Confidências De Um Pai Pedindo Arrego

Disclaimer:

Saint Seiya não me pertence e sim a Masami Kurumada e o resto da cambada!

Essa fic foi inspirada de um livro que contém esse mesmo título. Então crédito TOTAL ao autor Luiz Antonio Aguiar por ter feito essa hilária obra.

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Prólogo

- Agora ferrou tudo! – dizia Shura enquanto olhava para o resultado de um exame que estava em suas mãos.

- Como assim "ferrou tudo" em senhor Shura? – Sheila parecia quase trucidar o pobre rapaz. – Se você esta pensando que vai sair de fininho nessa meu filho, esta muito enganado! E nem adianta vir com essa carinha de apocalipse pra cima de mim.

- M-mas eu sou muito jovem pra ser pai! – gritando histericamente.

- Ahãm e eu sou a chapeuzinho vermelho. – Sheila.

- Pára de fazer gracinhas numa hora dessas! Poxa meu, eu estou...eu estou assustado com isso! Você sabe o que é cuidar de uma criança? Sabe do peso nas costas que isso é? E quando seus pais souberem então? AI MEU DEUS! – Shura andando de um lado para o outro.

- Olha, eu não sou Einstein, nem Chico Xavier, nem Freud e muito menos vidente para lhe dar essas respostas. Eu também estou surpresa com isso, até porque assustada é um termo muito forte, pois sempre fomos cuidadosos em relação a isso e... – Sheila.

Shura lança um olhar cortante e totalmente mortal para a namorada.

- Cuidadosos? Ah tá, quem é que vinha correndo pra cima de MIM, toda sem pudores e muito menos vergonha? Te conheço Sheilinha, você é mais ardente do que um incêndio florestal. Até parece que principalmente nos últimos dias você se importava com isso. – Shura.

Sheila arregala os olhos.

- Então agora a culpa é minha! Bonito, você transa comigo, coloca a merda do sêmen em mim e a culpada sou eu. – rindo nervosamente – Quer saber de uma coisa Shura? Vaza da minha vida! Rala o coco*, desaparece! - agarrando um vaso que ela possui no seu apartamento para jogar no capricorniano.

Tendo reflexos mais rápidos, Shura consegue desviar, para assim o jarro se espatifar na parede.

- Ficou louca? – Shura.

- Seu imprestável, some da minha vida, eu te odeio! – agarrando dessa vez um livro grosso.

- Olha só, eu vou, mais depois volto, você está incontrolável. Ai... – Shura abre correndo a porta para em seguida partir.

- Homens, ô raça irritante. Porque eu fui me apaixonar por essa coisa hein? – tentando se controlar para depois desabar no sofá, um tanto frustrada.

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Sentada na privada do banheiro, uma jovem tenta raciocinar no que acabava de ler, o mostrador de testes de gravidez que ela tinha comprado na farmácia tinha dado positivo.

-"Oh não... não" – tentando segurar as lágrimas que temiam cair de seus olhos.

- Gabi, o almoço está na mesa – abrindo a porta e não encontrando a filha a mãe sai e fecha-a novamente.

Ainda dentro do banheiro, Gabrielle vomita sem parar. Qual desculpa dará para a mãe já que estava passando mal e estava sem apetite?

- "E agora, o que é que eu vou fazer?" – levantando e limpando a boca com as costas da mão. – "O único jeito agora é falar para ele"

Depois de ter pensado no que iria fazer a respeito, Gabrielle faz sua higiene, escreve um bilhete, saí do quarto, desce as escadas e vai para a rua. Logo após alguns minutos ela pega o aparelho celular e disca um número.

- "Alô? Oi Afrodite, preciso encontrar com você agora, pois é urgente, naquele mesmo local e, por favor, não se atrase ok?"desligando – Pronto. O primeiro passo já foi dado, agora é ir adiante e torcer pelas coisas darem certo... Ou não. – Gabrielle.

Depois de meia hora, o pisciano já estava impaciente e pressentia algo. Primeiro sua garota sempre o chamará de 'Dite' e era muito estranho ela o chamar pelo nome completo e segundo que a voz dela entoa algum nervosismo, o que era raríssimo de acontecer.

- Droga... – murmurando

Entrando dentro do barranco abandonado, Gabrielle respira fundo e quando o encara não consegue conter o pranto novamente.

- Estamos num beco sem saída Dite. – Gabrielle.

- O que houve minha linda? – a abraçando.

Ela o encara bem e diz:

- Eu estou grávida. – apertando os lábios.

Afrodite fica desnorteado, como assim grávida?

- Você esta segura disso Gabrielle?

Ela retira o resultado da bolsa que carregava a tiracolo.

- Tenho.

Olhando fixamente para o mostrador, Afrodite a abraça ternamente e diz algo no ouvido da garota;

- Seja lá o que aconteça conosco, nós enfrentaremos juntos, pode ter certeza.

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- Senhorita Mitie? – a doutora entrega o resultado do laboratório para a jovem.

-Pode falar. – Mitie.

- Parabéns, você será mamãe.

- What? Tá louca? – abrindo o resultado e o analisando para depois chegar a conclusão... – Desculpa doutora, mas você tem certeza? Vai que é uma anemia, verme, sei lá!

- Sua saúde está perfeita. Relaxe, toda mãe de primeira viagem tem esse susto.

- Susto? Pois para mim é surto. Obrigada mas eu ainda não acredito. Passar bem querida. – saindo do laboratório e depois caminhando nas ruas.

- Era só o que me faltava, Mitie a sem noção grávida! – as pessoas passavam pela jovem e a encaravam, parecia uma louca conversando sozinha. – Nove meses e essa coisa crescendo dentro de mim. – parando de caminhar e segurando a barriga. – Ahhh que horror, minha barriga vai ser toda esticada! – correndo.

Parando de frente a uma casa, Mitie toca a campainha e aguarda alguém aparecer.

- Oi Mitie. – seu amigão de longas datas a recebe. – Chegue mais.

- Nando, se prepare, porque a bomba que estou prestes a lhe contar, só com uma cadeira para te aparar. – Mitie.

- Vixe, o caso é grave? – Fernando a conduz para a cozinha.

- Ô, e como. – Mitie.

Os dois se sentam e um fica de frente para o outro.

- Cara, eu to grávida. – Mitie.

- Haha, muito engraçado e eu ganhei na loteria. – Fernando.

- É sério, quer olhar o resultado? – entregando o papel.

Após ler, a cor de Fernando escapa da face.

- Meu Deus Mitie e agora? – Fernando se levanta, pega dois copos e coloca água, entrega um para Mitie e no outro ele acrescenta açúcar para poder beber.

- E agora? Fudeu né? Nem sei quem foi o infeliz que transei pela última vez, por acaso foi com você? – perguntando inocentemente.

Fernando engasga com a pergunta e passa mal.

- Ah não Nando, além de eu ter que carregar uma criança na barriga agora tenho que dar conta de velório, tenha dó!

Se recuperando, o rapaz fica hiper vermelho.

- É claro que não! Endoidou? Sou quase um irmão pra você. Em nenhuma dimensão eu te pegaria. Cruz credo! – Fernando.

- Ah bom, vai que numa dessas nós estávamos bêbados né? Foi só uma dúvida, mas já passou. E, além disso, ainda bem que você não é o pai, pelo menos a criança não se sujeitaria a herdar essa sua cabeça. – rindo.

- ¬¬ - Fernando

- Brincadeira amigão. – Mitie.

- Será que o pai do seu "filho" não é o Milo? – Fernando.

- E por que seria justo esse inútil? – Mitie se aborrece.

- Porque que eu me lembre, foi a última pessoinha que você ficou por algum tempo, tá lembrada ou quer que eu refresque sua memória? – Fernando.

- P%# que p&£#! – Mitie. – Agora que você falou, é verdade.

- E então? O que vai fazer a respeito? – Fernando.

- Fazer o que? – Mitie.

- Ai meu pai, contar para ele sobre a gravidez, ô gênia! – Fernando.

- Nada! Ele que se dane, prefiro ser mãe solteira a ter que me arrastar atrás dele e ser obrigada revê-lo novamente. – Mitie. – Depois do que o desgraçado me fez, ele nem merece receber essa notícia.

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(*) É uma gíria muito usada na minha cidade que significa ir embora, sair da cena ou no melhor estilo: mandar passear.

Olá galera, mais uma fic... pois é. Só que dessa vez ESSA é exclusiva, pois foi feita para umas figuras super especiais que fazem parte do meu circulo. Pure-Petit Cat, Tenshi Aburame e Margarida. Esse trio parada dura é ultra importante pra mim. Sem contar com a ilustríssima passagem do meu brother Metal Ikarus!

Essa história foi uma idéia muito louca que saiu do meu subconsciente. Tema super divertido e que adoro mexer: bebês. E sem contar com marmanjos que não levam o jeito para a coisa ¬¬. O que será que aguarda para as nossas "quelidas" e "quelidos"?

Ela não será muito grande, quero apenas retratar de uma forma bem obvia como a mente de um homem e "futuro pai" pode se sujeitar com os imprevistos de uma mulher grávida.* dona Pure-Chan sabe muito bem disso * Enjôos, birras, desejos, surtos, viagens na maionese e o gran finale, o dia D: a chegada da criança.

Meninas, eu espero que tenham gostado viu? Demorei mas enfim, consegui tomar vergonha na cara e FINALMENTE fiz algo para vocês. Beijos e abraços para todos. 2011 chegou e nada melhor que começar com uma fic novinha em folha xD

Bis Bald (até logo)!