Prólogo
O dia passava tranquilo em Iwagakure, era domingo, portando um dia a se passar com a família. Pais ensinavam ao filho o valor da arte.
- Filhinho, -falava uma mulher alta, loira, olhos castanhos e cabelos até a cintura- você sabe o quanto a arte é importante pra mim e pro papai certo?
A criança apenas concordou. Deidara tinha apenas 4 anos, mas era inteligente, sabia o valor da arte e seu significado para seus pais, e adorava.
- Então hoje, nós vamos te dar um presente. –o homem ainda mais loiro, alto, magro e olhos azuis falava animado- Me de suas mãos.
Deidara imediatamente o fez.
Segurando as mãos do filho o homem começou a pronunciar palavras sem nexo, desconhecidas aos ouvidos da criança, que logo, sentiu uma dor imensa onde o pai ainda segurava.
- P-pai! Tá doen...
A dor passou, o homem loiro soltou as mãos do filho que as olhava perplexo.
A criança não podia acreditar, bocas haviam surgido em suas duas mãos.
- Elas falam, un?
Os pais riram.
- Filho, não, elas não falam. Essas "mãos" são pra te ajudar a fazer a sua própria arte. Arte de verdade, que nem a do papai e da mamãe.
O sorriso de Deidara ia de orelha a orelha, sua mãe acabara de dizer a coisa mais maravilhosa que ele já havia ouvido. O loirinho estava cansado de brincar com massinha comum, era um sonho poder fazer sua arte que nem a dos seus pais.
- Mas saiba que você tem que usar com cuidado tá? Não queremos destruir a casa inteira... Ok, chega de conversa! Toma aqui filhão –o homem lhe entregou um pouco de massinha- teste suas habilidades! Lembre-se de usar o seu chakra! Que nem sua mãe te explicou a semana toda.
O pequeno pegou a massinha, e automaticamente fez a boca em sua mão direita a engolir. Enquanto a mão mastigava, a criança pensava em um passarinho, simples, que nem os que estavam sempre pousando em sua janela.
Com um arroto, a mão de Deidara cuspiu sua primeira "obra de arte".
Os pais não cabiam em si de tanta felicidade por ver seu amado filho seguindo seus passos.
~x~
Deidara já não era uma criancinha, havia crescido muito, afinal, já tinha 13 anos de idade.
Acabara de se tornar um chunnin e estava partindo em uma missão acompanhado dos pais, teriam que explodir um estabelecimento suspeito em Otogakure no Sato.
- Assim como as explosões, a morte também é uma arte. –a mãe falava sonhadora um pouco antes de sair de casa- Por isso não tenha medo casa seja necessário matar alguém.
- Mas o Tsuchikage disse que...
- Sabemos o que ele disse filho, ele simplesmente não entende a verdadeira arte, apenas isso.
- Seu pai tem razão, e não precisamos contar pra ele certo?
- Ok.
Chegaram ao local, não era muito bem escondido mas estava sendo usado para testar jutsus proibidos, isso tinha que ser impedido.
Atento a sinalização do pai, Deidara se escondeu atrás de um arbusto, um batalhão de pequenos passarinhos já havia sido formado a algum tempo atrás. Embora nenhum deles fosse tão especial pra ele quanto o primeiro, que a alguns anos não estava mais com ele, o loiro amava sua arte, cada um de seus pequenos explosivos era uma peça rara que tinha o seu valor.
O homem mais velho sinalizou para o filho, estava tudo pronto.
Ao seu comendo um a um passarinho marchava silenciosamente para a porta do estabelecimento, ficando parados a sua entrada.
Deidara ouviu a primeira explosão, de sua mãe.
O plano era simples, sua mãe faria a primeira explosão para os ninjas do local ficarem dispersos, enquanto isso o seu pai infiltraria (pela janela, pelo vão da porta) minúsculos explosivos quase invisíveis aos olhos humanos. Após alguns segundos os explosivos de seu pai começariam a ser detonados, obrigando os ninjas a deixarem o local. E exatamente nessa hora Deidara entrava em ação.
A série de explosões que vieram a seguir não deixaram dúvidas de que a vez do garoto havia chegado.
Ninjas em desespero eram ouvidos do lado de fora, o loiro ansiava pelo primeiro que abrisse a porta, o que não demorou muito para acontecer.
Sem hesitar, Deidara lançou todos os seus explosivos pra dentro, explodindo-os conforme pousavam nos ninjam confusos.
Aquela foi sua primeira vez. Sua primeira vez acompanhando seus pais em uma missão, sua primeira vez matando...
E a sensação era boa, era como se os erros daqueles ninjas tivessem sido perdoados e somente o que restara deles era uma linda e artística morte. Fazia todo o sentido!
Em sua casa, o clima era de comemoração... Por enquanto.
~x~
A manhã veio chuvosa, assim como o humor de Deidara. A missão do dia anterior havia sido um grande sucesso, exceto pela parte em que ninjas especiais de Iwagakure invadiram sua casa e levaram seus pais, que não se renderam facilmente e se explodiram, tendo uma morte digna.
O motivo da "visita" era simples, o Tsuchikage mandara eles capturarem os inimigos pra Iwa adquirir informações... E pelo visto, não era a primeira vez que seus pais haviam desobedecido e matado os inimigos.
A vila inteira já sabia do paradeiro de seus pais, mas o loiro não se importava, na verdade tinha dó das pessoas que morreriam de maneira ridícula e indigna. Sentia ódio das pessoas que não viam sentido no ato de seus pais, e os achavam péssimos por abandonarem um filho.
Mas Deidara nunca pensaria isso dos pais, eles eram seus heróis e apesar do aperto no peito que o garoto sentia por não poder vê-los novamente, estava orgulhoso de ter ambos como pais.
Queria mostrar as pessoas como a morte podia ser amenizada pela arte, como era apenas uma coisa rápida e passageira que logo seria esquecida... Logo, teria de ser espetacular.
As crianças na rua o olhavam assustadas, como se ele fosse um tipo de criminoso.
- Mamãe! Não é ele o menino dos pais loucos?
- Shiu filhinha, ele pode ouvir! Mas é ele sim.
Mesmo os adultos o descriminavam.
- Ouvi dizer que ele tem "bocas" em ambas as mãos!
- Mas que criança pervertida não? –as amigas caíram no riso.
Sem mesmo olhar pra traz, o iwa fez dois lindos pássaros sobrevoarem e pousarem na cabeça das duas mulheres.
- KATSU! UN!
Deidara tomara sua decisão, custasse o que custasse ele iria levar uma morte digna a todos de Iwagakure e faze-los entender sua arte, afinal, o loiro sempre soube que os artistas eram incompreendidos.
~x~
- HAHAHA, GANHEI! UN!
- Olhe de novo.
Deidara percebeu que estava preso em sua própria arte, não sabia exatamente o que tinha acontecido, estava perdido naqueles olhos.
Aqueles olhos tão inexpressivos e ao mesmo tempo lindos.
Aquilo era uma arte que nunca havia conhecido.
E ele se xingou mentalmente por admirar uma arte diferente da sua.
Itachi, esse era o nome do dono daqueles olhos. Um rosto meramente familiar embora o loiro não conseguisse lembrar-se de onde, mas definitivamente já haviam se encontrado no passado.
O fato era que esse Itachi e um homem corcunda com um formato estranho que mais parecia um caranguejo gigante estavam o convidando para entrar em uma organização chamada "Akatsuki". Não estava em seus planos entrar, mas por ter perdido a luta contra Itachi foi basicamente forçado.
~x~
O quarto em que estava era bonito e confortável, mais bonito que seu quarto em Iwagakure.
Não tinha chegado na sede a muito tempo, foi mandado para o quarto esperar até que alguém viesse conversar com ele.
A porta do quarto se abriu e um ruivo desconhecido entrou no quarto, seu rosto delicado, o cabelo desgrenhado e feições angelicais... Era maravilhoso, Deidara não conseguia imaginar o que uma pessoa daquele tipo fazia em uma organização criminal.
- Bom dia, meu nome é Sasori e eu vou ser seu parceiro daqui pra frente. Alguma pergunta?
- Hã, o que exatamente nós fazemos aqui?
- Nosso objetivo é simplesmente capturar os Bijuu espalhados pelo mundo ninja, assim esses monstros não serão motivo para guerras e o mundo viverá em paz. Embora essa não seja a razão para muitos estarem aqui. Alguns são curiosos, ou desocupados, ou querem uma desculpa para matar quem veem pele frente. O motivo de você estar aqui não interessa aos outros membros da organização.
- Entendi... Quantos membros somos?
- Somos sempre 10, você só esta aqui hoje porque meu antigo parceiro resolveu continuar sozinho. Eu nunca escolheria trabalhar com uma criança.
- Ei, eu tenho 15 anos, un!
- Como eu disse, uma criança. Bom, agora com licença, se você precisar de alguma coisa me procure, eu estarei no meu quarto fazendo minha arte.
- Arte? Você é artista também?
O rosto do loiro se iluminou, enquanto o ruivo apenas deu um sorriso de canto e saiu do quarto, seus olhos tão inexpressivos quanto os de Itachi.
Após a saída de Sasori, o iwa se deitou perdido em pensamentos. Nunca havia trabalhado em dupla antes, a ideia não o pareceu muito agradável de início mas ao saber que seu parceiro era um artista também as coisas melhoraram um pouco.
Seus olhos começaram a fechar, seu treinamento começaria amanhã e ele sabia que a partir desse dia seus dias seria mais e mais exaustivos.
Mas contanto que pudesse estar com sua arte, Deidara estava feliz.
Heeeeeeeeeeeey :D Estou de volta a esse fandom! haha.
Eu meio que abandonei Naruto, na verdade meio que abandonei o fanfiction mas estou aqui com uma fic novinha ;)
E é minha primeira SasoDei de verdade então POR FAVOR peguem leve comigo. Eu ando muito irritada com a falta de fics sobre esses dois, então decidi fazer uma.
Sobre a frequencia com que eu estarei postando, eu vou demorar porque anda sendo difícil conciliar a escola e talz, e eu tenho prova até de sábado! Mas eu vou tentar postar quase todos os fins de semana, prometo que vou TENTAR!
Sobre a fic, ela está planejada pra ter 20 capítulos e ela terá Lemon sim, tudo bem que eu sou um lixo escrevendo e provavelmente vai ficar ruim mas se não tiver minha ideia vai pro saco...
Enfim, é isso aí!
Reviews fazem qualquer um feliz tá? OASHSAHOSAHOSHASAHOHASO,
ja neee \õ/
