Death Note não me pertence, infelizmente./cry
" Mesmo que esteja doendo, rasgando meu peito, eu estou sorrindo para você.
O sorriso que apresento é ligeiramente falso assim como a sua alegria.
Até onde nós podemos fingir? "
• Madame Sin.•
Corrompido.
Era como devorar um doce sem sabor, aquilo que se perde vai diluindo na água como o pouco açúcar jogado no solvente. A loucura e sanidade misturadas nos restos de atenção que refletiam seus olhos ainda tão vívidos e ao mesmo tempo tão mórbidos. Estava seco, mais do que era possível ficar... Perdera as forças e desacreditava naquilo que eles chamavam de esperança.
O corpo jogado sobre um monte de folhas secas de outono e a chuva de lágrimas deixada de lado há muito tempo já não era tão desanimadora quanto foi um dia. Deveras bem mórbido e sem cores, o mesmo mundo monocromático e satisfeito de tantas cargas negativas espalhadas por todos os muros. Aquele mero palhaço perdia toda a sua graça quando deixado na sarjeta a mercê de sua má sorte.
Ele estava em decomposição enquanto a sociedade gozava de seus prazeres tão fúteis.
- Chame o meu nome, faça-me voltar...
Caminhava ainda tão curvado pelas ruelas ainda sujas pelos copos plásticos e lixo de seus parceiros humanos. Destruição pichada no concreto. A cidade de pedra, o formigueiro humano, o inferno em Terra.
- Faz muito tempo que respirar tritura meus pulmões, Misa-Misa.
A sua voz ecoava naquele lugar inóspito. Era aquele, no lugar vazio, que os sonhos se refaziam para o pequeno shinigami.