Hello!

Aqui está a versão de Symphony 2.0, espero que vocês gostem e acompanhem assim como a anterior. Vocês vão reparar que a fic mudou MUITA coisa, mas o casal ainda é Draco/Luna. Eu adicionei novos personagens, novas histórias, novas cenas, enfim, renovei praticamente tudo. Agradeço a todos que vão ler, os que lerão a anterior e lerão essa... e principalmente aqueles que tiveram paciência, OH GOD! Dessa vez eu não irei responder as reviews, e os capítulos virão 1 vez por mês, porque eu preciso fazer vestibulares :) , e então, só citarei o nome de cada um que mandar reviews no final de cada capítulo... deixa de conversa.

Boa Leitura!


PRÓLOGO

O barulho dos saltos nos corredores indicava que a Sra. Malfoy perambulava por eles. Os empregados tinham um pouco de medo dela, mas no fundo ela era uma boa pessoa. Astoria era uma ótima esposa, e exigente com as coisas da casa. Não trabalhava, para ela, Draco ganhava bem o suficiente para que ela ficasse em casa.

Ela falava bem, quase não gritava e era sempre muito educada com Draco. Não obedecia as ordens de Narcissa. Achava a sogra extremamente manipuladora e a queria o mais longe possível.

Astoria desceu as escadas, Pansy Parkinson a esperava na sala. Draco estava viajando a trabalho, e a esposa estava sozinha em casa. Ela e Pansy, por incrível que pareça, eram amigas... Quase confidentes.

Pansy abriu um sorriso para Astoria, enquanto a loira descia os degraus. Astoria abraçou-a e olhou para os lados.

- Draco não está mesmo em casa? – perguntou Pansy sorrindo.

- Não... Segundo me consta, ele volta da Alemanha amanhã. Houve um problema no Ministério de lá e ele terá que ficar mais um dia.

- Entendi... Vamos? – perguntou Pansy, colocando as mãos no rosto de Astoria carinhosamente.

Astoria corou um pouco e segurou as mãos de Pansy também com carinho. As duas subiram silenciosamente para um dos quartos. Astoria olhava desconfiada para todos os lados, para que ninguém visse nada.

Pansy abriu a porta e as duas entraram, a morena trancou a porta e encarou Astoria maliciosamente.

- Por que não fomos para o seu quarto hoje, Astoria? Você prefere se vingar do Draco ali... Achei estranho.

- Pansy... Eu preciso te contar uma coisa que para você vai ser um choque... Para mim também foi, mas... Eu sou casada e...

- E...

- Eu estou grávida. Eu e Draco, claro, teremos um filho.

Pansy sentou-se na cama, pasma. Elas ficaram em silêncio por alguns minutos, somente a respiração acelerada e descompassada de Astoria era ouvida.

As lágrimas no rosto delicado da loira desciam, e Pansy levantou-se, respirando fundo.

As duas se abraçaram e a morena a beijou delicadamente nos lábios.

- A gente pode ir embora, Astie... Criamos seu bebê juntas, o Draco não precisa ficar sabendo de nada e...

- Pansy! Não! Eu não amo você. Eu amo o Draco, ele é o pai do meu filho e eu quero criar esse filho com ele.

Pansy olhou assustada para Astoria, era como tivessem dado um tapa em seu rosto.

- Astoria... Mas você disse que não suportava mais o Draco, que tinha nojo dele e...

- Mas eu não disse que não o amava, Parkinson... Eu não te amo, Pansy. Amo o Draco, apesar de tudo.


Draco deitou-se na cama fofa do hotel. Nada comparado à sua cama e conforto da mansão, mas ainda estava muito bom.

Pensava em Astoria, no seu gênio forte, nos seus traços delicados e na sua sutileza. No começo do namoro, não passava de negócios para manter o nome da família Malfoy, mas depois, passou a ser amor. Ou como queiram designar.

Mas Draco tinha um sentimento forte por Astoria, e ela o amava muito. Ele não via a hora de voltar para casa e poder finalmente descansar, tomar um bom Firewhisky e aproveitar muito bem as curvas que a loira oferecia.

Ela era uma pessoa adorável, uma mulher forte e que sabia como agradar muito bem um homem. Por vezes, por mais difícil que possa ser pensar isso, Draco imaginava como seria se Astoria não estivesse ao seu lado em algumas horas: horrível. Mas ele não queria mais pensar nela, não agora que tinha que resolver assuntos importantes.

Draco ouviu as batidas na porta, suspirou e foi atendê-la.

- Senhor Malfoy, a reunião já vai começar, pediram que viesse lhe chamar.

- Muito obrigado, diga que já vou. – disse Draco, agradecendo e dando um sorriso amarelo.

Fechou a porta em seguida e ajeitou-se rapidamente para ir a tal reunião. Não iria se arrumar muito, era uma reunião cheia de homens e tinha somente três mulheres no meio, e como uma deles era Luna Lovegood, Draco não estava a fim de se arrumar para ela.


Pansy andava de um lado para o outro no quarto, completamente desnorteada e sem saber o que dizer a ela.

- Você mentiu para mim, Astoria...

A loira riu debochada, virando-se de costas para Pansy.

- Querida, entenda... eu nunca disse que não amava o Draco, eu não amo você. – ela disse, encarando Pansy novamente, que estava enxugando as lágrimas.

- Eu confiei em você, e esse foi o meu maior problema, você-

- Eu sei, Pansy. – disse Astoria cortando-a – Eu te usei, te fiz de capacho, de palhaça... Todas essas coisas de amante. É assim mesmo, querida.

Astoria pegou Pansy pelo braço e a levou em direção à porta do quarto.

- Pansy, eu sempre fui sincera com você. Você foi excelente esse tempo todo, e todas as vezes que eu senti raiva do Draco, você foi uma ótima amante. Onde quer que eu esteja, eu nunca vou me esquecer de você.

As duas saíram do quarto em silêncio. Pansy tentava esconder sua indignação e ergueu os ombros, não queria que ninguém soubesse que Astoria Greengrass havia partido seu coração.

Elas chegaram à porta da Mansão e Astoria a abriu para Pansy, a morena suspirou e encarou a loira. Ela não sentia raiva. Na verdade, ela não sabia o que sentir.

- Astoria... Você é uma vaca.

- Você também, querida. – ela respondeu com classe – Quando o meu bebê nascer – Astoria disse, colocando as mãos no ventre – eu te mando uma coruja com a fotinha dele.

Pansy saiu batendo a porta, deixando uma Astoria aliviada do lado de dentro da Mansão Malfoy.

Astoria respirou fundo, sua obrigação agora era esquecer o que tinha vivido com Pansy – mas não esquecê-la – e cuidar de Draco, e do bebê que estava por vir.


Draco abriu a porta da sala de reuniões e viu que somente o lugar dele estava vazio. Passou por todos sem pedir desculpas e sentou-se.

O porta-voz do Ministério, Stamford Jorkins, estava na ponta da mesa, e começou a dizer:

- Boa noite, senhores. Como vocês sabem, a discussão de hoje é sobre a Lei do Casamento no mundo bruxo. Acredito que vocês já devem ter recebido um informe explicando como a lei funciona, e hoje será feita a votação, visto que, com certeza vocês já devem ter uma opinião formada sobre o assunto. Para reforçar a ideia, eu vou reler a carta:

"Todos os bruxos, mestiços ou nascidos-trouxas maiores de 17 – até 40 anos - e solteiros, separados ou viúvos têm até dois meses para encontrar um parceiro para se casar e após esse casamento, um prazo de um ano para terem um bebê ou adotarem uma criança.

Casais totalmente puro-sangue e totalmente trouxas serão negados. Os únicos que terão opção de poder continuar com a linhagem sanguínea serão os mestiços. Caso contrário, o casamento será negado."

- Ou seja – ele continuou – Puro-sangue com puro-sangue e trouxa com trouxa estão negados. Os mestiços têm opção de escolher. Lembrando que isso também facilitará o número de abortos e as perdas enormes de bruxos puro sangue que os meus antigos colegas idiotas estavam matando com suas entrevistas caluniosas... Enfim, senhores, alguém quer se pronunciar?

Luna Lovegood levantou a mão. O porta-voz acenou a cabeça, liberando para que ela falasse.

- Sr. Jorkins, eu sou Luna Lovegood e sou do The Quibbler...

- Ah... Imprensa?

- Sim, eu fui convocada justamente para acompanhar a decisão do Ministério sobre a Lei do Casamento e eu gostaria de fazer uma pergunta para o senhor, posso?

- Sim, claro. Só lembrando Srta. Lovegood, que isso é uma votação, e que o meu dever é somente colocar em prática o que esses homens aqui presentes decidirem.

- Tudo bem, Sr. Jorkins. Eu gostaria de saber qual a vantagem que é vista em uma lei que impõe às pessoas que elas se casem e tenham filhos, muitas vezes com pessoas que elas não conhecem, não têm a menor convivência, simplesmente com o intuito de procriar porque, como o senhor mesmo disse, seus coleguinhas do Ministério resolveram promover uma chacina. Não acha que estão sendo bastante ditadores nesse sentido?

- Muito boa a sua pergunta, Srta. Lovegood. Eu creio que é uma maneira de o Ministério se desculpar com o mundo bruxo pelos erros do passado. Sem sombra de dúvida, isso irá causar um grande impacto, mas as pessoas se acostumam... Muitas moças irão adorar essa decisão, Srta. Lovegood.

- Eu vou fingir que o senhor não disse essa ultima frase. – ela disse calma.

- Era só essa pergunta?

- Sim.

- Sendo assim, senhores, podem começar a votação, anotem a decisão de vocês em um pedaço de pergaminho e coloquem dentro dessa urna. – ele pegou uma pequena urna preta que estava sob uma mesinha mais afastada e a colocou sobre a mesa. – O voto nulo será aceito.

A votação durou cerca de vinte minutos. Draco estava achando tudo um saco, mas ele precisava votar. Para não participar da palhaçada toda, ele optou pela anulação do voto, era uma culpa a menos. Ele achava que Lovegood tinha razão, mas jamais diria isso a ela, nem em cem mil anos.

Como a lei não seria válida a ele, pouco se importava se seria aprovada ou não; aliás, o Ministério já havia feito tantas idiotices, essa seria a melhorzinha de todas.

Ao final da votação, o Sr. Jorkins recolheu a urna e fez um feitiço de contagem, para que houvesse a apuração. Todos na mesa estavam calmos, exceto Luna, que só faltava saltitar de tanto nervosismo.

- Senhores... A votação está encerrada e o veredicto foi: a lei está aprovada. Muito obrigado pela opinião de vocês, muito obrigado pela atenção de todos. – virou-se para Luna, que estava evidentemente com raiva – Srta. Lovegood, a senhora pode escrever o que quiser sobre a aprovação dessa lei, mas não se esqueça de dizer as regras dela.

Luna não sorriu para ele, continuou séria e imóvel.

- Sr. Jorkins, quando entrará em vigor? – ela perguntou.

- Mês que vem, eu creio. O Ministério provavelmente dará um prazo de um mês para as pessoas se acostumarem com a ideia.

- Tudo bem, muito obrigada.

Todos se levantaram da mesa e saíram sem se cumprimentar. Alguns saíram com peso na consciência, outros com a consciência limpa e alguns – assim como um certo Draco Malfoy – não estavam nem aí, afinal, ele era casado e não tinha nada a ver com aquilo.


N/A: Espero que vocês tenham gostado do prólogo, mandem reviews que eu vou pular de felicidade. Agradeço a Ninica criatura abominável das trevas, por betar, por me ouvir e por me aguentar quando eu estou puta. Agradeço de uma forma que elas vão entender a : Fla e a Tai, porque elas são lindas e tão escrevendo uma fic foda.

Rewiiiiiiiiiiiiiiews, pessoas!