Disclaimer: Vampire Knight não me pertence. E, sim, a Hino-sama. *O*
Essa é minha 3ª fic de VK e espero que seja bem-sucedida '^^ (as outras não foram).
Sweet Poison, Capítulo 1
Hanabusa suspirou quando avistou mais um vilarejo pobre. Estava cansado daquela viagem sem resultados onde seu pai o havia metido: procurar uma jovem vampira. Estava enjoado do cheiro acre da fumaça que saía pelas chaminés de todos aqueles miseráveis vilarejos. E o pior: não poderia retornar para o seu lar, doce lar enquanto não obtivesse um resultado satisfatório. Sempre rondava os lugares, mas nunca achava uma garota com características de vampiro. Dessa vez parecia ser a mesma coisa.
Logo viu a placa: Rose. Nossa. Esse lugar realmente tem esse nome, pensou Hanabusa, mas não vejo nem uma flor sequer.
Sua carruagem parou na frente de uma hospedaria. Ele já percebia que os olhares da cidade o acompanhavam de longe, porém, quando saiu da carruagem, os olhos de todas as moças estavam nele, como sempre. Humpf, a culpa não é minha por ter uma beleza incomparável, até mesmo para um vampiro, pensou presunçoso e fez um movimento sutil para jogar seus cabelos loiros para os lados arrancando suspiros.
Examinando-as um pouco, paralisou-se em um par de grandes olhos azuis- nos quais sentiu que poderia se afundar para nunca mais retornar-, cabelos da cor das chamas que agora aqueciam seu coração, uma pele tão branca quanto uma nuvem e uma faceta emburrada.
As garotas começaram a reunir-se em volta dele lançado-lhe perguntas sem respostas, mas seus olhos continuavam a se firmar nela, que logo lhe deu as costas e ele viu como suas roupas eram surradas. Bem, como dizia Ruka, sua amiga de infância, vampiros são bonitos até mesmo trajando trapos. (N/A: isso é muito Twilight).
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Hanabusa acordou e pensou: Por que não ir até a padaria e comprar aqueles pães grudentos? Estou sendo meio irônico, mas eu tenho o pressentimento de que devo ir até lá. Vestiu uma calça preta com correntes, uma camisa verde escuro cheia de babados, coturnos pretos e um paletó que tinha uma cruz bordada na manga. (N/A: isso é gótico vitoriano).
Ele andava pela rua o mais rápido que podia e foi fácil encontrar a padaria. Quando entrou, seu coração parou. Lá estava ela. Vestia um vestido marrom simples com um avental branco encardido e maria-chiquinhas presas em um laço preto, sua expressão era de cansaço, fraqueza, mas não repentina; como se estivesse assim há muito tempo. Hanabusa achou que isso não estragava sua beleza, mas um sorriso a deixaria ainda mais bonita.
A garota deve ter percebido que ele a estava observando, pois se virou e encarou seus olhos.
- Perdoe-me, senhorita, se fui inconveniente – começou Hanabusa.
- Não precisa se desculpar, senhor. Inconveniente fui eu encarando de tal maneira um nobre – falou ela, com sua voz aveludada.
As outras quatro pessoas na padaria ficaram olhando para os dois. A garota pagou e saiu do lugar. Ele foi correndo atrás dela e gritou (talvez alto demais):
- Por favor, espere senhorita.
Para seu espanto, ela parou graciosamente e olhou para trás:
- Sim?
- Será que poderíamos conversar a sós? Eu sei o quê você é.
- Você não parece ser um Hunter.
- Não sou.
- Então está bem.
Os dois seguiram silenciosamente para um banco em uma rua deserta. Hanabusa começou:
- Você é uma vampira.
- Você é um vampiro – replicou ela.
- Muito prazer, senhorita. Chamo-me Hanabusa Aidou, tenho 17 anos, sou um vampiro nobre e meu pai me mandou procurar por uma vampira e acho que minha busca acabou – dizendo isso, deu o sorriso mais bonito que poderia dar e que pareceu captar um olhar de interesse da garota.
- Rima Touya, 16 anos. Sou órfã e trabalho desde os 10 anos na mansão da família de Hunters Kiryuu.
- Você trabalha para uma família de Hunters?!- perguntou ele assustado.
- Nós temos um acordo – disse Rima com pesar. – Será que Aidou-san permitiria que eu contasse minha história?
- Claro! E não precisa me chamar de Aidou-san, me chame de Hanabusa, apenas, Rima-chan – disse ele, de modo carinhoso.
- Bem, obrigada, Hanabusa-kun. – sua face ficou corada. – Até os 10 anos eu morei com minha avó, uma vampira nobre. As únicas coisas que ela dizia sobre meus pais é que eles tinham sido adeptos a paz entre humanos e vampiros, o quê me deixava muito feliz. Quando eu tinha 10 anos, um Hunter matou minha avó e se jogou em um rio logo em seguida. Nós morávamos no meio da floresta e eu não conhecia ninguém. Corri muito até que cheguei aqui, em Rose. Eu invadi uma fazenda e estava me alimentando das vacas, o dono da fazenda me achou e me levou aos Kiryuu, pois eles mandam na cidade. Pode-se dizer que estavam com dó de mim, até hoje me tratam muito bem. Desde que fui morar com eles o acordo é de que eu posso morar com eles, mas apenas me alimentando das pastilhas de sangue que trazem pra mim.
- É por isso que você parece fraca, por causa das pastilhas. Há quanto tempo não experimenta sangue de verdade?
- Há 6 anos.
- Como, exatamente, você trabalha para os Kiryuu?
- Eu ajudo a Sra. Kiryuu com os afazeres domésticos e cuido do seu filho mais novo, o Ichiru, porque ele sempre está meio doente. Mas eu tenho aulas em casa com os gêmeos. Não posso reclamar da minha vida.
- Você gostaria de ir morar em Londres comigo? Levar a vida de um vampiro normal?
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Capítulo 1 pronto! Espero que tenham gostado!
Deixem reviews e farão uma pessoa feliz! xD
