Harry Potter© J. K. Rowling. Draco Malfoy© Mello Evans.
●Slash. R. Draco's Centred.
I save you from yourself
From de voices over night
[…]
I save you from yourself
From the demons calling you
Sell your Soul to Evil Then You be dancing forever.
Sentence, Era.
DracoMalfoy cravou as unhas nas costas de pele levemente dourada, a razão se esvaía em seu total êxtase; sua sanidade dava um breve adeus ao corpo enquanto via Harry Potter se inclinar para mais um beijo indócil; os movimentos cadenciados ainda ganhavam velocidade (embora, até o loiro, achasse aquilo inverossímil); o peito de ambos arfava no assomo daquele momento e a única coisa que o Slytherin podia pensar era o quanto ele desejava morder aqueles lábios carnudos.
Draco Malfoy nunca aceitaria como Harry Potter era importante para o seu suster. Aquele Gryffindor nunca iria saber em quantos momentos salvara aquele Malfoy das conseqüências de sua antiga vida, em quantas noites frias o aqueceu fazendo esquecer aqueles fantasmas, aquelas vozes soturnas do seu maldito passado que clamavam por seu nome toda vez que colocava a cabeça no travesseiro para dormir.
Draco Malfoy necessitava digerir Harry Potter em sua íntima profundidade, queria sentir toda noite – mesmo estando errado, mesmo logrando Astória, mesmo fazendo o Auror Chefe enganar a própria esposa – aquele corpo aquecido e, talvez, principalmente, aquelas mãos grandes que seguravam seus quadris naquele exato momento para verter seu interior com o mais profundo desejo transmutado.
Draco Malfoy tentava fugir; tentava se enganar de que seu corpo parecia não derreter toda vez que sentia aquele líquido quente invadir seu interior; tentava negar que sua pele perecia queimar, se destruir, em cada estocada profunda e até mesmo fazendo-o esquecer-se de quem era.
Draco Malfoy jamais aceitaria que Harry James Potter o dominava, embora ele – em seu subconsciente – tivesse a plena certeza de que seu coração, seu corpo e sua alma e, quem sabe, todos os seus demônios, pertenciam ao Gryffindor. Harry Potter já havia (muito tempo) tomado conta de toda a sua vida.
Draco Malfoy tentaria – em vão – se virar na cama e não olhar aqueles olhos esverdeados e pedintes, ignorar aqueles beijos em seu pescoço, ignorar aquela maldita mão tão quente, ignorar aquele sentimento que perdurara há tanto tempo (escondido em algum lugarzinho secreto).
Draco Malfoy ignoraria tudo aquilo que tomou conta de sua existência. Tentaria não enxergar aquele bruxo que tomou as rédeas de todas as suas ações de uma forma tão prazerosa.
Tentaria não ver que Harry Potter – seu demônio particular – o salvou de si mesmo.
Fim.
Desculpem por uma fic tão tosca, clichê e curta, mas estou sem tempo e a única coisa que sai pela noite sonolenta é uma fic dessas u.u' /lástima (talvez eu pare com o ship)
Prometo melhorar – se continuar a escrevê-los–, juro. Review?
