Hei peeeeopleee! ^^
Nossa, muito tempo sem postar uma fic de Inuyasha!
Bem, esta é uma fic longa... To visualizando o enredo com capítulos até a cada dos 20, e ainda não terminei de pensar.
Então, espero que me acompanhem em mais essa jornada!
Eu estava com saudade! :3
Beijooos
-Vai, agora!
-Mas senhora...
-Salve Inuyasha!
Izayoi assentiu e saiu correndo pelo corredor. Em seu peito ela sentia o pequeno bebê se mexer, o apertou enquanto corria. Ouviu um estrondo e passou a correr mais rápido. Chegou a cozinha, não tinha mais ninguém ali, saiu pela porta dos fundos sentindo o ar gelado da noite. Continuou correndo, quando achou seguro parou e olhou pra trás. A casa estava em chamas. Pode ouvir o choro da criança aumentar e o olhou. Um hanyou!
Um lindo hanyou!
-Calma pequeno... Calma. Vai ficar tudo bem...
Midoriko não seria capaz de fugir. Tinha acabado de dar a luz quando o ataque começou. Olhou mais uma vez pra casa e respirou fundo, se virou e começou a caminhar.
Lembrou-se do nome que Midoriko falara.
-Inuyasha...
...
Os olhos de Inu no Taisho faiscaram por debaixo dos óculos escuros quando viu a figura de Naraku passar por ele. O dia ensolarado não condizia com o enterro que acontecia ali, mas condizia com a mulher que estava sendo enterrada.
Desviou os olhos para o caixão fechado sentindo as forças o deixarem. Como se arrancava o coração de alguém? Ele já não sentia o seu bater... Estava indo embora junto com Midoriko.
E com seu filho que nem chegara a conhecer.
A carta pesava no bolso da calça. Ela dera o nome que ele queria... Inuyasha. Não chegara a ver a luz do dia. O corpo carbonizado, reconhecido pela arcada dentária, numa casa bem longe de onde ela vivia com o marido.
Naraku era o culpado por tudo!
Matou a mulher que amava e o filho que nem pudera segurar nos braços... Olhou mais uma vez para o homem, que se fingia triste.
Ele iria até o inferno para acabar com Naraku!
...
-Mamãe?
-O que foi, querido? – Inuyasha estendeu as mãos mostrando a obra que tinha feito com seus novos potinhos de tinta. Izayoi riu.
-Está lindo! – o pequeno riu e Izayoi se encheu de amor. O sorriso de Inuyasha era travesso, como o de toda criança, mas era lindo.
Três anos tinham se passado desde o dia em que a mãe de sangue de Inuyasha, Midoriko, havia morrido. E Izayoi o amava como se tivesse saído dela. Ele passara a ser sua vida, e uma vida boa, cheia de alegrias.
Mas com muito medo.
Se, quem quer que fosse o mandante, quem atacou a casa de Midoriko aquele dia descobrisse que ela havia fugido com a criança? E pior, que tinha visto um dos homens entrarem na casa? Tremia só de lembrar dos olhos vermelhos olhando pra casa...
-Mamãe! – Inuyasha já estava segurando em seus joelhos – Ó! – riu sentindo a barra de seu vestido sujar com as mãozinhas dele.
-Muito bonito... Agora vamos lavar a mão para papar? – ele fez careta – Nada disso... Vamos. – fez cosquinhas nele que começou a gargalhar.
E mais uma vez o sorriso. Não parecia com o sorriso meigo de Midoriko. Será que tinha puxado ao pai? Não chegara a conhecer o pai de Inuyasha, e esperava nunca encontrar. Se ele quisesse Inuyasha...
Não! Ninguém tiraria seu filho de si!
...
-Então Sesshoumaru,o que acha? – o pequeno olhava as crianças a volta sem demonstrar nada – Não quer ir brincar? – pareceu dar de ombros quando soltou a mão do pai.
Inu no Taisho continuava a andar pelo orfanato,procurando um menino que tivesse mais ou menos três anos. Um menino que amenizasse a dor que sentia ao lembrar do pequeno que nunca teve nos braços. Que tirasse a sensação de que poderia encontrar o seu Inuyasha pela rua.
Começou a achar que estava ficando louco! Inuyasha não tinha conseguido nascer, como poderia ter essa sensação? Como podia sentir que seu filho estava vivo?
-Pai! – olhou para Sesshoumaru sentado ao lado de uma garotinha de vestido amarelo – É ela!
Como explicar a Sesshoumaru que ele queria um menino?
Se ajoelhou de frente ao filho, e ele deu um dos raros e pequenos sorrisos. A menina se virou pra ele e Inu no Taisho teve que lutar para continuar respirando.
Os olhos grandes e azuis, a boca vermelha em forma de coração, as bochechas rosadas, os cabelos negros e andulados... E o principal, as covinhas enquanto sorria.
-Pai! Eu quero ela! – Sesshoumaru voltava a falar. Mas Inu no Taisho estava preso demais em olhar a menina. Ela era idêntica a Midoriko! –Pai! Está me ouvindo?
-Claro, filho...
-E então?
-Fique ai... Eu... Eu vou resolver isso.
Saiu andando apressado atrás da assistente social. A encontrou no corredor, não se importando com o modo encantado com o qual ela o olhava.
-Já decidiu que menino levar, Sr. Taisho?
-Na verdade, quero informações sobre uma menina... – ela o olhou curiosa e o seguiu até o pátio onde estavam as crianças – Aquela... Ao lado do meu filho. – a mulher sorriu.
-Aquela é a pequena Kagome... Linda não acha? Veio recém nascida, um milagre estar aqui até hoje sendo conquistadora como é. Tem dois anos.
-Dois anos?
-Sim.
-É ela.
-O senhor disse procurar um menino...
-Sim, mas meu filho a escolheu – disse sorrindo, fazendo a mulher respirar fundo – Vamos ver os documentos?
Inu no Taisho voltou ao orfanato alguns dias depois, Sesshoumaru olhou dele para a garotinha que tinha visto outro dia.
-Vamos, Sesshoumaru?
-Ela vai também? – Inu no Taisho se agachou em frente a menina que o olhou, voltando a sorrir e mostrar as covinhas que o tinham encantado em Midoriko.
-Olá... Sou seu novo pai. – ela apenas continuava o olhando – Você vai ter uma nova casa, um irmão – olhou para Sesshoumaru – Você quer?
Ela sorriu e pegou a mão de Inu no Taisho o puxando, ele levantou e sorriu, pegando Sesshoumaru com a outra mão os guiando para fora do orfanato.
-Qual o seu nome? – ouviu Sesshoumaru perguntar.
-Kagome. – Sesshoumaru olhou o pai, e depois voltou a olhar a menina.
-Kagome Taisho, né pai?
-É filho... – disse os colocando no banco detrás do carro – Kagome Taisho.
...
-Mãe, estou indo pro colégio!
-Tome cuidado com essa coisa! – viu o filho girar os olhos.
-Eu já tenho dezoito anos! E não é coisa, é moto!
-Ok...Agora vem me dar um beijo e pode ir. – ele deu o sorriso que desde sempre encantava Izayoi e voltou dando um beijo na bochecha da mãe. – Não brigue nem agarre ninguém na escola, estou cansada de receber ligações! – ele gargalhou.
-Então,qual a graça de ir pra escola?
E saiu com a moto.
Izayoi sorriu abanando a cabeça. Inuyasha tinha crescido e se transformado em um lindo rapaz. Lindo e irresponsável! Vivia recebendo ligações da escola de Inuyasha, ou ele tinha brigado com alguém, ou tinha sido pego atrás da escola com alguma garota...
Fora isso, era tudo o que Izayoi podia querer. Sempre a ajudava, se preocupava com ela e era bem resolvido sabendo que era adotado.
Agora com seus 34 anos tinha amadurecido, aprendido a viver e a lutar. Era uma bela mulher, mas nunca tinha tido ninguém na vida. Só Inuyasha a importava e tinha sido assim desde então.
Sentiu o cheiro de queimado e correu para a cozinha, tinha que ver uma oferta de emprego, não podia se atrasar começando a fazer o almoço novamente...
...
-Quem vai me levar pro colégio?
-Seu irmão... Tenho que ir mais cedo pra empresa hoje. – disse recebendo um beijo da filha.
Inu no Taisho olhava Kagome admirado. Mais parecida com Midoriko impossível! Agora com seus 17 anos, não podia duvidar da semelhança.
-Então, ?
-Já disse pra não me chamar assim... – Sesshoumaru apenas a olhou sorrindo de lado. Kagome corou e abaixou a cabeça voltando a comer.
-Anda, não quero chegar atrasado na faculdade,por sua causa.
-Ai! Maldita hora que fui ficar sem carro!
-Você bateu com ele, então a culpa continua sendo sua!
-Ta, ta... Senhor eu sei de todas as coisas... Vamos logo – pegou sua mochila e voltou a beijar o pai – Thau pai.
-Thau e juízo vocês dois.
-Eu sempre tenho – disse o youkai seguindo a irmã que girava os olhos.
Inu no Taisho sorriu enquanto seguia pro carro. Sua vida tinha tomado um rumo bom. Ainda sentia que faltava alguma coisa, mesmo que Kagome tivesse preenchido um pouco do vazio, ainda sentia que haviam tirado algo de seus braços.
Ele sabia o que haviam tirado, e quem.
Naraku continuava a ser um magnata com uma índole impecável por cima dos panos. Tinha se casado de novo e nem suspeitava que ele, Inu, sabia de praticamente todos os seus passos.
Praticamente! Já que algumas viagens eram tão secretas que nenhum de seus contratados conseguia achar Naraku. E era nisso que Inu se focava. Sabia que era algo criminoso, mas teria que provar... E ele conseguiria.
-Bom dia senhor Taisho.
-Bom dia Susi. Daqui a pouco vou mandar você subir com as candidatas, certo?
-Sim,senhor.
Sentou em sua mesa relaxando. Ajeitou tudo o que precisava para as entrevistas das selecionadas e mandou que entrasse, uma por uma.
Ele ouviu a porta ser aberta e Susi mandar entrar a primeira. Inu perdeu o fôlego. A mulher entrava com um terninho e saia que, apesar de profissionais, marcavam bem a silhueta. Saltos que faziam um "toc-toc" no chão. Cabelos longos e negros presos pra trás, pele branca e um rosto divino. Era uma mulher belíssima!
Ela respirava fundo, parecendo meio assustada e meio surpresa ao vê-lo. Indicou a cadeira para que ela sentasse. Ela pareceu acordar e uma mascara de indiferença se instalou.
-Bom dia, você é a...?
-Bom dia, senhor Taisho, sou Izayoi Ohoma.
N/A: Eu nunca fui de fazer esse lance de Nota da Autora, mas por que não começar não é?
Espero que tenham conseguido acompanhar... A fic vai ser narrada por Inuyasha, Kagome, Izayoi e Inu no Taisho!
Vai ter muito drama e muita bagunça!
Bem, vocês sabem como nós gostamos de receber reviews, então não fiquem tímidos e me mandem muitos feedbacks!
Beijos peeeoplee!
