C R I M S O N W I N G S.
Por Jesse K. Olisancere
Disclaimer: Ok, acabei de dar uma olhadinha rápida em minha conta bancária, e adivinha: ZEROZEROZERO! Portanto, isso mostra o quanto Harry Potter não me pertence! E sim a J.K Rowling! Mas isso não me impede de babar em cima do Draco-lino-vampiro-que-me-morde u.u
Gênero: Romance/Suspense/Drama/Sobrenatural (Yeh, yeh! Vampiros! 8D) & outras cositas más.
Sinopse: Eu serei teu anjo velando por seus sonhos. Serei qualquer coisa que quiseres que eu seja. Serei seu cavaleiro em uma armadura prateada com asas carmesins. Apenas seu. Por você.
Shippers: Harry Potter & Draco Malfoy (Os principais, ao menos.)
Aviso¹: U.A, violência, tortura, palavras de baixo escalão & afins ;3
Aviso²: Conteúdo de relação Slash/Yaoi/Shounen-ai e outros nomes que seguem o padrão (?). Ou seja: Homem & Homem! Se não gostas... Bem, já sabes o que fazer!
Enjoy it ;)
"Olhos vermelham que assombram. Olhos prateados que salvam."
x Sangue & Alma x
x S I L E N T I U M x
/Prólogo./
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Harry sentiu suas costas baterem levemente contra a superfície amadeirada do armário, e prendeu a respiração por um segundo.
"Eles não vão me achar... Eles não vão!"
Murmurou silenciosamente como um mantra. Seus olhos estavam ardendo por trás dos óculos quebrado e Harry queria chorar. Correr. Fugir. Ser Livre.
Contudo, por mais que desejasse; estava novamente escondido naquele pequeno armário velho, encolhendo-se o quanto podia. O local estava tomado pelo breu, apenas pequenas feixes de luz de mínimos orifícios partiam a invisibilidade e a assustadora escuridão que se encontrava.
Lúgubre.
Harry sempre detestou Saint Bluesky, o pequeno, decaído e pouco conhecido orfanato situado ao norte de Londres. O ar de lá era frio demais, a aparência era sombria demais, e principalmente; as pessoas eram cruéis demais.
O pobre garoto era odiado por todas as crianças que residiam no orfanato, afinal, Harry Potter não era mais do que uma figura pequena, de apenas dez anos e quase que esquelética com estranhos gostos e malditos pesadelos, que não gostava quando o tocavam, que sempre vivia em seu próprio silêncio, que tinha os olhos verdes mais nublados pela tristeza. Era assim desde sempre, desde que se lembrava.
O que lhe levava há horas e mais horas escondido em um pútrido armário, em algum lugar desconhecido onde nenhuma criança iria encontrá-lo ou tentar procurá-lo, ao menos era isso que pensava.
-Haaarryyyy...
O garoto sentiu seu coração afundar e as esperanças fugirem de sua mão quando escutou o estridente e arrastado grito de Jim escoar pela antiga sala de música abandonada, chamando seu nome. Logo depois risadas e mais risadas cortaram o silêncio do local.
- Vamos Potty-Testa-Rachada! Apareeeeça! – Thomas, o fiel e corpulento companheiro de Jim, soltou uma infantil, porém maldosa, gargalhada. Seus passos eram pesados e ocasionavam um alto barulho de pisadas, e o garoto Potter sabia o que aquilo significava.
Harry encolheu-se mais ainda naquele pequeno lugar, tentando ao todo custo conter suas lágrimas e acalmar seu coração que gritava e trepidava de medo. Fechou os olhos e tentou parar de escutar.
"Eles não vão me achar... Eles não vão!"
- Potty, agente promete que não vai doer... – As risadas retornaram. – Você sabe que nós vamos encontrá-lo, e vai ser bem pior. Só saia de onde estiver e vamos brincar!
Ele comprimiu os olhos e tentou lembrar-se dos belos orbes cinzentas do desconhecido anjo que sempre surgia e lhe protegia em seus pesadelos, que o tirava da dor, e limpava de sua mente aqueles malvados olhos carmesins. Seu anjo sempre o defendia nos sonhos, mas por mais que implorasse, ele nunca o salvava na realidade, ele nunca estava ao seu lado. E o menino-que-sobreviveu estava completamente sozinho. Como sempre.
Os passos das duas crianças ficaram mais raivosos, e Harry podia ouvir o barulho de portas e armários sendo abertas bruscamente.
- Seu merda! Anda! SAI! – Jim gritou exasperado. E o som de algo se quebrando, e se arrastando escoou como um grande sino em uma pequena igreja.
Por longos minutos, que pareceram horas, o tumulto sonar chicoteou o ar sujo, entre destroços e sons raivosos.
"Eles não vão me achar... Eles não vão!"
"Eles não vão me achar... Eles não vão!"
"Eles não vão me achar... Eles não vão!"
"NÃO VÃO! VÃO VÃO! NÃ-"
Os ruídos bruscos pararam em um baque seco, deixando apenas o silêncio novamente reinar no espaço. A única coisa que o garoto escutava era as batidas desenfreadas de seu próprio coração e o som raso de sua respiração. Sem passos, sem palavras escoando ao vento. Nada.
O Potter abriu seus olhos, alarmado, enquanto sentia seu peito acalmando-se lentamente.
"Talvez eles tenham ido embora, sim! Sim! Eles devem ter ido embora!"
Harry engoliu em seco, eles podiam ter desistido da surra, cansados de procurar por um mero garoto raquítico e estranho. Por outro lado, eles podiam estar muito bem á espreita, esperando o pequeno sair de onde quer que estivesse e cobrir-lhe com socos e chutes violentos.
Seu braço direito e as pernas estavam dormentes e suas costas ardiam de maneira extremamente incomoda. Ele sabia que não podia permanecer ali por muito tempo, uma hora teria que sair.
Esperou por longos minutos até que decidiu o que faria.
"Agora ou nunca!"
Moveu lentamente os braços e tateou a pequena porta, tentando encontrar o pedaço triangular de madeira que havia colocado na tranca interna, com pouca dificuldade retirou-o. Ouvindo o suave 'click' de abertura, virou o corpo e esticou as pernas para fora. Um baixo chiado escapou por seus lábios ao sentir o formigamento irritante que se alastrava pelo seu corpo. Torceu levemente o corpo para conseguir passar pela porta e com as mãos impulsionou-se para fora.
Quando seus pés tocaram o chão, uma leve tontura o abateu, fazendo-o se apoiar no armário e suspirar aliviado quando viu que não havia ninguém naquele lugar; apenas ele, o silêncio e vários móveis quebrados.
"Eles desistiram!"
Comemorou internamente e moveu seus pés para fora em passos rápidos. Porém, antes mesmo de chegar á porta, seu corpo tremelicou dolorosamente e a garganta tornara-se seca, sua cabeça parecia querer explodir em mínimos pedaços, ele já havia sentido aquilo antes, fora a mesma sensação que o fez se esconder de Jim e Thomas, um aviso prévio do que estava por vim. Era como se ele sentisse as vibrações negativas e levemente impuras das duas crianças, e isso o fazia ter vontade de vomitar. E isso o fazia ter vontade de correr pra onde quer que fosse e se salvar.
Antes mesmo de pensar em qualquer plano, um som engasgado surgiu de algum local, e logo em seguida, Harry sentiu um soco bruto e doloroso bater contra sua bochecha direita, junto com uma risada perversa, junto com chutes e mais chutes, junto com dores descomunais, junto com sangue e sangue, junto com gritos aterradores e tempos depois, junto com o silêncio.
Sua salvação.
x CONTINUA x
*- Silentium: Latim, Silêncio.
{' (Death) Note da autora ;) :
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Yoo, sweeties!
Yah Yah! Primeira vez no fandom de HP, I'm so happy *-*
Ok, a idéia da fanfic surgiu ontem e eu escrevi esse (malditamente pequeno) prólogo hoje! Ou seja: No beta!
Enfim, espero que gostem dessa nova adventure H&D *-*
(Yeah, nota extremamente pequena, mas eu realmente estou com pressa u.u)
Darkissus&Darkisses...
{' J.K.O::
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REVIEWS YEAH!
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