Esta é a minha primeira Fanfic. Não sei escrever esse tipo de coisa, sempre fui mais focada para outro tipo de escrita, porém, vem de todo o coração, para vocês. Espero que gostem e espero também que dêem a sua opinião quanto ao andamento dela. Sobre o que deveria ou não acontecer, e como deveria. Então essa fic não é só minha, é de vocês também. Conto com vossa ajuda.
Esta história se passa acerca do momento atual do mangá, ou seja, pouco depois de toda aquela bagunça em Konoha, mas paralelamente.
Transubstanciação (Chapter I)
- Tsunade-shishou!
Tsunade ouve a batida da porta, contra a parede, impulsionada pela força que lhe foi aplicada, logo após os passos apressados momentos antes no corredor, em direção ao quarto em que se instalava, ainda não sabia desde quando. Não que realmente se importasse. O cansaço era tanto, a fome era tamanha que ainda não havia sequer pensado sobre quaisquer reais preocupações que deveriam se abater na cabeça do responsável por aquele lugar. O hokage.
- Nani?
- Tsunade-shishou! Graças a Deus.
Haruno Sakura se posicionou de joelhos ao lado de sua mestra, chorando, como não fazia a tempos, abraçando as suas pernas como uma criança que se perdeu de sua mãe no supermercado.
- Sakura? O que houve? Porque todo esse escândalo?
- Tsunade-shinshou, eu pensei que você nunca mais fosse acordar, tanta coisa aconteceu e...
- Cuidado com as palavras, Sakura! Eu sou a Godaime Hokage! Eu assumi este posto com a certeza de que nunca o deixaria, sem antes cumprir o dever de um Hokage, que é proteger e...E...Me passe aquele frango frito, logo atrás de você, por favor.
- Sakura-san – Interrompe Shizune – por favor, deixe a Tsunade-sama descansar, ela acordou a poucos dias de um coma longo, e você é médica, você sabe.
- Shizune! Sakura é minha pupila, e como chunnin da folha é o dever dela me passar o relatório de tudo o que se passa na vila, e que é de tudo que a envolve direta ou indiretamente. Sakura, eu vou colocar roupas mais adequadas, me encontre no meu escritório dentro de uma hora!
- Hai, Tsunade-sama!
"É, ela voltou mesmo", pensou Sakura, após sair calmamente daquele quarto, com os olhos levemente marejados, porém, já com o coração mais calmo. Foi então em direção a sua casa, para tomar um banho, e talvez descansar um pouco após tantos contratempos.
Em uma casa vazia e silenciosa, se ouvia apenas o som da água por algum raro movimento, brusco o suficiente para espirrar um pouco de água nos azulejos brancos, como tudo o que havia naquele banheiro. E naquele quarto.
- Ele tentou me matar...
E Sakura foi pegando no sono lentamente, como que ignorando o compromisso com a Godaime dentro de alguns minutos. A cada cochilo que a pegava desprevenida, ela acordava segundos depois com o susto do "sonho" que sempre a invadia. Aqueles olhos verdes aterrorizados, arregalados começaram a ficar embaçados e ela apenas sussurrou:
- Ele ia me matar. Sasuke-kun não existe mais.
E se passou mais um dia.
Mais um dia.
Naquela reunião com Tsunade, elas haviam falado sobre todas as coisas que ocorreram sobre as mortes, e as coisas que poderiam vir a acontecer. Nada muito novo, coisas que ela já havia ouvido rumores como o 'abandono' da vila pela Sakura, a pseudo-luta entre Sasuke e Naruto, e a ida do Naruto em busca ao controle total da Kyuubi. O ápice da conversa, não podia nem ser comentado, que foi o pensamento alto, alto o bastante para um pensamento, mas que saiu em forma de sussurro, vindo da Tsunade dizendo, "dessa vez eu daria uma chance a ele", sobre quando citaram o Sannin dos Sapos entre os mortos.
Mais outro dia.
Mais algumas semanas.
Naruto retorna com algumas novidades sobre a Kyuubi, sobre sua mãe, sobre o que ela lhe contou a respeito do seu nascimento e o início da 3ª guerra ninja. Coisa que todo mundo já sabia. Apenas evitavam comentar sobre. E principalmente sobre algo em especial. Sobre uma pessoa em especial.
Havia rumores de que um homem de cabelos brancos estivesse vagando com um companheiro com longos cabelos negros. Mas ele preferiu não comentar ainda com a Godaime, a pedido de Sakura. Sim, ele foi procurá-la, ao chegar a Konoha, antes de ir apresentar o relatório da missão ao Hokage.
- Sakura-chan...Você acha que poderia ser o Ero-sannin, este homem de cabelo branco?
- Naruto! Um homem de cabelo branco é algo muito comum! As informações são muito vagas para que você tire uma conclusão tão séria. E ainda mais acompanhado de algum com cabelos pretos, e longos. Você conhece algu...Não. Orochimaru...?
- Não! Sakura-chan, você acha que o Ero-sannin andaria com aquele nojento do Orochimaru? Não diga uma coisa dessas, de modo algum!
- Eu sinceramente não acredito que seja ele, Naruto. Porque Jiraya-sama viraria um rurouni e andaria por ai com um cara, aleatoriamente. Eu só penso que você sente falta dele, e que qualquer coisa, é motivo pra você se iludir. Porém...Este fato sobre o homem de cabelos compridos é curioso.
- E o que você me diz sobre as marcas rubras abaixo dos olhos? Cabelo comprido? Uma personalidade forte, principalmente comparando-se ao seu companheiro sempre sério, impassível?
- Orochimaru, Naruto! Se forem eles, certamente é o Orochimaru! Ele era bem sério, porém mais sarcástico do que sério, o que fazia dele uma figura, cá entre nós. Eles eram amigos quando criança. Eram parceiros de time, eram melhores amigos. Mas ele também morreu não foi? Como poderiam? Aquele sapo que lhe treinou o viu morto, não tem como.
- Sakura, falta um pedaço dessa história. Pain reviveu todo mundo depois da nossa conversa, tanto que tivemos de volta pessoas como a Shizune, o Kakashi-sensei e a Hinata...
- É. Eu vi o que ela fez por você. E vi também que você ainda não falou com ela sobre aquilo. Você é tão covarde Naruto.
- Sakura-chan, eu não posso. Você sabe...Os Hyuuga. O Neji. Ela própria, porque fez aquilo?
- Pergunte a ela.
- Mas...
- Eu não posso te responder.
- Eu não...Precisamos resolver sobre o Ero-sannin e o outro primeiro.
- E o que pensas fazer sobre a Tsunade-Shishou?
- Ainda não sei Sakura-chan. Penso que ela pode mandar um grupo de busca e atrapalhar quaisquer coisas que eles possam estar planejando. Ou até mesmo o novo modo de vida do Ero-sannin, caso seja ele. Eu confio no senso de justiça dele e não posso deixar que a ANBU atrapalhe o que esta por vir, mesmo que sem intenções.
- Tudo bem, faremos assim então.
Já estou criando o próximo. Se eu parar não continuo nunca mais, acho.
Obrigada pela atenção.
