Era para ser só mais uma festa do pijama, mas ai, decidiram fazer diferente e aproveitar o Halloween para fazer fantasias com direito a maquiagem e tudo.
Na realidade, a idéia partiu de Ino, que não soube bem como a idéia surgiu, geralmente elas iam a festa organizada pelo pessoal da sala. E do nada surgiu essa vontade na Ino, que tanto fez até que todas achassem genial.
Agora estavam todas amigas lá perdidas em volta da garrafa de rum, todas no tema princesas Disney. Ino de Rapunzel, Tenten de Mulan, Sakura de Bela Adormecida, Temari de Cinderela , Karin de Branca de Neve e a confirmada de ultima hora fugindo do tema: Hinata de chapeuzinho.
A garota tinha morrido de vergonha ao se ver destoante das demais, mas não foi avisada a tempo, uma vez que seu pai e primo super protetores só a liberaram uma hora antes da festa.
As meninas somente riram da diferença, mas Hinata irritou-se, era sempre assim, sempre ela era a diferente dos demais, ela nunca se encaixava no grupo, em nenhum grupo, era tímida de mais, fechada de mais, recatada de mais, sempre de mais.
Suspirou tocando a garrafa nos lábios sem realmente beber, não gostava desse tipo de bebida, gostava de poucas coisas em comida geralmente, em sua maioria carne e pão de canela.
Era mesmo uma chata! Sorria doce para as meninas as vendo brincar entre si, divertia-se assim em assistir as travessuras alheias.
Desafiavam-se em disputas cada vez mais engraçadas, como a de Temari dançar cancan na webcan para o namorado. Ou Sakura correr pela rua só de roupas intimas e coroa de princesa.
Até que em um dado momento todos os olhos voltaram-se para si maliciosos.
- Hinatinha Hinatinha, tão calada ai, não pagou nenhuma travessura de dia das bruxas em... – Disse Karin aproximando-se
- Isso é verdade! Precisamos dar alguma bem especial. – Disse Tenten a abraçando pelo ombro.
- N-n-nã-o. – Disse a garota assustada.
- Calma, ninguém vai mandar você andar nua, desmaiaria antes de chegar na porta! – Disse Sakura rindo.
- Mas precisa ser desafiante! Então... – Karin ia sugerir quando Ino a interrompeu.
- Você vai pegar algo da casa Uzumaki!
- C-CO-MO? – Pergunta levantando de repente.
- Isso mesmo que ouviu! Você irá lá brincar de doce ou travessuras, sei lá,... Inventa! Você entra na casa e fica lá um pouco, e traz algum suvenir para a gente e provar que o fez.
- Ma-ma-s – Tentava dizer mas já era empurrada pelas amigas excitadas dando pulinhos.
- Vai lá boba! Vai que vê o gostoso do loirão?! – Diz Karin empolgada.
- Isso mesmo! Desvendar todo aquele mistério! Até eu, que sou mais boba! – Sakura fala rindo.
Ela sabia que isso não iria prestar...
Acontece que a família Namikaze morava na antiga mansão, para lá de sombria, de nome Uzumaki, poucos os viam, estavam sempre sorridentes e eram gentis, cortês, de olhares bondosos mas sempre mantinham uma cordial distância do resto da população da cidade. Não aparentavam importa-se com a sujeira e abandono da mansão e ninguém parecia ter coragem para perguntar.
Ninguém sabia quando vieram para cá exatamente ou o porquê, ninguém tinha ideia se trabalhavam e se acontecia, em que área atuavam. Sabiam somente serem eles, uma velha empregada de peitos imensos e ar irritadiço, e um mordomo estranho com mascara no rosto e ar risinho.
Há anos ninguém via o casal, e suspeitava-se que não morassem lá, algumas lendas ainda tinham a entonação de que o filho matou os pais.
Mas a questão principal era. NUNCA eram perturbados, não havia uma alma viva na cidade com coragem suficiente para empurrar o grande portão (todo mundo sabia estar destrancado, ferrolho velho de mais, enferrujado de mais para algo conseguir parar ali) e depois caminhar até a porta .
Tudo sobre essa misteriosa família e quem os cercava era de conhecimento geral. Pelo menos os que eram permitidos.
O que nunca passou em ninguém da cidade era uma paixonite. Ou melhor dizendo, um verdadeiro tombo imenso de anos que Hinata sentia pelo garoto Namikaze.
O via às vezes no supermercado de relance, sempre na fila da carne, outras no posto de gasolina, de frente a sua casa.
Isso não acontecia somente pelo loiro ser um pedaço de mal-caminho descamisado e calças puídas. (qual o problema daquele cidadão com roupas por sinal?)
Não era como essas tietes que suspiravam ao vê-lo ir até o mecânico da cidade, uns anos mais velho que elas e pedir para Sasuke olhar o motor. Alias, o Uchiha era o único que mantinha um pseudo contato com o loiro, ainda sim bem vago.
Sabia sempre quando o loiro estava no posto para concertar o carro, pois uma verdadeira procissão feminina passava na sua porta. Indo e vindo para assistir o mecânico mais gostoso da cidade conversando casualmente com o misterioso loiro.
Não, diferente delas não era isso que a encantava, era o sorriso, sempre doce sempre gentil, não importava quantas meninas passassem e suspirassem, ou quantos foras gentis ele desse dizendo quão belas elas eram e que ele não era merecedor. Não importava ser o mendigo pedindo dinheiro para a bebida, ou o prefeito Danzou, todos absolutamente todos ele tratava com cordialidade suavidade e carinho.
Era a simplicidade dele, que estava sempre de chinelo nos pés e uma calça larga de mais para sua cintura estreia, mas que com gestos simples e discretos demonstravam haver um abismo de classe entre ele e os demais. Sua postura elevada e olhar sempre as pessoas penetrante nos olhos sem abaixar a cabeça para ninguém e demonstrar ali sua nobreza.
Sua voz rouca com um toque infantil e sempre alta sem medo de alguém ouvir, sem medo de esconder o que dizia da coisa mais simples a uma cobrança por uma peça pros seus carros antigos sempre em dia.
Dessa forma Hinata sentia algo por ele, a distância, não era um simples gostar, mas tão pouco era amar, como amar alguém que de fato que não se conhece nada?
De longe a única pessoa na cidade que a atraia de verdade.
Por isso cada passo que dava em direção a casa mais suas pernas tremiam, puxou o capuz vermelho da fantasia para cobrir seu rosto e ajeitou sobre os ombros, para se fechar melhor e quem sabe esconder a fantasia, saia armada acima do joelho branca corpete preto por cima terminando logo abaixo dos seus seios e blusa bufosa caída nos ombros branca. O nó que fechava o decote da blusa perigava estourar e a deixar indecente, por isso fechou melhor à capa e puxou as meias para o alto da coxa prendendo com a cinta-liga vermelha.
Respirou fundo e bateu três vezes com o grande ferrolho de metal que ficava no lugar da campainha. Nem um instante depois a porte rangeu alto e Hinata engoliu em seco.
- Senhor Namikaze a espera. – Disse o homem de máscara com o que parecia um sorriso de lado.
- D-d-dev..- Respirou fundo tentando fitar o homem. – Deve ser um engano...eu...
- Garanto-lhe que não senhorita Hyuuga. – Fez sinal para a menina entrar e ela o fez, sentindo a porta fechar atrás de si embora o mordomo não tenha se mexido. Deu um pequeno pulo de susto.
Quando olhou para onde estaria o homem agora o encontrou na porta do grande Hall escuro com um lustre imenso antigo de velas totalmente aceso.
"Como será que conseguiram acender todas as velas?"
- Me acompanhe, por favor. – Diz o homem e quando Hinata em passos incertos o alcança, volta a andar. – A propósito, chamo-me Kakashi. – Voltaram a caminhar por um corredor escuro sendo iluminados somente pelo candelabro na mão de Kakashi.
- Prazer sou Hyuuga Hinata...
- Eu sei senhorita Hyuuga. – Kakashi parou diante de um conjunto de portas de madeiras grossas e fitou Hinata intensamente fazendo a menina sentir as pernas moles. – Eu sei exatamente quem a senhorita é. – Depois piscou e parece que o encanto se passou. – Pode entrar sem bater.
Hinata piscou duas vezes, sacudiu a cabeça e abriu a porta.
Parado de frente para porta estava Namikaze Naruto. Estático como uma estatua de mármore esculpida, estava ele displicente prostrado sobre uma das pernas e braços cruzados sobre o peito musculoso destacando os músculos. Sorria miúdo a fitando intensamente.
Hinata engoliu em seco suavemente e viu o sorriso de daquele homem aumentar. Abriu os braços de forma tão ampla que fez desejar que voltasse a fechar pois agora podia ver todo o conjunto.
O que estava acontecendo com ela?! Nunca foi uma tarada, nem dadas a esses acessos.
- Hinata aproxime-se por favor minha criança. – Disse Naruto oferecendo uma mão a frente e com três passos hesitantes aproximou-se colocando sua mão sobre a dele.
- B-boa No-no-noi-t-te! – Respondeu debilmente sentindo ele puxar-lhe o braço e a abraçar aspirando profundamente seu pescoço e a deixando completamente mole.
- Como esperei por isso... - Disse rouco com aquele toque infantil na voz a deixando mole, parecia entorpecida. – Finalmente veio para mim... – Passou o Nariz por aquele pescoço branco e macio da morena.
Aquele ato a despertou do estupor colocou a mão sobre o peito afastando-o de si.
- O-o Se...senhor está me confundindo!
- Não estou não, minha criança, sei bem que estou diante de Hyuuga Hinat você que espero há tanto tempo. - Mantinha o sorriso doce na face para ela e a voz calma em paz.
- Impossível! – Ela dizia, mas sentia ser verdade, não compreendia por que mas sabia que sim.
- O impossível é algo muito relativo.. – Aproximou-se de novo colocando uma mão na cintura e outra no rosto erguendo o queixo. – Sabe, eu nunca poderia ir atrás de você, precisava esperar você vir até aqui por sua livre vontade.
- N-não vim por que eu quis...As meninas elas... - ele colocou o dedão sobre os lábios carnudos a parando de falar.
- Você poderia ter negado, ou mesmo ido para casa... Mas você veio, você quis vir...
O rosto da morena ganhou gradativos tons de vermelho tentando desviar o olhar, mas impossível se soltar daquela imensidão azul.
- Não é mesmo, Hinata?
- S-sim...
O sorriso dele se possível ampliou-se ainda mais.
- Venha comigo... – A virou deixando de costas para si e abraçou pela cintura possessivamente a guiando pela sala ampla e escura, iluminada por velas segurando com a outra mão um candelabro.
Não era certo deixar-se conduzir assim! Normalmente já teria soltado a mão do abusado de si, mas tão pouco ficaria naquela casa ou mesmo teria ido lá, aquilo tudo apesar de muito estranho, parecia tão certo que a assustava.
- Veja. – Pararam de frente a uma parede onde uma linda mulher loira de olhos perolados vestindo um vestido de época sorria ao lado de um homem ruivo de intensos olhos azuis iguais ao de Naruto.
Os olhos da menina arregalaram. Ela conhecia aquela loira.
- Sim, ela é uma Hyuuga.
- Minha... Tataravó... – Sentia as pernas fracas aquilo não fazia sentido, Naruto a abraçou por trás encostando a cabeça em seu ombro.
- Sim! Nossa tataravó, a primeira filha nasceu sem a herança genética, totalmente Hyuuga, foi mandada para ser criada pela família.
- Pensei que ela tinha morrido no parto da vovó.
- Não, nem de longe, teve ainda mais três filhos depois.
- Mas por que?
- Porque somos especiais, somos mais que simples humanos, e você minha criança, também carrega isso dentro de si, mesmo que não ativo, você desde seu nascimento estava marcada para vir para mim pequena, para seu priminho distante.
- Você é louco! – Hinata diz tentando se afastar mas tudo que ele faz é apertar o abraço a girando para olhar nos olhos.
- Não sou e você sabe disso.
- Não sei de nada! – Fez força para o empurrar sem sucesso, só conseguiu ser chocada contra a parede e erguida para ficarem na mesma altura, ele a fez assim de boneca com uma única mão.
- Sabe sim minha criança, você sente. – Ele dizia próximo, muito próximo a si os rostos se roçavam enquanto falavam e as respirações estavam aceleradas, ela não tinha mais forças para negar, ela desde o inicio sentia que sim, era verdade.
- Sim...
- Então me permita pequena criança, fazer o que o destino marcou no século passado. - Dizendo isso a beijou. Um beijo calmo e desejoso com gosto de saudade, saudade de algo que nunca tiveram explodiram em um sentimento que nenhum dos dois compreendia ao certo. Entregaram-se ao beijo por completo.
Uma das mãos dele apertava sua cintura com força a puxando mais próximo, enquanto o corpo dele se curvava para cima de si a fazendo de boneca, enquanto com a outra acariciava sua bochecha e pescoço com leveza, era uma mescla de força e doçura que a fez gemer entre os lábios dele.
Hinata transpassou as pernas em sua cintura em uma coragem não saber que tinha enquanto apertava sua nuca e pescoço puxando os cabelos ali presentes.
Sabia que não tinha mais volta dentro de si, sabia que se ele a largasse agora ela já era dele, era algo dentro de si gritando, clamando por ele de uma forma avassaladora.
Em meio aquela loucura sem precedentes, sentia-se parte de algo não mais deslocada, realmente era parte de algo muito maior. Algo que lhe parecia certo.
– Vou lhe marcar como minha. – Não era um pedido era um comunicado partido de forma imperativa por Naruto que a descolou da parede e passou a caminhar calmamente com ela nos braços voltando a atacar seus lábios.
Não, Hinata não tinha forças para negar aquilo de forma alguma. E sendo sincera pela primeira vez consigo, não queria, deseja justamente isso. Ela já era dele e precisava ser marcada, mesmo não sabendo o que isso de fato significava.
Sentiu deitar-se em uma cama muito macia e o peso dele sobre si, arfou de prazer o sentindo descer os beijos por seu pescoço e busto. Levou a mão para frente dele arranhando seu peito o sentindo gemer de prazer no processo e com suas pernas começou a empurrar a calça larga dele para os pés
Foi sentada na cama enquanto Naruto puxava a blusa de dentro do corselet.
- D-de-deixa q-q eu tiro. – Hinata levou a mão ao laço do corselet mas Naruto segurou suas mãos, com a grande dele, negando com a cabeça.
- Não, quero você dentro dele, quando estiver dentro de você. – Naruto falou rouco com os lábios brincando sobre o dela antes de dar uma mordidinha nos lábios grossos e rosados a sua frente.
Hinata ficou completamente envergonhada e excitada com a frase dita de forma tão intensa e simples.
Ia mesmo tomar aquele passo na sua vida com ele!? Com certeza! Nunca quis algo como queria aquilo agora.
Como para provar seu ponto Hinata avançou em Naruto o puxando para um beijo colocando suas duas mãos no rosto dele. Que a puxou para junto fazendo sentir o quão excitado ele estava.
Sua saia e calcinha foram tiradas velozmente e ficou roxa enquanto Naruto distribuía beijos por seu rosto, enquanto as mãos grandes e quentes passeavam por seu corpo, uma delas brincava em sua coxa na lateral do quadril e a outra desceu por sua perna a puxando para cima do seu quadril.
- Cinta-liga! Você me mata garota... – Ele rosna, inclinando o corpo fazendo as intimidades se tocarem devassamente e ambos gemerem alto.
Ele desceu os beijos para os seios os chupando com vontade, dando mordidas nos bicos a fazendo curvar-se em direção a ele oferecendo seu corpo. Desceu a mão por aquelas costas musculosas até chegar no cós da cueca a abaixando e sentindo que ele estava mais excitado do que aparentava.
Levou a mão trêmula para frente o tocando, em resposta Naruto jogou a cabeça para frente apoiando ela no vale dos seus seios e descendo a mão para tocá-la também.
Seu coração deu um pulo na hora, ao sentir ele tocá-la de forma que nunca ninguém havia feito, ele parecia conhecer cada recanto seu, parecia estar em cada parte daquela área úmida, era um devastador calor que subia por seu corpo e em compensação tentava seu melhor com ele que gemia despudoradamente em seu ouvido, rosnando como um animal baixinho e controlado.
Ele retirou sua mão e a dela erguendo para o alto da cabeça de ambos, entrelaçando os dedos e a olhando nos olhos a penetrou. Encarando cada mínima reação.
Sempre disseram que doeria, mas não doeu, sentiu um incomodo, uma leve ardência, mas dor, nem de longe, pelo contrario, foi uma realização, sentia-se viva como nunca.
Ao ver que a dor não veio para ela o sorriso de Naruto ficou mais brilhante que tudo parecia que ia cega-la.
Por fim, de forma como tudo mais a beijou mordendo seu lábio enquanto começava a se mexer acompanhado pela mesma.
Queria mais e mais, ela desejava sentir ele como nunca, era incansável a necessidade que tinha dele, fazia força contra o corpo dele e rebolava despudoradamente o fazendo urrar.
Mordia o pescoço e ombros largos, bem a sua frente, enquanto sua mão descia para o quadril dele o empurrando para mais, ansiosa por mais daquela sensação entorpecente.
Naruto apertava tão forte em sua cintura que chegava a doer, mas era bom muito bom! A velocidade atingida por ele deveria ser inumana mesmo, pois era incrível a cama chocava-se e tinha certeza que havia quebrado algo dali, e pouco importava também.
O prazer golpeante ia subindo cada vez mais por suas entranhas a fazendo sentir vontade de escalar Naruto. Cada vez mais forte, cada vez mais rápido, cada vez mais intenso a coisa crescia e quando estava no seu máximo, ele a mordeu com força no seio a fazendo sangrar, foi doloroso e delicioso, entorpecida viu as íris de forma amarelada intensa com o risco no meio bem como a áurea vermelha que o circulava aquilo foi ainda mais excitante. Foi um apogeu. Sentiu Naruto derramar dentro de si urrando seu nome em meio a algo que se assemelhava a um rugido.
Ele levantou-se, ficando nu em seu esplendor a sua frente.
- Vem comigo, pequena. – A pegou nos braços e a levou para a poltrona de frente para a varanda do quarto antigo, lá no alto estava o céu sem estrelas e a lua cheia.
Sentou-se com ela no colo, que deitou a cabeça em seu peito e permitiu-se relaxar no momento, estava sem forças.
- Sou um lobisomem, vindo da família mais antiga daqui, somos os donos do lugar, sou o alpha daqui. E parece, que para nos mantermos dentro da linha da normalidade, nos colocaram essa linda ligação com mestiças, sempre são mestiços, são os nossos parceiros, nossos companheiros, a pessoa certa para nós. Vivemos nossa vida em função deles e para eles. Nós sabemos quem será nosso parceiro ao sentir seu cheiro, eu tinha cinco anos quando fui com minha mãe ao médico, minha avó é médica e fomos lá para visitar, quando eu senti seu cheiro, vinha do berçário, corri como um louco pelo corredor com minha mãe e avó no nosso encalço. Você linda deitada, brilhava para mim.
Ela olhou admirada, comprovando a loucura através daqueles olhos amarelos.
- Só que é a parceira que veem a nós, quando está pronta, não o contrário. Eu então passei a vigiar e cuidar de você a distancia, mandando dos meus para ficar a sua volta. Não podemos nos manter muito tempo no mesmo lugar, mas por você, fiquei. Meus pais partiram. Sentia seu olhar em mim me buscando aonde eu fosse, sentia você me admirar além do que é o normal, e isso me dava forças a esperar você decidir vir até mim. – Levou sua mão acariciando a marca de mordida profunda sobre aquele apetitoso seio esquerdo. – Hoje te marquei como minha, hoje perante aos meus você é minha mulher, minha companheira e esposa. Mas preciso perguntar, você aceita ser minha por toda a eternidade?
- Eu acho que sempre fui sua.
Eram oito da manhã quando a campainha toca e toas as meninas abrem a porta desperadas.
- HINATA!- A abraçam em um abraço grupo onde todas dizem coisas ao mesmo tempo deixando a menina roxa de vergonha.
- Meninas, eu não tenho muito tempo, só vim avisar que estou bem.
- Que bom! Mas como assim não tem muito tempo? Sua mãe brigou. – Sakura pergunta preocupada
- Não é que Na-naruto-kun.- Hinata ajeita o cabelo atrás da orelha ostentando um imenso anel de brilhantes com uma perola imensa no centro.
- O QUE É ISSO?- Perra Ino apontando.
- O...o... suvenir?! – Responde sorrindo sem graça mas com uma alegria estupenda.
- ERA PARA PEGAR UMA LEMBRANÇA NÃO CASAR!
- Ops...
