Aviso: é meu segundo fic de GW e o primeiro em capítulos, então perdoem se não for do agrado de alguém. Esse fic estava em gestação por mais de um ano, e graças a louca família Evil, eu resolvi tentar.

Classificação: romance, com grandes quantidades de Angst. E eu não sei se vai ter final feliz, tudo depende dos leitores.

Casais: é focado em 1x2, mas vai aparecer 3x4 e 5x? (ainda não decidi com quem)

Disclaimer: INJUSTIÇAAAA! Nem a Dee-chanq eu estava lá no Japão quis trazer os direitos de GW pra mim. Então, até segunda ordem, eles não me pertencem, apesar que eu posso fazer cópias fofinhas.

Quanto ao fic: Drama, yaoi, angst, dor, sofrimento. E Se eu sobreviver, final MUITO triste se escondendo atrás do escudo de gundanium da sis Misao Ok.. vai ter final feliz sim suspiros Mas só depende de vocês. Como dizia minha sis Dee-chan:

"Dedinhos felizes digitam mais e melhor"

MISAO, FELIZ ANIVERSÁRIO!

PRÓLOGO

Hum... é... nem sei com começar a contar...

Bom, eu me chamo Duo Maxwell, estou com 22 anos, e aposto com você que eu já vivi muito mais do que se pode julgar. Eu já vivi e sobrevivi a duas guerra...

Eu perdi pessoas que eu amava acima de tudo, mas decidi que ficar chorando não valia a pena, por isso fui lutar e me vingar de que tirou de mim minha felicidade.

Mas o destino é muito estranho, pois foi nessa luta que, além de vingar quem eu amava, eu voltei a amar e a achar minha felicidade... Foi incrível e ainda hoje, depois de cinco anos que a guerra acabou, eu ainda não acredito que estamos juntos. O nome dele é Heero Yuy.

Na verdade ele se chama Odin Lowe, mas eu sempre vou chamá-lo de Heero Yuy, que durante a guerra era conhecido por ser o Soldado Perfeito. E cá entre nós, ele é muuuuito perfeito... Mesmo assim nossa vida não é perfeita, como de todos. E eu prefiro que seja assim, afinal, isso só prova o quanto humanos somos.

Mas não é por nenhum desses motivos que eu decidi escrever sobre os meus infortúnios. Eu não vou contar uma história sobre guerras, nem como eu fui infeliz antes e durante ela. Na verdade, meus sofrimentos voltaram pra me lembrar que nada dura pra sempre, nem mesmo o grande amor que eu achei que Heero sentia por mim.

Eu ainda não consigo entender como uma pessoa pode dizer me amar tanto e me fazer sofrer igualmente... ele evoca a pior parte de mim quando brigamos. Nossas discussão acabam mostrando que só queremos esconder e esquecer. Mas mesmo assim o amor era mais forte e maior, pra sobrepujar essas pequenas coisas e levar adiante a nossa relação.

Heero e eu estamos juntos desde que acabaram as guerras. Foi maravilhoso como aconteceu. Estávamos nos despedindo e eu fui até ele. Nunca vou me esquecer daquele rosto impassível, que de repente foi tomado de sentimentos, e um brilho surgiu nos olhos azuis profundos. Não lembro direito o que aconteceu, só de que Heero me puxou e disse no meu ouvido que não queria ficar sem sua luz. Depois ele me beijou, e estamos juntos desde então. E já fazem cinco anos.

Porém sempre fomos só nós. Um apartamento pequeno, um trabalho solitário, uma vida a dois, sendo egoístas com o resto do mundo. Ele só queria a mim, e eu a ele. Mas Heero sempre soube que eu queria mais. Um coração muito grande pra uma pessoa só; muito amor pra dividir. Mas sempre que o assunto família aparece em nossas poucas conversas, Heero argumenta que ainda somos muito jovens, e teremos uma vida inteira pela frente.

Só que no momento, eu cansei dessa vida ínfima. Eu quero mais, e tenho a oportunidade disso agora, e não vou largar tudo porque Heero não quer um compromisso e responsabilidades maiores. Se ele não pode agüentar, eu posso.

A rotina que levo não me incomoda tanto assim. Nós trabalhamos nos Preventers, junto com Quatre, Trowa (esses dois se amam tanto quanto eu e Heero) e o Wufei (que está casado com a Sally), tentando manter a paz que conquistamos a duras penas. Porém eu achava que só ajudar a manter a paz era pouco para redimir meus pecados cometidos durante as guerras. Então quando os cinco vovôs doidos me perguntaram se eu queria ajuda-los na suas pesquisas eu aceitei. E talvez tenha sido a idéia de ajudar que tenha ferrado metade da minha vida, colocando em cheque tudo o que eu achei que tinha como certo.

A vida não é estável. Mutável não só a rotina, mas toda uma concepção dela. Jamais, acreditem, eu poderia imaginar que voltaria a sentir o frio que a solidão traz, porque tentei fazer o bem a mais pessoas, tentando não matar, mas dar a oportunidade de gerar vidas a outros. Mea Culpa. Mas uma culpa que nunca irei esquecer, pois me fará feliz pelo resto da vida.