Título: Kids Space
Shipper: Dean-Sammy
Classificação: Livre, se você não liga para palavrões e nem homossexualismo. E Incesto.
Sumário: Dean e Sammy precisam de uma mãozinha de alguém de fora para perceberem a profundidade de seus sentimentos. Quem melhor que uma fã maluca de Supernatural?
Beta: Tô sem de novo. Alguém se candidata?
Aviso1: Tentativa frustrada de comédia.
Aviso 2: Os personagens que vocês já conhecem não são meus. Os que vocês não conhecem, também não são. Mas eles existem mesmo. Sério. Aliás, a Gaby está louca pra ler desde que eu falei pra ela que estava escrevendo e que ela fazia parte da história. Muito do que tá aí é real, como a minha personalidade (tirando as partes que eu dou umas melhoradas, eu não preciso ser gorda na fic também né? A fic é minha, se eu quiser me escrever gostosa, eu me escrevo gostosa. Ponto.) e o diálogo inicial. Tudo muito real. Até aí, é claro. E um dia, se vocês gostarem da fic, eu penso em escrever um capítulo do Dean e do Sam, com os detalhes que por ser narrada em primeira pessoa não dá pra pôr aqui. Sejam bonzinhos e comentem a fic, ok? Ela não vai ser muito longa, pretendo acabar logo. (Estou escrevendo durante meu estágio, muito, muito chato, onde eu não tenho nada para fazer). É isso, eu acho. Boa leitura pra quem chegou até o fim desse parágrafo gigante.
Kids Space
- Acho que eles vão terminar a série descobrindo que são gays.
Gabriela riu.
- Acho que não.
- Ah, qual é! Eles são muito gays. Você já leu alguma fanfic deles?
- Não…
A professora de inglês pediu silêncio enquanto escolhia duas pessoas para fazer a leitura de um diálogo.
- Vou chegar em casa e ler – cochichei, olhando inocentemente para a professora. – Os irmãos Wincest... Eles são demais!
Gabriela caiu numa crise de risadas que rapidamente tentou disfarçar como uma crise de tosses. A professora deu uma olhada, mas como não éramos as únicas a conversar ela apenas pediu silêncio novamente.
- Eu não vejo os dois... sabe, assim. Não consigo imaginar.
- É porque você nunca leu as fanfics – falei com ar de sabedoria. – Quando você ler não vai conseguir imaginar outra coisa.
- Acho melhor eu nem ler, então.
Fui impedida de responder ao notar que já tínhamos avançado duas páginas e o que minha colega a duas carteiras da Gabriela lia agora era o trecho de um texto enorme, que assim que ela acabou, a colega ao lado da Gabriela começou.
Epa. Meu cérebro começou a me enviar relatórios lentos do que aquilo poderia significar. Olhei para o celular, desejando que ele tocasse e… Ele tocou. Sem tempo para girar os olhos como costumava fazer quando algo estranho ocorria, passei a alça da mochila nos ombros e me levantei.
- Sorry teacher. I have to go. – murmurei numa péssima pronúncia, ao mesmo tempo em que Gabriela começava a ler.
Ufa. Me safei dessa. Odeio ler Inglês em público, eu simplesmente sou péssima nisso. Pra falar a verdade eu não gosto muito nem do idioma, acho muito bonito e tudo mais só que eu simplesmente não consigo me imaginar terminando a faculdade de quatro anos falando fluentemente. O que era essencial para conseguir meu diploma de tradutora.
Entrei no carro do meu pai, e ele deu a partida em silêncio, como sempre fazia. Não é como se eu me importasse, eu gosto de silêncio, eu podia encostar no banco, fechar os olhos e imaginar os meus dois heróis de Supernatural se pegando. Caraca, como eu gostaria de ir lá ter uma participaçãozinha...
Cheguei em casa morrendo de sono então nem parei para comer. Escovei os dentes, liguei o ventilador no máximo e me deitei, abraçando o travesseiro macio e imaginando que quem estava ali na verdade fosse o Dean... E a parede atrás de mim fosse o Sam... Ui! Acho que eu preciso procurar um padre para uma grande confissão. Ou talvez um bom terapeuta, como a Gabriela provavelmente me diria.
Mas amanhã, porque hoje eu estava com muito, muito sono...
s2s2 S&D s2s2
Eu não teria notado absolutamente nada errado. Não mesmo, eu estava no absoluto torpor do mundo dos sonhos. Eu agarrei o travesseiro e… o travesseiro me agarrou de volta.
Minha imaginação está ótima hoje.
Recuei ligeiramente, só para tomar coragem e confirmar que era apenas um travesseiro. Porém, quando recuei, o travesseiro de trás também se mexeu, suspirando na minha orelha.
Diabos, travesseiros não suspiravam!
Levou uns cinco segundos até me desfazer dos dois travesseiros e pular da cama, arrastando um dos lençóis junto comigo ao notar a excessiva falta de tecido no meu corpo. O lençol, porém, estava enroscado em outro corpo que definitivamente não era um travesseiro.
- Ah, meu Deus…
Ele foi o primeiro a acordar, e eu permaneci estática, esperando. Só não fazia ideia do quê.
Ele se sentou, meio tonto, e eu quase deixei o lençol cair quando eu vi quem era.
- Puta que pariu!
O que eu estava fazendo numa cama que não era minha com o Jensen Ackles? Ah, meu Deus, ah meu Deus, AH. MEU. DEUS!
Ele olhou pra mim, as sobrancelhas franzidas e um certo olhar curioso.
- Desculpe, eu devo ter tomado um porre ontem, porque eu não me lembro de você, mas seja quem for, por que você não volta aqui pra cama mais um pouquinho? Ta cedo, ainda não é nem…
Ele se virou para o lado, procurando o celular ou um relógio ou o que seja, mas seus olhos travaram quando se voltou para a esquerda, e eu tive o prazer de ver Jensen Ackles com a boca aberta, numa perfeita imitação de seu personagem Dean.
- Mas que porra é essa?
Ah, meu Deus de novo! Jensen estava certo, que porra era essa? Eu conhecia aquele cabelo, aqueles ombros morenos e musculosos… Ah, meu Deus!
- Jared? – exclamei num tom histérico. Aquilo não era sério, era mais uma grande peça da minha imaginação fértil. Mas é sério, ela nunca foi tão brincalhona assim.
Jensen me olhou confuso, mas depois seus olhos endureceram um pouco.
- Você não saia daí – ele me falou, firme. – Já falo com você, e se fugir, eu juro que volto ao inferno se preciso para ouvir sua explicação. – Então ele se voltou novamente para o moreno, e meio hesitante, sem nem ligar para minha presença, cutucou-o. – Acorda. Vamos, acorda logo! Qual é, Sammy, acorda logo, porra!
Quando eu achava que alguma coisa tinha realmente acontecido com Jared, ele abriu os olhos, sonolento.
- Dean? – murmurou. Juro que meu cérebro deu um nó. – Dean? Está cedo, o que você está fazendo na minha cama?
Jensen abriu a boca para responder, mas eu fui mais rápida.
- Espera aí, espera, espera! Você o chamou de Dean? E você o chamou de Sammy? Essa é algum tipo de fantasia de vocês ou coisa assim?
Os dois me olharam, Jensen irritado, e Jared… Bem, Jared levou um susto, sentando-se rapidamente e puxando o único lençol que restava até o pescoço.
- Oi – murmurei tardiamente, com um sorriso amarelo.
- Que diabos…?
- Eu não mandei você ficar quieta?
- Tecnicamente, você mandou eu não sair daqui, não disse nada sobre eu dizer qualquer coisa ou… - Meus olhos arregalaram novamente e meu queixo caiu. – Porra! – exclamei alto. Os dois me olharam confusos. – Porra! – exclamei de novo por ter ouvido meu primeiro porra. – Eu estou falando inglês!
E a constatação disso caiu ainda mais pesadamente em meu estômago. Eu não estava entendendo nada.
Jensen e Jared também não, agora os dois me olhavam como se eu fosse um daqueles zumbis muito feios que eles caçavam no Supernatural.
- Ok. Você está falando inglês, nós já percebemos isso... Agora porque você não respira fundo enquanto eu e meu irmãozinho aqui temos uma conversa?
Os dois trocaram olhares confusos e irritados. Pisquei, meu cérebro conseguindo captar apenas uma coisa daquilo que Jensen falou.
- Irmãozinho, sério? Vocês estão zombando de mim ou o quê? Sabe, eu sou fã de vocês, caras, mas isso não é… legal. Principalmente quando eu não sei como fiz para atravessar 8 mil quilômetros em uma única noite e minha última lembrança é de ir dormir na minha cama com meu pijama da Hello Kitty, pensando em…
Interrompi-me quando minha ficha caiu. Então eu ri.
- Mas é claro! Esse é mais um dos meus sonhos pirados! Vocês não são reais.
Ignorei a expressão totalmente aturdida de Jared Padalecki e a cética de Jensen Ackles, fechei meus olhos e segurei com maior firmeza o lençol que cobria meu corpo.
- Ok. Vocês não são reais. Eu vou me beliscar, abrir meus olhos e acordar na minha cama, encarando os meus maravilhosos pôsteres de vocês e, bem, não vocês em carne osso. Até porquê vocês em carne e osso devem estar muito ocupados com a sexta temporada de Supernatural nesse momento… Vocês não estão aqui, vocês não são reais. Muito bem, eu vou acordar dentro de um, dois, três, e… Ai!
O beliscão doeu demais, e não foi meu.
- Merda – soltei dando um passo para trás e quase tropeçando quando abri meus olhos e dei de cara com a expressão ainda cética de Jensen. – Você é real.
Ele ergueu as sobrancelhas.
- Sério? Eu não tinha notado.
- Dean, vamos com calma, ok? Ãm… moça? Qual seu nome?
O fato de eles continuarem se chamando pelo nome dos irmãos Winchester me irritou. Muita coisa estranha estava acontecendo, mas me fazer de tonta? Por favor, não.
Mas, droga, era o Jared! O Jared! Embora minha vontade você gritar para que ele se explicasse e me dissesse o que eu fazia em sua cama, minha resposta saiu doce e dois tons abaixo.
- Meu nome é Paula. Paula – repeti, estranhando que a pronúncia do meu próprio nome não saía muito bem no meu novo idioma. – Isso está me assustando – murmurei baixinho.
- Ok. Paula. Eu sou Sam e esse que você provavelmente já conhece é o Dean. – Ele não se importou quando eu girei os olhos. – A questão aqui é a seguinte: como vocês dois vieram parar na minha cama?
- É uma boa pergunta – Nós dois, Jensen e eu, respondemos ao mesmo tempo. Ele me encarou com as sobrancelhas erguidas e eu dei de ombros, tentando não olhar para o… Oh, my God, o abdômen definido descoberto…
- Dean?
Jensen, ou Dean, ou o que seja, abriu os braços.
- Inocente dessa. Não me lembro de nada.
Jared se voltou novamente para mim.
- O quê? - Se a insinuação não tivesse me deixado irritada, eu talvez teria notado o olhar significativo e culposo que Jared lançou a minha esquerda, coincidentemente na direção de Jensen. - Qual é! Eu já não disse que não… Ei!
Foi uma luta para segurar o lençol – agora molhado, antes que ele escorregasse de vez. Com a minha franja pingando água, olhei chocada para Jensen.
- Você não é um demônio – ele respondeu confuso, a garrafinha vazia pairando no ar, na mesma posição de quando ele a virou sobre mim.
Eu estava tão surpresa e… irritada, que eu não consegui dizer absolutamente nada.
- Eu precisava confirmar – ele justificou, na defensiva.
Antes que eu pudesse então recuperar minha fala, as coisas começaram a se encaixar… Apesar de não fazer sentido algum.
O quarto era definitivamente um quarto precário, com duas camas de casal espremidas entre as paredes desbotadas. Duas mochilas jogadas em um canto, um notebook sobre uma mesinha em outro. Além de tudo, havia a água, a forma como se dirigiam um ao outro…
- Impossível – murmurei, segurando o lençol com uma única mão e secando o rosto com a outra, aproveitando para afastar os fios molhados da testa. – Impossível. Ultrapassa os limites da estranheza que vive me perseguindo... Vocês não pode ser… Não podem ser mesmo Dean e Sam Winchester.
Não era uma pergunta, mas mesmo assim me vi encarando os dois, esperando uma resposta.
Foi o que bastou para Jar… Sam. Algo mudou na sua expressão.
- Dean. Não tem nosso sobrenome no livro de Chuck…
- Eu sei – veio a voz atrás de mim. – O que nos faz eliminar a hipótese de que ela seja uma fã maluca.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, lá estava Jensen – Dean, segurando meu braço e…
- Ai!
- E não reage a prata também.
- Se com "não reage" você não querer dizer a dor do caramba que eu estou sentindo agora!
- Não seja chorona – Jensen falou, pegando um tecido qualquer jogado por ali ( que eu realmente não queria saber o que era) e cobrindo meu braço machucado com finalmente um gesto de gentileza. – Vamos colocar a coisa da seguinte maneira: eu não conheço você, Sammy não conhece você e, contudo, estávamos nós três praticamente pelados deitados na mesma cama. Não vou dizer pra você que eu nunca acordei ao lado de uma mulher gostosa não me lembrando dela, mas meu irmão nunca esteve na mesma cama! Se nenhum de nós dois nos lembramos do que houve, porque você não nos conta?
Idiota.
Antes de responder, me enrolei mais no lençol (só por garantia) e caminhei até a janela. Última confirmação, disse a mim mesma. A última. Não vai ter nada lá fora, então eu vou confirmar que não estou maluca e vou voltar para casa.
O dia estava amanhecendo ainda. Porém, havia luz sificiente para que eu pudesse ver a silhueta perfeita do Impala.
Engoli em seco.
- Vamos colocar a coisa da seguinte maneira – falei, repetindo as palavras de… Dean. – Eu não me lembro de nada. A última coisa da qual me lembro é de ter ido dormir na minha cama, na minha casa, em São José do Rio Preto no Estado de São Paulo, Brasil, após ter desejado um boa noite muito português para a minha mãe. Então eu acordo na mesma cama que os dois protagonistas fictícios do meu seriado favorito. Me contem o que há de normal nisso tudo.
Os dois continuaram me encarando por um bom tempo, parecendo analisar se eu merecia confiança. Depois, trocaram um longo olhar.
- Seriado? – Dean repetiu para mim, ligeiramente curioso e mais ligeiramente ainda desconfiado.
- Isso – afirmei. – Supernatural.
Dean parecia ainda mais curioso.
- E o que nós fazemos no seriado?
Observei-o por um longo momento antes de decidir que a pergunta era mesmo genuína.
- Vocês caçam monstros, vampiros, demônios, bruxas, e tudo o mais. Mas você já sabia disso – estreitei os olhos.
Dean deu de ombros, nem um pouco abalado. Tentei não me frustrar, esse era o meu olhar "não me provoque porque eu mato você" que tinha o costume de fazer meu namorado abaixar as orelhas e calar a boca, amuado.
Ops… Meu ex namorado. Perdão. Quando a gente leva um pé na bunda a coisa fica meio difícil de aceitar, entende?
É.
- Você ainda pode ser uma fã maluca de Chuck.
- Você tá brincando, não é? – Quando ele não respondeu, eu soube que não. Suspirei. – Chuck terminou os livros com você indo ao inferno...
- Exato.
Tomei fôlego.
- Depois de quatro meses você saiu de lá, voltou, Bobby e Sam não acreditaram que era você mesmo no primeiro momento, você encontrou Castiel que disse que os anjos tinham um plano para você e esse plano acabou se resumindo em Miguel usar seu corpo como receptáculo enquanto o diabo possuía Sam e vocês terminariam o Apocalipse levando metade do mundo. Você se negou, Sam aceitou, se jogou no buraco, adeus Miguel, adeus diabo, fim da quinta temporada.
Tomei fôlego outra vez, parando apenas para dar um sorrisinho quando notei o quarteto de olhos arregalados.
- Já falei que vocês se chamam Dean e Sam Winchester, o que não está nos livros de Chuck. Outra informação? Sam tomava sangue de demônio, influenciado pela vaca da Ruby. Essa informação também não está nos livros. Ah! E dizem que Chuck é um "Profeta do Senhor", mas ele não colocou isso no livro. Sabe como é, modéstia e tal.
Coloquei as mãos na cintura, o braço cortado latejando.
- Ok – Dean quebrou o silêncio que invadira o quarto. – Como saber se você não é uma mentirosa metida a engraçadinha amiga de Chuck? Ele continuou escrevendo, só não publicou.
Eu teria dado aquele meu olhar de novo se não soubesse que não funcionaria com Dean.
- Eu poderia – falei – Se ele não tivesse desaparecido feito fumaça no último episódio da quinta temporada. Aliás, isso fez surgir umas hipóteses bem criativas sobre a probabilidade de ele ser¹… - Olhei de relance para Sam e dele para Dean. Se isso fosse real, eu deveria contar? Sem dúvida nenhuma, não. Não eu. – Deixa pra lá. Eu não sou amiga de Chuck – encerrei.
Novamente, o silêncio cobriu o ambiente.
- Então – e novamente era Dean que o interrompia. Notei o desespero contido no tom de sua voz por um momento fugaz. – Vamos supor que acreditamos em você… E eu não estou falando que acredito! Se Sam e eu fazemos um seriado na TV, como é possível que ninguém nunca tenha notado que nós não existimos além das câmeras?
Eu podia ler facilmente aquele olhar. Ele dizia: Ahá! Responda essa agora, se puder!
- Mas vocês existem – retruquei. – Você é Jensen Ackles, e você Jared Padaleck, gravam a série desde 2005 e são grandes amigos. Você até o chamou para ser seu padrinho de casamento – apontei para Sam.
- Você é casado? – Dean se virou bruscamente para Sam, que deu de ombros com um olhar de "não estou entendendo porra nenhuma".
- Você também – me meti, desviando os olhos.
- Você é casado com quem? – Dean aparentemente não me ouviu. Quando Sam o olhou estarrecido, ele repetiu a pergunta para mim. – Ele é casado com quem?
- O nome dela é Genevieve – falei com desgosto. – Você a conhece como Ruby. A morena.
Os olhos arregalados de Dean só não foram mais engraçados que a expressão de Sam.
- Você não está falando sério! – Sam esganiçou, duas oitavas a cima do normal.
- Ela não está – Dean retrucou. – Está?
Tentei abrir um sorriso inocente para Sam, mas estava achando a situação muito engraçada.
- É, eu sei – falei, consoladora. – Você não tem um gosto tão bom lá fora quanto tem aqui dentro.
Olhei de relance para Dean, então corei e desviei os olhos, esperando não ter deixado tão óbvio.
Silêncio constrangedor.
- Certo, chega disso, vamos chamar Castiel. – Sam falou. Olhei para ele de novo bem a ponto de perceber a careta que ele fez ao se levantar de repente. Segurei meus olhos para que eles não descessem até o corpo semi-nu, apenas porque alguma coisa naquela expressão me disse que eu não podia perder o que estava por vir.
- O que foi? – Dean perguntou. Sam não respondeu.
Apertei mais meus olhos.
- Sammy!
Eu notei quando, depois de muito estranhar, Sam corou suavemente. O impaciente Dean não entendeu.
- Nada – Sam respondeu, mal olhando para o irmão. Ele então olhou para mim. Eu entendi. E ele corou mais forte quando viu que eu entendi.
Eu tive que desviar os olhos. Gaby! pensei, Vou ter tanta coisa pra te contar!
s2SeDs2
*¹ Pra quem ficou em dúvida, aqui entra aquela questão do Chuck ser Deus. É eu sei, é uma hipótese bem ousada e bem legal também. Esperemos pra ver. O que acharam até aqui? Custa comentar? Não custa, né? xD O segundo capítulo está pronto, mas eu vou esperar um tiquinho, ter pelo menos parte do terceiro para postar, certo?
E pra galera que acompanha minhas fics, o terceiro capítulo de "Fingindo", que eu prometi há quase um ano, está pra sair. Também estou aproveitando o estágio pra escrever... Espero por em dia todas as minhas fics, incluindo aí Amor de Resgate, agora com essa vida de estagiária. (Tédio total).
Se alguém que ler e gostar da fic, eu tenho planos de passá-la para o Inglês futuramente. Não é a toa que a Paula da fic não gosta de falar em inglês, então se alguém que traduz aí estiver afim de me ajudar, serei absolutamente grata.
Não percam o meu anjo favorito no próximo capítulo. Até lá.
