Cold

Cold

Vem por aqui... Nee-san!

Você me diz isso com seus olhos singelos, sempre tão doces. Estende-me seus braços! Ó doce menina! Braços tão seguros, que me alentam. É, tudo isso é mesmo uma pena.

É uma ordem. Faz isso. Vem por aqui...

Eu te olho com meus olhos vagos, sem vida perante as duas perólas que se formam em visão na tua face. Cruzo meus braços e paro. Nunca vou por aí... Entenda-me! Minha glória é e está em ferir-te! Não sou culpado de minha frieza. Sei que isso desconto em todos a quem amo. Sou como um tigre engaiolado que não aceitava o próprio destino. Apenas fingia fazê-lo. Não acompanharei ninguém, estarei sempre à frente de todos.

Vem... Vem... por aqui.

Não! Não vou por aí! Seguirei meus próprios passos. Sei que, se tentar seguir-te poderei no final desconfigurar teu nobre coração. E matar-lhe pouco a pouco.

Vai...

Pare! Não me repetes tua ingenuidade. Prefiro escorregar nos becos lamacentos, redemoinhar aos ventos, com os farrapos arrastar aos pés sangrentos... do que condenar-lhe a me ter ao teu lado. Não me entendes não é? Acontece que, se nasci foi somente para servi-lhe de escudo. Explorar em ti florestas virgens. E trazer de volta para ti à mulher que sempre fostes. Mas sinto que agora o que tanto fiz nada valeu.

Sois vós! Fostes sempre vós! Foste tu! Tu que me deu tal coragem para enfrentar meus obstáculos e ser o que sou hoje. Hoje corre em nossas veias, sangue velho. Imundo! Em minhas mãos concentra-se teu sangue. O mais puro e limpo. Fui incapaz de te proteger. Mas você, você deu a vida por mim! Sempre amaste a outro. E eu amei o longe. A miragem. Algo que jamais eu poderia ter.

Que existam regras, tratados, filósofos e sábios! Nada poderá descrever minha loucura por ti! Levanto-a, corpo inerte... Sem vida. Mas ainda sim, é tão leve quanto uma pluma. E no arder desta noite escura, pela primeira vez sinto a espuma o sangue dos teus lábios. A primeira e última vez. Por quê? Porque fizeste isso? Não mereço tua piedade. Matei-lhe! Não mereço a vida. Matei a ti. Criatura tão pura...

Hoje vejo a lua. Tão linda... Linda como você. Queria somente eu poder encontrar-lhe nesta imensidão azul, que você tanto olhava, o céu. Olho pra mim e vejo. Para ti nunca fiz nada que servisse. Estou sempre envolvido em coisas que não posso vencer. Você sempre me venceu sempre superou a mim. Mas eu, eu te matei. Mesmo que aos poucos. Cada palavra, cada ação era um pedaço de ti que morria. O amor mata. Como hoje, está me matando. Você padeceu perante meus braços, com o teu doce sorriso. Em meus olhos uma lágrima brotou. Você se foi Para nunca mais voltar. Foi o meu antídoto para noites solitárias, era a droga que me fazia voar... Na verdade eu me lamento. Lamento-me por esse meu jeito de ser. Eu nunca quis que visses esse meu outro lado, mas agora parece que isso me afeta. Eu nunca quis que fostes embora de minha vida! O tempo passou tão rápido... Esqueci de te dizer tantas coisas, Coisas que eu deveria ter dito há bastante tempo. E somente agora perante teu corpo sem vida, posso dizer-lhe:

Hinata-sama

Eu te amo...

E caio sem vida. Pois minha vida é, e sempre foi você.

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Aí genteee fugindo das pedradas okay,okay. Eu matei a Hinata. Porque? bem... eu ñ sei! só sei que ela salvou a vida do Neji.(o que devia ser ao contrário né? já que Neji é o protetor dela) e por último matei o Neji tb pq... tb ñ sei! vcs que entendam! isso daí veio da múscia memórias de Pitty. mas... sério! eu fiz isso? O.O então... surgiu a idéia e eu coloquei no papel. Pronto!! 8D

Hááá... e vcs já viram como aquele botãozinho lilás é fofo? o que será que ele faz?? ;)