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Pára de escrever histórias quando tens tantas para acabar! Evil má!
Beh… eu não consigo evitar! É mais forte que eu! T3T
Adiante… yey! Tenho outro ItaHinaSasu Menage, people! Bem… este vai ser mais HinaItaSasu, mas não interessa, vai tudo chegar ao mesmo ^\\\^
Pares:
HinaItaSasu (Começa com um minúsculo triangulo e acaba com tudo ao monte… 8D Todos os triângulos amorosos deveriam acabar assim, na minha opinião)
NaruSaku
NejiHino
SuiKarin
E tretas.
Avisos: O mesmo de sempre. Hentai, hentai e hentai… Yaoi, Yaoi e Yaoi…Uchihacest. (Vocês sabem bem o que isto é! Depois não se queixem.)
Esta história não é muito boa. Nem sequer á muito original, mas apeteceu-me escrevê-la. Não vou trabalhar nela com muita frequência, visto que tenho muitas outras para continuar, por isso perdoem-me.
Naruto não me pertence… quem me dera, seria rica e queria dizer que desenhava melhor 8D
Capitulo 1
Escuridão
A escuridão acabava por ser agonizante. Era fria, era dura, era densa. Nem um pequeno raio de luz o iria iluminar. Nada passava de um negrume interminavel, um abraço apertado da eterna noite de lua nova.
Pois nunca mais ira ver a brancura das nuvens, a claridade da manhã, o vermelho das cerejas, as ruas da sua aldeia, a beleza das cascatas, a quente e doce luz do sol, o verde fresco das folhagens daquela selva que rodeava o local onde vivia, o brilho metálico e cortante de uma Kunai, o símbolo de Konoha.
O rosto do irmão.
Estava condenado. Preso naquele destino, caminhava por um trilho de culpa e dor, reduzido a uma pobre e fraca sombra do que tinha sido. O seu corpo estava muito mais enfraquecido, tão magro que era quase irreconhecível. Os seus cabelos, apesar de limpos, tinham perdido a suavidade característica, tornaram-se secos e rebeldes, quase estragados. O seu rosto estava branco, a sua beleza quase tinha sido aniquilada. Os lábios estavam gretados, pálidos e ásperos.
Os seus quase femininos olhos estavam cinzentos, vazios... cegos.
Era difícil. Voltara á força ao local onde tinha nascido após ter sido encontrado quase morto a quilómetros de distancia dali. Os seus crimes foram perdoados quando a mulher Hokage descobrira o que ele fizera pela aldeia e o que ele tinha sacrificado. O que ele sofrera com tudo aquilo era algo que maior parte dos shinobis nunca iriam sofrer.
Os civis temiam-no e queriam-no longe, e ele não os censurava. Com aquilo, com aqueles receios da população, acabara por viver naquele sítio, na sua antiga, enorme e velha casa.
O espaço onde derramara o sangue da sua família.
O antigo guerreiro era agora um pobre e inútil homem cego e desajeitado. Apesar de recorrer a todos os outros sentidos para se guiar, era difícil, visto que durante toda a sua vida dependera dos seus olhos. A sua circulação de chacra estava danificada, os seus olhos inutilizados e as suas forças fragilizadas.
Era absolutamente dispensável, agora. Ninguém o iria querer. Ninguém necessitaria dele.
Apesar de tudo o que a Hokage dizia, ela não necessitava da sua ajuda. A aldeia não precisava dele. A sua família estava destruída, não iriam precisar dele nos confins do inferno. A Akatsuki não iria necessitar mais dos seus serviços.
O seu foragido irmão, que o deixara naquele estado, não precisava dele.
Porque precisaria? Sasuke já não era o rapazinho inocente que fora um dia. Já não era aquela criaturinha risonha e animadora. Já não era a criança que iluminava os seus dias com as suas gargalhadas e abraços. Já não era o menino que iria dormir ao seu lado quando tinha um pesadelo. Já não era o rapaz que sonhava em seguir as suas passadas e tornar-se forte e venerado.
Não.
Sasuke já não era nada disso.
Sasuke estava um homem, agora. Já não precisava do irmão mais velho para nada. Nem para vingança.
Não... Sasuke recusava-se a ser a sua luz.
Lágrimas acabaram por escorrer pelas suas faces esqueléticas, grossas e brilhantes. Cairam nas suas roupas escuras e largas, gastas pelo tempo e mulhavam o tecido com delicadeza.
Inútil. Nem a criatura mais importante da sua vida o queria agora. Nem para odiar ele servia. Nem para ser morto era bom...
_ Sasuke...
Aquele nome escapava tantas vezes pelos seus lábios brancos e secos, um sussurro sombrio e quebrado, choroso, mostrava toda a sua dor e culpa, todo o seu amor e desejo.
Não valia a pena. Sasuke esquecera-o, desistira. Nem sequer se dera ao trabalho de o matar. Porquê? Porque não acabara o seu irmãozinho com todo aquele sofrimento? Porque é que o deixara vivo quando passara metade da sua vida a pensar na sua morte?
_ Sasuke...
Para quê chamar por aquele nome. O rapaz não o ouviria. Kami sabe onde andaria o seu irmão, com quem estaria, o que fazia. E mesmo que o mais novo o ouvisse, ele duvidava seriamente que Sasuke se desse ao trabalho de lhe dar a mínima atenção.
Quem é que queria uma coisa reles, fraca e cega?
Pois ele era Inútil.
Pela primeira vez em toda a sua vida Uchiha Itachi achava-se completamente fraco.
Inútil.
Hinata tremia dos pés á cabeça.
Era uma reacção estúpida, mas completamente esperada vido dela, o fracasso desprezível dos Hyuga. Era completamente normal que aquela rapariga tão fraquinha, baixinha, magrinha e tímida tremesse completamente na presença do Assassino dos Uchiha.
Ainda que ele não fosse bem o que ela esperava.
O homem estava muito magro, demasiado, até. Fruto, de certeza, de uma pobre alimentação. Os cabelos lisos estavam presos num rabo-de-cavalo mal cuidado e obviamente mal penteado. As roupas ficavam-lhe largas, como se pertencessem a alguém duas vezes maior.
Mas o mais assustador era o seu rosto. Tão pálido e sombrio como um caveira. Hinata nunca vira ninguém tão frio mas ao mesmo tempo tão necessitado como aquele homem.
Como é que um ninja tão temido pudesse parecer tão frágil como o vidro?
Respirou fundo para se acalmar. Aquele homem não era de confiança, por muito inofensivo que aparentasse ser. O que é que Tsunade tinha na cabeça quando o permitiu viver de novo na aldeia? E ainda mais importante, o que é que o seu pai tinha na cabeça ao marcar uma reunião com aquele homem?
A herdeira não sabia o que fazia ali, na sala de conferências do seu clã. Estava ajoelhada no chão, ao lado do Uchiha, enfrentando Hiashi e os conselheiros. Sentia a presença de Neji e Hanabi atrás de si, pressentia o nervosismo do seu estático primo e da sua fria irmã.
Um ambiente desconfortável rodeava-os, provocado obviamente pela presença do homem que estava ao seu lado.
O que queria o seu clã daquele assassino?
Ouviu Hiashi clarear a garganta, atraindo a atenção dos presentes. Todos olharam-no, excepto o Uchiha, que tinha os olhos fixos no chão.
Hinata perguntou-se porque é que um homem tão prestigiado e temido teria medo de enfrentar o olhar de gelo do chefe Hyuga.
_ Sabes porque estás aqui, Uchiha?
Itachi continuou sem levantar a cabeça e o olhar, e a herdeira engoliu em seco, juntando as mãos em frente do seu colo. Viu a maneira que aqueles lábios pálidos e secos se abriram lentamente, como se tal gesto fosse demasiado doloroso.
_ Sei. - A voz saíra rouca e fraca, uma prova de como ele não falava já á algum tempo.
Hiashi anuiu num gesto aprovador, olhos brilhavam de expectativas. Levou a sua mão grande e forte até ao queixo.
_ Óptimo, óptimo. Tenho que admitir que me poupas trabalho e tempo, rapaz. Quase estragaste todos os planos que eu e o teu pai fizemos á muito tempo. - Hinata ouvia tudo com atenção, tentando descobrir o motivo da presença do assassino - Tenho que te agradecer, rapaz. Vais arrancar-me um fardo irritante das costas.
O homem mais novo ficou tenso e a respiração acelerou um pouco, não muito. As chamas das velas que iluminavam o espaço tremeram, como se tivessem ficado assustadas pelo Uchiha.
_ Já pensou no que ela quer, Hyuga-sama? - Fez o homem magro e sombrio, de olhos vazio pregados ao chão.
_ O que ela quer não interessa. Isto é para o bem do clã. - Hinata estremeceu com o tom frio da voz do seu pai e olhou-o com receio.
_ Estranho como é capaz de sacrificar a vida da sua própria filha pelo clã.
Hinata esbugalhou os olhos e levou as mãos á boca para abafar um chorou que quase escapava. Eles... eles iriam matá-la? Chaciná-la como castigo pela sua fraqueza? Ela deveria saber que algo parecido iria acontecer mais tarde ou mais cedo. Livrar-se dela para darem o lugar a Hanabi, uma guerreira capaz. Quem melhor para lhe roubar a vida do que o famoso assassino dos Uchiha?
Mas nenhum desses argumentos acabou com o seu sofrimento latejante e aterrorizador, saber que não era desejada na sua família, que não era desejada por nenhum homem, o medo de morrer.
_ É tudo por um bem maior.
E o seu pai não parecia estar minimamente triste pela futura perda. Como poderia ser aquele homem tão insensível? Como poderia ele trata-la como se ela fosse um objecto futil e sem qualquer valor? Não teria coração? Não sentia pena? Seria assim tão cruel?
_ O meu pai já morreu há muito. O acordo já não deve estar activo.
Mas, de alguma forma, aquele assassino parecia estar a protege-la contra a morte. Hinata olhou-o timidamente, quase agradecida, e lutou para que as lágrimas não caíssem.
_ O acordo foi assinado com sangue, rapaz. Meu, do teu pai e o teu. És obrigado a isto. - E inclinou a cabeça – Duvido que, com o teu passado, a Hokage-sama te deixará entrar nas forças Ninja de novo, isto é, se alguma vez conseguires voltar a lutar. - Hinata reparou que o homem mais novo tinha ficado paralisado com as palavras de Hiashi. - Estou a dar-te uma tarefa para a vida inteira, rapaz. Deverias mostrar-te agradecido.
Agora Hinata estava confusa. Como é que alguém a iria matar durante a vida inteira?
_ Estou a ver... – finalmente o assassino ergueu a cabeça e a Herdeira prendeu a respiração. Os olhos dele... cinzentos, vazios... cegos. - Então irá entregar-me a inútil da sua filha simplesmente porque lhe convém.
Hiashi riu-se baixinho, uma pequena gargalhada fria enquanto Hinata entrava em pânico.
Não...
Não poderia ser.
Por favor, tinha que ser mentira...
_ O Byakugan dela é completamente patético, fraquíssimo. Sem dúvida que qualquer herdeiro que vocês criassem nasceria com Sharingan... e a expectativa de ter alguém com esse Kekkei Gekkai no nosso clã é bastante animadora.
Hinata fechou os olhos e reprimiu um soluço doloroso e horrorizado.
Porquê?
Porquê ela?
_ Tal como ela, rapaz, não tens escolha. Acordo é acordo.
Os seus sonhos foram destruídos, esmagados e aniquilados. Não havia esperança.
O silêncio era cortante, anunciava a desgraça da sua vida. Não havia escapatória possível. Hinata colocou as mãos no rosto e mordeu o lábio, fechando os olhos brancos com força enquanto soluçava baixinho. Sentia os olhos brancos e cruéis dos conselheiros postos nela, sentia o prazer que eles sentiam ao ver a sua desgraça, ao arruinarem por completo o seu futuro.
Sabia bem que estava condenada.
_ Irás casar com Hinata daqui a uma semana.
_ NÃO!
A mais velha desfez-se em lágrimas ao ouvir o grito de ultraje da irmãzinha que rapidamente foi agarrada por alguns guardas corpulentos. Hanabi corou de raiva, manchando o seu rosto pálido de vermelho escuro, o seu cabelo castanho desalinhou-se com os seus movimentos bruscos para se libertar dos abraços fortes dos outros Hyuga. Neji manteve-se no mesmo sítio, olhos brancos arregalados em puro choque e horror, enquanto sentia o seu mundo desfazer-se em pedaços.
_ Não podes fazer isto! Sacana! Ela é tua filha! Não vou deixar a minha irmã casar com um monstro como aquele. Larguem-me! Larguem-me!
Mas a pequena Hanabi gritava e debatia-se em vão. A cabeça de Itachi baixou-se de novo ao ouvir as palavras da rapariguinha mais nova, lábios pálidos comprimidos numa linha fina. Hinata lutava para ser silenciosa no seu choro, tapando a boca com as mangas do seu grosso Kimono escuro.
_ Neji, leva Hanabi para o seu quarto.
Mas o génio do clã não se mexeu na mesma, ainda petrificado pela revelação. A sua máscara de indiferencia estava quebrada e revelava todas as emoções escuras que o rapaz sentia naquele momento pelo seu tio e clã.
_ Neji!
O rapaz abanou a cabeça e olhou o chefe do seu clã nos olhos. Engoliu em seco com o brilho de aviso que viu nas esferas de prata e suspirou, estremecendo ligeiramente antes de se virar para a prima mais nova e afastar o guardas, para agarrar a rapariga pela cintura e a arrastar para outro quarto.
_ ASSASSINO! NÃO TE ATREVAS A TOCAR NA MINHA IRMÃ, SEU MONSTRO! EU VOU MATAR-TE! EU VOU...!
A porta foi fechada e as ameaças gritadas de Hanabi abafadas. O silêncio reinou na sala iluminada pelas velas apenas invadido pelos pequenos soluços de Hinata, que ainda chorava perdidamente no chão, quase aninhada numa bola protectora.
Itachi ouvia o choro da rapariga e fechou os olhos cegos, sentindo-se horrível por dentro enquanto era comido pela culpa.
Tinha acontecido... mais uma vez...
Conseguira arruinar a vida de outra pessoa.
Os gritos de Suigetsu e Karin já não o incomodavam. Já estava completamente habituado ás constantes birras que os dois faziam, como se fossem criancinhas estúpidas e barulhentas que só estavam bem a massacrar o juízo dos outros.
Sasuke encostou-se a uma enorme e rugosa árvore e fechou os seus olhos negros.
Nem ele sabia onde se encontrava. Era uma terra sem nome, algures entre Konoha e Suna. Talvez estivesse a arriscar-se demasiado ao chegar-se tão perto de duas terras aliadas que procuravam a sua cabeça, mas não poderia evitar.
Tinha que saber se era verdade.
Tinha que descobrir se os rumores á cerca do seu irmão eram verdadeiros.
Ouviu os passarinhos piarem em direcção de Juugo, mas nem isso o incomodava naquela altura.
Na sua luta contra Itachi descobrira que não aguentaria simplesmente ver o seu irmão morrer. Não... nunca iria sobreviver de olha-se para aqueles belos olhos negros completamente vazios e sem vida, não iria continuar se alguma vez tivesse que enfrentar o corpo inanimado do seu irmão.
Simplesmente o deixou ali, sem forças e derrotado, á chuva. Acabaria por morrer, pensara Sasuke, mas tal coisa não era problema, desde que ele não estivesse lá para ver.
Mas, se os rumores fossem verdadeiros, o sacana não morrera. E, como se não bastasse, a Hokage de Konoha acolhera-o de braços abertos.
Hump!
Konoha. Um bando de mesquinhos Hipócritas. A razão da morte da sua família. Como se atreviam a acolher tal criatura? Lá por ele não querer ver o cadáver do irmão não queria dizer que não o queria morto.
Iria ver se os rumores eram verdadeiros.
Iria descobrir se Itachi estava vivo ou não.
Era bom que não estivesse. Não lhe apetecia mesmo nada ter que o "matar" outra vez.
Bah! Isto é horrível.
Leiam antes "Little Mouse" sempre é mais engraçado.
Odeio dramas (Então porque é que continuas a escrevê-los!?)(Porque sou uma idiota...)
Espero que não tenha desapontado nenhum dos meus leitores. (Eu não tenho muitos desses, mas os pouco que tenho gosto de os agradar porque eles são as coisinhas mais fofas que existem ^\\\^)
Espero que tenham gostado mais do que eu gostei.
Bjs,
Evil.
