Título: O príncipe dos piratas

Autora: youko(underline)sayo ( http // www. slasheaven. com / viewuser. php? uid sinal de igual 1374)

Tradutora: Kuroyama Izumi

Classificação: M

Resumo: Sasuke é o neto do grande barba vermelha, o pirata mais temido dos sete mares. Um dia, seus homens seqüestram o príncipe Naruto, o filho do rei de um dos mais poderosos países da época, que viajava para encontrar seu prometido. Será que o seqüestrado se apaixonará por seu raptor? Ou Naruto morrerá nas mãos do príncipe pirata?

Disclaimer: Fanfic sem fins lucrativos. Naruto tem dono, mas o Sasuke ta livre pra ser meu (6).

Alerta: Slash, Universo Alternativo, Mpreg, Violação/Non-Con, tortura.

Obs: Tenho o total consentimento da autora para traduzir a fic. Os créditos vão todos para a perfeita criatividade dela!

Prólogo

O famoso navio pirata conhecido como "Falcão Vermelho" se movia violentamente, açoitado pelas tormentosas ondas do mar, as quais causavam estalos na madeira, o que fazia com que os tripulantes acreditassem que o barco se partiria a qualquer momento. O céu estava coberto por densas nuvens escuras que ofuscavam a lua e sua luz, mergulhando o local na mais profunda penumbra, que só era quebrada por relâmpagos, seguidos de trovões. As gotas de chuva golpeavam com furor os tripulantes, como se fossem torpedos. O forte vento rasgava as velas, tornando a navegação quase impossível. Era como se o próprio Poseidon estivesse expressando sua ira. Depois de varias angustiantes horas de tensão, o mar retornou à tranqüilidade.

- Quero o relatório dos danos – disse um homem barbudo e ruivo. Seu olho esquerdo estava coberto por um emplastro e o direito possuía um tom esverdeado. Suas roupas eram vermelhas enquanto suas botas e luvas de couro eram pretas.

- Sim, capitão! – respondeu um dos piratas.

- Essa tormenta com certeza foi uma das piores – disse uma voz feminina. Era uma bela mulher de cabelos negros e olhos da cor de sangue. Trajava uma roupa toda negra, assim como suas luvas e botas.

- Demais, eu diria – respondeu o ruivo.

Passada uma hora, o pirata retornou com o relatório sobre os danos. Não eram muito graves, a não ser pelas velas, as quais muitas haviam sido levadas pelo vento, e por alguns canhões que se perderam no mar.

- A que distância estamos da ilha? – perguntou o ruivo.

- Umas poucas léguas – respondeu a mulher.

- Então...

- Navio a vista! – gritou o vigia, interrompendo o que o pirata pretendia dizer.

- Pelas tripas do diabo! – grunhiu – Todos a seus postos!

O barco que havia chamado a atenção do vigia parecia, na verdade, um barco fantasma, pois não conseguia se ver nenhuma alma viva a bordo.

- Não gosto disso – disse o ruivo.

- Pai, não achas que seria bom investigar? – Perguntou-lhe a mulher.

- É uma boa idéia.

- Bom. – disse – vocês, preparem-se para a abordagem – dirigiu-se a alguns piratas próximos.

Prendeu-se um barco a outro e a jovem, seguida por um grupo de piratas, adentrou o desconhecido.

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Um pirata, um jovem de cabelos castanhos e olhos café, entrou em um dos camarotes.

- Não se aproxime! – Bradou uma voz feminina que parecia pronta para atacá-lo.

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- Rosa Negra – Um dos piratas dirigiu-se a mulher.

- O que aconteceu, Dragnar? – Perguntou.

- Este barco só tem cadáveres... – disse, pretendendo continuar a falar, mas sendo interrompido pelo som de um disparo.

- Mas que demônios foi isso? – exclamou a jovem para logo se dirigir na direção de onde se havia ouvido o disparo – Mas o que demônios fizestes, Eric?- perguntou espantada ao ver Eric com uma pistola na mão e aos seus pés, o corpo já sem vida de uma mulher.

- Ela me atacou primeiro! – grunhiu.

Ambos escutaram, em alguma parte do camarote, o choro de um bebê. A pirata procurou por todo o local até conseguir encontrar uma pequena criança de cabelos negros, que chorava com toda a força que seus pulmões lhe permitiam.

- Você é um idiota, Eric! – disse a mulher, com o bebê em seus braços – A única coisa que essa mulher queria era proteger seu filho.

O homem se aproximou da companheira, ainda com a pistola na mão e a apontou para a cabeça do pequeno.

- Não seja por isso. Vamos fazer esse bebê se unir à mãe dele... – disse, mas foi desarmado pela mulher.

- Nem pense em tocar nesse menino! – Disse, com fúria contida.

- Por acaso a Rosa Negra descobriu seu lado maternal? – zombou.

- Não enche – grunhiu, enquanto se dirigia a saída – Vamos voltar para o barco.

- Como quiser..., "Capitã".

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A mulher adentrou o camarote que pertencia ao pirata ruivo, mais conhecido como o temido "Barba Vermelha", o pirata mais perigoso e cruel que já cruzara os sete mares.

- E o que encontraram? – Perguntou, sem encará-la.

- Somente cadáveres – disse – esse barco foi atacado antes de chegarmos.

Barba Vermelha por fim mirou sua filha e notou que trazia algo em seus braços.

- O que é isso? – Perguntou intrigado.

- É o único tesouro que não levaram – disse, revelando o bebê que agora dormia calmamente.

- Um bebê... – disse sorrindo enquanto pegava a criança no colo.

Um silêncio pairou sobre o lugar.

- Decidi que vou ficar com ele – disse a mulher com segurança.

- Tens certeza disso, Roxiel?

- Sim, pai.

- Tens consciência que já não poderá mais seguir com sua vida de pirata?

- Sim, por enquanto.

- E por que queres isso?

- Por que esse menino será o seu herdeiro.

- Já tenho uma herdeira; – disse – é você.

- Agradeço, pai. – sorriu – Mas sei muito bem que precisas de um menino como herdeiro... E este será perfeito – constatou enquanto pegava novamente a criança.

- Se é o que você deseja... – a mulher apenas assentiu – Assim será! – disse, recebendo um sorriso da filha.

- Obrigada, pai.

- E como ele se chamará?

A mulher se manteve calada por algum tempo para então encarar o ruivo.

- Sasuke.

- Sasuke? – repetiu – É um tanto incomum.

- Ele não é como todo mundo. – comentou sorrindo para o bebê – Já que conseguiu conquistar o coração da Rosa Negra.

Barba Vermelha sorriu antes mesmo de tal constatação. Sabia que seu novo 'neto' estava destinado a algo muito importante.

- Suponho que devo começar a aceitar a idéia de ser avô – disse, deixando escapar umas risadinhas – Acho que já estou velho.

- Não diga isso, pai. Ainda és muito jovem.

- Bom, seria melhor voltarmos à ilha. Quero me vangloriar por meu neto.

A mulher sorriu feliz em constatar que o pai havia aceitado o bebê rapidamente. Olhou o pequeno que dormia em seus braços. Estava segura que de aquela criança se tornaria o melhor dos piratas, inclusive melhor que ela e o próprio Barba Vermelha. Despediu-se de seu pai e foi até seu camarote a fim de preparar uma cama para o bebê, seu filho, o neto de Barba Vermelha, conhecido como o rei dos piratas.

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Yay!! Prólogo já traduzido (sou muito eficiente huhuhh). Agradeço de todo meu coração a youkosayo por me permitir traduzir essa maravilha de fanfic. Realmente, me apaixonei perdidamente pela historia e creio que vocês também irão! Esse capítulo eu traduzi muito ao pé da letra, mas no próximo eu prometo melhorar!