Prólogo

Por que todos que ele amava tinham que ir embora de forma tão brusca? Será que era seu destino permanecer sozinho, lutando contra seus medos? Observando a noite de sua janela na casa dos Dursleys, Harry Potter se martirizava por ter feito seu padrinho perder a vida. Primeiro seus pais, depois Cedrico (ele podia não ser seu amigo, mas morrera por sua causa) e agora Sirius. Com a guerra declarada, será que Voldemort mataria mais alguém próximo a ele apenas por vingança ou para torturá-lo? Enxugando uma lágrima que teimava em descer pelo seu rosto, Harry desejou mais do que nunca que Voldemort jamais tivesse entrado em sua vida. Queria ser um garoto normal, com seus pais, irmãos talvez, sem ter que se preocupar com mortes ou atentados. Queria poder acordar depois dessa noite e ver que isso tudo não passara de um pesadelo. Gostaria de tomar café com seus pais, rindo e conversando. Ele nunca tivera a oportunidade de falar com eles. E com todas essas preocupações latejando em sua mente, era o que mais precisava. Um ronco particularmente forte de seu tio Valter no quarto ao lado o fez despertar de seus devaneios. Seria melhor ir dormir, as férias mal começaram, teria muito tempo para pensar. Mas o desejo continuou firme dentro de seu coração, mesmo depois de adormecido.

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15 anos atrás.

A sala estava escura, e, por um momento, Bellatrix pensou que estivesse vazia. Ia fechando a porta quando uma voz fria se pronunciou:

Pedi para não ser incomodado.

Perdão, Milorde. Avery está aqui fora insistindo que precisa falar algo importante...

Deixe-o entrar, ele pode ter algumas informações que estou esperando há algum tempo... Mas que isso não se repita, Bellatrix.

Sim, Milorde.

A porta se fechou com um clique suave, enquanto um vulto negro se arrastava pela sala vazia em direção a Voldemort.

Espero que seja algo importante, Avery, ou você irá fazer companhia aos Prewett.

Milorde irá apreciar o que descobri. Creio que Milorde ainda lembre da profecia...

Claro que me lembro, Avery. Seja rápido.

Dumbledore tem se esforçado em despistar, mas descobrimos que os filhos dos Potter e dos Longbottom nasceram no período a que a profecia se referia... Então há possibilidades de algum deles ser o menino

Houve uma pausa incômoda, enquanto Voldemort decidia o que fazer com aquela novidade. saber.

Qual dos dois teria mais chance contra mim, Avery?

A pergunta do mestre o espantou. O Lorde não perguntava nada a ninguém, decidia por si e por todos. No fundo, sabia que ele estava temendo aquele menino, seja qual for. Mas era melhor guardar aquele pensamento só para si.

Não sei Mi lorde, não faço idéia. Talvez... Talvez o de sangue puro.

É... Talvez, Avery, talvez. – outro silêncio. – Prepare os outros Comensais. Quero um ataque, essa noite. Escolham um local trouxa em Londres. Divirtam-se, matem quantos puderem.

Avery assentiu com a cabeça e saiu da sala. Voldemort, porém, tinha outros planos para aquela noite. Longbottom, não?

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N.A.: Horrível. Desastroso. Sei que não tem muita lógica, mas a partir do primeiro capítulo melhora. Se alguém conseguiu entendeu, a primeira "parte" foi o Harry pensando... / Odiei a pequena participação do Voldie. Mas acho que ele só aparece aqui mesmo, então... Alguém pode me mandar uma review? Coloco o próximo capítulo breve.