Fanfic com resenhas e suposições sobre: Harry Potter e o Príncipe de Sangue Mestiço.

Cap. 01: ....(não há pistas feitas por JKR até a presente data 21/09/2004)

Segundo a autora de Harry Potter, ela iniciará o livro da mesma forma que o primeiro (HPSS) e quarto livro (HPGoF) contando algo sobre o passado associando aos segundo livro (HPCoS) e terceiro livro (HPPoA) a fim de explicar alguns fatos que não são de conhecimento dos leitores.

Algumas hipóteses:

A morte dos Potters

A história dos pais e do nascimento de Tom Marvolo Riddle.

A história dos 4 fundadores e a fundação de Hogwarts;

Agora os próximos capítulos serão baseados nas pistas, dicas e afirmações de JKR para o livro 6 - Harry Potter and Half-Blood Prince (sem tradução brasileira, mas na minha opinião isto está ligada à questão racial tópico muito bem citado por JKR), pesquisas em sites de pesquisadores e estudiosos da série de Harry Potter e seus personagens.....e também da minha imaginação e depois de muitas leituras de fanfics de outros autores (se não seria uma fanfic)...

Talvez posso saltar outros capítulos mais adiante, pois é possível não ter pistas suficientes para sustentar o texto...tentarei não ser incoerente mesmo em falta de dados concretos de JK, mas sim algumas de minhas suposições serão baseadas em dados dos livros anteriores da série e de minha imaginação....

Obs.: como sou nova (olha!! Bem nova nesta carreira de escritora), desde já peço desculpas por erros simples na digitação e na revisão do português farei aos poucos.....

Obrigado(a) por estarem lendo e bom divertimento!!!!

Cap. 02: Insônia e Descobertas

Mal tinha começado as férias de verão e Harry Potter achava que os dias não passavam. Estava tudo tão lento, quase parando, ainda mais depois dos últimos acontecimentos no mundo mágico: a decepção com seu pai, Tiago Potter; o ataque de Voldemort e seus comensais ao Ministério da Magia; a morte de Sirius; a revelação da profecia; os ressentimentos com Snape e Draco; a sensação de querer sumir...

Harry não conseguia parar de pensar. Os pensamentos iam e viam. "Acredito que seria de bom uso, uma penseira igual do Prof. Dumbledore. Pelo menos ficaria sem isto tudo que está na minha cabeça e aliviaria o peso", pensou.

Depois de um tempo, percebeu que mesmo pensando a cicatriz não doía como vinha acontecendo nos últimos dois anos. "Não está doendo", pensou alto tentando encontrar alguma explicação possível o que poderia estar acontecendo no mundo da magia. A cicatriz doía em duas ocasiões: emoções muito fortes e a presença/reações de Voldemort.

O mundo trouxa estava tranqüilo demais. "Será que Voldemort enfraqueceu novamente... Seria bom demais para ser verdade", falou consigo levantando da cama e se dirigindo a janela.

Estava uma noite estrelada.

Olhou para escrivaninha, pegou o álbum de fotografia que ganhou de Hagrid no final do 1o. ano em Hogwarts. Viu seus pais, Ron e Mione e algumas fotos que Colin Creevey lhe deu: colegas de Grifinória – Neville, Dino, Simas, Gina; o pessoal da Armada Dumbledore, inclusive a Cho e ....amiga dela, a traidora.

- Ah!, riu lembrando do feitiço que Mione usou em caso de traição e realmente foi eficiente contra aquela garota.

- Como eram boas aquelas práticas, apesar de não ter concordado no início. Ora bolas! Precisávamos treinar defesa contra artes das trevas para N.O.M. e claro contra Voldemort. Se não fosse assim, como nos defenderíamos na luta no Ministério da Magia!, falou.

- É..!! Mas se quisesse mesmo me defender contra artes das trevas e não ter bancado o herói, poderia ter me esforçado nas aulas de Oclumência do Snape e Sirius poderia ainda estar trocando cartas com ele!, falou num tom mais triste e de culpa.

"A culpa é minha...", lembrou do dia que Professor Dumbledore lhe falou.

Ora! Por que estou me lamentando?, perguntou-se olhando para janela e suspirou profundamente.

Voltou seu olhar ao álbum que agora estava na foto com a primeira formação da Ordem da Fênix. Esta foto foi lhe dada pelo auror aposentado Alastor Olho-Tonto Moody. Viu seus pais, os pais de Neville e os outros bruxos tão felizes e unidos quanto a Armada Dumbledore que foi formada dentro do Cabeça de Javali.

- Eh! Espera aí! - falou Harry olhando a foto e viu o irmão de Dumbledore.

"Cheiro de cabra!" - lembrou de que alguém comentou sobre isto

- O barman tinha o rosto familiar! - disse retornando o olhar para foto.

- Abelfor é o barman do Cabeça de Javali – e continuou a raciocinar – Mas por que ele está fazendo lá?

Pegou um papel e começou a escrever uma carta para seu melhor amigo e colega de Grifinória Ronald Weasley sobre o assunto e que não via a hora de revê-lo e também de desejar está na Toca dos Weasley novamente.

Logo que terminou, pegou Edwiges e pediu carinhosamente para ela entregar a carta para Rony.

Já estava quase amanhecendo.

Harry sentia falta dos amigos e por incrível que pareça das brigas com Draco Malfoy.

Como já estava acordado, Harry preparou todo o café da manhã. Não tinha pregado os olhos e estava com olheiras profundas.

O tio Valter Dusrley e o primo Duda nem ligaram para a aparência facial dele. "Tanto faz", pensou Harry já estava acostumando para tanta indiferença, mas a tia Petúnia – irmã de sua mãe Lílian – estava estranha ultimamente não fazia comentários e muito tempo indiretas para ele.

- Não dormiu direito esta noite, Harry? – perguntou a tia e Harry percebeu que esta era a primeira vez que ela mostrava interesse pelo seu estado mesmo de modo tão frio.

- Sim! – respondeu calmamente.

- Gostaria de conversar com você depois que lavar as vasilhas!

- Tudo bem! – respondeu sem acreditar muito no que estava ouvindo e prestando atenção para reação o tio que olhava para Petúnia com desaprovação. E Duda estava assustado e não entendo nada que a mãe iria fazer.

- Você não pensa em dizer ao menino, Petúnia? – perguntou o tio.

- Claro que sim, Valter! – respondeu secamente e com olhar frio e fixo em Harry que logo lembrou que a única pessoa que já olhou daquela maneira era Snape, o mestre de poções de Hogwarts.

Depois de terminada a arrumação da cozinha, Harry foi para sala de visita, conversar com a tia.

O tio foi trabalhar e Duda foi para rua encontrar com gangue dele. Muito contrariado com a ordem da mãe, mas foi com receio e curiosidade.

Ela estava sentada na poltrona entre a lareira e próxima da janela.

- Senta-se, por favor! - falou rispidamente.

- Até o momento, receio que você já deve saber porque você veio parar na minha casa? Sobre a carta que recebi e de quem enviou. Ou seja, do feiti.... da coisa que fizeram para protegê-lo desse Lorde e seus seguidores.

- Sim, senhora!

- Bem, Harry! Apesar de não ter gostado da minha irmã Lílian por ser o que ela era. Então, aceitei tê-lo, mas não queria que você fosse o que é agora! – disse Petúnia olhando para rua através da janela.

Harry permaneceu ouvindo e estava interessado em ouvir, pois nunca passou por esta situação com sua tia. Durante estes anos todos, eles apenas trocavam poucas palavras. E também ele estava intrigado como a tia tinha relação e conhecimento do mundo mágico, principalmente depois do incidente com Duda e os dementadores no ano passado.

- Bem! Continuando...logo que Lílian formou para ser o que foi. Ela compareceu ao meu casamento com seu tio Valter e levou junto Tiago Potter e é claro, apresentou aos nossos pais. Papai e mamãe ficaram felizes e acredito mais felizes que o meu casamento. Depois de um longo tempo, Lílian vinha muito pouco visitar nossos pais, escrevia dizendo que estava ocupada e trabalhando muito. Ela só vinha em períodos de festivos como Páscoa e Natal, ora acompanhada do seu pai, ora não. Nos meados de setembro de 1979, engravidei de Duda e meus pais ficaram alegres com a notícia, pois Lílian não dava sinal. Aqueles anos eram obscuros no mundo, pessoas estavam morrendo, Harry. Meus pais estavam preocupados com Lílian. Numa noite de natal de 79, Lílian e seu pai Tiago apareceram de surpresa na ceia e ele pediu a mão de Lílian em casamento, pois Lílian estava grávida e ele queria oficializar a situação. Meus pais ficaram exaltados com a novidade. – disse Petúnia de modo tristonho.

- Passado alguns meses, eles se casaram. Mas meus pais não poderiam ir, pois estavam fracos e doentes. Era uma epidemia que ninguém conseguia explicar na época!!! Nunca entendi a preferência de mamãe e papai para com Lílian e de teram gostado tanto do esquisito do Potter!? – disse em tom irônico.

- NÃO FALE ASSIM DO MEU PAI!!! – gritou Harry com vontade de jogar o primeiro objeto que pegasse na tia.

Petúnia se assustou e retornou a falar com receio:

- De...de...qualquer forma, seus avós morreram sem conhecê-lo. Lílian andava sumida. Enquanto a mim, vi e cuidei sempre deles, apesar da preferência que tinham com ela....

- Não estou entendo, tia Petúnia? Você quer falar mal da minha mãe na minha frente, pois, bem, eu não estou a fim de ouvir... – Harry já ia levantando, a tia continuou:

- Como ia dizendo, meus pais estavam fracos e esta doença tomou conta deles instantaneamente. Foram tempos estranhos que havia mortes aqui e naquele mundo esquisito. Eu soube disso porque Lílian enviou uma única carta neste período relatando o que estava acontecendo, para quando era seu nascimento, seu nome. Dizia também que estava preocupada com o seu futuro Harry, pois existia uma profecia e estava se escondendo o tempo todo desse Lorde e seus capangas.Depois disso, não tivemos mais noticias dela. Seu avô morreu rápido e depois, sua avó. Mas antes de morrer, mamãe me pediu para procurar e cuidar de Lílian. Fez-me prometer, pois de acordo com esta profecia, você seria especial para este dois mundos. Lembro das ultimas palavras de mamãe: "Perdoe-nos minha filha Petúnia, eu e seu pai não esquecemos de você, pois você é responsável e tem coração. Suportou-nos nestes últimos momentos.... Depois que esta criança nascer, Lílian precisará de você mais do que nunca. Prometa, por favor!!!"

Prometi e, então, ela suspirou e morreu. Apesar de prometer não procurei Lílian. Nem sabia onde ela estava. Até um dia que ela veio em casa. Chegou chorando, lamentando sobre nossos pais e pedindo ajuda. Falou sobre o que estava acontecendo, sobre o Lorde estava a procura da criança que acabaria com seu poder. Estava tão magoada e chateada com ela. Não estava conseguindo ouvir aquilo tudo. Ela não tinha ido enterro dos próprios pais: "Petúnia, você não entende estava me escondendo, não podia expor vocês, vocês são minha família e estariam em perigo. Este Lorde Voldemort poderia matá-los, inclusive seu filho recém-nascido!". Expulsei-a de casa, falei tudo que estava sentindo todos estes anos. Potter apareceu do nada falando com Lílian que os dementadores que eram guardas de uma prisão mágica estavam vigiando a redondeza e ficou zangado com minha atitude:

"Não vê que estamos precisando de vocês, vocês são os únicos que nos restam em nossa família...".

"Chega! Basta! Vão embora!".

Depois, Harry, não os vi mais. Um ano depois, os tempos obscuros pioram. Agora, eram bebês com menos de 1 ano estavam morrendo...estava preocupada, pois esta epidemia já estava chegando a nossa rua. Foi, então, num dia, na soleira da porta de casa, você estava lá dormindo e junto com você uma carta explicando sobre a morte de seus pais, o que aconteceu no mundo dele, e o que eu devia fazer e sobre a coisa que seria sua proteção e de minha família também. Aceitei tê-lo em minha casa e percebi que estávamos seguros, pois Duda não apresentou nenhum sinal da tal epidemia....

Silêncio dominou a sala de visita dos Dusrleys.

Harry compreendeu e não sabia o que dizer. Agora tudo estava claro e justificado. Lembrou do que Professor Dumbledore disse sobre a tal proteção. A tia o aceitou, para salvar a própria família e Harry fazia parte desta família. Ela o aceitou mesmo...

Mesmo a contra-gosto, mesmo o tratando do jeito que tratamos, te demos saúde para poder viver! – disse Petúnia levantando do sofá decidida a terminar o assunto. - Eu e seu tio não queríamos você misturada com aquela gente. Então, decidimos que você ficaria conosco e não saberia da verdade do que aconteceu com seus pais e como eles morreram e o que eles eram!!! E aconteceu o que temíamos a 6 anos atrás. Agora se me der licença , vou preparar o almoço. – disse secamente.

Antes sair totalmente da sala, Harry se atreveu a perguntar:

Tia Petúnia! Duda comentou alguma coisa sobre aqueles dementadores fizeram com ele?Não falou nada e nem comentou durante o ano todo. Aliás, ele ficou muito calado e ainda comeu pouco! – Ela saiu definitivamente da sala com passos largos e decididos a não voltar.

Harry passou o resto dia no quarto e recebeu a carta de Rony, mas não quis ler. Teve o almoço, mas não comeu. Não teve fome. Apesar da tia Petúnia levar o que sobrou de comida para ele.

Olhou para o álbum, mas não quis vê-lo. Pensou em Sirius.

Passou o tempo olhando para o teto, refletindo em tudo o que ouviu e relacionando com tudo o que sabia sobre seus pais. Estava tão cansado que adormeceu quando o sol estava se pondo.

Cap. 03: Orfanato

Estava escuro o quarto onde dormia com os outros garotos de sua idade. Era um quarto enorme com paredes grandes e janelas longas.

Tentava dormir, mas não conseguia. De repente, ouviu sussurros das camas ao lado. "O que será que eles vão aprontar dessa vez? Preciso ficar atento!", pensou.

Tentou afinar mais a audição para ouvir com mais detalhes desses sussurros. "É inútil, não dá para escutar daqui, preciso chegar mais perto daqueles idiotas".

Virou-se para o lado das vozes. Fingiu que estava dormindo com os olhos entreabertos. Percebeu que o grupo estava de costa para ele e que se encontravam no canto do quarto; aproximadamente 4 camas adiante.

Devagarinho, ele escorregou ao assoalho e permaneceu em decúbito ventral. Foi arrastando debaixo das camas até chegar ao grupo. Agora dava para ouvir e vê-los:

- Ele é estranho demais!, disse um garoto baixo de pele morena.

- E esquisito!, reclamou o outro que tinha cabelo louro.

- Já viu como ele faz coisas estranhas acontecerem! Vocês viram hoje de manhã? Que era aquilo que ele fez com as cobras?, comentou um menino alto e de cabelos ondulados.

- Viu como ele falou numa língua estranha? Não gosto dele!, citou o menino gordinho de pele rosada.

- É uma aberração! Ele não é como nós!, ralhou um rapaz que era o mais velho de todos. E continuou a falar: - Temos que fazer uma brincadeirinha com ele. E até quem sabe, ele pode ser expulso daqui do orfanato para sempre...

Todos balançaram a cabeça afirmativamente.

- Bem, vamos dormir amanhã contarei mais detalhes do meu plano para este monstrinho!

Voltaram para suas camas. "Vou esperar um tempo até todos possam pegar no sono e não me vejam arrastando", pensou.

- Vou ter que saber o que este tolo quer aprontar comigo!!! Aí sim, depois ele vai se ver com Tom Marvolo Riddle! Depois disto, voltou para cama e dormiu.

Sempre foi assim. Há quase 11 anos esta turma o perseguia, humilhava-o e o maltratavam. Queria dar um basta naquilo. Tinha que se vingar. "Mas como?", pensou, enquanto tomava seu café da manhã.

Desde que entendia por gente, ele percebia que era diferente das outras crianças. Fazia coisas que não eram comuns: quando desenhava no papel, seus desenhos mudavam de formas inexplicáveis. Quando ficava bravo, às vezes, objetos voavam. Até falava e brincava com bichinhos.

Mas mais recentemente, um fato realmente estranho assustou este grupo, até a ele mesmo. Enquanto estavam visitando um zoológico, a turma de garotos estava caçoando dele e resolveram pegá-lo e jogá-lo no poço das cobras. A monitora do orfanato estava longe de mais para ouvir o pedidos de socorro. As cobras estavam paradas mo inicio, mas começaram a rastejar para seu lado: "Vou morrer de vez", pensou e sentiu medo.

E os garotos estavam rindo dele....Agora eles tinham ido longe de mais, ele precisava ficar calmo e raciocinar.

- Você não fala com bichinhos! Agora fala com estes bichões não te picar, ou melhor, matar!, disse o tal Haroldo.

Por incrível que pareça, ele começou a falar para as cobras: pediu desculpa por acordá-las, mas que aqueles garotos jogaram-no ali no poço e que se pudesse sairia dali e não as incomodaria mais.

- Tudo bem? Aceito suas desculpas!!!, respondeu uma das cobra.

- Como é que é? Você entendeu o que eu disse?

- Sim! Podemos ajudá-lo a sair daqui

- Como?

- Há uma escada ali!!!

- Mas está num lugar alto?!?!

- Nós te ajudaremos a subir para pegá-la.

Até este momento a turma inteira estava pasma e observaram como as cobras gigantes elevaram Tom até a escada e este subiu. E com um tom irônico, perguntou se algum deles quer receber um abraço das cobras. Todos saíram correndo assustados. E disparou a rir.

Chegando no orfanato, o grupo continuava mudo desde que pegaram o ônibus de volta. A monitora não entendeu com Tom tinha ficado molhado daquele jeito:

- Bem, eu me molhei sem querer no banheiro do zôo., disse Tom com a cara mais séria possível. Pois ela não acreditaria que ele conversou com cobras.

- Anda moleque, está sonhando acordado?, perguntou um menino de cabelos louro que chamava Jake.

Assustou-se parece que tinha viajado no tempo, mas não ligou pro garoto. Terminou seu café. Caminhava para o quarto. Hoje era dia de visita no orfanato. Era o dia que mais detestava, pois cansou de esperar alguém para adotá-lo.

Todos as visitas olhavam de lado. E claro, que aqueles meninos, devem contar para todos o que ele fazia. "Coisa estranhas!!! Humf!!!", pensou.

Estava em seu quarto quando a monitora lhe trouxe uma carta. "Cartas! Nunca recebi cartas antes", comentou com ela.

- Sempre existe a primeira vez!, falou secamente a mulher.

Achou estranho, pois a carta vinha selada na frente com um lacre marcado com desenho em formato de brasão. Este possuía estampa em alto relevo que pareciam de animais e no meio uma letra H.

- Parece uma Cobra! Uma Águia! Um Texugo! Um Leão!, disse.

Abriu a carta que dizia sobre uma escola de bruxaria e magia chamada Hogwarts; e citava orientações sobre como conseguir livros e objetos de magia num local chamado Beco Diagonal. Havia mapas de como chegar lá e os contatos que devia fazer. E depois partir da estação de King´s Cross e da plataforma 9 ¾ onde um trem o levaria para escola.

- Hogwarts? Beco Diagonal? Plataforma 9 ¾? O que é tudo isso?, perguntou não acreditando muito no que leu.

- O que significa isto? Uma brincadeira com certeza daqueles moleques, mas eu não vou cair nessa não....Eu...eu...vou...

Começava a levantar da cadeira e ir ao pátio para tirar satisfação, mas algo o impediu. Uma coruja apareceu do nada e parou no seu colo. Assustou-o e percebeu que algo estava em sua pata. Pegou o pedaço de papel e abriu: "Sr. Tom Marvolo Riddle, você só se conhece em parte, mas depois você se conhecerá plenamente e se verá frente a frente. Então, seja cauteloso! Não faça nada precipitadamente sem saber o todo. Pondere suas escolhas. Mesmas as mais difíceis se tornarão claras e simples."