Oi minhas lovinhas mais gatas do mundo! Como vcs estão?
Fiquei um tempo afastada, mas não esqueci de vcs nem um minutinho sequer, viu? Só ando com uns bloqueios literários... Mas resolvi começar a postar essa fic, quem sabe com as reviews de vcs eu me inspire e a termine...
Sim, pq ela não tá finalizada ainda...
Sem mais delongas, aqui está a minha versão para a continuação para "Heart of The Storm".
CAPÍTULO 1
- Eu sou a Protetora do platô?- gritou Verônica, assustada com tudo o que está acontecendo.
Finn havia desaparecido de repente, e havia toda aquela luz, aquela energia que chegava a queimá-la. Por que tudo aquilo estava acontecendo? E, o que era o mais importante: como ela podia fazer aquilo parar?
- MÃE!- chamou mais uma vez.
Quando ela já não tinha esperanças de resistir por mais tempo, uma voz doce lhe falou ao ouvido:
- Sim Verônica, você é a Protetora do platô. Agora me escute, eu irei ajudá-la a concluir sua missão.
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Challenger fechou os olhos e a imagem que lhe veio à mente foi a de Jessie. Suaamada Jessie... Ah, como se arrependia de nunca ter demonstrado todo o amor que lhe devotava...
Então, interrompendo os devaneios do cientista, uma explosão o fez abrir os olhos. Uma moça ruiva entrou na sala e atirou em Ícarus. O homem caiu ao chão e a moça apressou-se em desamarrar Challenger.
- Mas quem é...- começou ele, mas ela o interrompeu bruscamente.
- Perguntas depois! Anda!
Ele levantou-se da mesa, meio desajeitado, e ela quase o arrastou para fora, enquanto dróides e humanóides entravam na sala por todos os lados.
- Corra!- gritou a ruiva, empurrando-o pelo corredor estreito.- Vamos, meus amigos estão nos esperando!
Ela atirava desesperadamente em tudo o que via. Estavam sendo perseguidos por dezenas de atacantes, então ela dobrou à direita e jogou-se dentro de um buraco que parecia um duto térreo de ventilação.
Challenger a seguiu.
Ambos caíram sobre algo desconfortável. Ele olhou e percebeu que eram mochilas, então lançou um olhar intrigado à moça.
- Rota de fuga número três.- disse ela.- Você não é o primeiro que resgatamos desse inferno!
Ela colocou a mochila sobre os ombros e saiu andando apressada. Ele fez o mesmo.
- Onde estamos indo?- perguntou o cientista.
- Para fora daqui.- ela respondeu.
Os dois seguiram por um corredor onde, aparentemente, um ventilador gigante havia estado, mas que atualmente estava vazio, sujo e abandonado.
- Liberamos esta passagem há pouco mais de uma semana. Os Tecnos ainda não sabem, mas não sei por quanto tempo isso vai durar...
- Tecnos?
- Sim, são a mente dominante agora. São computadores hiper evoluídos que governam o mundo e subjugaram a humanidade.- ela o olhou por cima do ombro, sem diminuir o ritmo da caminhada.- Você teve o desprazer de ver o que aconteceu com a maioria das pessoas ao conhecer o Ícarus.
- O quê?- ele estava chocado.- Quer dizer que o mundo todo está daquele jeito?
- Não, não o mundo todo. Há diferentes níveis de "submissão".- explicou ela.- Os Tecnos decidem para que um homem vai ser utilizado, então deixam-no com determinada parte do cérebro e desativam as outras.
Ele estava perplexo demais para falar. Quer dizer que máquinas controlavam o mundo agora? E elas conseguiam ativar e desativar cérebros humanos? Era espantoso!
Era diabólico!
"E eu causei tudo isso?- pensou.- Impossível!"
- Ei! Será que você pode prestar atenção?- chamou a ruiva, e ele então percebeu que haviam parado.- Nós vamos ter que pular, meus amigos nos esperam lá embaixo.
- Pular?- ele não entendeu, estavam parados diante de uma parede bem sólida.- Pular aonde?
Ela apontou um retângulo gradeado no chão, três passos adiante deles. Challenger se aproximou para olhar e ficou chocado: eles estavam há quilômetros do chão.
- Não há chão!- exasperou-se ele.
- Claro que não! Estamos numa fortaleza flutuante dos Tecnos!
- Flu... Flutuante?
- É, é, agora vamos logo!
Ela retirou a grade, jogou a mochila e pulou em seguida.
- Meu Deus!- murmurou o cientista. Em seguida olhou para baixo e viu que ela está confortavelmente sentada num automóvel voador.
- Anda! Pula!- gritou ela.
- Eu, eu não posso...
- ANDAA!
Então ele fechou os olhos e pulou.
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- Pare Warbek!- disse um dos druidas que cercava a mesa.- Sou eu quem você quer.- e, tirando o capuz, revelou-se Morrighan.
Os outros olharam confusos de Warbek, para Marguerite e Morrighan, sem entender o que estava acontecendo. Como podia haver duas Morrighans?
- Maldita! Como ousa tentar um truque destes para nos enganar?- gritou o sacerdote, enfurecido.- Mas não conseguirás ludibriar a mim! Eu a matarei e a tempestade acabará!
Marguerite, absolutamente perplexa, encarava a outra mulher, que era igual a ela própria, com um misto de gratidão e espanto. Queria dizer qualquer coisa, mas as palavras não lhe vinham.
Então, o druida arremeteu a adaga contra o tórax de Marguerite. Morrighan, num movimento rápido com a mão direita, fez com que a adaga voasse da mão dele.
- Eu avisei druida! Eu avisei!- disse.
Um vento inexplicável invadiu a caverna, os druidas corriam em todas as direções como se seus corpos ardessem em chamas, e Marguerite, aproveitando que estava solta, levantou-se e rumou para a saída da caverna, entretanto deteve-se a meio caminho e olhou para Morrighan.
- Venha comigo.- disse ela.- Venha, eles não a matarão se você vir comigo para o meu tempo!
- Não.- respondeu Morrighan.- Se eu não morrer agora, você não existirá, esquece-te que és minha próxima reencarnação?- ela percebeu que o tempo estava acabando.- Vá criança, vá e não cometa os erros que cometi!
Marguerite lançou um último olhar para Morrighan, então saiu em desabalada carreira para fora da caverna.
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Roxton saiu de seu esconderijo gritando feito um louco. Os espanhóis ficaram assustados no primeiro momento, afinal os gritos pareciam partir de um exército, mas tão logo conseguiram se recompor, começaram a atirar.
O caçador foi rápido, conseguiu se desviar da maioria das balas, porém, quanto mais perto eles chegavam, mais difícil ficava a tarefa. Então um tiro foi ouvido e Perrez caiu morto no chão.
- Se movam e vão se juntar ao seu oficial.- o homem se aproximou devagar, encarou Roxton, ainda apontando a arma para os espanhóis, então perguntou:- Precisa de ajuda aí companheiro?
- É, bem, é...- ele ficou confuso. O homem e ele eram iguais! Ele só podia ser o Capitão John Roxton, seu antepassado do século XVI.- Sim, eu acho...
O Capitão sorriu, trigueiro, então disparou e matou mais um conquistador, que se preparava para atirar.
- Capitão John Roxton, ao seu dispor.- disse o homem, se apresentando a Roxton.- E posso saber quem é o senhor?
Ele atirou de novo. Agora restavam apenas quatro espanhóis.
- Acredite ou não, eu sou seu descendente. Lord John Richard Roxton.
O Capitão ficou espantado, encarou Roxton como se só então tivesse notado a semelhança entre eles.
- Mas como isso é possível?
- Acho que podemos conversar sobre isso depois!- sentenciou o Lord, esquivando-se de mais um tiro.
Com mais alguns tiros, o Capitão liquidou com os conquistadores, então encarou o outro, e disse:
- Venha, temos muito que conversar, e não creio que estes porcos estivessem sozinhos!
Os dois saíram andando pela floresta enquanto Roxton tentava explicar ao seu ancestral como fora parar ali, além de contar-lhe alguns episódios futuros da família Roxton.
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Finn embrenhava-se no meio da mata, corria para onde havia um maior número de árvores para que o carro não pudesse alcançá-la. Suas idéias estavam em disparada, como tinha ido parar ali? Por que justamente ali?
E Verônica? Será que ela estava bem? Será que a tempestade no platô já acabara? Será que ela, Finn, conseguiria voltar para seus amigos?
Enquanto pensava nisso tudo, a loirinha corria cada vez mais rápido. Tinha que ganhar distância dos mercenários. Tinha de sobreviver até encontrar uma forma de voltar ao platô de mais de um século atrás, porque ela encontraria uma forma de voltar.
Nem que levasse muito tempo, Finn voltaria para a Casa da Árvore. Voltaria para seus amigos.
Sua família!
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Verônica sentiu como se uma imensa paz tomasse conta de sua alma: Abigail a ajudaria e juntas elas salvariam o platô. Essa certeza lhe dava forças para enfrentar o que fosse.
- Desde o começo dos tempos a vida se renova, essa é a lei do Universo. Eu, Verônica, a Protetora do Platô invoco minhas forças e o poder deste lugar para que as energias se renovem e um novo ciclo comece!
Ela gritou após dizer estas palavras, então uma explosão de luz alastrou-se pelo platô, em seguida toda aquela luz direcionou-se para o Trion e sumiu.
Verônica abriu os olhos e sorriu ao perceber que tudo dera certo, então caiu, inconsciente, no centro da casa da árvore. E, no exato instante em que ela atingiu o chão, os planos de realidade sumiram e todos caíram de volta no platô.
Exceto Finn.
CONTINUA
E aí minhas gatinhas, continuo ou não?
Eu, sinceramente, não sei o que pensar dessa fic.. preciso muuuuito de opiniões, então, não deixem de comentar, ok?
beijões! ateh um próximo... ou não... ;)
