de suas Casas.

- Hum... não era para ser uma dupla em cada Casa? – perguntou o rapaz da Corvinal.

- De fato, sr. White, mas este ano resolvemos diminuir o número de monitores-chefes. Tivemos alguns problemas com abuso de autoridade. – os olhos de McGonagall relancearam na direção de Snape.

Todos permaneceram na sala por quase uma hora, onde os diretores explicaram aos recém monitores-chefes as regras, obrigações e direitos.

- Me parece que o único que já conhece o cargo aqui é Blaise Zabini, da Sonserina. O monitor-chefe do ano passado saiu de Hogwarts alguns meses antes do fim do ano, e Dumbledore achou que não haveria nenhum mal em colocar um aluno do sexto ano na vaga. Isso acabou nos sendo útil. Se não se importa, eu gostaria que você passasse aos outros as informações que faltaram, Zabini. Nós, diretores, temos uma reunião com Dumbledore em alguns minutos.

Todos olharam para o sonserino de cabelos negros e olhos azulados, sentado displicentemente em uma poltrona.

- Como quiser, professora.

McGonagall agradeceu e os diretores saíram da sala, observados pelo quarteto de alunos.

- Hum, certo. – começou Zabini, logo que Snape passou por último e fechou a porta. – Não é muita coisa, só alguns detalhes. Paciência com os alunos do primeiro ano, eles perguntam muito e têm medo de tudo. Os fantasmas nos respeitam, mas o Pirraça requer algumas azarações. Fiquem atentos à Murta Que Geme, ela recentemente adquiriu o péssimo hábito de espionar os garotos dos últimos anos nos banheiros. – Zabini deu um sorriso maroto ante a observação sobre a Murta, aparentemente achando graça da situação. – O resto se aprende com o tempo, e eu não estou disponível para perguntas. Se virem.

Hermione riu.

- Ah, por favor, Zabini. Como se você fosse uma autoridade no assunto. Só está no cargo alguns meses a mais que nós.

O moreno dirigiu seus olhos azuis para Hermione.

- Granger, certo? Desta sala, quem mais sabe sobre Hogwarts e o cargo que estamos ocupando sou eu. Controle sua arrogância, ou eu não irei ajudá-la quando o momento chegar.

Hermione arqueou a sobrancelha.

- Ah, você é quem mais sabe? – uma expressão de puro desafio pairou em seu rosto. – Veremos.


Hermione tinha o dia cheio devido ao começa das aulas, e queria se preparar com antecedência para os N.I.E.M.s. Ela sabia que os monitores-chefes tinham uma sala comunal só para eles, com dormitórios e tudo. Já havia conversado com Harry e Rony a respeito, explicando que esse ano eles praticamente não a veriam. Como Hermione precisava de um lugar para se dedicar ao estudo e poder varar a noite com seus livros, um dormitório só seu seria perfeito. Assim, quando terminou de jantar, por um instante ela se dirigiu à Torre da Grifinória automaticamente. Quando se deu conta, mudou a rota.

Assim que chegou à pintura da bruxa ruiva na beira do poço, disse:

- Cuidado! Tem um lobisomem atrás de você!

Quando a bruxa olhou para trás assustada, Hermione puxou o quadro para o lado e entrou rapidamente.

A sala comunal era de tamanho médio e muito aconchegante. À esquerda de Hermione, uma lareira enorme aquecia o lugar, rodeada das já conhecidas poltronas que povoavam todas as outras salas comunais de Hogwarts. No lado oposto à entrada, havia uma pequena escadaria de apenas alguns degraus que dava para um patamar, este dando acesso a quatro portas ricamente ornamentadas, cada uma representando uma Casa. À direita havia três imponentes janelas, além de uma escrivaninha com luminárias ao lado e duas poltronas mais afastadas. Uma tapeçaria gigante acima da lareira ostentava o símbolo de Hogwarts, e a sala era repleta de tapetes felpudos e quadros bonitos que representavam, basicamente, a união entre as Casas.

Parada em frente à entrada admirando o lugar, Hermione nem percebeu o rapaz sentado confortavelmente em uma das poltronas, fitando-a com curiosidade.

- Olá.

A garota se assustou e deixou cair a pilha de livros que trazia. O rapaz se levantou, permitindo a ela que visse seu rosto. Era alto e pálido, e tinha mechas negras como a noite caindo por cima dos olhos azuis.

- Zabini?

- Granger?

- O que faz aqui?

- O que faz aqui?

- Sou monitor-chefe, lembra?

- Sou monitora-chefe, lembra?

Antes que os dois falassem ao mesmo tempo mais uma vez, Blaise levantou o dedo indicador.

- Eu falo. Como você descobriu esse lugar?

- "Hogwarts, Uma História"! Mas será possível que ninguém leu esse livro?! – Hermione olhou em volta. – Falando nisso, onde estão os outros monitores-chefes?

Zabini deu um sorriso maldoso.

- Ora, eu sou o único monitor-chefe veterano. Só estou aproveitando certos direitos que resolvi guardar só para mim.

- Você não contou a eles sobre a sala comunal particular? Zabini!

Blaise fez um gesto de descaso e abaixou-se para pegar os livros de Hermione.

- Não era para ninguém saber, mas já que Lady Granger leu "Hogwarts, Uma História", nada mais justo que ela poder desfrutar dessa sala comunal também.

Hermione abriu a boca para retrucar, mas Blaise foi mais rápido.

- E você não vai contar aos outros.

A garota arqueou a sobrancelha.

- E eu não faria isso porque...?

- Porque Corvinal e Lufa-Lufa são famosas por suas festinhas nos quatro cantos do castelo, e a não ser que a Lady tenha um lugar melhor para estudar, eu sugiro que você fique bem quieta. – Blaise sorriu e ergueu a pilha de livros na altura dos olhos da moça. – Pelo bem de suas notas.

Hermione mordeu o lábio levemente, fitando Blaise.

- Ok, ok, você venceu. Mas não faça disso um hábito.

Blaise se limitou a sorrir, e entregou uma pilha de livros a ela.

- Ei, espere. Que garantia eu tenho de que você não vai promover festinhas particulares aqui? – perguntou Hermione, desconfiada.

- Lady Granger, sonserinos só têm amigos quando isso pode lhes ser útil, e não dura muito tempo. Minha família é rica, mas se mantém afastada dos jogos de poder da alta sociedade e isso, claramente, não tem utilidade alguma para ninguém da Sonserina. Não me procuram, eu não procuro ninguém. Afinal de contas, os N.I.E.M.s estão aí e assim como você eu sei a importância de um bom lugar para estudar em paz.

Hermione ficou calada, pega de surpresa. Um minúsculo sorriso surgiu nos cantos dos lábios do rapaz, e ele voltou à poltrona que antes ocupava.

- Você quer que eu chame um elfo para trazer as suas coisas?

Hermione de repente voltou a si.

- Elfo?! Só por cima do meu cadáver! – Blaise franziu a testa, confuso e assustado com aquele rompante. Hermione estreitou os olhos. – Eles já são submetidos a medidas desumanas o suficiente, e eu não vou contribuir com isso! Não com esse pensamento medieval escravista! Aqueles pobres elfos trabalham sob condições horríveis, e toda a comunidade bruxa faz questão de aumentar mais e mais esse sofrimento, dando-lhes mais trabalho! Você já viu onde...

- Granger.

Os dois se fitaram por um tempo em silêncio. Hermione arfava e Zabini a observava com as duas sobrancelhas levantadas.

- Granger. – repetiu Blaise, como se estivesse explicando algo a uma criança. – Esse é o propósito de vida deles. É para isso que eles vivem. Infelizmente, isso é uma característica dos elfos. São criaturas que nasceram para servirem a alguém. E eles gostam disso. O que faz suas vidas terem sentido é o fato de serem capazes de servir a um patrão da melhor maneira possível.

- Mas é inadmissível! Eles não deveriam...

- Ok, ok. Se você acha tão injusto e cruel, vá você mesma pegar suas coisas. Eu só estava querendo ajudar.

Hermione se virou, indo em direção à saída.

- A idéia de "ajudar" dele é escravizar elfos. – resmungou ela para si mesma. – Típico de um sonserino.

Blaise não pôde deixar de ouvir e apenas revirou os olhos em resposta.


Quando Hermione voltou, trazendo todos os seus pertences em uma bolsinha pequena, não encontrou Blaise Zabini na sala comunal. "Menos mal", pensou ela, se dirigindo ao aposento da Grifinória. Era um quarto parecido com o dormitório original, com a diferença que tinha apenas uma cama. Era também mais mobiliado, possuindo, além do normal, um armário, uma cômoda e uma poltrona confortável ao lado da janela.

Hermione organizou tudo em pouco tempo, e se preparou para estudar. Ela tinha visto uma bonita e espaçosa escrivaninha de madeira na sala comunal, e decidiu que seria ali que ela ia estudar. Transportou todos os seus livros e materiais escolares para lá, para logo em seguida se sentar e começar os estudos.

Quase uma hora depois, Hermione ouviu um ruído vindo da escada do aposento sonserino. Dirigiu o olhar para lá a tempo de ver Zabini entrando na sala comunal carregando alguns livros e materiais. O rapaz não pareceu percebê-la enquanto deixava os livros no tapete em frente à lareira e voltava ao seu quarto para voltar com mais alguns materiais, fazendo-o pelo menos umas três vezes. Hermione continuou observando-o em silêncio, não fazendo a menor questão de ser percebida. Quando Zabini finalmente trouxe tudo o que precisava para a sala, sentou-se no chão com as costas apoiadas em uma poltrona e começou a organizar seus estudos. Separou livros e pergaminhos, juntou penas. Assim que viu sua tarefa terminada, o rapaz de cabelos negros soltou um suspiro cansado e tirou a camisa, ficando apenas de tênis e jeans. "Ok, agora já chega", pensou Hermione, embora ela não pudesse negar que o torso do sonserino era uma visão consideravelmente agradável.

- Zabini, eu odeio interromper o seu showzinho, mas...

- Merlim! – exclamou ele, assustado com a voz que a princípio viera do nada. Olhando rapidamente em volta, Blaise percebeu a grifinória sentada atrás da escrivaninha, fitando-o com a sobrancelha arqueada. – Você quer me matar do coração?

- Não era a minha intenção a princípio, mas já que você apresentou essa opção... – disse Hermione, fingidamente pensativa.

- Ok, ok. – retrucou ele, vestindo a camisa. Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios. – Você disse "showzinho"? Porque, até onde eu sei, se há show, há platéia...

Hermione sentiu as maçãs do rosto ficarem mais quentes imediatamente, mas se manteve firme.

- Tenho mais o que fazer, Zabini. – respondeu ela, dirigindo-lhe um olhar de puro desprezo.

- Imagino. A Rebelião dos Duendes de 1426 é tão mais interessante do que eu...

- Zabini, você definitivamente não está com toda essa moral. – disse ela.

- Me diga você, Granger. – retrucou ele, dando a ela seu melhor olhar sedutor e um sorriso de parar trânsitos.

Hermione vacilou por um momento, sem saber o que dizer, mas logo recuperou o controle.

- E outra... você vai realmente estudar dessa maneira? – perguntou ela, apontando para os livros e pergaminhos espalhados pelo chão à volta do sonserino.

- É claro. A Lady vê algum problema nisso?

- Para mim, não. Para as suas notas, talvez. – respondeu Hermione, dando de ombros.

- Bom, eu estudo assim desde o primeiro ano e qualquer professor desta escola pode lhe dizer que não há problema nenhum com as minhas notas. Agora, se me dá licença...

- Ah, sim. Como quiser. – disse Hermione, levantando as duas mãos na defensiva.

Nas horas seguintes, os dois permaneceram em silêncio, cada um imerso em seus próprios estudos. Vez por outra Hermione se distraía observando Zabini estudar. O rapaz grifava trechos em livros, escrevia parágrafos enormes em pergaminhos, fazia esquemas de idéias. Quando se via às voltas com algum tópico que não compreendia, Zabini passava as mãos pelo cabelo negro e bufava. Em seguida, corria os olhos pelos vários livros abertos e começava a grifar e escrever. Rabiscava notas de rodapé nas páginas dos livros, dobrava o canto de outras para marcá-las e amassava pergaminhos. Chegava a ser caótico, mas Hermione não podia dizer que não estava se divertindo. Até que Zabini, sem se virar, disse:

- Granger, você não tinha que estudar?

Hermione, pega de surpresa, ficou na defensiva.

- E é exatamente isso que estou fazendo, Zabini.

O rapaz deu uma risada sarcástica.

- Claro. – Blaise meneou o rosto para fitar Hermione, achando extremamente divertido vê-la furiosa.

- O que está insinuando, Zabini? – sibilou ela.

- Eu? Nada. Mas procure não se desconcentrar com o cavalheiro galante que está estudando diante de você. Afinal, você tem que olhar para os livros para ser capaz de lê-los.

Hermione sorriu, apoiando o queixo em uma das mãos.

- Cavalheiro galante? Me diga onde ele está, porque daqui eu não vejo nenhum.

Blaise não se abalou nem um pouco com a provocação.

- Ah, é aí que está o segredo. Para ver, você tem que querer. – Zabini riu, e deu a Hermione uma piscadela. A jovem bufou, irritada, e virou o rosto para seus livros.

Blaise apenas a observou com um sorriso satisfeito nos lábios. Aquela grifinória era uma garota peculiar, ele estava se divertindo à beça enquanto a irritava. E se tinha uma coisa que ele não perdia, era a oportunidade de uma boa diversão.

Fingindo voltar aos seus estudos, Blaise começou a assobiar uma música animada, parecida com um folk irlandês. E essa música era comprida. Segundos depois, Hermione já dirigia ao sonserino um olhar de pura fúria.

- Zabini, cale a boca!

Em vez de obedecê-la, Blaise virou-se para Hermione e passou a assobiar a música especialmente para ela. Aos poucos foi se levantando e começou a caminhar em direção a ela, seus passos acompanhando o ritmo da música que ele mesmo produzia.

- Zabini, eu estou avisando...

Blaise continuou, e animado deu a volta na escrivaninha de Hermione, apenas sendo observado em um misto de incredulidade e irritação. Terminou sua volta à frente de Hermione, e com isso o rapaz pôs um fim à música. Não satisfeito com aquele "concerto" particular que acabara de dar, Blaise pegou o pergaminho que há poucos minutos Hermione usava para registrar anotações. E voltou a assobiar.

- Zabini, chega. Devolva o pergaminho. – sibilou a grifinória, se levantando.

- Você tem duas caligrafias, Granger? Que tipo de pessoa esquisita tem duas caligrafias? – comentou ele, ignorando a ameaça de Hermione, entre um assobio e outro.

- Devolva! – gritou ela, saindo atrás do rapaz. Blaise se manteve firme em sua música, subindo em sofás e poltronas para fugir de Hermione, que corria atrás dele.

Blaise conseguiu escapar da jovem por um momento, mas de repente ela se jogou em seus joelhos e os dois caíram com estrondo no chão, embolados.

- Me devolve o pergaminho! – a essa altura, Hermione berrava com o braço esticado ao máximo, tentando alcançar a mão de Blaise.

- Só por causa desse escândalo todo, eu não vou devolver tão cedo! – gritou ele, também esticando o braço ao máximo, e por causa de seu tamanho conseguindo manter o pergaminho a uma distância segura da mão de Hermione.

- Vai, sim! – respondeu ela, por cima dele, se apoiando em seus ombros e cabeça para impelir o corpo para frente.

Blaise só ria. Ao ver que ela estava chegando mais perto de sua mão, o rapaz subitamente se virou e ficou por cima da garota. Jogou o pergaminho para longe e conseguiu prender no chão as mãos de Hermione, que tentavam sem descanso atacá-lo.

Os dois pararam. Ofegantes, Blaise e Hermione se fitaram, sem saber o que pensar daquela situação. A grifinória não conseguia tirar os olhos dos de Blaise, azul-escuros. Os cabelos negros do rapaz caíam por cima de seu rosto, enquanto ele observava cada detalhe do rosto de Hermione. Antes que começasse a pensar no corpo que tinha sobre si, a jovem resolveu agir.

- Zabini! – gritou ela, assustando o rapaz e fazendo-o cair ao seu lado. Ela se levantou rápido, arrumando as vestes e bufando de irritação. Logo localizou o pergaminho, jogado a um canto, e se encaminhou à escrivaninha.

Blaise permaneceu deitado no tapete, com os braços acima da cabeça e um sorriso maroto no rosto.

- Qual é a graça? – rosnou Hermione.

- Você, Granger. A graça é você. – riu ele, em seguida se esquivando de um livro que voara em sua direção.

Hermione se voltou para seus livros, tentando se acalmar. Quando levantou os olhos, se deparou com Blaise apoiado na frente da escrivaninha, fitando-a sério.

- Zabini... – sibilou ela, furiosa.

- Calma, eu só quero perguntar uma coisa.

O tom sério dele e a expressão em seu rosto fizeram Hermione lembrar imediatamente dos desconfortáveis minutos em que os dois estavam embolados no chão e o rapaz prendera as suas mãos.

- O quê quer perguntar? – disse ela, rezando consigo mesma para que não fosse sobre aquele momento.

Blaise aproximou seu rosto do dela, o olhar viajando pelo rosto da jovem. Assim permaneceu por longos minutos, até que resolveu fazer a tal pergunta.

- Mas, afinal... qual é a das duas caligrafias? – o rapaz soltou uma risada e saiu rapidamente do alcance dos livros atirados por Hermione.