A minha família
Cresci num orfanato, rodeada de crianças como eu, abandonadas, e agora com 21 anos, conheci a minha mãe, o homem que dizia ser meu pai, e o meu pai, Jack Bristow é o meu pai! E eu só soube disso depois de aquele ser repugnante me ter usado para atingir o que mais queria, Rambaldi. Arvin Sloane não presta, não é uma pessoa, aliás acho que nem a uma pessoa se assemelha.
Agora comecei do zero novamente, comecei a conhece-lo, e a deixa-lo conhecer-me, tudo é novo mas chamo-o de pai, é como algo natural que eu faço desde de sempre, a primeira vez que o chamei assim, ele fico surpreendido e eu assustada, e a minha primeira reacção foi fugir dali a correr o mais depressa possível, mas ele chamou-me, primeiro por Nadia e depois por filha, e ai, nesse momento eu senti, o que sempre quis, protecção e carinho, e então abracei-o e senti-me normal… senti como se ele sempre estivesse estado lá, como se ele me tivesse ensinado a andar de bicicleta, como se me tivesse levado para a cama quando eu tivesse adormecido no sofá.
E agora, todos os dias, eu sento-me cada vez melhor, sinto-me como se nunca estivesse estado sozinha, sinto que finalmente tenho uma família.
