N/T: Olá! Eu sou Clarissa e estou de volta traduzindo essa fanfic maravilhosa que foi escrita pelo incrível BetterinTexas! Essa fic é uma das minhas preferidas de todos os tempos e eu adoro o casal Bella-Garrett!

Como eu disse essa é uma TRADUÇÃO, a fic original vocês podem encontrar nesse link: s/8851162/1/For-God-and-Country

Eu também vou traduzir as notas do autor. Então quando vocês virem N/A significa que foi a autora que escreveu essa nota na fic original. E quando estiver escrito N/T, como no inicio dessa nota, significa que quem está escrevendo sou eu!

N/A:Ok, aqui está o lance, eu não posso escrever The Major and his Demon constantemente. Eu quero dizer é uma fic pesada e um cara também precisa de um pouco de diversão. Então eu estou escrevendo essa história ao mesmo tempo. Eu estou voltando com meu casal favorito: Bella e Garrett. Nós vamos fazer uma história sem almas gêmeas. Somente um cara normal tentando conhecer uma garota legal. Eu vou tentar postar dia sim dia não.

Disclaimer:Crepúsculo não me pertence. Ele pertence a SMeyer.


BPOV

"Anna Donovan, correto?"

"Sim Sr. Cortez." Eu respondi permitindo que ele pegasse minha mão e a beijasse com seus lábios nojentos. Filho da puta escorregadio e gordo. Mantenha-se sorrindo Bella. Mantenha-se sorrindo.

"Por favor me chame de Victor. Eu insisto que todas as mulheres bonitas me chamem de Victor. E você definitivamente se encaixa nessa categoria."

Eu me pergunto se a mulher dele se encaixa nessa categoria.

"Muito obrigada Victor. Sua casa é adorável."

"É uma das minhas residências favoritas. Sempre me sinto... seguro aqui."

Sim, eu aposto que você se sente. Cerca elétrica de dez metros de altura, cães de guarda. Ao menos trinta guardas patrulhando a propriedade com AKs 47.

"Eu gostei muito de ter sido convidada para sua festa." Eu respondi sorrindo de leve, tentando lutar contra o nojo enquanto ele me despia com os olhos. Não que seria muito trabalho.

Eu não posso acreditar que eu deixei Kevin me convencer a usar esse vestido. Cetim azul colado a pele, um decote enorme e mal chega ao meio das minhas cochas. Eu juro que se me curvasse todos no salão conseguiriam ver minha calcinha da Mulher Maravilha.

Isso aí. Kevin achou que eu deveria vir com um fio dental. Mas minha calcinha da Mulher Maravilha era meu amuleto da sorte. Eu definitivamente ia precisar de sorte para finalizar esse trabalho e cair fora.

"Claro. Quando Hugo me falou sobre você eu precisei te conhecer. Estou muito grato, é claro, a todos os trabalhadores humanitários que querem ajudar contra a pobreza no meu país. Especialmente as bonitas como você. Eu tenho outros convidados para cumprimentar mas adoraria encontrar com você após meus deveres. Para nos conhecermos a um nível mais intimo. Eu acredito ter algumas idéias em como te auxiliar na sua busca para ajudar o meu povo."

"Eu te aguardo ansiosamente Victor." Eu lhe dei meu melhor 'venha me comer' sorriso.

Cortez se foi e finalmente me permiti o arrepio que eu estava escondendo. Pedaço de merda. Vivendo de seus bilhões de dólares das drogas enquanto as pessoas ao seu redor vivem em condições que fariam a pobreza parecer uma melhoria.

Eu olhei ao redor do salão e fiz uma nota mental de quem estava presente. Inúmeras putas em pequenos vestidos colados... como eu estava no momento. Charmosos homens em ternos. Homens feios de terno. Homens gordos com grandes bigodes em uniformes militares. Amigos ou membros do cartel Mexicano de drogas, todo mundo. Eu reconheci alguns, mas eles não eram a minha missão. Victor estava no topo. Todos queriam ser seus amigos.

Minha sorte era que Victor tinha uma coisa por meninas brancas e magras de cabelos escuros. Eu li seu arquivo. Se já consegui sua atenção, a primeira parte do trabalho seria fácil. Pegar ele sozinho. Matá-lo. A segunda parte seria um pouco mais complicada. Sair daqui viva. Andei até o jardim parecendo observar a vista. Eu estava, na verdade, checando o layout do terreno. Os caras abaixo não pareciam com valentões. Militares. Ao menos militares reformados, mas não me surpreenderia se mais do que alguns deles fossem membros ativos fazendo um extra.

Quando eu entrei no Exercito meus pais pensaram que eu estava louca. Desastrada, fraca e antiesportes. Não podia discordar deles. O Exercito era a ultima coisa que qualquer um, incluindo eu mesma, esperava. Era por isso que eu precisava fazê-lo. Eu tinha que provar para mim mesma que era forte mesmo depois de Forks, depois de ter me permitido quebrar por um garoto. Um garoto imortal e bonito, mas ainda sim só um garoto. Então eu fiz isso. Sobrevivi ao treinamento. Só isso já me deixou orgulhosa. Eu tinha uma pontuação alta o suficiente para chegar à parte de Inteligência do Exercito. Eu achei que passaria alguns anos estudando protocolos de segurança e escrevendo relatórios que nunca seriam lidos por ninguém, usaria o fundo para ir para a faculdade e seria isso aí. Eu nunca suspeitei que minha carreira no exercito me levaria a usar um minúsculo vestido azul ao invés de camuflagem.

Tudo por causa de um único teste psicológico e Kevin Brooks. O teste mostrou que sou moralmente flexível. Nunca imaginei que eu seria moralmente flexível. Pensando sobre assunto depois de tudo, foi provavelmente por isso que eu perdoei Jasper tão facilmente depois dele tentar me morder e o fato que Edward havia matado pessoas no passado nunca me importou.

Ser uma mulher moralmente flexível me colocou dentro da CIA. Moralmente flexível me colocou em um treinamento que eu jamais imaginaria e definitivamente não fez parte do treinamento do Exercito. Também me mostrou que eu tinha uma força interna que nunca sonhei que possuía. Isso e o surpreendente fato que matar pessoas não me incomodava em nada.

Um carro bomba que matou um Senador dos EUA me trouxe para essa festa. Fazer a conexão foi fácil. Esses caras adoravam as gringas. Tudo o que precisei fazer foi flertar um pouco com Hugo na Cantina e eu ganhei automaticamente um convite. Andei até o bar e pedi uma tequila. Eu juro que eles têm a melhor tequila por aqui. Kevin diz que eu nunca deveria beber em missões. Kevin não é quem está em um salão de festas cercado por perigosos membros do Cartel em um vestido que quase não cobria o laço da Mulher Maravilha.

Sem muito mais o que fazer, eu sentei e observei os convidados. A opulência dessas pessoas me deixava enjoada. Eu passei três semanas nos vilarejos entorno da propriedade como meu álibi trabalhando com os doentes. Eles não tinham nem a porra da penicilina. Seu vizinho mais próximo lidava com bilhões de dólares por ano, mas eles não tinham a porra da penicilina. Filho da puta.

Enquanto isso Alice Cullen estava em algum lugar do mundo nesse exato momento comprando milhares de dólares em roupas francesas para que cada membro da sua família apenas as usasse uma vez.

Recordar é viver estava acabando. Cortez vinha em minha direção. Eu sorri quando ele chegou perto, fingindo estar feliz por ver o porco.

"Querida Anna. Me desculpe por deixá-la esperando. Eu espero que você tenha conseguido se distrair durante minha ausência?"

"Oh, foi difícil, mas eu consegui." Ao menos eu bebi quatro shots de tequila.

"Seria muito ousado da minha parte lhe convidar para minha suíte? Eu gostaria de ir para longe das pessoas para que possamos conversar sem interrupções."

"Mas é claro Victor." Ele pegou minha mão e me levou para as escadas. Dois guardas abriram uma porta para nós. Ambos armados. Pequenas armas. Sem rifles que eu pude ver.

Não deveriam ser um problema.

Mas é claro que o quarto era absurdamente grande. Uma sala de estar privada, uma grande (?) cama redonda. Eu aposto que gira. Ele provavelmente é o tipo de cara que apareceria em uma cueca com estampa de leopardo, a pança caída, deitado na cama girando com uma garrafa de champagne. Mas que merda, eu vomitei um pouquinho na minha boca.

"Você está bem Anna?"

Engole isso Bella. Ugh. Isso foi nojento.

"Sim. Eu só estou um pouco nervosa. Sua... presença tem esse efeito em mim, eu acho." Eu respondi honestamente, lhe dando meu melhor sorriso.

"Eu entendo. Pode ser um pouco intimidante estar com um homem com certo poder, dinheiro, e altura. Mas eu te asseguro que eu sou apenas um homem. Relaxe. Sente-se um pouco."

"Claro." Eu sentei no sofá e ele se sentou também. Praticamente em cima de mim.

"Anna, eu admiro uma mulher como você que trabalha com os menos privilegiados. Como eu posso ajudar? Como posso fazer sua vida um pouco mais... fácil?"

Se matando então eu não precisaria fazê-lo?

"Eu não posso te pedir nada, Victor. Nós fazemos funcionar com o que temos." Agora ele estava acariciando minha perna. Suas mãos estavam suadas.

"Certamente existe algo que eu posso fazer... para o meu povo?"

Com toda certeza ele não faria nada comigo. Suas mãos estavam na minha coxa agora. Não podia deixar ele chegar muito mais longe. Eu me levantei e andei para a janela, fingindo olhar para o céu. Ninguém abaixo, não, ali está ele. Arbustos. Vestido de preto. AK 47. Típico. A janela estava fora dos planos. Eu ia precisar sair daqui andando. Se eu descesse pela janela ele atiraria em mim antes que pudesse me defender.

"Anna, você pode vir aqui, por favor?"

Me virei e vi que o porco havia removido sua camisa e agora sentava na cama, apoiado em seus cotovelos. Ótimo. Eu posso terminar logo com isso e sumir.

Eu andei ate ele, parando entre suas pernas.

"O que nós temos aqui Victor?" Eu sorri.

"Você é muito atraente, Anna."

"Eu?"

"Sim, você. Eu amo seus peitos pequenos."

Espera aí. Para um pouco.

"Peitos pequenos?"

"Sim. Seus seios são pequenos e perfeitos."

"Victor, eu acho que esse vestido não acentua minhas curvas, mas meus seios são de tamanho mediano."

"Não Anna. Eu já vi muitos peitos na minha vida. Os seus são pequenos. Eu amo isso. Não se sinta ofendida. Eu acho mulheres de peitos pequenos muito atraentes."

"Meus peitos não são pequenos." Eu grunhi entre meu sorriso forcado.

"Eu te ofendi. Mil desculpas Anna. Essa não era minha intenção. Eu apenas vejo uma bela mulher, com... seios firmes e uma bundinha..."

"Para tudo, o que você disse sobre a minha bunda?"

"Sua bunda? É... pequena. Mas isso não é uma coisa ruim, certo?" Victor parecia preocupado.

"Depende. Você está dizendo que é pequena como incrivelmente em forma ou como se eu não tivesse uma?"

"Incrivelmente em forma?"

"Você não parece seguro da sua resposta." Eu lhe disse levantando uma sobrancelha.

"Eu amo o seu corpo, tudo bem? Eu o acho incrivelmente atraente. Você tem problemas com sua imagem ou alguma coisa assim?"

Eu tinha? Eu não achava que tinha. Talvez eu tenha. Mas as outras pessoas que eu matei certamente gostaram do meu corpo. Eu quero dizer... foco, Bella!

"Claro que não." Eu sorri. "Eu estou feliz que você goste dos meus seios e bunda pequenos. Quer olhar mais de perto?" Eu pisquei para ele.

"Sim. Eu gostaria muito." Ele sorriu e seu bigode quase entrou em seu nariz.

Eu abaixei as alças do meu vestido e puxei-o para minha cintura. Eu não estava usando um sutiã.

"Perfeitos. Peitos pequenos e mamilos marrons claros... o que é isso? Algum tipo de suporte? Por que você precisa de suporte para seus peitos pequenos?"

GRRRRR. Filho da puta.

Ele logo percebeu o longo bastão branco posicionado abaixo dos meus seios. Realmente estava prestando atenção. Eu puxei o picador gelo de mim estremecendo um pouco quando o adesivo puxou. Não era um muito forte, mas parecia que eu havia me depilado com cera.

"Isso é um picador de gelo feito de um polímero extremamente duro. Bastante duro na ponta."

Victor parecia confuso.

"Por que você precisaria de um picador de gelo?"

"Para enfiá-lo no seu pescoço de filho da puta. A esposa e filhos do Senador Kelly te mandaram um oi."

Eu agarrei sua mandíbula com minha mão esquerda e a segurei fechada. Minha mão direita enfiou o picador de gelo direto na sua carótida. Ele sangrou como um porco no abate, o que eu suponho que agora ele era, mas a sorte foi que o sangue espirrou para o lado e não na minha direção. Isso teria sido nojento. Ainda não gosto do cheiro de sangue, o que era um pouco irônico considerando o que eu faço para viver, mas as coisas são assim. E eu lido com isso. Ele gemeu um pouco, mas não conseguia gritar com minha mão prendendo sua mandíbula. Os guardas não conseguiam ouvir.

Quando ele parou de se mexer eu me levantei e andei até a pia no outro lado do quarto. Eu lavei o picador e minhas mãos. Joguei o picador de gelo na pequena lata de lixo perto da pia e puxei a pequena lamina que estava presa logo abaixo do elástico da minha calcinha. Uma pequena lamina de fio duplo teria sido muito barulhenta para matá-lo. Mas as coisas poderiam se tornar barulhentas para sair daqui e um picador de gelo de plástico não daria certo.

Eu saí de meu vestido e segurei a lamina em minha palma. Minha calcinha ficou no lugar. Andei para a porta. Eu respirei profundamente e gritei. Abri a porta em apenas minhas calcinhas e vi o olhar chocado na face dos guardas.

"Eu acho que ele teve um AVC!"

Tonto 1 e Tonto 2 correram, Tonto 1 na frente. Eu agarrei o Tonto 2 enquanto ele passava e enfiei a lamina na base do seu pescoço. Tonto 1 girou quando ouviu Tonto 2 cair. Eu já estava lá. Tarde de mais seu merdinha. Eu acertei a lamina direto em seu coração. Fechando a porta rapidamente eu limpei minha faca e coloquei meu vestido de volta. Sempre me surpreende como é fácil para uma mulher pelada matar um homem. Ou três nesse caso.

Eu andei até o closet de Cortez. Ele tinha um lindo terno que não precisaria mais. Eu coloquei o casaco. Eu peguei as armas dos Tontos. Desert Eagle Colt. 45. 15 balas em ambas. Muito bom gosto garotos. Agora era a hora de ser legal. Eu guardei as armas e mantive a lamina na minha palma. Os braços do casaco eram longos o bastante para que minhas mãos estivessem cobertas. Eu tirei meus sapatos de salto e decidi ir descalça. Pareceria estranho, mas eu estava bancando a garota que acabou de ser fodida pelo chefão e tentava sair.

Descendo as escadas eu estava aliviada de ver que a maioria das pessoas estavam envolvidas em conversas, alcoolizadas ou 'viajando'. Ninguém realmente olhou para mim duas vezes. Eu cheguei na porta principal e um guarda bonitinho a abriu para mim. Eu murmurei uma boa noite e ele me deu uma piscadinha de quem sabia o que eu andava fazendo. A caminhada para a saída pareceu durar para sempre. Eram quase 100 metros e eu tinha que parecer normal. Andar normalmente. Como você anda normalmente?

Eu estava quase lá. Entreguei meu ticket para o valet que foi buscar meu carro. Não tem como isso ser tão fácil. O valet parou quando seu telefone começou a vibrar. Ele checou seu celular. Não se virou em minha direção, mas ele mudou seu caminho andando para a estação onde as chaves eram mantidas. Mãos nos bolsos Bella. Suave. Ele saiu de lá com a porra de uma espingarda.

Eu nem tentei puxar as armas. Eu simplesmente caí para trás e disparei pelos bolsos. Ele foi para trás com o impacto e caiu de joelhos. Eu pulei de pé e o chutei no queixo. Agarrando sua espingarda eu girei ao som de latidos e gritos. Os gritos eram em Espanhol. Eu falo espanhol fluentemente. Eles não estavam felizes comigo agora. Os cachorros me alcançaram primeiro. Três Rottweilers. Eles pularam em mim e eu puxei o gatilho.

Estava correndo antes deles atingirem o chão.

Tirando o casaco com as duas 45 em minhas mãos eu não olhei para trás até que vi o portão fechado. Eu corri para a direita. Estava acompanhando a cerca até que encontrei três guardas. Um estava focado no terreno. Eles nunca me viram. Três tiros nas cabeças e eu continuei me movendo. Precisava achar um lugar para me esconder onde eu pudesse descobrir como passar pela cerca. Talvez se eu jogasse um pedaço de alguém por cima.

Mais cachorros. Eu girei e quase cai de bunda no chão. Meu primeiro tiro passou longe. Os próximos dois acertaram e mais dois Fidos gigantes atingiram o chão. Eu vi a cerca se transformar de curva em canto. Se eu conseguisse chegar as arvores do outro lado eu estaria livre. Não tem como eles me pegarem na floresta. Um barraco de jardinagem estava a 50 metros. Eu corri nessa direção. Se eu conseguir achar dois pares de luvas de plástico eu teria uma chance de escalar a cerca.

Eu olhei em volta e vi luvas por todo o lugar. Algodão. Merda. Eu ouvi a porta bater aberta atrás de mim. Eu agarrei a tesoura de jardinagem e a enfiei em seu peito. Idiota. Muito barulho. Merda, mais Espanhol. Eles o viram cair. Eu peguei seu rifle e abri fogo. AK 47 não dão muita adrenalina, mas são as armas mais precisas. Faltavam duas balas. Mais seis caíram ao chão.

"É isso ai, filhos das putas! Vocês gostam de mim agora?" Eu gritei. Exatamente quando o pente esvaziou. Oh merda.

Eu derrubei a AK e peguei minhas Eagles. Atirei algumas vezes e comecei a correr novamente. Eu planejava voltar ao portão principal e roubar um carro para derrubá-lo. Era a única parte a cerca que não me fritaria.

Eu senti os tiros atingindo o chão atrás de mim. Chegando mais perto. Caindo para o lado um atingiu onde minha perna estava a meio segundo atrás. Eu rolei e percebi que estava rolando um barranco. Com a cerca no final. Eu consegui me parar um metro antes de atingir a cerca.

Olhando para a minha direita eu vi que tinha 300 metros antes de chegar no estacionamento. Então eu precisava fazer uma ligação direta em um carro e dirigir entre uma chuva de balas para derrubar o portão principal e torcer para que o carro continue funcionando depois disso. Soldados estavam se alinhando na frente do portão. Isso ia ser meio complicado. Eu estava escutando os passos dos soldados que estavam me seguindo. Eu estava no fundo do barranco e tinha terreno livre em ambos os lados. Eu estimava ter 6 tiros em uma arma e provavelmente 4 na outra. Matemática nunca foi meu forte.

Tudo bem Bella. Você já esteve sem situações piores. Pense. Pense mais rápido. Porque esses guardas se esgueirando pelo barranco vão te ver sem cobertura e te foder em um segundo!

"Psiu! Bella? Bella?"

Eu não posso acreditar nessa merda.

"Garrett! Que merda você está fazendo aqui?" Eu sussurrei sem olhar para trás.

"Eu só queria saber como você estava indo." Ele sussurrou.

"Eu estou bem. Agora me deixe em paz!"

"Você tem certeza? Por que parece que você está em apuros."

"Eu tenho a situação sob controle. Agora me deixe trabalhar." Eu não posso acreditar nesse cara. Ele não vai aceitar não como resposta. Quantas vezes eu tive que lhe falar que eu não saio com vampiros? Ou qualquer outra pessoa, já que tocamos no assunto, mas definitivamente nunca vampiros. Já fiz isso, aprendi minha lição, carrego a marca da mordida. Mas se eu saísse, ele definitivamente estaria no topo da lista. Porra, ele é quente. Mas então... Não significa não.

"Então o que você vai fazer?"

"Você pode falar mais baixo? Eu vou roubar um carro e derrubar o portão, correr para a floresta e matar a todos. Agora, por favor, me deixe fazer o meu trabalho!"

"Isso parece bem complicado. Eu poderia abrir um portão bem aqui para você."

Merda. Por que vampiros sempre acham que você precisa ser salva? Irritante. Eu acabei de matar uma porrada de gente sozinha. Como se eu precisasse de ajuda.

Merda, um dos soldados está rastejando para o topo do barranco. Eu atirei quando vi seu rosto. No meio da testa. Oh porra, agora eles estão todos atirando! Eu abaixei minha cabeça e senti as balas atingindo o chão a centímetros do meu rosto. Eles estavam atirando sem ver, mas ainda assim era um espaço bem limitado.

"Tudo bem, então. Eu acho que vou te deixar trabalhar." Eu o ouvi se afastar.

Merda.

"Garrett, espera." Eu sussurrei.

"O que Bella?"

"Abra a cerca."

"O que você disse?"

"Abre a porra da cerca, Garrett."

"Você tem certeza? Porque você disse que não queria que eu interferisse no seu trabalho."

"Garrett, abre a merda da cerca logo!"

"Primeiro, eu tenho uma pergunta."

"Porra Garrett! Eu meio que tenho pessoas para fugir ou matar. Qual delas vai ser?"

"É uma pergunta simples Bella. Eu quero saber se você vai a um encontro comigo?"

"Essa merda de novo? Porra Garrett..." Foda, outro soldado. Atirei no peito. Quase certeza que só tenho três tiros nessa arma. Ela parece bem leve. "Eu te disse que eu não saio com vampiros."

"E eu te disse que eu não gosto de ser discriminado. Tudo bem. Eu entendo. Vou te deixar com os seus assuntos humanos. Eu sinto por ter te incomodado no trabalho. Se divirta matando 14 caras com 8 balas e uma faca pequena."

Ele que se foda!

Merda!

"Garrett!"

"Sim, Bella?"

"Sim, eu vou a um encontro com você. Por favor, abra a porra da cerca."

Eu ouvi metal torcendo atrás de mim junto com faíscas caindo a minha frente. Eu me virei e vi que ele havia aberto um buraco de 5 metros na cerca. Eu corri através dele. Os soldados no topo do barranco começaram a atacar. Eu abri fogo atingindo 4 deles e corri para a floresta. As porras das balas estavam atingindo folhas ao meu redor. Era densa. Eu comecei a abrir meu caminho pela mata. Sendo noite eu duvido que eles teriam um caminho claro para seguir, mas eu precisava chegar a algum lugar quieto...

"Mas que merda?"

Eu estava no topo de uma arvore bem grande nos braços de Garrett. Os soldados voltaram a atirar abaixo de nós. Até no escuro eu consegui ver seus dentes superbrancos sorrindo.

"Então, onde você gostaria de ir para o nosso encontro? Eu estava pensando em patinar no gelo?"


N/T:Então é isso ai! Estou de volta traduzindo mais uma fic incrível! Dessa vez vai ser um shipp Garrett-Bella e essa é uma Bella bem diferente do que estamos acostumados a ver por ai. Fora isso tudo eu adoro o humor negro e o sarcasmo de Jason!

Então deixem um review para eu saber o que estão achando! E esses capítulos são bem maiores do que os da minha ultima fic traduzida. Então provavelmente eu não vou postar com a mesma freqüência. Talvez dia sim, dia não.