"Há muitas e muitas eras, houve uma grande batalha entre o bem e o mal. Uma batalha tão intensa que quase destruiu a Terra e tudo que nela vivia, transformando-a por completo.
Os desertos tornaram-se grandes geleiras, as florestas transformaram-se em grandes desertos, os mares secaram completamente... Houve terremotos, maremotos e erupções vulcânicas. Todo tipo de catástrofe ocorreu.
Apesar de tanta destruição, a batalha não acabou. E ela voltará a ser travada nos dias de hoje."
STAR LIGHT
Capitulo 1 – A sombra oculta
"- Onde estou? Por que tudo está tão escuro? Por que eu estou brilhando?
A única coisa que a jovem mulher podia ver era seu próprio corpo no meio da escuridão. De repente, ela ouve um estrondo.
- O que foi isso? Uma explosão?
Então, as trevas se dissipam e surge ao seu redor um triste cenário de guerra. Mas não era uma guerra comum.
- O que está acontecendo?
Havia destruição e morte em todo lugar. Os grandes prédios que ali jaziam, indicavam que anteriormente, aquele lugar fora uma grande metrópole e nos rostos dos poucos sobreviventes, via-se apenas terror e a total falta de esperança.
Do nada, uma estranha voz se faz ouvir:
- Só você pode acabar com essa guerra. Prove que é capaz e salve a Terra. Caso contrário, a humanidade estará condenada."
Triiiiiiiiiiiimmmmmmmm
Kagome acordou assustada com o barulho do despertador.
- Credo, que sonho estranho! – resmungou enquanto desligava o barulhento aparelho – Que horas são? – o relógio marcava 7:30 a.m – Essa não, eu vou me atrasar!
Dizendo isso, tentou desvencilhar-se dos lençóis, mas não conseguindo, acabou por cair da cama.
- Droga! – resmungou.
"Meu nome é Kagome Higurashi – depois de se arrumar, Kagome foi para a cozinha – Moro sozinha em um pequeno apartamento no subúrbio da cidade. – enquanto desajeitadamente preparava o seu café da manhã, ela se queimou – Sou antropóloga e trabalho no Museu de História Antiga, - pegando a bolsa, se pôs a caminho do trabalho – onde a minha principal função é a descoberta e o estudo de vários tipos de múmias, vindas de todas as partes do mundo."
No meio da manhã, Kagome estava no museu, estudando um espécime que acabara de chegar do deserto do Atakama, na América do Sul. De repente, ela se sentiu estranha. Sentiu um forte aperto no peito, ao mesmo tempo em que o ar lhe faltava.
Decidiu, então, ir para fora do museu, para tomar um pouco de ar.
Porém, espantou-se quando encontrou um dos maiores salões do museu completamente vazio, já que àquela hora da manhã, deveria estar lotado.
- Minako! – Kagome chamou uma das guias do museu, que corria em direção à saída – O que está havendo? Onde estão todos? – perguntou enquanto se aproximava dela.
- Você não vai acreditar, Kagome! – a outra respondeu – Está acontecendo um eclipse!
- Um eclipse?!
- É! – Minako confirmou, empolgada – Todos estão lá fora para ver. Você vem?
- Claro! – ela respondeu – Mas ninguém havia anunciado um eclipse!
- Eu sei!
"Minha vida era completamente normal, até que um dia, ela mudou para sempre."
Quando chegou do lado de fora e viu o Sol já parcialmente coberto por uma enorme sombra, Kagome sentiu o coração ainda mais apertado que antes, ao mesmo tempo em que se lembrava do sonho que a atormentara na noite passada.
Ao redor da cidade, todos paravam para ver o estranho fenômeno que escureceu o Sol e fez o dia virar noite.
Enquanto olhava para a enorme sombra que já escondia completamente o Sol, Kagome só conseguia pensar no sonho que tivera na noite anterior: a destruição, o medo no rosto dos sobreviventes... Neste momento, uma imagem veio a sua mente: nove pessoas lutando contra uma enorme sombra. Kagome não conseguiu visualizar nenhum rosto, mas de alguma forma, quis ajudá-los nesse embate.
Com o fim do eclipse a visão de Kagome também acabou, estava tão atordoada que foi direto para sua sala.
Ao longe, um estranho ser a observava, dizendo:
- Chegou o momento... Estrela!
£££££££££££££ Naquela noite... £££££££££££££
Como sempre fazia, Kagome foi jantar na casa de seus melhores amigos.
- Cheguei! – ela disse ao entrar, usando a chave que havia ganhado dos dois.
- Boa noite, Kagome! – disse Maehara, olhando-a pela porta da cozinha.
Kagome a conheceu quando ganhou uma bolsa de estudos para a escola mais cara da cidade. Maehara Ayanami é filha de um rico bancário, Matsumoto Aburame (N/A: fãs do Shino, não me matem, não encontrei um nome melhor! XD), mas foi deserdada por se casar com um João-Ninguém, na opinião do orgulhoso homem.
- Você está atrasada, de novo! – disse TK, marido de Maehara, brincando.
- Você sempre diz isso! – comentou Kagome.
- Mas nunca adianta, já que você não consegue chegar no horário! – ele revidou.
Takeru Ayanami e Kagome se conheceram quando ela estava na faculdade. Na época ele estava começando com a sua floricultura na qual Kagome trabalhou para poder pagar os livros. Hoje, a floricultura continua sendo pequena, mas o suficiente para que ele e Maehara vivam bem.
- O que temos para o jantar hoje, Maehara? – Kagome perguntou, ignorando o último comentário do amigo.
- Camarão frito!
- Hummm! Delícia!
- Não se preocupe, já vou servir.
- Quer ajuda? – Kagome perguntou já se levantando para ajudar a amiga.
- Sua? Nem pensar, ou vamos acabar sem pratos! – brincou TK – Você vai se sentar nessa cadeira e ver o telejornal, como faz todas as noites.
- TK, não seja mal! – Maehara repreendeu.
- É! Afinal, em não sou tão ruim assim na cozinha, não é Maehara? – Kagome perguntou, fazendo uma carinha pidona.
- ... – mas ela permaneceu em silêncio.
- Pois é, quem cala consente. – disse TK.
- Há, há, há. – riu Kagome, sarcasticamente.
- Ei, essa reportagem não é sobre o eclipse estranho que aconteceu hoje? – perguntou Maehara, indicando a TV ligada – Aumenta o volume, TK. – pediu.
- Claro.
"- ... E mesmo os mais famosos astrônomos não conseguiram explicar o eclipse que já foi apelidado de 'A Sombra Oculta'." – dizia o apresentador do telejornal – "Estamos com um link, ao vivo, em uma coletiva de imprensa no observatório astronômico, onde o Dr. Akira Takashi, chefe do Instituto de Pesquisas Espaciais do nosso país está tentando explicar o fenômeno.
- É muito difícil explicar o acontecido. Essas são imagens captadas pelos nossos satélites, segundos antes do eclipse. – ele apontou para as imagens exibidas em um telão –Notem que não há nada anormal nelas. Essas foram tiradas no exato momento do eclipse. Nesse momento, tudo o que vemos é uma grande nuvem negra que encobre o Sol, a Lua e as estrelas ao redor de todo o globo. Em todos os lugares do mundo, o eclipse foi percebido, todo o planeta ficou as cegas, porém, o nosso hemisfério conseguiu visualizá-lo melhor, por ser dia. As próximas fotos foram tiradas alguns segundos após as anteriores. E o que mais nos intriga é: a nuvem simplesmente desaparece, tão rápida e misteriosamente quanto apareceu."
- Ta legal, - disse TK – isso é muito esquisito!
- É de dar medo. – comentou Maehara.
- Eu, sinceramente, não sei o que dizer. – falou Kagome.
- Será que os marcianos finalmente decidiram invadir a Terra? – o florista brincou, provocando o riso das duas.
Embora demonstrasse tranqüilidade, Kagome estava preocupada, e mais uma vez, como fizera durante todo o dia, pensou:
"- O que será que está acontecendo comigo? E o que significa aquela visão?"
£££££££££££££ Dois dias depois... £££££££££££££
Kagome mais uma vez sonhava enquanto dormia.
"- Oh, não! É o mesmo sonho de novo!
Nesse momento, Kagome via exatamente as mesmas cenas que vira no sonho da outra noite, até que algo lhe chamou a atenção: os nove guerreiros que lutavam na visão que tivera no momento do eclipse, caminhavam em sua direção e a cercaram, mas Kagome não conseguia ver seus rostos.
- Quem são vocês? – Kagome perguntou, um pouco assustada.
Porém, ao invés de responderem a pergunta, eles deram as mãos uns aos outros, e começaram a emitir um brilho de seus corpos. Era um brilho tão intenso que acabou por ofuscar Kagome."
Então ela acordou, com a luz do Sol que invadia seu quarto, através da janela.
£££££££££££££ Mais tarde, no museu... £££££££££££££
Kagome estava na sala dos arquivos, onde eram catalogadas todas as múmias do museu.
De repente, Minako, a guia do museu, entrou apressadamente na sala, dando um grande susto em Kagome.
- Me desculpe, Kagome. – a guia desculpou-se ao perceber que havia assustado a outra garota.
- Tudo bem. – Kagome disse, recuperando o fôlego – O que foi, Minako?
- É que, tem uma pessoa aqui que quer vê-la.
- E quem é?
- Sou o detetive Inuyasha Taisho, da divisão de Homicídios Prioritários. – o belo moreno de olhos violeta que entrou na sala mostrando o distintivo, respondeu por Minako.
- E por qual motivo um detetive da divisão de Homicídios Prioritários estaria me procurando?
Ele nada respondeu, apenas olhou para a guia, que continuava parada à porta, olhando-o de forma maliciosa.
Kagome entendeu que era um assunto particular e, gentilmente, disse:
- Muito obrigada, Minako. Você já pode se retirar.
- Oh! Certo. – a guia pareceu ter acordado de seu transe e se retirou em seguida.
Kagome voltou a olhar o detetive, ainda aguardando a resposta.
- Preciso que me acompanhe. – ele disse friamente.
- À delegacia? Aconteceu alguma coisa? – Kagome perguntou confusa.
- Não, nós não vamos para a delegacia. Nós vamos para o necrotério. – o detetive continuou, ainda sem demonstrar emoção alguma.
- Necrotério? O que eu vou fazer em um necrotério? Oh, meu Deus! Maehara! Aconteceu algo com ela ou com o TK? – Kagome se assustou com a possibilidade de ter acontecido alguma fatalidade com os amigos.
- Não se preocupe, nada aconteceu com seus amigos. – ele tentava acalmá-la, mas seu tom de voz indiferente a fez duvidar por um momento – Não quero que identifique um corpo, mas sim que analise um.
- Quer que eu analise um corpo? – ela ainda estava um pouco confusa – Ah! Já entendi. O Sr. deve ter se enganado, Detetive. Eu não sou legista. Sou antropóloga. – explicou dando as costas para o homem e seguindo para o espécime que ainda jazia sobre a mesa.
- Eu sei. Dra. Kagome Higurashi, - ele começou a ler o que parecia ser um relatório sobre a garota – 26 anos. Renomada antropóloga forense, formada como 1ª da turma na faculdade. Especialista no estudo de múmias. Atualmente trabalhando no museu de História Antiga. – ao terminar a leitura do pequeno trecho, o detetive a olhou nos olhos e disse com um tom de voz firme – É exatamente pelo fato de ser antropóloga que eu vim procurá-la.
- Como assim? – ela perguntou ainda de costas para ele.
- Como já citei, sua especialidade são as múmias.
- E o que isso tem a ver? – ela voltou a perguntar, dessa vez, olhando-o por sobre o ombro.
- O corpo que quero que analise... foi mumificado.
£££££££££££££ No necrotério... £££££££££££££
Enquanto andavam pelo longo corredor que levava à sala onde estava o corpo supostamente mumificado, Kagome tentava fazer com que o detetive Taisho desse alguma informação.
- Será que você pode me dizer o que está acontecendo, Det.? – como o Detetive Taisho não dava resposta, ela continuou – O Sr. veio desde o museu até aqui sem dizer uma só palavra. Não respondeu a nenhuma das minhas perguntas!
Ao chegar no fim do corredor, o Det. Taisho parou, se virou para Kagome e, enquanto abria a porta, disse:
-Suas perguntas serão respondidas agora, Dra.
Quando olhou para dentro sala, Kagome viu algumas pessoas ao redor de uma mesa, no que parecia ser uma acirrada discussão. Nos quatro cantos da grande sala havia computadores dos mais modernos, e todo tipo de máquina como endoscópios, raio x e tomógrafos, com os quais Kagome estava acostumada a trabalhar no museu e na faculdade, onde dava aulas.
- Tem certeza de que isso é um necrotério? – Kagome perguntou ao detetive em um sussurro.
- Inuyasha, meu querido amigo! – um outro moreno alto o chamou de um dos cantos da sala, chamando a atenção de todos os presentes para os recém-chegados – Até que em fim você chegou. – disse enquanto se aproximava dos dois – É ela? – perguntou referindo-se a Kagome.
- Sim. Kagome Higurashi, este é Mirok Tenan.
- Muito prazer! – disse o alegre rapaz, estendendo sua mão para Kagome.
- Igualmente. – respondeu uma não muito convicta Kagome. Ela estava achando aquele rapaz um tanto quanto sorridente demais.
- Esta é a equipe com a qual irá trabalhar: - disse o detetive – o Dr. Hiro Kinomoto e a Dra. Rin Ikari são os legistas responsáveis por este necrotério, e o Dr. Sesshoumaru¹ Akuma, também legista, trabalha para a divisão de homicídios da nossa delegacia.
As três pessoas que foram apresentadas a Kagome tinham uma expressão preocupada, com exceção do Dr. Akuma, que tinha uma expressão de profunda indiferença.
- Esta é Kagome Higurashi, a pessoa sobre quem eu lhes havia falado. – continuou o detetive.
- O Sr. Tenan também é médico? – Kagome perguntou – Também está aqui para analisar... o corpo?
- Não! – o próprio Mirok respondeu – Na verdade, foi tudo um grande acidente!
- Como assim? – ela ficou curiosa.
- Não acham melhor analisar logo o corpo? – o detetive interrompeu.
- Oh, claro. Desculpe-me. – Kagome disse, caminhando em direção a mesa ao redor da qual os três legistas discutiam antes da sua chegada. O corpo estava coberto e, quando Kagome aproximou-se, Rin o descobriu, fazendo com que a antropóloga pudesse vislumbrar a cena mais chocante de sua vida profissional.
- O que significa isso? – ela perguntou, incrédula – É algum tipo de piada? – voltou-se então para o detetive, que continuava parado no mesmo local – Como ousaram fazer isso?
- Acha que é falsa? – perguntou o detetive, ainda sério e indiferente.
- Não! Claro que não. Mas eu nunca havia visto uma múmia usando aparelho ortodôntico e... com as roupas da moda ou... com francesinha nas unhas!
A múmia tinha a mesma aparência que a múmia que Kagome estava analisando naquela manhã, quando foi procurada pelo Detetive Taisho: a pele estava totalmente ressecada, como se tivesse como se tivesse sido desidratada no deserto mais escaldante. Porém, vestia roupas típicas de adolescentes, tinha as unhas muito bem feitas e o cabelo descolorido.
Kagome estava chocada. Toda aquela situação devia ser uma pegadinha. E era melhor que fosse pois, caso contrário, ela tinha medo de descobrir o que era.
- Ela tem razão Detetive! – disse o Dr. Kinomoto – Você veio até aqui, restringiu o acesso ao necrotério, nos tirou dos nossos afazeres, nos mostrou essa múmia esquisita, mas até agora não sabemos o que houve ou os motivos de estarmos aqui!
- Diga de uma vez, - Rin também se manifestou – o que há de tão especial nessa múmia?
- ... – o Det. Taisho permaneceu em silêncio, apenas os observando – Dra. Higurashi, qual a avaliação inicial que me daria dessa múmia?
- Bom, - Kagome foi se aproximando da múmia, para analisá-la melhor – Em uma análise preliminar da estrutura óssea, eu diria que se trata de uma fêmea, caucasiana, aproximadamente 15 ou 16 anos, sem causa mortis aparente. Deve ter ficado em uma região de extrema aridez durante algum tempo.
Após alguns segundos, que mais pareceram uma eternidade para os que lá estavam, ele virou-se e caminhou na direção de um dos balcões, cheios de papéis; pegou uma pasta de arquivos e voltou para o mesmo lugar de antes, enquanto dizia:
- Este é o corpo de Asuka Aino, 15 anos, estudante colegial. Boas notas, estrutura familiar equilibrada, popular, praticava atletismo, muitos amigos... – enquanto ele falava, distribuía fotos da garota, que estavam dentro da pasta, para que os membros da equipe as vissem - A família registrou queixa do desaparecimento.
- Está dizendo que alguém a matou e mumificou?! – Rin resumiu as palavras do detetive.
- É isso que eu estou querendo provar.
- Isso é loucura! Mumificação?! – comentou o Dr. Kinomoto
- ... – o Dr. Sesshoumaru Akuma apenas permanecia em silêncio, ouvindo tudo com aparente indiferença.
- Há quanto tempo ela está desaparecida e onde foi encontrada? – Kagome perguntou, enquanto olhava da foto para o corpo, perplexa com a revelação.
- A família disse que ela sumiu à dois dias.
- Dois dias? Você esta brincando, né? – Rin olhou-o com suspeita.
- E o corpo foi acidentalmente encontrado no parque central da cidade esta manhã. – o detetive continuou.
- Não pode ser ela. – Kagome disse simplesmente, andando na direção do Detetive Taisho.
- Como assim? – ele perguntou, olhando-a nos olhos.
- Não se pode mumificar um corpo assim em apenas dois dias. Muito menos se não o expuser a uma situação de extrema aridez! – ela respondeu, entregando-lhe a foto que estivera olhando – É impossível!
- Dra. Higurashi, foi exatamente por isso que eu a escolhi. Sua experiência com múmias é muito vasta, certamente poderá nos ajudar. – o detetive continuava sem demonstrar emoção alguma, o que estava de certa forma assustando Kagome – Não há nenhuma forma de fazer isso artificialmente, assim como os egípcios?
- Não em tão pouco tempo! Os embalsamadores egípcios levavam cerca de 72 dias para desidratar o corpo. Mesmo utilizando toda a tecnologia existente hoje, não seria possível retirar todos os fluídos de um corpo e desidratá-lo completamente em apenas dois dias!
O Detetive apenas abriu mais uma vez a pasta que ainda estava em suas mãos e dela, retirou um outro documento, estendendo-o para Kagome.
- Leia isso.
- O que é isso? – ela perguntou, segurando o papel.
- É um teste de DNA que mandei fazer com uma amostra de cabelo retirada do corpo.
- E qual é o resultado? – o Dr. Akuma manifestou-se pela primeira vez.
- É positivo. – Kagome adiantou-se em responder, na tentativa de convencer a si mesma da veracidade do teste.
- Não pode ser! – Rin disse – Me deixe ver isso.
Depois de ler o laudo que tirara das mãos de Kagome, a legista questionou:
- Quem, ou... o quê fez isso? E... por quê?
- É exatamente por isso que eu os reuni aqui. – o detetive tinha a expressão mais fria que Kagome já vira, parecia até que ele não se importava, apenas estava cumprindo seu papel de policial bonzinho – Nessa sala há todo o tipo de equipamento necessário para que vocês desenvolvam o trabalho da melhor maneira possível e, se precisarem de algo mais, não hesitem em pedir.
Então era isso? Teria que descobrir quem matou aquela garota?
-"Meu maior pesadelo começa agora!" – Kagome pensou.
Depois de alguns instantes em completo silêncio, o Dr. Hiro Kinomoto perguntou:
- E no que, exatamente, o Sr. Tenan irá nos ajudar nessa investigação. Por acaso o Senhor é médico ou antropólogo?
- Sou designer gráfico, com muito orgulho! – Mirok respondeu, estufando o peito.
- E no que um designer gráfico vai poder nos ajudar, Det.? – Rin perguntou.
- Foi ele quem encontrou o corpo.
- Você? – o Dr. Akuma duvidou.
- Por isso eu disse que foi um acidente. – Mirok comentou.
- Qualquer dúvida que tenham sobre o local em que o corpo foi encontrado e as condições do mesmo podem ser tiradas com o Mirok. Por isso ele está aqui. – o detetive esclareceu – Também estarão aqui todos os laudos da perícia sobre o local e as condições do corpo, assim que possível.
Todos, com exceção do Dr. Sesshoumaru, olharam incrédulos para o Detetive Taisho.
- Não me olhem assim! Preciso descobrir quem é esse assassino antes que ele faça mais vítimas. E eu não posso fazer isso sem a ajuda de vocês! – ele pareceu um pouco rude com suas palavras, porém não havia outra forma de convencê-los a ajudá-lo, e Inuyasha sabia disso – Não preciso nem dizer que esse é um caso confidencial, portanto ninguém pode saber, entendido, Mirok?
- Pode deixar! – respondeu o alegre rapaz.
- O Mirok tem todos os meus números de telefone. Qualquer novidade me avisem!
Ao dizer isso, o Detetive Taisho saiu da sala deixando para traz uma equipe de trabalho totalmente atônita.
£££££££££ CONTINUA £££££££££
Aê galera! Quem é vivo sempre aparece!
Sei que ainda tô em débito com RECOMEÇAR, mas resolvi postar logo o primeiro capítulo de Star Light, que para alguns vai ser uma fic meio maluca, e na verdade é mesmo! XD
Essa foi a primeira fic que eu comecei a escrever, a uns três anos atrás, mas ainda não consegui acabar. Portanto, eu postei na tentativa de ter inspiração.
Muita coisa aqui vai ser diferente, mas a explicação é simples: essa fic não foi feita para o universo Inu Yasha. É uma estória totalmente original que eu adaptei para o universo do anime. Por exemplo:
¹ nesta fic o Sesshy e o Inu não são irmãos;
Todos são humanos, não há nenhum youkai ou hainou.
E não se espantem com os muitos personagens originais e situações totalmente inusitadas que irão aparecer.
Então, se v6 ñ gostarem de alguma coisa, é só me mandar uma review. Eu tentarei adaptar a fic dentro dos limites, é claro.
É isso aí gente, xêro pra todo mundo, e até a próxima.
Pyta-chan .
