Esta é a minha primeira fanfic, por isso gostava que fossem bastante pacientes comigo e caso tenham alguma sugestão ou crítica a fazer adoraria que fizessem, de forma a ajudar-me a continuar esta fanfic. Desde já obrigada por lerem.

Abraços,

Lillyth Cullen

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Capitulo 1 – A mudança

Não conseguia dormir com o barulho da chuva a bater na minha janela. Ou talvez porque ainda não podia acreditar que teria que passar os próximos anos da minha vida na cidade que eu mais detestava, Forks. A cidadezinha muito chuvosa e deprimente onde eu nasci à dezassete anos atrás e me mudei pouco depois.

Era a primeira noite que passava na casa do meu pai, Charlie, e já sentia falta da minha cama macia, do meu quarto com vista para o jardim, e principalmente da minha mãe, sobretudo da minha falecida e muito amada mãe.

Fazia dois meses que a minha mãe fora fazer um trabalho numa cidade em Itália e não houvera voltado com vida. Ela viajava muito, por isso estávamos pouco tempo juntas, mas mesmo assim, ela era tudo para mim, a minha melhor amiga, a minha conselheira, a minha mãe. Nós, eu e a minha mãe, vivíamos com a minha madrinha, Renata, e com as suas duas filhas, Susan que era da minha idade e Bianca, a princesinha da casa com os seus sete aninhos. Renata sempre me tratou da mesma forma que tratava as suas filhas, era meiga e muito gentil, já a sua filha Susan, não gostava muito de mim, talvez porque eu não conseguia ser popular na escola ou talvez por ser melhor aluna que ela, nunca consegui saber porque. A pequena Bianca já era quase tão meiga e gentil quanto sua mãe e gostava tanto de mim que muitas vezes preferia estar comigo do que com a sua irmã.

Custou-me imenso separar-me delas, principalmente depois do que se sucedeu com a minha mãe, mas era necessária a separação. A morte da minha mãe, afectou-nos a todas, expôs-nos a todas, principalmente à Renata, que foi obrigada a mudar-se com medo que acontecesse alguma coisa às suas filhas e a mim própria. Por isso o mais seguro a fazer era eu ir morar com o meu pai e a Renata mudar-se com as suas filhas para algum lugar mais seguro, que nem a mim me pôde revelar. Mesmo assim prometemos manter contacto por telefone ou por e-mail.

Quando eu referi que a morte da minha mãe nos expôs, queria dizer que expôs a nossa natureza, o que nós realmente somos. Sim, nós, eu, a minha mãe, a Renata e as suas filhas, não somos simples mortais e esse é o nosso segredo!