Título: Mr. Potter & Mr. Malfoy.
Autora: Kuroyama Izumi.
Beta: Hokuto Yuuri (nunca muda, não? NÃO XD).
Classificação: M
Resumo: Um misterioso aluno surge em Hogwarts e parece estar muito interessado em Harry. O que Draco fará?
Disclaimer: Se Harry Potter me pertencesse, ele seria gay e a Ginny seria a primeira a dar adeus a vida.
Alerta: Slash HPDM. Não me responsabilizo por danos causados a inocência de ninguém.
Nota: Desconsidera Half Blood Prince e Deadly Hallows.
Não cutuque um Potter com a vara.
Draco acordou tarde naquela ensolarada manhã de Domingo, resultado da última festa sonserina que esteve presente. Sua cabeça latejava de dor, conseqüência das altas doses de Firewiskey que consumiu. Olhou para seu lado e observou Blaise Zabini dormindo calmamente, despido de qualquer roupa e com apenas um lençol cobrindo suas partes íntimas. O loiro arqueou a sobrancelha. Havia dormido com ele?
Há um tempo Draco estava à procura de um novo parceiro de cama, mas não se satisfizera com nenhum.
Tinha uma pessoa especial em mente. Alguém que considerava impossível de alcançar, não por ser melhor que ele, mas por não terem uma certa proximidade. Por isso, estava recrutando garotos da sonserina para dormirem com ele. Infelizmente, nenhum saciava seu desejo por Harry Potter.
Por mais que seu bom senso lhe dissesse que desejar Potter era, ao mesmo tempo loucura e suicídio, estava ficando cada vez mais difícil para o sonserino controlar-se. Quando ocasionalmente encontrava Harry no corredor, precisava se segurar para não agarrá-lo e dar uns bons amassos nele. O fato do grifinório quase sempre estar sozinho era algo que aumentava esse desejo. Nos últimos dias, não conseguiu evitar seguir o garoto aonde quer que fosse.
Levantou-se da cama, ainda tonto, e caminhou em direção ao banheiro para tomar um bom banho. O lado bom de ser Domingo era que muitos acordavam tarde ou iam para Hogsmead e o castelo ficava agradavelmente vazio. Potter não ia para Hogsmead com freqüência, o que aumentava as chances de topar por acaso com ele em algum corredor. Ultimamente, pensava em Potter quase toda hora, mas não perdia a chance de provocar o grifinório, apenas para ter um bom motivo para se aproximar dele.
Saiu para tomar café da manhã sozinho, já que todos seus companheiros estavam dormindo profundamente e o salão comunal da sonserina estava deserto. Como previra, o castelo também estava vazio, exceto por um ou outro nerd da Corvinal andando por aí. Ouviu a voz da Granger e do Weasel e como não pretendia estragar seu dia logo cedo, escondeu-se atrás de uma estátua do corredor. Sentia-se ridículo fazendo isso, mas não conseguiu evitar. O casal conversava a respeito de Potter, algo como ele estar distante nos últimos dias, algo que o próprio Draco também havia percebido.
Quando viu que o corredor estava livre e saiu, em direção ao salão principal, sentiu uma mão o puxando de volta para trás da estátua seguinte. Foi jogado contra a parede por ninguém mais, ninguém menos que o menino que sobreviveu.
- Potter??! – Perguntou atônito.
- Malfoy... – respondeu o grifinório, parecendo um pouco atormentado.
- O que você quer? – falou, tentando se recompor do susto.
- Saber porque andou me seguindo nesses últimos dias.
- Quem disse que andei te seguindo?
- Não se faça de idiota! Pensa que não percebi? O que você quer comigo, afinal?
- Não quero nada com você! Por que iria querer?
Alguns passos de alunos transitando pelo corredor interromperam a pequena conversa que estavam tendo e, Harry, por instinto, cobriu a boca de Draco com uma mão, enquanto a outra o mantinha apoiado sobre a parede. Comprimindo cada vez mais o sonserino com seu corpo, o grifinório o encarava firmemente, não deixando de manter o contato visual com Draco em momento algum.
Encarando aquela íris verde, que brilhava tão intensamente, as pernas de Draco começaram a tremer, assim como todo seu corpo. Harry, observando isso, diminuiu a distância entre seus corpos.
- Malfoy, eu... Na verdade, é sobre outra coisa que quero falar com você...– Disse com a voz rouca.
Draco podia sentir a respiração quente de Harry em seu rosto. Aos poucos, viu o moreno corando e se perguntou se estaria também corado. A pouca distância entre os rostos dos garotos foi um incentivo para Draco que, inclinando-se para frente, colou seus lábios aos semi-abertos convidativos do grifinório. No princípio, Harry ficou sem reação e até surpreso com o ato. Aos poucos, foi permitindo que a língua do loiro, que lutava para invadir sua boca, tocasse a sua. Quando Draco percebeu que Potter já não oferecia resistência, puxou-o para mais perto, até seus corpos estarem perfeitamente colados e aprofundou o beijo.
Harry acariciava o cabelo do loiro com uma das mãos enquanto que, com a outra, descia para o traseiro dele. Seu toque repassava a Draco uma certa urgência. Este, segurava Harry pelos quadris, e, percebendo o volume sobre as calças do moreno, pressionou sua ereção contra a dele e começou a esfregá-las. A este ponto, ambos tremiam, e Draco abandonou a boca de Harry e começou a atacar seu pescoço, dando-lhe leves mordidas. Ao mesmo tempo desfazia o nó da gravata do moreno. Harry desceu as mãos, até chegar no zíper da calça do sonserino, mas seu objetivo fora interrompido por vozes conhecidas no corredor.
Os dois pararam de se movimentar no mesmo momento quando ouviram a voz de Ron.
- Mas, Mione, eu juro que ouvi a voz do Harry!
- Mas como, Ron? Acabamos de passar por aqui!
- Ele pode ter passado por aqui em algum momento.
- Se tivesse, teríamos visto.
- Ron! Hermione! – Gritou uma voz do outro lado do corredor. Era Neville.
O gorduchinho fez um sinal para que o casal se aproximasse, o que os fez se afastar de Harry e Draco. Ambos suspiraram aliviados e trocaram olhares preocupados.
O cabelo de Draco já não estava mais perfeitamente arrumado e impecável, como de costume. Estava completamente bagunçado e caía pelo rosto. Suas roupas estavam completamente amassadas, sua gravata fora do lugar e suas bochechas completamente coradas. O estado de Harry era muito pior. Com a gravata totalmente desarrumada, assim como o cinto e aquilo que ele chamava de cabelo, sem contar seus lábios inchados e seus olhos sedentos de desejo. Malfoy, ofegante, sussurrou no ouvido de Harry:
- Terminamos isso mais tarde.
E saiu correndo.
HD.HD.HD.
Harry continuava imóvel atrás da estátua, mesmo após ter se arrumando, pensando no que acabara de fazer. Era verdade que, pretendia declarar-se ao loiro, mas não tinha esperanças de que ele reagisse dessa maneira.
- Ai está você! O que está fazendo, Harry? – perguntou Ron preocupado.
Harry não respondeu. Encarava o chão lembrando das carícias do sonserino e no que estavam prestes a fazer.
- Harry, acorda!
Estava apaixonado? Talvez. Agora que Malfoy havia dado sinais de correspondência, todo o tempo do mundo era precioso. Desde as férias de verão, o Harry não conseguia tirar o sonserino da cabeça. A princípio, pensava que era apenas uma obsessão boba em saber se ele havia, ou não, se tornado um comensal. Mas, na medida em que as férias foram se desenrolando, a tal obsessão crescia descontroladamente, a ponto de Harry começar a ter sonhos eróticos com o loiro. Foi então, que percebeu que o estava desejando.
Um forte soco tirou Harry de suas divagações.
- AI!
- Desculpa, cara. Foi o único jeito.
- Você estava entrando em estado vegetativo. – brincou Hermione.
Harry riu, ainda massageando a bochecha.
- Tá certo...Qual é o problema?
- Neville contou que hoje, durante o jantar, vamos ter uma surpresa. Ele soube pela professora Sprout.
- Que tipo de surpresa? – Perguntou Harry, curioso.
- Ninguém sabe. – respondeu Hermione – Segundo ele, Dumbledore pediu para que todos os alunos comparecessem.
- Queria saber o que é, afinal... – Ponderou Ron.
- Se você soubesse não seria surpresa, Ron.
- Concordo com o Harry. Vamos esperar para ver, certo?
Ron deixou escapar um muxoxo. Hermione começou a analisar Harry durante o período de silêncio entre os três e deixou escapar um gritinho agudo assustando tanto Ron, como o alvo de sua análise.
- O que foi, Mione? Quer nos deixar surdos? – Falou o ruivo com as mãos nos ouvidos. Harry também havia tido a mesma reação.
- Não, é que... Harry! O que é isso no seu pescoço?
O grifinório começou a tatear o pescoço quando sentiu uma pequena dor no lado esquerdo. Amaldiçoou-se por não amarrar a gravata direito. Aquilo, provavelmente, era resultado daquelas mordidas que Draco lhe dera. O problema seria inventar uma desculpa convincente para enganar Hermione.
- Harry. – Falou a garota séria. – O que você andou fazendo?
- Nada.
- Com quem você estava?
- Ninguém.
- Onde você estava?
- Em lugar nenhum.
- Não minta para mim.
- Não estou mentindo.
Hermione fechou a cara e se aproximou do amigo, abrindo mais um pouco a gola de sua camisa para ver aquela marca suspeita. Apertou de leve e Harry resmungou que doía. Ron apenas olhava de Harry para Hermione, vice versa, confuso.
- Quem foi o responsável por isso, Harry? Pelo que vejo, parece uma mordida.
Ron riu baixo e Harry mordeu o lábio inferior, resmungando a resposta de uma forma quase inaudível.
- ...oy.
- Quem? – Perguntou Hermione.
Harry respirou fundo e tornou a responder.
- Draco Malfoy.
O queixo de Ron caiu e Hermione sorriu parecendo satisfeita, enquanto Harry corava violentamente.
- Mas ele te forçou a fazer alguma coisa?
Harry movimentou a cabeça negativamente.
- Na verdade, eu tomei a iniciativa...Eu que o puxei para trás da estátua...Eu queria falar uma coisa com ele, e...
- Então, eram vocês se amassando atrás da estátua?
Harry assentiu, sem conseguir tirar os olhos do chão. Ron encarava o amigo como se ele fosse do outro mundo. Gostar de garotos, problema nenhum! Gostar de Malfoy? Isso provava que Harry não estava no seu melhor estado mental.
- E, isso tem alguma coisa a ver com você ter se distanciado de nós nessa última semana e ficar a maioria do tempo no mundo da lua?
Harry voltou a assentir.
- Cara...Eu...Você...Malfoy...Vocês...
- Ron, forme frases que possamos entender, por favor. – falou Hermione empolgada. – Digo, você e Malfoy, finalmente vão deixar de ser inimigos?
- Não sei. Ele foi embora sem dizer nada. – mentiu.
Hermione encarou Harry atônita.
- Você esperava que ele ficasse e nos cumprimentasse? 'Oi Weasel, sangue ruim. Sou o novo amante de Harry Potter, vamos ser amigos?'. – Imitou a grifinória.
Harry ria com gosto e Ron fez uma cara feia por conta do trocadilho com seu sobrenome. Depois da revelação, os amigos prometeram não comentar nada a respeito do ocorrido com ninguém, nem mesmo com Malfoy. Harry pensava no que o sonserino poderia estar planejando para o próximo encontro e não pôde deixar de dar um pequeno sorriso malicioso.
Draco voltou para o dormitório de Sonserina e não saiu de lá até a hora do jantar. Estava radiante por dentro, porém, não queria que os outros percebessem e começassem a fazer perguntas demais. Se descobrissem seu atual caso, teria problemas. Ficou deitado, ora estudando poções, ora cantarolando musiquinhas que jamais pensou que iria cantar. O sonserino nem pretendia comparecer ao jantar, mas estava circulando um boato de que Dumbledore iria apresentar uma surpresa muito misteriosa para os alunos. E a curiosidade de todos, inclusive de Draco, era enorme. Então, por que não conferir o que poderia ser?
HD.HD.HD.
O salão principal estava mais barulhento do que de costume. Todos os alunos de todas as casas estavam presentes e especulavam ansiosos sobre natureza da tal surpresa. Harry, Ron e Hermione, como sempre, estavam sentados juntos. Harry de frente para os amigos e ao lado de Ginny, que fazia de tudo para chamar a atenção do moreno. Mas o moreno estava mais concentrado em manter o contato visual com Draco. O sonserino e ele estavam se encarando desde o momento em que entraram no salão principal, e de vez em quando deixavam escapar pequenos sorrisos discretos. A única que percebeu isso foi Hermione, que permanecia impassível, como se nada estivesse acontecendo.
Quando Dumbledore se levantou, após McGonnagall cochichar algo em seu ouvido, todo o local mergulhou em completo silêncio. Se houvesse um mosquito voando, seu barulho poderia ser escutado perfeitamente. O diretor sorriu.
- Quero agradecer a todos terem comparecido a este jantar especial – Começou – É com muito prazer que hoje, apresento a vocês alguém que irar acompanhá-los durante algum tempo, mas poderá mudar completamente suas vidas. Ou pelo menos a vida de alguns de vocês. – Falou, com seus olhos percorrendo todas as mesas. – Quero apresentar-lhes, nosso novo aluno transferido, seu nome é James M. Tyler.
Assim que Dumbledore recitou o nome do novo estudante, ele entrou imponente no salão. Seus passos eram acompanhados por todos os outros alunos. Que, à medida que iam vendo o garoto, ficavam boquiabertos.
- Harry...Ele é a sua cara. – falou Ron.
Harry não conseguia pronunciar uma só sílaba. Quando o garoto passou seu ao lado e virou seu rosto para ele e as íris verde-esmeralda brilhantes de ambos os garotos se encontraram. Harry engoliu seco. James sorriu e, satisfeito, seguiu seu caminho.
HD.HD.HD.
Sim, sim! Minha mais nova fanfic HD (juntos até a morte), o que acharam? Eu pretendo escrever a história em poucos capítulos, espero conseguir. Curiosos sobre o James? Leiam para descobrir mais a respeito dele, devo confessar que é um personagem complexo e bem interessante. Aposto que vão gostar dele. Harry e Draco estão com os hormônios a toda, não? Como será que o James vai interferir nesse relacionamento? Então, boa sorte pra esses dois. See ya people.
Reviews please \o\
