O
sábado da quermesse amanheceu ensolarado, e Hogwarts estava
toda enfeitada. Muitas pessoas circulavam pelos terrenos em torno do
castelo. Hogsmead devia estar às moscas. Pelo menos, metade do
povoado bruxo estava por lá.
As barraquinhas fervilhavam de
gente. Madame Pomfrey via-se às voltas com a barraquinha de
poções, Snape havia feito várias delas, com os
mais variados fins, desde uma contra acneà outra muito
procurada pelas meninas (e por alguns meninos, mais discretamente),
como a poção de atração do sexo
oposto.
Havia também, as barracas de jogos, como a do
"agarre o pomo de ouro", supervisionada por Harry e Rony.
A
da Dedosdemel também era muito procurada, pelos doces
deliciosos que ali estavam sendo vendidos, com a ajuda de Neville,
que fazia um esforço danado pra não cair em tentação,
visto que estava de regime.
A barraca de beijos estava para ser
aberta, enquanto os rapazes aguardavam ansiosamente, quando Dobby
veio com a notícia:
- Os bilhetes da srta. Wheezy
sumiram!
- Bilhetes de quem!
- Da irmã do sr. Rony, a
srta. Wheezy! Sumiram, desapareceram, escafederam-se... Foram
roubados!
Silêncio das meninas, lamentações
de alguns meninos que só haviam ido até lá por
causa dela.
É Gi... Parece que tem alguém que não
quer que você participe da feira, pelo menos, não nessa
função – disse a amiga.
Gina estreitou os olhos.
Só conseguia pensar em duas pessoas que fariam isso: Rony e...
Malfoy. Para o caso do Rony, havia até explicação,
mas por que Draco faria isso? Não vivia dizendo que queria se
livrar dela?
Sorriu ao pensar na possibilidade dele ter feito
aquilo. Isso significaria que ele não era indiferente à
ela e que seu plano estava começando a dar
certo...
Escondido atrás de
uma árvore, Draco ria à toa.
Tinha sido muito fácil
distrair aquele elfo idiota, enquanto fazia um feitiço de
invisibilidade nos bilhetes da Weasley. Depois, foi só
surrupia-los. Agora ela não beijava ninguém e ele
ficava tranqüilo.
Dava engulhos nele, só de pensar em
outro cara beijando aquela boca macia...
"Que é isso,
Draco? Para de pensar besteira... a Weasley não significa nada
pra você."
E tentando se convencer de que fizera tudo
por pura pirraça, murmurou um "Incendius" e tacou
fogo nos bilhetes.
Depois de discutir
com Rony, que jurou de pés juntos não ter sido ele a
roubar os bilhetes, mas declarara estar feliz por alguém ter
tido essa brilhante idéia, Gina voltou à barraca, muito
injuriada.
Dumbledore resolveu a questão sugerindo algo que
ela, no princípio, achou estranho, mas concordou.
Resolvida
a questão, Gina decidiu passear pela feira e ver o que estava
acontecendo. Dali a pouco, sentiu uma mão pousar em sua
cintura. Virou-se, sorrindo, para o amigo.
- Oi, Harry! E aí,
o movimento está bom?
É, não está
mau, não... As crianças adoram dar uma de apanhador.
Resolvi tirar uma folguinha agora. O Rony vai ficar. Tá a fim
de comer alguma coisa? Eu pago.
- E um convite assim dá pra
recusar? Comida de graça? Não sabe que eu sou uma
Weasley morta de fome?
- Não, eu só sei que você
é a Weasley mais linda e atraente que eu já vi...
A
menina, muito sem graça, ficou vermelha, sorriu e respondeu:
-
Eu acho que você precisa é trocar os óculos, acho
que o teu grau de miopia aumentou. E além do mais, eu sou a
única Weasley, fora a minha mãe, que você
conhece. Tinha muita graça você achar meu pai e meus
irmãos lindos e atraentes...
Eles riram e se afastaram.
E
um loiro, um pouco afastado, observava tudo, com cara de poucos
amigos.
Como o Potter se atrevia a colocar a mão em cima
dela? E o que ele falou, que a deixou tão sem graça?
Para onde eles iam?
Irritado, socou a árvore mais próxima.
Nem sentindo a dor dos cortes de onde o sangue escorria, resolveu
seguir os dois. Se o cicatriz achava que ia se dar bem mais uma vez,
passando por cima dele, estava muito, mas muito enganado
mesmo...
Gin e Harry se sentaram em
uma mesa, com um prato de strogonoff à frente deles. Cortesia
de Mione, barraca de comida trouxa.
- E aí, Gina? Coisa
chata... Se eu pego o idiota que roubou os seus bilhetes...
- Liga
não Harry, o Dumbledore já arranjou outra atividade pra
mim, ainda vou poder ajudar o orfanato.
- Arrumei mesmo...
Interessado, sr. Potter?
Os dois viraram-se e encararam o rosto
sorridente do diretor da escola.
- Depende em que...
- O que o
senhor acha de um passeio à Hogsmeade, um dia inteirinho, com
direito à jantar... na companhia da srta. Weasley?
- Quem
eu tenho de matar? – Harry brincou.
- Calma, filho... São
só 5 sicles o bilhete da rifa.
- Gina, eu podia imaginar de
um tudo, menos que você seria rifada... Tudo bem. Me dá
um aí, depois eu compro outros, o resto do meu dinheiro ficou
com o Rony. Quantos já foram vendidos?
- Esse é o
primeiro. Resolvi começar por você.
Draco, embaixo de
uma capa da invisibilidade, não acreditava no que estava
ouvindo. Hogsmead, passeio, jantar... tudo com a Gina? Isso era pior
do que ver os caras fazendo fila pra beijarem a garota... "O
cara que ganhar essa rifa, vai ter a chance de passar o dia todinho
com ela, sabe lá o que podia acontecer, Gina e um cara
qualquer sozinhos, o dia inteiro, longe das vistas de todos, das
MINHAS vistas. Nunca" Principalmente se for o Potter.
Mas,
como enganar o Dumbledore, ele não era o atrapalhado do
Dobby...
E sentiu um arrepio percorrer sua espinha no momento em
que o diretor olhou em sua direção e deu um meio
sorriso, aqueles de canto de boca, como se soubesse que ele estava
ali.
E
agora, o que faria? A situação estava mais enrolada do
que ele poderia imaginar ao princípio daquele dia.
Antes
ficar azarando os caras da barraquinha na hora dos beijos, que ter de
dar um jeito para que aquela rifa não saísse para
alguém que ele considerava perigoso.
E o jeito que lhe
ocorria agora, era comprar todos os outros bilhetes dessa rifa. Mas
claro que ele teria de usar uma cortina de fumaça...
Afastou-se
antes que Dumbledore lançasse mais um daqueles olhares
enigmáticos para o lado dele. Sabe lá se ele realmente
era capaz de o estar enxergando ali? Estava chegando à
conclusão de que o que as pessoas falavam, tinha um fundo de
verdade e o diretor era capaz de quase tudo.
Avistou os dois
grandalhões que sempre o acompanhavam e lhes deu a incumbência
de comprar os bilhetes, com a ajuda de diversos outros sonserinos,
mas isso devia ser feito de forma discreta, para que ninguém
desconfiasse dele.
- Mas Draco... pra que você quer comprar
esses bilhetes? Tá certo que a ruiva é uma gracinha,
mas daí a sair com ela... Por acaso tá a fim dela? –
disse Goyle.
- Eu, a fim dela, paspalho? Por quem me toma? Eu
quero é fazer ela de palhaça, ver sua cara quando
ninguém aparecer pra passar o dia com ela...
- Então
tá... Vou falar com os caras.
- Vê lá, hein...
Não vai falhar, nem deixar vazar que eu estou envolvido nessa
estória...
Meia hora depois, estavam eles de volta com os
bilhetes.
- Compraram todos?
- Sim, menos um. Esse o Potter já
tinha comprado.
- Tudo bem. Que chance ele tem de ganhar essa
rifa? Comprou só um bilhete dos cem que foram vendidos...
Impossível ele ganhar. Só se tiver nascido de quina pra
lua.
Duas horas mais tarde, ele chegou à conclusão
de que o Potter não tinha nascido de quina pra lua, mas com a
lua dentro da quina...
"Maldito, maldito, maldito! Como ele
consegue ser sorteado, com somente UM número! E agora, ele
vai sair com a Gin... Ele vai dar em cima dela que nem sarna... E ela
já foi apaixonada por ele. Pensa Malfoy, pensa... Você
não pode deixar isso acontecer"
E um Harry muito
sorridente, ia em direção à Gina, quando
tropeçou em algo que não viu e se estatelou no chão.
Draco havia acabado de colocar o pé à sua frente, por
baixo da capa da invisibilidade.
A vingança ia ser doce.
Aquilo, era um mero
paliativo...
Gina viu
Harry tropeçar em algo que não existia. E vislumbrou o
pedaço de um sapato, sem nada por cima.
Riu internamente,
não do tombo de Harry, coitado, mas da fúria de
Malfoy.
Discretamente, ela observara a enxurrada de sonserinos
comprarem bilhetes da sua rifa, nem dando tempo para que rapazes de
outras casas o fizessem.
Quem ele achava que estava
enganando?
Desde quando os sonserinos estavam assim tão
desesperados pra saírem com ela? Desde quando Nott e Fisher,
que só faziam atazanar a sua vida, gastariam seu dinheiro
comprando bilhetes de rifa dela?
Quando Dumbledore anunciara que
Harry fora o ganhador da rifa, ela percebera um olhar embasbacado em
Draco, logo substituído por incredulidade e após, por
raiva, uma raiva descontrolada, que culminara justamente, naquela
atitude infantil de Draco, de causar a queda de Harry.
Se isso não
provava que ele era o autor do roubo dos bilhetes e da fúria
consumista dos sonserinos, nada mais provava...
Agora, era encarar
o encontro com Harry. Se isso era bom para seu plano, por outro lado
teria de ser muito cuidadosa para não dar esperanças ao
rapaz, que ao que parecia, de uns tempos pra cá se encantara
com ela. Pena que ele já não era mais o que ela
desejava, já que, infelizmente, um certo par de olhos
azul-acinzentados andava freqüentando seus sonhos, muito contra
sua vontade.
Balançando a cabeça para afastar esses
pensamentos, foi verificar se Harry estava
machucado.
Dumbledore observou
o jovem Malfoy, que escondido atrás de uma árvore,
tirava a capa da invisibilidade. Seus olhos correram dele para Gina
Weasley, que parecia meio aérea. Deu uma risadinha,
internamente imaginando no que aquele relacionamento que estava se
desenvolvendo entre eles, ia dar.
Percebera o envolvimento do
rapaz no sumiço dos bilhetes de Gina e notara o interesse
súbito de diversos sonserinos na rifa. Isso lhe lembrara de
uma conversa que tivera com sua velha amiga Isís. Interessante
o que ela lhe contara sobre uma certa profecia.
Se podia haver uma
pessoa que podia dar jeito naquele garoto, esse alguém era a
menina Weasley. E ele sempre soubera que o rapaz não era
exatamente o que parecia, havia algo nele de especial, o que faltava
ao pai. Isso só precisava ser despertado.
Por isso,
trapaceara no resultado do sorteio da rifa. Murmurara um feitiço
para troca do número que fora sorteado e favorecera Harry. O
ciúme de Draco faria o resto...
Eram
mais ou menos umas oito da manhã, e Gina estava acabando de se
arrumar para o passeio com Harry, tentando decidir que vestido
levaria para o jantar.
Decidiu-se por um vestido leve, de alcinha,
em tons variados de de azul, combinado com uma sandália de
salto, delicada, de tirinhas finas.
Lívia chegou até
ela, dizendo que Harry já estava na porta do quarto. Ela foi
até ele, que trajava bermuda e camiseta.
-Tracei nosso
itinerário, Gina, quer ver?
-Claro. O que você
programou?
-Pra agora de manhã, piscina no Hogsterranê
(o Mediterranê dos bruxos), um almoço leve por lá
mesmo, passeio pelo povoado à tarde e à noite, jantar
no Meadtiquarius (o mais exclusivo restaurante de lá)
-Harry,
isso tudo é caríssimo!
-Do meu bolso não está
saindo nada... Esqueceu que todos eles foram patrocinadores da
quermesse? Eu só escolhi o que havia sido oferecido de melhor.
Mas se você quiser mudar algo ...
-Não, está
ótimo. Só tem um problema. Eu não tenho biquíni
aqui.
-Ah, tem sim! Porque eu comprei um pra você.
-Que!
-Eu
não te dei presente no natal, então comprei um porque
sabia que você não tinha.
-Quem te contou?
-Rony.
Bem, ele não me contou, propriamente, porque não está
falando comigo direito, não sei por que... Quando eu disse pra
Mione que ia te levar pra nadar, ele se vangloriou de que você
não ia, porque não tinha um biquíni. Então,
eu te comprei um, né? Aqui...
Ela olhou o biquíni,
fazendo força pra fechar a boca que havia aberto de espanto.
Ele tinha comprado um biquíni que, praticamente, não
cobria quase nada! A parte de baixo era composta de dois pequenos
triângulos arrematados por lacinhos...
-Você comprou
isso em loja infantil, foi?
-Não. Consegui com a Gabi,
aquela menina brasileira do quarto ano. Ela trouxe uns de lá
pra vender. Eu não ia ter cara de entrar em loja pra
comprar.
-Tinha maior não?
-Era tamanho único.
-Já
que não tem jeito... Espera aí. – Disse pra Harry,
que dava aqueles sorrisos de canto de boca.
Pegando a mochila com
as roupas, colocou um vestidinho, uma sandalhinha rasteira e saiu com
Harry rumo ao hotel, tentando não pensar no loiro que tomava
seu café da manhã no momento em que eles saíam
de Hogwarts.
-Mione, eu juro. Se eu
pudesse eu ia acompanhar aqueles dois. Juro que ia... Se esse sábado
fosse dia de visita liberada à Hogsmead...
-Rony, fica
calmo. O Harry é teu amigo. Você pode confiar
nele.
-Confiar, confiar! Uma ova! Não foi você que
passou as últimas noites tentando dormir, enquanto ele
murmurava o nome da minha irmã entre ruídos de beijos,
dizendo como ela é bonita e outras coisas mais que não
gosto nem de lembrar! Um pervertido é o que ele é!
Mione
riu da fúria assassina do namorado. Olhando para o lado, viu
Gabriela Schmith e acenou. A morena aproximou-se e perguntou:
-E
aí, Hermione, o biquíni ficou legal na Gina?
-Biquíni?
Que biquíni, Gabi?
-Ué, o que eu vendi pro Harry.
Ele ia dar de presente pra Gina. Só perguntei porque eu acho
que o tamanho dela é M, mas ele disse que o P ficaria
perfeito...
-Eu vou MATAR o Harry!...
Draco estava ali perto, espumando pela boca... O Potter havia
comprado um biquíni pra Gina. E um biquíni
minúsculo!
Pelo menos, valera a pena ficar perto dos
corredores da Grifinória. Assim, descobrira onde o Potter
levaria a ruiva primeiro.
O único local onde havia uma
piscina naquele povoado bruxo, era no Hogsterranê, e ele tinha
a vantagem de ser sócio.
Não era sábado de
visita à Hogsmead, mas ele tinha crédito com Snape.
Aquele dia, ele aproveitaria muito bem...
Gina
estava se olhando no espelho do vestiário feminino, sem
coragem de sair.
Céus, aquele biquíni era uma
indecência só... O sutiã era meia taça, os
seios pareciam que iam pular fora do decote a qualquer momento. A
calcinha, nem se fala: ela ajeitava atrás, mas era só
andar, que ela cavava novamente.
Realmente, as brasileiras eram
muito ousadas. Mas até que o biquíni lhe caíra
bem... Tinha de admitir, sem falsa modéstia, que seu corpo era
muito bonito e bem feito. Era muita sorte, já que era natural,
ela não fazia ginástica ou dieta, nada.
Bem, não
podia ficar ali indefinidamente. Respirando fundo, amarrou a canga
nos quadris e saiu.
Draco sentiu
o ar faltar quando viu a Weasley retirar a cangaà beira da
piscina. Nunca, em toda a sua vida, vira tamanha perfeição
em uma garota. Nem naquelas das revistas que seu pai e ele
compravam... Ela era ainda melhor, se é que isso era possível,
que nos seus sonhos.
E pensar que estava vendo tudo aquilo graças
ao Potter. Que piada! Pelo menos, para aquilo, aquele inergúmeno
serviu na vida...
"Mas ele só está vendo, eu já
peguei naquilo tudo, ou quase..." foi o pensamento orgulhoso do
rapaz.
Sentindo a familiar pontada e quentura no baixo ventre
"não, Draco, agora não...", que não
era hora pra isso, mergulhou na água fria da piscina pra se
acalmar.
Voltando à tona, pensou em como fora boa a idéia
de transfigurar a cor dos cabelos e dos olhos para que eles não
o reconhecessem. Assim, poderia vigiar mais de perto os dois e
atrapalhar qualquer coisa que rolasse, sem se
delatar.
Morrendo de vergonha,
Gina sentou-se em uma espreguiçadeira enquanto olhava Harry
atravessando a piscina, a nado.
Ouviu um barulho de mergulho e
desviou os olhos para a pessoa que havia acabado de entrar na
piscina. Era um rapaz de cabelos castanhos e físico atlético.
Movia-se com agilidade, e, a certo momento, cruzou seu olhar com o
dela. Parecia-lhe ter visto algo familiar naquele olhar, no formato
de seu rosto, mas balançou a cabeça, afastando esses
pensamentos. Tinha era que planejar os próximos passos para
provocar o Malfoy. Se ao menos, ele tivesse a chance de vê-la
naquele traje de banho... Ela gostaria de saber como ele reagiria a
isso, e ao fato de ela estar passando esse dia com o Harry. Mas, a
essa hora, ele estaria em Hogwarts.
Harry saiu da piscina,
aproximou-se dela. Ele também era bem atraente, mas apesar
disso, ao olhá-lo, ela não sentia nem mais uma fagulha
sequer de atração... Pena. Sua vida seria bem mais
fácil se não houvesse essa incômoda sensação
que lhe assaltava toda vez que estava perto do Draco.
E por que
será que sentia aquilo agora, se ele não estava por
perto?
O garçon aproximava-se e, sorrindo para Harry,
sugeriu que pedissem algo pra beber.
Minutos depois, já
bebendo seu coquetel de frutas (sem álcool), conversava com
Harry, desviando de quando em quando o olhar, para observar o moreno
intrigante, que atravessava, continuamente, toda a extensão da
piscina, parecendo querer quebrar o recorde
mundial...
Draco percorria
incansavelmente quilômetros e quilômetros, em braçadas
vigorosas, tentando cansar o corpo, para que este esquecesse a visão
da ruiva naquele biquíni quase inexistente.
"Aquela
bunda, aqueles seios, Merlim, aquilo não pode ser real. Não
pode porque eu não quero que seja... Onde já se viu...
Isso não é amoré tesão puro mesmo, um
Malfoy não sente amor por ninguém, eu não tou
apaixonado, não tou mesmo... Aquela pele quente, cheirosa,
aquela boca..."
Em um levantar de cabeça, pra
respirar, viu o Potter se preparando para... passar filtro solar nas
costas da Weasley!
Não, aquilo era demais"Ele vai
botar as mãos em cima dela! Não pode, eu não vou
deixar, que que eu faço agora..."
-Aaaiiiii!
Simulando
uma cãibra, Draco chamou a atenção dos dois, não
se via nenhum salva-vidas naquela piscina, então Harry
mergulhou para, supostamente, salvá-lo.
"Esse cara tem
complexo de herói mesmo"
E, fazendo sua melhor cara
de agradecido, se pôs a matutar seu próximo
passo.
N/A: A partir de agora, acho que estou conseguindo atualizar em um ritmo legal. Agradeço a todas as pessoas que me mandaram reviews e e-mails. Isso é muito bom para que eu consiga saber se a fic está agradando, onde estou errando e outras cositas mais. Se tiverem alguma sugestão ou quiserem atirar pedras, estou à disposição. Bjks
