A MAIOR DAS MENTIRAS
Sumário: Essa fic é continuação da E SE FOSSE VERDADE, eu recomendo a leitura dessa fic antes de começar a nova, para que todo mundo entenda os acontecimentos.
Tema: Drama/romance/comédia
Resumo: A pequena Claire está com 6 anos de idade, enquanto House e Cuddy enfrentam graves problemas conjugais.
Rating: Nc-17 to 69 ( hehehehe ).
Capítulo 1 – Felizes para sempre?
Casa de House e Cuddy
Lisa Cuddy estava arrumando a cama para se deitar enquanto House escovava os dentes no banheiro.
- Claire querida, venha nos dar boa noite! Grita Cuddy, chamando a filha.
A menina estava crescida, seus cabelos eram negros como os de Cuddy e caíam-lhe sobre os ombros. Todos diziam que a menina era junção perfeita do corpo de Cuddy com o os olhos e o temperamento de House. Claire surgiu correndo como um furacão em direção ao quarto de Cuddy. Ela subiu na cama rapidamente, abriu os braços e chamou a mãe para o beijo de boa noite.
Cuddy sorriu diante da demonstração de afeto da filha, e correspondeu, abraçando-a em seguida.
- Boa noite, mamãe! Disse Claire, beijando o rosto de Cuddy.
- Boa noite, querida! Respondeu Cuddy, beijando a testa da filha.
Nesse momento, House havia se trancado no banheiro, fugindo das demonstrações de afeto da filha. Mas a pequena Claire era teimosa como os pais, e permaneceu no quarto, esperando que seu pai saísse do banheiro. Ela começou a pular sobre a cama, cada vez mais alto, aproveitando-se do colchão de molas de Cuddy.
- Claire, eu já disse que isso aqui não é uma cama elástica, desça! Ordena Cuddy.
- House! Você me prometeu uma história antes de dormir, eu só vou sair daqui quando você me contar a história! Grita a menina, esperando que House saísse do banheiro, sem parar de pular sobre o colchão.
- Você está ouvindo, House, se a sua filha quebrar a cama, quem vai dormir no sofá essa noite é você...Diz Cuddy, enfurecida.
E então ele abre a porta do banheiro, para encontrar as duas Cuddys encarando-o fixamente.
- Um homem não pode nem fazer suas necessidades em paz nessa casa? Eu estava com problemas intestinais! Conta ele, tentando se safar.
- Ai, papai, o que você anda comendo? Reclama Claire, colocando o dedo sobre o nariz!
-A sua mãe...vamos lá, menina elástica, saia dessa cama antes que ela tenha um ataque e sobre pra mim. Ordena House.
- House! Olha o que você fala para a menina, ela só tem 6 anos de idade...Diz Cuddy, incrédula.
E ele coloca os braços sobre a filha, retirando-a da cama.
- Vai me contar 'aquela' história? Pede ela, sorridente.
- Shiiii, isso é assunto nosso, sua mãe não pode saber, ok?
- O que eu não posso saber? Pergunta Cuddy, cruzando os braços sobre seu tórax.
- Nada, mamãe você não ia dormir? Pergunta Claire, mudando de assunto.
- Vou sim, e nada de histórias compridas House, amanhã ela também tem que acordar cedo para a aula. Avisa Cuddy.
- Sim, sargenta!Diz House batendo continência.
- Boa noite, sargenta! Responde Claire, batendo continência como o pai e saindo em disparada para o seu quarto.
- Eu nem preciso dizer a quem ela puxou...Fala Cuddy, deitando-se na cama.
E House seguiu para o quarto da filha, que já estava esperando deitada na cama.
- Então, Pesadelo, pronta para mais uma história? Pergunta ele.
- Não, espere papai. Falta o Steve McQueen! Diz Claire, levantando-se para pegar um coelho de pelúcia e colocar ao seu lado na cama – Agora sim, pode começar.
- Então vamos lá...Era uma vez um príncipe charmoso, elegante, inteligente, chamado Gregory House.E havia também uma bruxa escandalosa que se chamava Lisa Cuddy.
- House! Não fale assim da mamãe...Diz Claire sorrindo.
- Não estou falando da sua mãe, é só uma história. Avisa House.
- Então, a bruxa era apaixonada pelo príncipe, que não lhe dava bola...e para se vingar ela resolveu trocar os remédios dele por laxantes, fazendo o príncipe quase morrer de desidratação...
- Papai, o que são laxantes? Pergunta Claire curiosa.
- São uns remédios que a sua mãe vive usando para ir no banheiro, fazer o número dois. Explica ele.
- Ah, então continua. Pede a menina.
- Mas a bruxa se arrependeu de quase ter matado o príncipe, pediu desculpas, e eles fizeram sexo e viveram felizes para sempre. Vamos dormir agora? Pergunta House.
- É isso? Mas que história sem graça! Reclama Claire.
- Não reclame mocinha, eu usei a minha mente brilhante para inventar essa história especialmente para você! Diz House, se fazendo de ofendido.
- Papai, porque as suas histórias sempre acabam em sexo? Como que se faz sexo? Eu nem sei o que é isso! Fala Claire curiosa.
- Se você não sabe vá perguntar a sua mãe, disso ela entende bem...Ou então assista ao Discovery Channel, lá os animais fazem sexo o tempo todo! Conta ele, sarcasticamente.
- Mamãe não gosta quando você me fala sobre sexo...ela sempre diz que isso não é assunto para crianças. Conta Claire.
- As mães sempre acham que seus filhos são crianças, não importa a idade. Afirma House.
- House, eu ainda tenho 6 anos, esqueceu? Pergunta Claire, deitando-se para dormir.
- Tudo isso? Oh meu deus, eu estou ficando velho! Exclama House, fazendo cara de espantado.
E Claire sorri ao ver o rosto do pai.
- Velho e careca! Completa ela, sorrindo.
- Obrigada pelo elogio, Pesadelo...durma. Ordena ele, apagando a luz.
- Da próxima vez vê se me conta uma história que eu entenda, capiche? Pede Claire.
- Capiche. Responde House.
- Boa noite, House! Diz a menina, fechando os olhos e abraçando Steve McQueen.
- Boa noite, Claire. Responde House, fechando a porta atrás de si.
House seguiu para o quarto de Cuddy, retirou o pijama e deitou-se na cama usando apenas sua cueca boxer.
- Sua filha quer saber sobre sexo...Conta ele.
- House, que tipo de histórias você anda contando a ela? Quantas vezes eu vou ter que te dizer que...
Antes que ela pudesse continuar a frase, House já estava roncando ao seu lado da cama.
- House, acorde, não me deixe falando sozinha! Exclama Cuddy.
- Se eu acordar você vai fazer qualquer coisa que eu quiser? Pergunta ele, maliciosamente.
Ele se virou para ela e a abraçou, beijando suavemente seu pescoço.
- Hoje eu não estou com vontade. Responde ela contrariada.
- Isso foi o que você me disse ontem...Lembra ele.
- E daí? Pergunta ela.
- Que também foi a mesma coisa que você me disse anteontem, antes de anteontem e na semana passada! Exclama ele, fazendo-se de vítima.
- E eu continuo dizendo que não estou com vontade...Responde ela, tentando se livrar do abraço dele.
- Mas eu estou...Disse House.
E ele continuou a beijá-la, roçando sua barba sobre o pescoço de Cuddy, provocando um intenso arrepio em cada um dos pêlos de seu corpo.
- E agora, ainda está sem vontade? Sussurra ele, ao pé do ouvido de Lisa Cuddy.
A respiração dela estava ofegante, Cuddy mordeu o lábio inferior na tentativa de conter o desejo que estava sentindo.
- Sim...Respondeu ela, ofegantemente.
- Não é isso que o seu corpo está me dizendo. Afirmou ele.
House percorreu o corpo de Cuddy com as mãos, por baixo da camisola de seda que ela usava. Ele depositou seus dedos sobre um dos seios dela, cujo mamilo se enrijeceu apenas com a proximidade do toque. Ele seguiu a trilha de suas mãos com os lábios, e parou sobre seu mamilo, mordiscando-o assim que suas mãos atingiram a parte mais íntima de Cuddy. E ele pode perceber que ela o queria, tanto quanto ele a ela.
- House...sussurrou Cuddy.
Ela prendeu as mãos dele com as pernas, obrigando que elas continuassem seu trabalho na região. Lisa Cuddy havia aprendido, durante todos esses anos, que o sexo com Gregory House era sempre como se fosse a primeira vez, com os mesmos sentimentos e intensidade. Porém, em menor freqüência, afinal, os dois já não tinham mais 20 anos de idade.
House levantou os lábios em direção aos de Cuddy e depositou um suave beijo neles. Tal beijo se intensificou, ele capturou a língua de Cuddy com a sua própria, fazendo-a se esquecer de respirar. De repente, House quebrou o beijo e retirou as mãos que estavam entre as pernas de Cuddy. Ela sentiu um vazio por alguns segundos, mas House levou as mãos à boca, sentindo mais uma vez o sabor de Cuddy entre os lábios.
- Você está quente, molhada, e levemente salgada, quer experimentar? Pergunta ele, maliciosamente, levando os mesmos dedos na direção dos lábios de Cuddy.
Ela suga os dedos de House, sentindo neles uma mistura de seu próprio sabor com o gosto dos lábios dele.
- Então, você quer? Agora ou nunca...Brinca House.
- Você ainda tem dúvidas? Diz ela, rolando sobre a cama, para ficar por cima.
- Então diga...Pede ele, maliciosamente.
- Eu quero...eu quero você...Sussurra ela, ao pé do ouvido de Gregory House.
E ele vira-se sobre ela, invertendo as posições.
Os dois se beijam novamente, e agora é a vez de Cuddy percorrer o corpo de House com as mãos, parando exatamente onde ele queria.
- Ah, então é ISSO que você queria...safada! Brinca ele, mordiscando a orelha de Cuddy.
- House, pare de brincadeiras...você sabe muito bem o que eu quero, e onde eu quero...Diz ela, tentando apressá-lo.
- Seu desejo é uma ordem...sargenta! Responde ele, sarcasticamente.
E ele o faz, penetrando-a num só golpe, fazendo Cuddy gemer mais alto do que deveria.
- Oh Deus! House! Grita ela.
Ele tenta conte-la, colocando uma das mãos sobre sua boca para abafar o som.
- Shiii, tem uma criança no quarto ao lado, você não quer traumatizá-la não é mesmo? Escandalosa...Diz House, em voz baixa.
Então eles continuaram a fazer amor naquela noite, mas dessa vez de uma forma mais comedida, afinal, Claire dormia como um anjo no quarto ao lado.
