- Ah, porcaria! - exclamou Caah massageando a parte em que a sua cabeça bateu na mesa. - Para que que eu fui pegar a caneta?

Caah bateu a caneta furiosamente na mesa. Qual era o problema dela? Seria tão difícil fazer alguma fanfic que prestasse e postar?

Ela olhou de relance para o celular que estava do seu lado. Será que deveria...?

- Não, péssima ideia. - a própria percebeu. - Isso só vai criar mais problemas para a minha cabeça.

Que já é oca! Ela retrucou ironicamente dentro de si. Não que isso importasse agora.

Ela alternava olhares entre o papel, a caneta que ainda não havia sido usado e o celular. Tentar escrever uma fanfic Amy/Ian? Cairia no clichê. Nataline/Dan? Não... Estava escrevendo uma. Alguma sem ser de The 39 Clues? Que graça teria?

Então, em um movimento ágil e uma ideia aparecida no meio do nada, colocou no topo da página "O Que Eu Faria Se Alguns Personagens De The 39 Clues Estivessem Na Minha Frente", e depois abriu um sorriso malicioso.

Que ótima ideia ela acabara de ter.


Ian

- Ok Caah, o que você quer? - ele perguntou entediado. - Eu te conheço. Ou você quer me torturar, ou quer que eu fale umas poucas e boas.

A menina abriu um sorriso nem um pouco dócil.

- Olha só. - ela começou. - Um conselho? Vai agora para Boston e fale com a Amy. Conquiste o coração dela e faça as fãs do seu casal felizes. Beija a Amy, diz que a ama e faça coisas românticas com ela. Ah, hoje* é o dia internacional do sexo. Aproveite e começe por aí.

Ian arregalou os olhos.

- O QUE VOCÊ DISSE?

Caah revirou os olhos.

- Ah é, esquece. Você pensa nisso todo dia. Em seus sonhos.

A última coisa que a menina viu e sentiu foram dois olhos furiosos vindo na direção dela e um estrangulamento.


Evan

- Caroline, eu já disse que não é culpa minha que-

- FODA-SE QUE NÃO É CULPA SUA! - a Cahill vociferou. - VOCÊ VAI AGORA NA CASA DA AMY, TERMINA COM ELA E DIZ QUE TÁ COM... AH, SEI LÁ! A JADY!** E APROVEITA E DEPOIS VAI PARA O CEMITÉRIO, PORQUE A SUA COVA JÁ FOI ESCAVADA!

Evan levantou uma sobrancelha, confuso. E, sem nem poder ter um reflexo, recebeu um tapa de Caah.

- IDIOTA!


Natalie

- Muito bem, Caroline. Pode me dizer o que você quer? - Natalie levantou uma de suas sobrancelhas perfeitamente alinhadas.

Caah sorriu dócilmente para Natalie, apesar de seus olhos não expressarem nada de dócil.

- Eu quero que você vá agora em Boston - aproveita e segue o seu irmão - e fale com o Dan. Porque todo mundo sabe que você ama aquele quase ninja.

Caah nem teve tempo para reagir ao dardo lançado por Natalie sobre ela.


Dan

Dan apresentava uma cara de tédio.

- Posso ir agora?

- Não. - Caah ordenou. - Nem pense nisso.

Dan estava sentado no sofá do escritório da sua prima. Ela o chamou aqui, mas ele ainda não sabia o porquê.

- Quero bater um papo amigável - Dan pensou ouvir um sussurro de "ou não". - Sobre... Ela.

Dan arregalou os olhos e engolhiu a seco. Ela? Como Caah sabia de...

- O que... Como...

- Ah, por favor, fale sério. - Caah rolou os olhos. - Eu vejo o jeito que você olha para ela. Além de você não saber esconder o seu caderninho lindo de desenhos com coração escrito-

- COMO VOCÊ TEVE ACESSO A ESSE CADERNO? - Dan se levantou e apontou o dedo na cara da prima.

Caah também se levantou e usou o seu olhor assassino sobre o primo.

- Só pense no que está fazendo. Ah, e se prosseguir com a ideia, lembre-se que hoje* o dia internacional do sexo, por favor, lembre-se da-

- CONTINUE A SENTENÇA QUE SERÁ A SUA ÚLTIMA! - Dan esbravejou, quase enforcando a pobre prima.

- Acha mesmo que eu tenho medo de você? - Caah perguntou séria. - Acha mesmo que você, Daniel Arthur Cahill, pode me ganhar em uma luta? - ela mostrou o seu punho, e Caah estava usando um soco inglês.

O primeiro pensamento de Dan depois de Caah iniciou a sua fala fora: "Aff, quem essa garota pensa que é?"

E o primeiro pensamento de Dan após ver o soco inglês foi: "Fudeu."

- Dan... - Caah sorriu malicosamente. - Qual é. Vai querer mesmo me machucar?

Dan engolhiu a seco e apenas sacudiu a cabeça, em sinal de negação, apesar de querer quebrar o rosto da prima pelo o que ela iria dizer.

- Bom. Muito bom. Se algo sair errado, já sabe onde é o meu endereço. - Caah deu uma piscadela indecente para Dan e saiu.

Dan levantou a sobrancelha e acompanhou a saída da prima com os olhos.

Ela estava bêbada ou o que?


Amy

- Desculpa Caah, mas o que você está me pedindo é impossível de aco-

- Foda-se se é impossível, torne possível! - Caah reclamou irritada.

- Você está realmente me pedindo para tornar uma coisa impossível em possível? - Amy perguntou sarcasticamente.

Caah suspirou.

- Olha, eu sei que é difícil aceitar a dor de uma traição, ou de uma perda. Eu sei o quanto você chorou e quando ainda chora por dentro. Mas abra uma pequena excessão... Por favor! Por mim! - Caah abriu os seus olhos de cachorro molhado na chuva.

Não funcionaram.

- Eu nunca vou ver aquele babaca de novo, Caah. Desculpe.

E Amy foi embora, deixando para trás uma Caroline enfurecida e chateada.

- O QUE CUSTA LIGAR PARA O IAN, CARACA?


"Hamilton" - Caah escreveu na folha, mas logo rabiscou. Hamilton? Como assim Hamilton?

Ela o odiava! O que supostamente falaria para ele? "Hey, meu nome é Caah. Eu te odeio. Nem pense em namorar a Amy." Por acaso isso faria sentido?


Caah suspirou. Estaria aquela lista terminada? Todos os outros personagens eram irrelevantes para a menina. Os que ela mais se importavam já estavam incluídos. Era isso o fim de uma ideia brilhante que ela tinha acabado de-

A campainha tocou, interrompendo a sua linha de pensamentos.

- JÁ VAI! - ela gritou de seu quarto.

Ela correu até a porta e, quando a abriu, desejava não tê-lo feito.

- O que você pensa que está fazendo aqui? - ela perguntou atordoada para a figura na sua frente.

A pessoa rolou os olhos e entregou algo na mão da menina.

- Aqui, não quero pertubar a madame. Mandaram te entregar, alguém deixou hoje isso para você.

Era um embrulho do tamanho de um livro. Ou seja, deveria ser um livro. O pacote era vermelho e tinha um pequeno cartão preso.

- Dispensado. - Caah ordenou e fechou a porta.

Imediatamente rasgou o embulho e encontrou um pequeno caderno preto, com as inicias "C.C.".

Confusa, leu o cartão. Podia-se ler:

"Sem ideias para fanfics? Acho que isso pode te ajudar.

- A"***

Caroline abriu um pequeno sorriso e voltou-se para o caderno. Abriu-o e viu um recado escrito logo na primeira folha:

"Algumas pessoas são tão maravilhosas que precisam de algum tipo de prova para mostrar o que ela precisam se orgulhar."

Levantou uma sobrancelha e começou a folhear o caderno. Ela podia ver, escrito à mão, pequenas frases, que ela pôde reconhecer de onde vinham.

E a última seria o final desta que você, leitor, está preste a terminar de ler.

Aquele que se perde no próprio erro, acaba cometendo um acerto.


Heeeeeeeeeeeeeeeey meu povo! DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA! Mas não deu para postar no dia que eu previ! DDD:

Bem, agora vou explicar os "*" da fanfic.

*- Lembrem-se que eu já escrevi e tive essa ideia faz tempo, ou seja, quando realmente era o dia internacional do sexo . Eu ri muito imaginando essa cena, e a cara do Ian e do Dan.

**- A Jady disse um insulto a um dos meus casais preferidos: Percabeth. Esta aí a tortura da dita cuja. JADY, VOCÊ NAMORA O EVAN TOLLIVER A PARTIR DE AGORA.

***- Qualquer comparação com Pretty Little Liars, dispense. Esse "A" não matou ninguém, e ninguém sabe quem é esse "A", só EU!

Enfim, gostaram? Lembrem-se que é uma paródia, ou seja, VOCÊS RIRAM? D:

Essa última frase pode ter ficado um pouco estranha, mas se vocês olharem bem, aplica-se a minha atual situação.

Então é isso, reviews? Hein? Me perdoam? D:

~CaahT39C