Dualismo

Gente, isso me desceu do nada, eu tva lendo fic de drama... e me inspirei o.o'
Naruto não me pertençe (novidade né? )
Praticamente, uma pessoa descrevendo Konan...
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Sempre fiel, sempre fria, sempre o inalcançável anjo de deus...
Por trás de tudo isso, por trás dessa máscara, uma mulher de extremos que conheçeu a mais profunda dor, e a mais reparadora alegria. Ela, que quando feliz, faz todo seu corpo dançar de alegria, e quando triste, faz todas as sua células verterem sua dor.
Ela que era respeitada por todos seus inimigos, temida e desprezada por eles também.

Konan, que se depreciou no meio daqueles criminosos, tudo por Pein. sempre, tudo por ele.
Sempre fora questionada pelas suas atitudes, pelos seus sentimentos.

"Você sabe que ele apenas te usa, como pode continuar ao lado dele?"
"Por que você não vai viver sua vida?Abandone tudo."
"Konan, eu não entendo por que você ainda está aqui. Vá embora, você não presta pra esse lugar"

Coisas assim, geralmente relacionadas àquele homem. Ou aquele lugar. Sua vida.

E realmente, a vida dela ERA aquilo. Não viveria sem aquilo. Ou viveria. Nunca tentara deixá-los, traí-los. Pois sabia que eles fariam falta, mas ela queria se ver livre deles também.

Ela se mostrava fria, mas ela queria ser calorosa.

Konan era a vida de alguns, e a morte de muitos. Ela nunca seria isto ou aquilo, sempre seria os dois, por que essa era sua essência, seu dualismo.

Todos os homens daquele lugar a viam de uma forma diferente, a admiravam, desprezavam, amavam e odiavam.
Mas ela nunca concordava completamente com nenhum deles. Nem mesmo com seu amigo de infância, Pein.
Ele achava que ela era muito emotiva. Vivia dizendo que ela devia esquecer tudo, seu passado, seu amor, seus sentimentos. E ela o escutava? Não. Ela continuava a mesma. Konan não se dobraria vontade de ninguém. Viveria junto ele, mas na medida em que ela ainda poderia realizar suas vontades.
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Um dia, conversando com Pein, ele lhe perguntou:

"Konan, por que voc deixa suas emoções te levarem?"

"Pein, posso te fazer uma pergunta?"

"...Fala"

"Como, como você tem certeza que você existe? Como você sabe que sua existência não é meramente algo inventado?"

"Eu sou um deus, eu sou o que isso e isso n o responde a minha 1 pergunta"

"Eu deixo minhas emoções me levarem por que, mesmo que eu não seja eu...Mesmo que todo meu ser seja algo inventado...Eu quero existir, mesmo que seja na minha falsa existência."

"Isso lhe responde sua pergunta?"

"...Sim..."

"Ótimo, agora vamos"

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Ela disse algo que, de certa forma, simples.
"Quero viver, viver e sentir tudo o que posso sentir. E no fim, morrer, apenas com a lembrança da minha vida"

Konan queria apenas se libertar, se prender, amar, odiar, chorar, rir, viver, morrer. Queria sentir, sentir, sentir. Uma verdadeira obsessão, uma obsessão por viver os dois extremos, por morrer entre eles.

Konan era, no fim, uma mulher. Nada mais, nada menos que uma mulher que era fascinada por sentimentos.
Ela morreu como viveu. Almejando, sentindo.

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N/a: POR**! eu não sei de onde veio isso... eu fui escrevendo, virei a noite escrevendo, e deu isso!
pessoalmente, até que eu gostei...
agora... sim, tem coisas que não dão pra se explicar nesta fic u.u so... eu espero que tenham gostado da fic ^-^b kissus =*

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