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Ora olá a todos.
Bem vindos a esta minha primeira experiencia no mundo das fan fictions.
Esta
fic é basicamente Harry/Cho, se já me odeiam, ok não posso fazer nada.
Se querem experimentar e ver se é diferente agradeço, porque acho que
sim. Se por outro lado, era isto que queriam mais contente ainda fico.
Estes primeiros capitulos vão ser apenas uma introdução a história, ambientação, em breve passaremos para os maiores, esperem por mais e melhor.
Leia e deixem review. E lembrem-se nada do que esta aqui escrito é meu, ou digamos, quase nada.
Viagem ao Ministério
I
Mais um dia fatídico na quieta rua de Privet Drive. Tudo parecia tender para mais um dia normal, naquela rua tão normal. Mas no nº4 nunca era um dia normal. Harry Potter preparava-se para mais um dia no Ministério. Outro teste, mais uma prova, outro exercício, a mais de um mês que andava nisto, e tudo pela sua pequena ambição de um dia vir a ser um auror. Já tinha passado por provas de esforço físico e psicológico, legilemancia, camuflagem, tudo e parecia não ser suficiente para que fosse aceite.
O que andas tu a fazer seu insolente? – Gritou o tio Vernon, que acabara de chegar a cozinha com o correio.
Estou a tentar tomar o pequeno-almoço, posso? – Disse Harry calmamente.
Achas-te muito engraçadinho! Como é que explicas isto meu rapaz? – Disse o tio pondo-lhe o que parecia ser a conta do telefone diante dos seus olhos – Como explicas que tenhamos gasto 140€ em chamadas telefónicas?
Harry pareceu de repente embaraçado e olhou em volta a procura de algum auxílio que obviamente não chegou, visto que ninguém naquela família lhe dava qualquer apoio.
Bem, eu….hahah…bem, sabe…!
Harry tinha passado o último mês a fazer chamadas para a sua amiga Cho Chang. Apesar de ainda não ter conseguido dizer-lhe que a amava, o facto de estarem os dois a fazer os testes para Aurores deixava-o empolgado e com vontade de dar o seu melhor todos os dias.
Tu estás de castigo rapaz, vais ficar fechado no teu quarto até ao final do mês. Acabou-se o telefone. – Berrou o tio Vernon.
Nessa altura a tia Petúnia entrava na cozinha com um olhar de grande satisfação como se tivesse acabado de assistir à coscuvilhice do século. Petúnia virou-se para o seu marido, como se nada fosse, e, de repente, a sua cara perdeu a felicidade que parecia trazer:
Não te adianta prenderes o rapaz no quarto Vernon, ele desmaterializa-se facilmente.
O tio de Harry abriu a boca e assim ela ficou, mais uma vez não tinha percebido nada do que a sua mulher acabará de dizer e normalmente limitava-se a olha-la sem nunca receber uma explicação pelo que ela acabara de dizer, que era, sem dúvida, novidade para ele. Harry no entanto estava acostumado a este tipo de coisas. Apesar de a sua tia não o apoiar, ele sabia agora que ela tinha mais conhecimento sobre o mundo da feitiçaria do que ele pensava, provavelmente por ser das mulheres mais metediças que ele conhecia…isso não o surpreendia. Harry levantou-se tentando aproveitar aquela oportunidade e dirigiu-se à porta da cozinha:
Bem eu vou indo, volto mais logo.
E dirigiu-se a sala desmaterializando-se, deixando o tio boquiaberto a olhar para a mulher. Mais uma vez chegou ao ministério cedo demais, mas fazia-o de propósito, preferia mil vezes estar ali passeando pelos corredores, verificando as pessoas que já aquela hora corriam atarefadas para os seus postos, do que ficar sentado na sala com os Dursleys esperando a hora de ir embora.
Estava agora parado, em frente da porta do Departamento do Mistérios, fora ali que há uns anos pensara perder o seu padrinho…más memórias desse dia, invadiram-no, mas parecia que aquele dia não podia correr mal, pois ouviu uma voz que lhe parecia familiar.
Hei Harry, por aqui? Que estás a fazer meu? – Era o seu melhor amigo Ronald Weasley. Ron tinha agora uma altura considerável, e era um rapaz bem encorpado, sem as suas habituais sardas dava-lhe um aspecto mais fresco e jovem.
Olá Ron, estava aqui a lembrar coisas do passado, bah esquece! Então como está a correr o trabalho com o teu pai? – Perguntou Harry tentando mudar de assunto.
Ron tentará obviamente como Harry passar nos testes para auror, mas sem sucesso, foi tão desastroso no seu teste de camuflagem, que quase queimou o cabelo quando tentou fazer um feitiço para se parecer com a parede, já para não falar que caiu por terra no exame físico, após ter-se esquecido que jogar quidditch antes dos testes também cansa. Portanto Ron estava agora a ajudar o seu pai no departamento de uso impróprio de artefactos dos muggles.
Nem me digas nada, estou a detestar aquilo, o pai disse que para o próximo mês podia tentar ser auror outra vez, mas não sei se vale a pena, não tenho jeito nenhum – resmungou Ron.
Tens jeito tens. Aquilo foi tudo azar, vais ver que da próxima entras, e lembra-te meu, é preciso muito esforço eu já ando nisto há um mês e ainda nada. – Disse Harry dando a notar uma pequena nota de desalento.
Ya, não te preocupes.
A conversa continuou por mais meia hora, até que chegou a hora de Harry se encontrar com Cho, em frente ao gabinete dos Aurores.
Despediu-se portanto de Ron e dirigiu-se ao elevador. Ao chegar junto ao gabinete, verificou que ainda não se encontrava lá ninguém e apenas posters e mais posters, de Voldemort e os seus devoradores da morte, que ainda andavam fugidos. Harry prestou especial atenção ao cartaz de Bellatrix Lestrange, esta feiticeira, prima afastada do seu padrinho Sirius, tinha feito Harry acreditar que matará o seu padrinho. Acabou por descobrir que não era verdade.
Sirius tinha sem dúvida passado pelo portal na sala da morte, mas aquele portal fôra dar a um outro que se encontrou, mais tarde, perdido algures na Gronelândia, permanecendo ainda hoje um mistério como Sirius conseguiu voltar. Lestrange pavoneava-se pelo seu poster, pegava na varinha ocasionalmente e manejava-a com uma grande agilidade.
Um ódio apoderava-se de Harry, começava a sentir vontade de a apanhar, tortura-la, quando de repente Cho entrou no gabinete interrompendo a sua observação.
Proximo capitulo
27-02-05
