Prólogo – Deus.
Akito estendeu a mão e a abriu. Pétalas brancas caíram.
A flor despedaçada jazia sozinha num canto do quarto. Akito costumava deixá-la florescer apenas para ter o prazer de arrancar-lhe as pétalas depois. Aquilo podia entretê-la por horas, observar todo o trabalho da flor destruído por uma simples vontade sua, um mero capricho. Mas não naquele dia.
Naquele dia, as pétalas caíram acompanhadas. Por lágrimas.
Lágrimas de alguém que desejava um novo começo. Mas, para um começo, é preciso um final.
O final é sempre a parte mais difícil. Mas também é a mais necessária, e disso Akito tinha certeza. Um final era doloroso, mas necessário. Principalmente para eles. E, por isso, Akito decidiu procurar este final. Para eles. Para os doze signos, seu Deus, e para o vínculo que os unia, através de lágrimas e sangue.
