I'M BACK. -q Porque as pessoas depois de séculos favoritam e seguem minha fic, então resolvi começar a atualizá-la. To revisando desde o começo, e vou postanto as partes revisadas para vocês acompanharem o progresso. Quando eu terminar, teremos capítulos nooooovos! Olhe que beleza!
Revisando principalmente porque nessa idade eu escrevia meio mal IUASHDIUAHSDIU. Ah, eu alterei algumas coisas, vamos ver como que fica (:
Obrigada por todos que me apoiam. Eu amo vocês sinceramente!
Boa Leitura /o/
Problemas Pessoais
[Refeita]
Era a queda de um império. Um império erguido com o suor de várias gerações. Cada tijolo mília foi colocado por uma mão esforçada, guerreira e determinada. Uma mão Li.
Mas agora as mãos dos Li estavam vazias. O suor era frio, os olhos vazios.
Era o dia da mudança.
— A última coisa que eu pensei que poderíamos perder era a casa. Sem teto. Nós todos sem teto! —quem dizia isso era uma moça chinesa, de cabelos e olhos muito escuros. Olhos que haviam chorado muito nos últimos dias. E isso era o que se notava dentre todas aquelas pessoas no jardim da grande mansão Li.
— Não, sem teto, não. Tenha força, Meiling! — consolava-a seu primo. Depositou uma das mãos no ombro pequeno da prima, apertando-o de leve. Era difícil ter força, mas se ele não tivesse… bem. Ele teria. Esse era XiãoLang, um rapaz de feições firmes, olhos cor de âmbar penetrantes, que pareciam ter uma sustentação poderosíssima, invisível e inquebrável. Também estava despedaçado por dentro, mas haviam coisas mais fortes por trás dessas ruínas — Nós todos estamos procurando emprego. Eu e as garotas estamos entrando em contato com toda a Ásia, e se precisar, todo o mundo. Por aqui os boatos podem nos atrapalhar, mas em algum outro país talvez nós tenhamos espaço para reconstruir nossas coisas. Tenha fé.
— Mas até que consigamos alguma coisa, onde moraremos?
— Eu consegui para nós uma casa, mais próxima da cidade. O lugar é bom, bem acessível e prático para nós, nesse período difícil. Não é uma mansão, é claro. Mas é bem… hm. Morável.
— Morável – repetiu uma voz atrás dos dois – Iremos todos para um lugar morável. — Yelan Li falava pausadamente, como quem tenta absorver todas as palavras. Seu tom não era de censura, nem de vergonha. Talvez hesitação por um futuro que ela desconhecia e do qual desconfiava. Era matriarca de um dos clãs mais tradicionais da China, e agora, vítima de um grande escândalo, uma grande queda. — Confio em você, meu filho. Por hora o que posso fazer não é muito, mas sei que você não vai deixar que mais nada de ruim aconteça.
Os últimos pertences dos Li eram ajeitados em um pequeno caminhão, que já se preparava para dar a partida para o mais novo lar do clã. Junto à Meiling, XiãoLang e Yelan, vários outros membros da família observavam a cena, esperando para ser amontoados em uma kombi, que os transportaria como se fossem também parte desses móveis velhos. Os menores de idade e os mais velhos sofriam de um mal diferente que aqueles em idade de trabalhar. A família era muito grande, e grande parte era sustentada pelo império industrial construído e adquirido pelos Li. Era o dinheiro que financiava a educação e a saúde de todos eles. Que permitia que cada homem e cada mulher decidisse seu destino dentro do clã, de acordo com suas preferências, e não por necessidade.
Necessidade era algo implementado recentemente naquela geração Li.
O velho mordomo, Wei, permaneceu com a família nesse tempo de crise, e agora dirigia a kombi para a casa nova. Outra parte da família – as moças e moços mais jovens – foram na frente para terminar os preparativos para a mudança. XiãoLang tinha organizado tudo para que boa parte do clã ficasse na mesma casa. Não queria que a família se separasse, pois acreditava nessa união para que todos permanecessem fortes. Conseguiu, então, uma casa grande o bastante para que abrigasse todos, mas não grande demais que tivesse custos mais altos do que poderiam sustentar.
Era, afinal, uma casa relativamente boa. Não era nova, notava-se pelo branco, já amarelado, e as trepadeiras que dominavam uma ou outra parede do lado de fora. O jardim não estava bem cuidado, e não era tão grande, mas abrigaria dois carros e a kombi, se fosse necessário. Tinha janelas grandes e quadradas, que já haviam sido limpas pelos garotos que vieram para arrumar a casa.
Por dentro ela poderia vir a ser aconchegante, com o tempo. A sala não abrigava toda a família ao mesmo tempo, assim como a cozinha. Os jantares ocorreriam, então nos dois cômodos simultaneamente. A casa possuía uma dispensa e uma boa lavanderia. Todo o chão era de tacos – menos o da cozinha, banheiros e lavanderia, que eram de azulejo. No segundo piso havia uma ante sala, um banheiro (o andar inferior também possuía um banheiro) e sete quartos, cada um comportando de quatro a cinco pessoas. Nos fundos havia um quintal estreito, com dois varais que iam de muro a muro.
Comportaria a todos. Sem grandes luxos. Mas comportaria. Foi difícil para XiãoLang barganhar por aquela casa. Mas com o que sobrou do golpe… O que restava para os Li era barganhar por aquilo de que necessitavam, com o pouco que tinham. Afinal, o golpe que levaram foi quase maior do que podiam suportar.
Quase.
–
— Boa tarde, Kinomoto. - disse a bonita secretária da "chefia suprema" da grande KiNomoTo, conhecida como KNT – Posso entrar?
— Claro, Mikuru. Sente-se – respondeu desviando o olhar das tabelas que andara analisando. Virou-se em sua cadeira presidencial, atrás de sua mesa presidencial, em sua sala presidencial. —Diga.
— Desculpe o incômodo. Mas achei que poderia ser… interessante para a senhora. — Kinomoto fez uma careta diante da palavra "senhora". Céus, ela não tinha nem cinco anos a mais que aquela mulher! — O sr. Yagami do RH me enviou alguns currículos, peculiares, que foram cadastrados no nosso site. Olhe só, eles vem da China. - introduziu Mikuru, entregando as impressões dos currículos.
— Da China? — questionou, intrigada. — Deixe-me ver. - disse enquanto olhava curiosamente os papéis.
— O que me surpreendeu foram os nomes. Os Li…
— Os Li estão pedindo emprego! — exclamou Kinomoto – Eu havia notado algumas movimentações diferentes no mercado chinês, mas não havia atentado para a corporação deles. Eram grandes na China, já me encontrei algumas vezes com eles. - pensou por alguns instantes, quieta. Mikuru não interrompeu, pois conhecia aquela expressão, de quem releva informações e riscos. — Querida, preciso de um levantamento do histórico recente dos Li. Tudo o que puder encontrar na internet e nos jornais sobre eles. Me passe as informações importantes dessa história. E não perca esses contatos, por favor.
— Sim, senhora. - respondeu prontamente a secretária. Que já se levantava quando Kinomoto falou novamente.
— E mais uma coisa. Nada de senhora ou Kinomoto pra cima de mim. Já falei, pode me chamar de Sakura.
–
XiãoLang olhava o pôr do sol da janela de seu novo quarto, que não era só seu, mas isso não era relevante agora. Debruçado no parapeito, com os olhos perdidos no céu, pensava em toda sua vida. Aproximava seus pensamentos de sua perda mais dolorosa e recente, quando sentiu braços ao redor de sua cintura. Esqueceu-se de tudo instantaneamente. Ela...
- Tão pensativo... - a voz de Meiling era preocupada, mas carinhosa. XiãoLang notou a preocupação, e decidiu tirá-la da cabeça da prima.
- Alguém aqui precisa ser, não é mesmo? - disse em tom debochado, virando-se para olhar aqueles olhos escuros o mais profundamente que podia sem perder a concentração.
- O senhor está insinuando alguma coisa? - respondeu a moça aceitando o desafio, com um falso olhar severo para ele. - Penso muito mais que você, certas vezes.
- Há controvérsias, Meiling Li. Ou se esqueceu... - XiãoLang agora a envolvia em um abraço envolvente, quase malicioso. Meiling perdeu a voz por uns instantes, deixando o calor da pele dele arrepiar a sua pele.
- Não me esqueci! Mas eu não te levei arrastado para o jardim, ó sábio XiãoLang. - Respondeu Meiling, correspondendo as carícias do moço. Ele passou a mão no pescoço de Meiling, encostou seus lábios nos dela e estavam para evoluir a situação quando ouvem batidas à porta.
- Sr. Li, recebemos um telefonema do Japão. Querem falar com o senhor. - era o fiel Wei, com sua voz tranquila e seus modos prestativos de sempre, passando a informação atrás da porta, muito convenientemente. Meiling rolou os olhos inconformada e se sentou em uma das camas, enquanto XiãoLang ia atender o telefone.
Tudo a partir dali foi muito rápido. Aquele telefonema era da KNT Japonesa, uma gigante na indústria, competia fortemente com os Li pelo mercado oriental, principalmente pela diversidade de produtos oferecida por eles. Era uma das empresas para onde grande parte dos Li desempregados enviaram seus currículos, inclusive XiãoLang. Eles tinham uma filial perto de Hong Kong, e XiãoLang tinha esperanças de conseguir um bom cargo nela. Mas o que o surpreendeu foi que em menos de uma semana não a filial, mas a central, em Tóquio, havia entrado em contato com ele. Estavam interessados em contratar dois Li para a central, e alguns para a filial. Enquanto tratavam dos detalhes para a entrevista (que eles exigiam em ser pessoalmente, e não por videoconferência), XiãoLang negociou uma vaga de estágio para que Meiling ir para Tókio, junto com ele e Fenmei, uma das irmãs de Shaoran, que estavam sendo chamados para a central. Era uma época difícil demais para ele ficar distante de Meiling.
A empresa estava apostando alto neles, pois bancou não só a viagem, mas providenciou um apartamento para os três enquanto estivessem na cidade, e onde poderiam morar caso fossem contratados. Quando eles desembarcaram em Tóquio já era noite. Já havia um táxi os esperando, para levá-los até seu novo apartamento. XiãoLang, a partir de agora Shaoran, teve o sentimento de que o pessoal da KNT já tinha certeza de que eles passariam na entrevista. O apartamento não era muito grande, mas era bem arrumado. Já haviam móveis e até comida na geladeira.
- Nada mal hein? Como eles sabiam que eu chegaria morta de fome? – perguntou Meiling abrindo os armários à procura de alguma coisa para comer.
- Eu gostei bastante do lugar. Espero que a gente se saia bem na entrevista de amanhã. - disse Fenmei abrindo a janela da pequena sacada. - Eu estava com saudades do Japão.
- Nós temos que nos sair bem. Os cargos parecem ótimos, a remuneração deve ser uma boa ajuda para começarmos a nos reerguer. Tivemos sorte por terem nos chamado tão rápido. Talvez aqui o golpe que sofremos, o escândalo, não tenha saído nas capas dos jornais, como na China. O duro vai ser ficar longe de todo mundo. Já estou com saudades da mamãe! – queixou-se Shaoran enquanto jogava suas malas em um canto para dar uma olhada pela janela.
- Que fofo um cara como você dizer isso Xião... saudades da mamãe! - debochou Meiling.
- O que você quer dizer com isso, Meiling?! – desafiou Shaoran, fuzilando-a com os olhos, para em seguida mudar o alvo de sua atenção – Olhem só meninas! Daqui dá para ver metade do centro de Tóquio!
- Pois não é que eu tenho que concordar com a Meiling? Você é muito sensível para o seu tamanho Onii-Kun! – brincou Fenmei – Cuidado para nenhum marmanjo se apaixonar por você!
- É um complô contra mim é? Está bem... Se for assim eu vou pro meu quarto descansar e esquecer que vocês existem! – emburrado, pegou sua mala e levou para o quarto antes que elas respondessem.
Shaoran era realmente uma pessoa sensível. Ele apreciava coisas simples e era muito apegado a sua família. Não se importava muito com o estereótipo do que é ser homem, e as coisas que ele deveria gostar ou não. Ele gostava de coisas bonitas, e não se preocupava em convencer ninguém de nada. Gostava da Meiling há algum tempo, e os dois tinham uma relação bonita, apesar de escondida da família. Se irritava quando sua família resolvia se meter nisso, achando que ele deveria escancarar logo pro mundo O QUE ele era. Ora, ele era um homem! E isso era bem visível. O que ia além disso, não era da conta de ninguém. Meiling fazia brincadeiras só por provocação, mas suas outras irmãs viviam discutindo sobre do que ele gostava. Só formariam uma opinião, aparentemente, quando ele agarrasse alguém na frente delas.
Apesar de tudo isso, a questão não era aceitá-lo ou não. Todos amavam Shaoran da forma como ele era, fosse ela qual fosse. Além do quê, perdera o pai recentemente mas desde cedo era o único homem da casa além de Wei, pois seu pai vivia fora, trabalhando. Havia suas três irmãs, a Meiling, a mãe dela e sua própria mãe. E não é como se isso tornasse um cara afeminado, como muita gente diz, e nem foi assim co Shaoran. Isso tudo fez com que ele entendesse melhor a beleza feminina e entendesse mais as mulheres, e como elas enxergavam as coisas. E era isso que atraía Meiling, ele sabia o que ela estava pensando o tempo todo, e as coisas certas a fazer.
No dia seguinte acordaram cedo, tomaram café e chamaram o táxi, para levá-los à KNT.
A central KNT era gigante ocupava um prédio inteiro. Ele tinha quinze andares, nos quais os mais diversos departamentos e seções eram divididos. Havia até um refeitório! O andar onde fariam a entrevista, o departamento de Recursos Humanos era o antepenúltimo. Chegaram e deram seus nomes na recepção do RH, não precisaram aguardar muito tempo até um senhor com cerca de cinquenta anos chamá-los em sua sala.
- Fenmei, Shaoran e Meiling Li, estou certo? – perguntou o senhor.
- Sim, Senhor! – respondeu Fenmei ansiosa.
- Bem, creio que vieram para uma entrevista. Porém... – disse ele reticente – Infelizmente não haverá entrevista.
- N-Não haverá entrevista? – Meiling gaguejou arregalando os olhos. Não poderiam fazer isso com eles! Fazê-los vir até o Japão para simplesmente não haver entrevista?! Seria muita maldade.
- Não haverá entrevista. Decisão de lá de cima. – falou ele apontando pra cima. – Da diretoria, da própria Kinomoto-sama. Ela leu pessoalmente os currículos que vocês cadastraram no nosso site e disse que não haveria necessidade de entrevista. Eu particularmente estranhei a atitude dela, mas ordens são ordens! Então, eu fui orientado a dizê-los e encaminhá-los aos seus devidos locais de trabalho na KiNomoTo!
Os Li olharam uns para os outros. Era uma situação bem estranha, mas não era tão ruim. Na situação que estavam, era o melhor que poderia acontecer. Mas por que a própria diretora da empresa estava sendo tão "boazinha" com eles? Não responderam nada enquanto o sr. Yagami - conforme escrito na plaquinha em cima de sua mesa - estava separando alguns papéis.
- Srta. Meiling, estamos cuidando da sua transferência para uma universidade aqui em Tóquio. Já que a srta. está cursando Administração, irá estagiar no sexto andar, no departamento que gerencia as filiais nacionais. Vá até lá e fale com o Sr. Hideki. - ele entregou alguns papeis para a Meiling - Entregue isso a ele quando encontrá-lo. - Sr. Yagami deu um breve sorriso a Meiling, fez uma pausa e pegou outros papéis - Srta. Fenmei trabalhará com a Sra. Chiharu, no departamento das relações internacionais da KiNomoTo, no oitavo andar. A senhorita teve muita sorte! Ela é das pessoas mais fáceis de se trabalhar nessa empresa, uma pessoa muito amistosa! - comentou entregando os papéis para Fenmei também. - Já o senhor... - disse sr. Yagami ao se virar para Shaoran, dando um suspiro pessimista.
- Com quem trabalharei? – perguntou receoso.
- Com a pessoa mais temida dessa empresa toda! – respondeu o senhor em um tom macabro, que fez Shaoran sentir um calafrio na espinha – Kinomoto Sakura em pessoa! A dona disso tudo que esta à sua volta. No último andar, na diretoria. - disse finalmente, com um tom de voz estranho, que Shaoran não identificou muito bem. Parecia quase um deboche, muito de leve. Entregou os papéis a Shaoran, que os observou brevemente. Eram orientações para eles e para seus chefes (no caso de Meiling, seu supervisor), e no caso de Shaoran, as orientações não eram para sua chefia, mas para a secretária dela. Interrompendo a análise de Shaoran, sr. Yagami voltou a falar - Agora recomendo que vocês visitem seus respectivos locais de trabalho, para falar com suas chefias imediatas e conhecer o ambiente. Depois disso só nos vemos semana que vem! – o senhor apertou a mão de cada um deles – Qualquer coisa me procurem. Meu nome é Yagami. E boa sorte no novo emprego! Principalmente você, garoto.
- Muito obrigada! – agradeceu Fenmei ao levantando e sair da sala. Meiling estava muito animada lendo suas orientações e Shaoran estava muito confuso para responder. Na verdade ele havia ficado à frente das empresas Li por um tempo, e sabia como tudo funcionava em uma empresa de grande porte. Mas era confusa a forma com que a Kinomoto agia, e ele estava tentando entender a lógica dela.
Shaoran pegou um elevador diferente da Meiling e Fenmei, pois iria subir para o último andar, então elas desejaram boa sorte para ele antes de se separarem. Assim que entrou no elevador sentiu uma ansiedade desconcertante percorrer-lhe o corpo. Ele não era de se sentir ansioso. Na verdade era uma pessoa muito tranquila. Essa ansiedade era sobre algo que ele não entendia. Que sensação era essa?
Como seria a nova chefe? Com certeza seria uma velha gorda ranzinza. Ou então uma alta e muito magra, e ainda sim velha. Velha - ele tinha certeza! Deveria ter herdado a empresa da família ou do marido. Será que a suportaria?
Décimo quinto andar. Assim que a porta se abriu teve um vislumbre do caos em que viveria. A recepção da diretoria era uma sala bem ampla e confortável, com sofás e até uma máquina de café. Entretanto, não haviam muitas pessoas no cômodo, poucas que ele via por ali estavam andando rápido e logo saíam de suas vistas. Várias pessoas correndo de um lado para o outro com papéis, laptops e tablets na mão. E no meio da sala uma mesa onde uma ruiva escrevia alguma coisa no computador enquanto tomava café, a única visão tranquila daquele lugar. Shaoran se aproximou da secretária.
- Bom dia, meu nome é Shaoran Li e...
- Li! Um dos novos contratados. Seja bem vindo! – interrompeu a ruiva. – Me chamo Asahina Mikuru - disse estendendo a mão para apertar a do Shaoran - secretária da diretora e de metade dessas pessoas que você está vendo correr por ai! Semana que vem o senhor vai ser um dos corredores daqui também! – falou ela animada.
- O sr. Yagami me mandou aqui para lhe entregar essas orientações. - começou novamente Shaoran, entregando-lhe o que era devido.
- Sim, sim! Ele me avisou pelo telefone. Venha, vou lhe mostrar a sua nova sala! – Mikuru se levantou e foi até o corredor, seguida por Shaoran.
Em uma certa altura do corredor ela parou com a mão em uma maçaneta, mas parecendo lembrar-se de algo repentinamente.
- Ali, - Mikuru apontou para a última porta do corredor. – É a sala da Kinomoto. Nunca entre lá sem ser chamado. Nunca, ouviu?
- Entendido! Nunca o farei! – Shaoran ficava cada fez mais assustado com aquele lugar.
- Se ela for lhe passar ordens diretamente, usará a caixinha de som que tem na sua sala. Mas geralmente eu serei a intermediária. – a ruiva abriu a porta, que provavelmente era da sala de Shaoran. A sala era razoavelmente grande. Tinha uma mesa, um armário, uma prateleira, janela, e até um pequeno sofá, que parecia muito confortável. Na mesa havia um computador, alguns papéis, porta canetas e um aparelhinho preto para qual Mikuru apontou. – É por isso aqui que você vai falar com a Kinomoto quando ela entrar em contato direto com você, e ouvirá ela por ali. – apontou para cima onde tinha uma caixinha de som. - Quando ela não entrar em contato com você e você precisar falar alguma coisa com ela, é só me chamar ou enviar um e-mail para mim. O meu ramal e o meu e-mail estão naquela tabela ali do lado da sua mesa, assim como os ramais convenientes para o senhor.
- Por que ela não se comunica pessoalmente com seus empregados? – perguntou Shaoran com certo tom de indignação.
- Kinomoto é uma pessoa muito importante e ocupada. Creio eu que não tenha tempo. – respondeu Mikuru, prontamente.
- Você já viu a cara dela? - Shaoran começava a não conseguir se conter diante da situação. Quando ele era um dos diretores de sua empresa, fazia questão de ter um contato próximo com cada um de seus funcionários! Como a Kinomoto conseguia ser uma gestora tão fria?
- Que pergunta! Mais é claro que já a vi. Eu sou uma das únicas que trabalha 8 horas por dia diretamente com ela! A única além da srta. Tomoyo que pode entrar na sala dela sem ser convocada! – afirmou ela com certo orgulho. – Seja como for, compareça aqui segunda-feira, conforme combinado. Demais informações eu irei te repassar por e-mail ainda hoje! Agora eu tenho que voltar ao meu posto. Boa sorte! Tenho certeza de que vai precisar!
- Está bem. Muito obrigado Asahina! – Shaoran agradeceu enquanto saia da sala atrás dela.
- Asahina não... – Mikuru foi interrompida por uma voz feminina que vinha de uma das caixinhas de som do corredor.
- Mikuru-chan eu estou saindo para aquela reunião. Por favor, não se esqueça das tarefas que lhe pedi! E... – a voz fez uma pausa – a minha chave deve estar na sua mesa... Ok... Não se esqueça de nada, hein Mikuru!
Shaoran, que havia prestado atenção na voz, percebeu que sua chefe não era tão velha, afinal. Tinha uma voz... doce. Mas ainda assim devia ter mais de trinta, e devia ser gorda. De qualquer modo, estava ansioso para conhecê-la. Se é que iria conhecê-la um dia. Na verdade tentava se lembrar se já havia visto ela em algum encontro comercial, em algum evento... Já estivera próximo de pessoas da KNT, mas não lembrava-se de sua diretora.
- Com licença! – pediu Mikuru saindo de suas vistas. Shaoran ficou sozinho e aproveitou para dar uma ultima conferida na sua nova área de trabalho, depois virou-se e saiu.
(Capítulo 1 - revisão completa)
Yeahhh! o/
Bem, essa fic surgiu de um momento de fúria, quando ninguém atualizava fic nenhuma. Na revolta, decidi escrever uma minha e ai estamos :D
Na fic, Shaoranzito-kun é probre8D e a Sakura é riiiica /o/ O que vai contra a maioria das fics. O Shaoran levou um golpe que vocês ficaram sabendo ao longo da fic e perdeu quase tudo. Já a Sakura, enriqueceu e eu tb contarei como , mas nem por isso deixa de ter seus problemas, e ela tem MUITOS. Sakura se interessou pelo novo desempregado e pescou ele 8D. Eles ainda não se viram, mais a vida deles ta prestes a se cruzar
Gostaram? Bem, isso eu quero saber nas reviews. Eu vou ir postando á medida que vou escrevendo. No momento sem data certa, mas algo que me faria escrever mais rápido são as reviews... Mas como eu sou realista, no primeiro capitulo eu sei que não vai vir tanta gente assim ler .-. Mas eu JURO que trago um 2ª cap xDDD
PeloamordeDeusousejaláemqualvocêacredita, Manda review e faça uma criança feliz .-.
; 3 beijinhos-pra-casar8D
# Cantinho da Miin [1º Capítulo!]:
- Cara, essa coisa de edição dá trabalho! T-T Mas dane-se! Eu te amo Lalye-Chan! - Esmaga a Lalye - Oks, parei.
