Oiçam "Chris Brown – Open Road (I love her) quando a música acabar metam outra vez"

"And I feel so bad

Now you're doing it to me cause you know what my weakness is"

Chris Brown – Open road (I love her)

1st Chapter

Sakura odiava mudanças. Deixar amigos para trás, uma vida recomeçada do zero. E agora lá estava ela a arrumar as suas coisas em caixas de cartão e nas suas malas pretas e azuis. Sempre que arrumava uma fotografia sua com os seus amigos, um lagrima era derramada. A saudade era um sentimento que preenchia as paredes da sua vida de negro. Nunca ficava um ano numa cidade por causa do emprego do seu pai pois o seu pai estava constantemente a mudar de casa. Mas já estava habituada a suportar a dor de ter de começar tudo de novo. Desta vez, iria viver para Tóquio. Durante este meio ano em que esteve em Osaka, não teve um namorado pois todos os rapazes que ela conhecia, gozavam com ela. De um modo que a afetava psicologicamente.

Desde que chegou a Osaka, Sakura foi logo recebida de uma forma nada agradável. Mesmo nada agradável. Apedrejaram-na com tudo o que tinham, tentaram viola-la, tentaram afoga-la, gozavam com o seu cabelo cor de rosa, chamavam-lhe de gorda, feia, ignorante, burra, diziam que ninguém gostava dela, que nunca ia ser amada, que ninguém a queria ver viva, etc.

Tudo isto levou Sakura a auto destruir-se: dietas rigorosas, provocava o vómito e pior de todos, auto mutilava-se. Os pais nunca reparavam na sua drástica mudança de personalidade. Realmente, não queriam saber o que se passava com ela porque o trabalho era praticamente "o novo filho" deles. Mas ela já nem queria saber se tinha pais, se tinha alguém com quem desabafar. Estava a tão isolada que já nem sabia distinguir a cor do sangue da cor da água. Depois da escola, quando chegava a casa, ela ia diretamente para o seu quarto. Trancava a porta e começava a sua sessão de alivio. Cortar, cortar, cortar, cortar e cortar. Os seus melhores amigos eram realmente os instrumentos que ela utilizava para se cortar. Eram os únicos que compreendiam a sua dor brutal, eram os únicos que a aliviavam. Depois da sua sessão de relaxamento, ela ia fazer os trabalhos de casa e depois ia para o computador. Para o facebook. Lá não estava em paz porque só recebia mensagens de ódio, identificavam-na em fotos horrorosas, em estados ofensivos. Ela perdeu a vontade de viver muitas vezes mas nunca perdeu a esperança de um dia fazer amigos.

- SAKURAAAAAAAA! DESPACHA-TE! ESTAMOS QUASE A PARTIR! – gritou a sua mãe do andar de baixo.

Fechou a ultima mala, agarrou nas outras malas, olhou uma ultima vez para o seu refúgio do momento sanguinário e saiu. Quando chegou ao carro, estava a meter as malas quando a sua manga do casaco fica preso e não consegue tirar o braço. Ela puxa e manga sobe para cima, ficando à mostra o seu braço cheio de marcas da sua sessão de relaxamento de ontem. A sua mãe viu o braço dela.

- Sakura, o que é que te aconteceu minha querida? – perguntou a mãe.

- Nada. – e puxou a manga para baixo.

- Nada não é resposta! Onde é que te cortaste?

O seu silêncio continha a resposta que a mãe mais temia.

- Tu não…

- Sim…

A sua mãe ficou com os olhos arregalados e começou a chorar.

- Filha, eu e o teu pai amamos-te muito não-

- Não me cortei por vossa causa e sim pelos problemas que queria muito partilhar com vocês e vocês nunca quiseram ouvir!

Dito isto, entra dentro do carro e bate com a porta. A mãe entra também e não diz nada.

- O que se passou? – perguntou o seu pai.

- Estavamos só a despedirmo-nos da casa. Esta foi das casa mais bonitas onde morámos. – mentiu a mãe.

- Tens razão. De agora em diante vamos viver numa casa ainda melhor!

- O que é que queres dizer com "de agora em diante"?

- Vamos viver definitivamente para Tóquio.

Sakura ficou incrédula a olhar para o seu pai. Quando deu por si, a casa onde morou, já estava a mais de 3 km. Olhou para trás e viu as pessoas que a odiavam, a queimar as suas fotografias e a fazer rituais macabros.

Depois de 2 horas de viagem, chegou finalmente a Tóquio. Era realmente uma cidade encantadora quando estava coberta de neve. Depois de mais meia hora a andar de carro, chegou à sua casa: a do lado esquerdo ( .pt/imgres?hl=pt-PT&tbo=d&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=3-BDZejzyNG9pM:&imgrefurl= /2012/10/19/cidade-japonesa-ja-tem-mais-de-1-000-casas-utilizando-energia-solar/&docid=QdXuHVP9rM9R-M&imgurl= . /2012/10/a-cidade-solar-japonesa_ &w=470&h=321&ei=dI_gUNPPHpGShgfR1oC4Bg&zoom=1&iact=hc&vpx=382&vpy=128&dur=273&hovh=185&hovw=272&tx=107&ty=69&sig=117846887780721763847&page=1&tbnh=133&tbnw=194&start=0&ndsp=20&ved=1t:429,r:2,s:0,i:90 )

Abriram as portas da casa e Sakura foi diretamente para o andar de cima e escolheu o seu quarto, a última porta do lado direito. Entrou, e começou a arrumar a suas coisas (a cama e os móveis já lá estavam). Depois de arrumar tudo, foi com a sua mãe à sua futura escola tratar da papelada. Quando lá chegou, assustou-se com o tamanho da escola. Era incrivelmente gigante! Entrou e foram para uma sala de aula normal e lá estavam outras duas famílias. Ela e a sua mãe sentaram-se numa mesa e foram recebidas por um senhor com um ar muito profissional. O senhor disse a Sakura que ela podia ir ver a escola para amanhã não se perder. Ela concordou e saiu da sala. Ela ia andando pelo corredor e parou para olhar para o pôr do Sol. E lembrou-se da tarde em que foi espancada. Balançou a cabeça de modo a fazer esses pensamentos desaparecerem. Mas a lágrimas escorreram na mesma. Ela tentava de tudo para não se lembrar daquele capítulo horroroso da sua vida mas nada parecia funcionar. Foi então que sentiu uma mão no seu ombro. Parou de soluçar e olhou para trás para encontrar um par de olhos azuis turquesa.

- Sentes-te bem?

- Gostava muito de dizer que sim…

- As meninas bonitas não choram – disse o rapaz enquanto passava com o seu polegar na cara da rapariga de modo a limpar as lágrimas.

- Menina bonita?

- O quê? Não me digas que nunca ninguém te tratou como mereces!

- Como é que as pessoa deviam de me tratar?

- Deviam de te tratar como uma princesa que és!

- Não sei como é ser tratada como uma princesa… Nunca me trataram assim.

- Queres contar-me o que se passou?

- Agora não… Não quero chorar mais agora…

- Não faz mal! Contas-me quando estiveres melhor, sim?

- Sim…

- Já agora o meu nome é Naruto Uzumaki! – Eestende a mão.

- O meu nome é Sakura Haruno. - Aperta a mão do louro.

- Deves ser a nova aluna da minha turma.

- Eu não sei… ainda não me disseram a turma.

- Pois não mas eu digo que és da minha! Amanhã ficas comigo até tocar para entrar depois logo se vê.

- Está bem… A minha mãe está a ligar. Bem, até amanhã. – E despediu-se.

- Espera! – E agarrou-lhe o pulso.

- Ai! Estás a magoar-me!

- Mas eu não apertei com muita força.

- Ah-h, e-eu sei… Hum, o que queres?

- O teu número! – e faz um sorriso enorme.

- Ah sim _

- Obrigado! Ainda hoje te mando uma mensagem! Adios! – E deu-lhe um beijo na testa.

Sakura voltou para o pé da sua mãe com ar bastante estranho. Nunca nenhum rapaz a tinha tratado assim. Aliás, nunca ninguém a tinha tratado assim. Nunca tinha conhecido alguém desta maneira. Ela estava habituada a conhecer pessoas que forma violenta. Entretanto, ela estava num lugar que não era a sua casa.

- Mãe, onde estamos?

- Eu disse que tínhamos de ir ao supermercado. Não ouviste?

- Não…

- Claro a pensar naquele rapaz louro. Oh filha ele é lindo tu vê lá se o tens como teu marido.

- Mãe, eu não quero ninguém agora. Estou bem assim!

- Pronto, tu é que sabes. Vá, anda comigo!

Levantou-se do acento do carro e foi com a sua mãe ao supermercado. Quando entrou, quase que ficou cega com a claridade do local onde estava. Enquanto caminhava pelos corredores daquele sítio, via famílias felizes a fazer as comprar necessárias e tentava imaginar como seriam as suas vidas. Se eram perfeitas com tudo de bom ou se eram como a dela. Negra e dolorosa. Sombria e triste.

Estava tão enterrada nos seus pensamentos que nem se apercebeu que a sua mãe já estava a meter as compras no carro. Correu para lá e ajudou a mãe a meter as compras no carro. Andaram uns kilómetros e pararam num centro comercial. Entraram e a sua mãe correu para a Massimo Dutti . Ao que parece estavam a fazer desconto de 7O %. Estiveram o que pareceu ter sido horas dentro daquele centro comercial a comprar de tudo um pouco. E quando parecia que estavam prestes a ir para o carro, a sua mãe lembra-se de entrar numa loja Pandora. Ambas estavam cheinhas de sacos mas mesmo assim a sua mãe estava com ideias de comprar mais coisas. Enquanto que a mãe de Sakura escolhe o seu novo colar, Sakura fica com os olhos vidrados num anel ( .pt/imgres?hl=pt-PT&tbo=d&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=f43Ni0z6-C8H0M:&imgrefurl= .br/anel-flor-de-cerejeira/dp/265DF4&docid=MOR5S10BjIyZIM&imgurl= . &w=580&h=385&ei=S5zgULyGKpGxhAfE4IDYBA&zoom=1&iact=hc&vpx=647&vpy=317&dur=1453&hovh=183&hovw=276&tx=202&ty=86&sig=117846887780721763847&page=3&tbnh=149&tbnw=229&start=59&ndsp=32&ved=1t:429,r:63,s:0,i:278)

A sua mãe sempre lhe disse que a flor de cerejeira era a sua flor. Qua quando pensaram num nome para lhe dar, olharam para uma cerejeira em flor e lembraram-se do nome de Sakura. Sorriu ao lembrar-se disso. Sentiu-se importante…

- Acho que não devíamos ter ido ao centro comercial…

- Porque filha?

Enquanto a sua mãe olhava para a filha, Sakura apenas aponta para a frente e a senhora faz uma paragem brusca. Hora de ponta.

- Tens razão. Agora vamos ficar aqui horas!

Realmente a mãe tinha razão. Iam, pelo menos, ficar ali até às 8 da noite visto que era 6:45 da tarde.

Depois de terem ficado presas no trânsito, chegaram a casa sãs e salvas com montes de sacos. Sakura, foi diretamente para o quarto. Quando lá chegou, olhou para a sua caixa preta que estava em cima da bancada da casa de banho. Ficou encostada à porta a olhar para a caixa a pensar se hoje devia de a abrir. Foi então que o telemóvel lhe distraiu. Agarrou no telemóvel e viu que tinha uma mensagem, abriu a mensagem:

Olá Sakura-chan! Sou eu, o Naruto! Acabei de saber pelo meu pai que eras tu a nova aluna. O meu pai disse se chama Sakura Haruno. Eu disse que ias ficar na minha turma! E de certeza que vais ficar ao meu lado, a não ser que o setôr mude os nossos lugares. Vou rezar para que fiques ao meu lado!

Sakura sorriu. Nunca ninguém teve tanta vontade de estar ao lado dela, como o Naruto. Sakura ia para responder mas Naruto liga-lhe:

Naruto: Sakura-chaaaaaaaan

Sakura: Olá. Eu ia para mandar mensagem…

Naruto: Não faz mal! Olha já tens o teu uniforme certo?

Sakura: Sim tenho… Quer dizer, tem a minha mãe mas sim tenho…

Naruto: Olha amanhã ficas ao pé de mim e vais para o meu grupo. Encontrei o teu face e mostrei as tuas fotos aos meus amigos e amigas e todos acharam que eras uma boneca… Aquele estúpido do Sasuke não quis responder.

Sakura: Porque é que mostraste?

Naruto: Porque queria que todos vissem que iam ter uma bonequinha na turma. Estás identificada em muitas fotos horríveis. Sabes porquê?

Sakura: Eu explico-te noutro dia… E quem é esse Sasuke?

Naruto: É um rapaz da minha turma. O meu melhor amigo mas é um otário de primeira. Mas lá no fundo ele é bastante boa pessoa.

Sakura: Hmmmmm, está bem… Olha vou ter de desligar.

Naruto: Porque?

Sakura: Tenho de ir jantar.

Naruto: Então quando acabares de jantar diz para eu te ligar outra vez.

Sakura: Não te canses com isso

Naruto: Nunca me vou cansar de fazer amigos.

Sakura: Awww… Bem até já.

Fim da conversa ao telefone

Desceu as escadas e foi se sentar na mesa da sala de jantar e pensou em como era incrível terem apenas chegado naquele dia á aquela casa e já estava tudo no seu devido lugar.

As empregadas serviram o jantar num silêncio nostálgico. Nenhuma delas ousava fazer barulho com nada, nem mesmo com os seus sapatos sobre as estacas de madeira do chão. O início da refeição noturna foi feito com silêncio. Um silêncio de cortar à faca. Sakura olhava em volta para ver o modo como o mobiliário estava exposto. Estava tudo completamente diferente da outra casa. Esta casa é maior do que a outra e por isso tem um ar vazio. Precisa de mais decoração.

- Acho que a casa precisa de mais mobiliário. – Disse a senhora Haruno.

- Também acho minha querida esposa. Amanhã vemos disso.

- Está bem. O que achas, Sakura?

Pensamento on

Segundo o pai vou viver aqui definitivamente. Não quero viver aqui definitivamente. Não vou ter amigos. Não quero que nada do que aconteceu em Osaka se repita aqui. Estou cansada…

Pensamento of

- SAKURA! –disse o pai batendo com o punho em cima da mesa. – QUE FALTA DE EDUCAÇÃO É ESSA? RESPONDE Á TUA MÃE! DEVES PENSAR QUE TENS PROBLEMAS MAIS GRAVES DO QUE EU E A TUA MÃE!

- Já chega! Pára de ralhar com a Sakura! Ela não tem culpa de estar enterrada em pensamentos e não me ouvir! Até parece que nunca passaste por isso quando eras jovem.

- Nunca faltei ao respeito aos meus pais! Mas esta criatura a que chamamos filha faltou agora ao respeito! Mal educada!

- Peço desculpa…

- Desculpas não se pedem, evitam-se!

- Já chega! Estamos a jantar!

- A tua filha é que estragou tudo!

Sakura começa a chorar e levanta-se a correr, sobe as escadas e tranca-se no quarto. Entra na casa de banho, abre a caixinha negra, tira de lá uma lâmina pequena. Arregaça as mangas e começa a cortar-se. Cortes pequenos. Como o sangue começa a escorrer com mais fluxo, Sakura vai para dentro da banheira e continua a cortar-se.

- Tu não vales nada Sakura. – diz enquanto se corta. – Não vales nada! És um erro dos teus pais! Nunca devias ter sido criada. És um nojo! Um monte de merda. Não prestas!

- NÃO VALES NADA SUA BESTA! – Grunhiu enquanto fazia um corte maior por cima dos cortes do dia anterior o que causou um fluxo de sangue ainda maior.

Atira a lâmina para o lavatório e encosta-se na banheira e fecha os olhos a pensar no passado e em como as feridas estavam a doer pra caramba. Mas ela não queria saber.

Passados 5 minutos, levanta-se e vai tratar das feridas. Mete gesso em voltas dos pulsos, lava a banheira, limpa o chão, limpa a lâmina e vai para a cama. Reparou que tinha uma mensagem, ia para abrir a mensagem mas não teve oportunidade porque Naruto ligou:

Naruto: OI LINDAAA!

Sakura: Por favor não grites…

Naruto: Sorry. O que é que estavas a fazer? Demoraste tanto para responder à mensagem.

Sakura: Estava a tomar banho…

Naruto: Ah está bem… Olha a Ino e a Hinata querem falar contigo! Querem ser tuas amigas! Vou passar o telefone.

Sakura: Naruto, agora não… Falo amanhã. Dói-me a cabeça e estou com sono.

Fim da conversa

Sakura mete o telefone no silêncio e vai dormir.

Deixa a janela aberta para que o luar pudesse entrar. Sakura sempre gostou de adormecer com o luar a bater-lhe na cara. E ao que parece, nesta nova casa poderia fazer isso sempre que quisesse.

Sakura acordou com um raio de Sol dourado a bater na sua face branca. Abriu os seus olhos e as suas esmeraldas miraram tudo ao seu redor. Tudo iluminado pelo fino raio de Sol. Olhou para o relógio, 6:15. Ainda tinha tempo para tomar banho e preparar-se calmamente. Levantou-se, foi á casa de banho e tomou um duche. Depois dirigiu-se ao seu quarto e vestiu o uniforme e desceu para tomar o pequeno almoço.

Quando chegou à sala de jantar, viu que ia comer sozinha pois em cima da mesa dizia que os seus pais tinham ido trabalhar mais cedo nesse dia. Sorriu triste pois viu que ia ser tudo como dantes: refeições sozinha, apedrejada pelos colegas, chegar a casa e cortar-se e morrer no seu próprio silêncio. Sentou-se e desfrutou da refeição num silêncio obscuro. Parecia que qualquer coisa que passasse por ela nesse momento, morreria. Terminou a sua refeição e saiu em direção á escola.

Caminhava calmamente para se mentalizar do inicio do seu novo inferno. Caminhou durante mais um pouco e estava finalmente em frente do grande portão da escola. Respirou fundo e entrou. Caminhou calmamente tentando evitar mostrar-se insegura com todos os olhos agora em cima dela. Olhou para a frente e viu uma cabeleira loura a saltar e a começar a correr na sua direção.

- Bom dia Sakura-chan! – Gritou Naruto enquanto a abraçava.

- Bom dia. – mostrou um sorriso fraco.

- Olha anda comigo estão ali a Ino e a Hinata.

Naruto levou Sakura até Hinata e Ino. Quando chegaram, as duas raparigas ficaram de boca aberta.

- OMG! Ela é linda! A Sakura tem cara de boneca! – Disse Ino a berrar

- É tão linda! – Disse Hinata.

- Eu disse que ela era linda e perfeita e maravilhosa! – disse Naruto super contente.

- Naruto, quem é quem?

- A loira oxigenada é a Ino Yamanaka e a princesa de olhos de pérola é a Hinata.

- VOLTAS A DIZER QUE SOU OXIGENADA E LEVAS NO FOCINHO!

- Sakura, não ligues muito á Ino, ela é muito eufórica! – Disse Naruto ao ouvido.

- Não faz mal. É isso que a torna perfeita.

- Ela é fofa, Naruto! Onde é que arranjas coisinhas destas?

- Na rua… Ahahah por acaso foi aqui na escola ontem no corredor. Estava a chorar.

- Oh porquê, Sakura? – Perguntaram Ino e Hinata ao mesmo tempo.

- Não quero dizer… Desculpem.

TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMM MMMMMMMMMMMMMM (Para quem não percebeu, é o toque de entrada :D )

Dirigiram-se os quatro para a sala de aula e ficaram todos cá fora com Sakura até o professor entrar. Entretanto iam entrando os outros alunos da turma e os rapazes pareciam babar-se para cima de Sakura e Naruto não estava a gostar nada disso. Minutos depois, passa por eles Sasuke com Karin agarrada ao seu braço. O moreno parou em frente de Naruto para lhe cumprimentar. Ficaram a falar um bocadinho e antes de Sasuke virar as costas para entrar na sala, ele olhou para Sakura o que fez com que ela se escondesse um pouco atrás de Naruto pois o seu olhar era muito profundo e intimidador. Sasuke ficou surpreso com a reação da rapariga e ficou um tanto enervado. Bufou e virou costas, empurrando Karin.

- Quem era aquele, Naruto?. – Perguntou Sakura atrás do seu braço musculado.

- Era o Sasuke. O que é que estás aí a fazer atrás?

- Fiquei assustada com o olhar dele. Meteu medo.

- Ahaahha coitada. És realmente muito fofa. – Disse Naruto enquanto dava um beijo na testa de Sakura.

Enquanto isso ocorria, Hinata observava tudo ali ao lado.

- O professor já entrou. Boa sorte pequena.

Pequena…

O professor com metade da cara tapada, fez sinal para que Sakura entrasse e Sakura rezou mentalmente para que não fosse hoje o dia em que ia morrer.

Entrou na sala e o professor apresentou-a à turma.

- Esta menina é Sakura Haruno e será a vossa nova colega. Espero que a tratem com o devido respeito. Podes sentar-te ao lado do Naruto.

- EU DISSE QUE IAS FICAR AO PÉ DE MIM SAKURA-CHAN!

- Naruto controle-se se faz favor! Estamos numa sala de aula e não na rua! – Disse Kakashi.

Sakura sorriu para Naruto enquanto ia para o seu lugar. Quando se sentou não esperava que a pessoa que estava ao seu lado, viesse a ser a razão da sua futura distração.

Peço imensa desculpa para quem lia Pandora mas eu apaguei a fic porque já não tinha qualquer inspiração para aquilo. Posso compensar-vos com esta fic? Espero que sim! Espero que gostem desta fic. Retrata muito a vida real e a maneira como eu vivo a vida e penso na vida e nos desafios que ainda não me foram atribuídos. Bem, eu quero rewies e follows nesta fic e nas outras okay? Okay! Adoro-vos!

Kiss kiss