Nome: Harry Potter e o Mistério da Esfinge
Autora: Tay DS
Tag / Classificação: PG13 / T
Sinopse: Duas novas alunas e outra professora de Defesas Contra as Artes das Trevas chegam à Hogwarts trazendo um mistério que pode interessar ao Lord das Trevas, Harry descobre que deve proteger um dos maiores artifícios para que Voldemort não aumente seus poderes e tome controle do mundo da magia. Pós-OdF.
Disclaimers: A série Harry Potter não me pertence, e sim a J.K. Rowling, pois se pertencesse, o Harry ficaria com a Luna, e morreria no final. Fanfic sem fins lucrativos.
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Capítulo 1 – Onde está a Esfinge?
Mohamed Albadd, de família tradicional, um petroleiro muito rico. Estava no seu trabalho. Negócios e transações com trouxas poderosos do mundo todo. O mundo bruxo egípcio, em sua minoria, repugnava seus negociantes. Porém, pouco ligava. O ministro o apoiava e aquilo trazia mais riquezas.
A noite caiu e Albadd se preparou para desaparatar. Brum! Chegou a casa e se dirigiu ao quarto.
Quando chegou ao corredor viu sua mulher caída no chão. Ele foi até lá. Ela estava morta. Então ele ouviu um barulho que vinha no seu quarto, foi até lá e tomou um susto.
Lá estava um homem muito estranho com um rosto ofídico, muito magro e seus dedos finos e longos seguravam uma varinha apontada para uma menina, e ao seu lado, com uma cara assustada, um homem gordo e baixinho. Albadd sacou sua varinha.
- Estupefaça! – disse Albadd.
- Protego! – disse a criatura horrenda e antes que pudesse se der conta Albadd estava no chão. - Ora, ora, ora... Se não é Mohamed Saihal Albadd, da tradicional família Albadd.
Albadd segurava firme em suas mãos a varinha. Ele levantou, mas antes que pudesse abrir a boca, o "monstro" de lá gritou:
-Expilliarmus! – a varinha de Albadd voou para o outro lado do quarto então Albadd se levantou e tentou pular em cima da "coisa", entretanto, o homem gordo e baixinho sacou sua varinha.
- Petrificus Totalus! – gritou o desconhecido.
E ele ficou imóvel no ar e depois caiu de cara no chão. Então, o homem com os olhos de cobra veio até ele, deu-lhe uma poção e Albadd adormeceu.
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Quando Mohamed acordou e se viu num lugar em ruínas. Frio, úmido e fedia.
Ouviu gritos de socorro e reconheceu a voz como sendo a de sua filha. Ficou desesperado. Tentou se levantar, mas estava amarrado. Pensou em gritar, porém tinha uma mordaça em sua boca, ou seja, ninguém o ouviria.
De repente, em meio aos gritos, os dois homens reapareceram. O gordo e baixinho pegou Albadd pelos braços e, com muito esforço, colocou-o em uma cadeira próxima. O homem magro se aproximou e parecia analisá-lo.
- Acredito que você não me conhece, não é mesmo? – começou o magro em tom calmo e uma ponta de sarcasmo na voz. – Bom eu sou Lord Voldemort, o maior bruxo que já existiu. E você tem uma coisa de que eu preciso.
Ele se aproximou e tirou a mordaça de Albadd. Ele sentira como se pedras de gelo o tocassem. Num ato ágil e repentino, Voldemort empunhou a varinha e perguntou:
- Onde está a Esfinge?
- Ah! Agora está tudo explicado. – disse Mohamed em tom zombeteiro. – Você só veio aqui por causa daquela maldita Esfinge. – continuou ele.
- Sim. – assentiu Voldemort tentando não parecer impaciente. – Então me diga logo! Onde está e acabe de uma vez com esse joguinho.
- Não. Eu não vou dizer! – disse Albadd.
- Sabe que eu quero a Esfinge para retomar meus planos, e para me vingar. Acredite velho, nada nem ninguém vai me impedir. Entendeu? – falou Voldemort em tom ultimato.
- Escute, eu não vou trair meus antepassados. – começou. – Eu jurei proteger a Esfinge das pessoas como você com minha própria vida! –exclamou por fim Mohamed Albadd também em tom de ultimato.
- Pois então vamos ver se você aguenta isso: Crúcio!
Albadd começou a se contorcer, e os gritos logo vieram. Aquela dor era agoniante. Pensou ter ouvido gritos, mas estes pareciam distantes. Seus pensamentos se distanciavam quando a dor parou. Ele arfava. Tentou se por ao menos sentado.
- Não se preocupe Albadd. Eu tenho todo o tempo do mundo para jogarmos esse seu joguinho. – disse Voldemort calmamente com seu tom frio.
Mohamed apenas ficou calado. Não tinha coragem de encarar os olhos mortais do homem à sua frente. Voldemort poderia matá-lo, mas jamais tomaria dele o seu segredo.
Olhou de lado para um dos cantos do local. Parecia pensativo, porém teve tempo de levantar as barreiras de sua mente.
- Pode me matar se quiser, mas não falarei nada! – disse Albadd ríspido, passando a encarar Voldemort.
Ele nada disse. Porém ouviu a maldição Cruciatus ser conjurada mais uma vez e a dor infernal, acompanhado pelos gritos, voltaram. Desta vez, ele pôde jurar ter passado horas naquela situação.
Quando estava prestes a perder a consciência, o feitiço cessou e ele pôde recuperar mais uma vez o fôlego. Voldemort fizera a mesma pergunta de antes, mas Albadd nada dizia, apenas o encarava com desgosto.
As sessões de tortura pareciam durar uma eternidade para Albadd. Sua mente tentava resistir. As barreiras para proteger seus pensamentos estavam prestes a desmoronar, assim como a sanidade do homem.
- Tenho que reconhecer Albadd. – começou Voldemort após um suspiro. – Você se mostrou muito resistente, mas estou ficando sem tempo e sem paciência. Eu não queria usá-lo, mas você me obriga...
E os dedos frios de Voldemort tocaram a testa do homem.
Albadd sentiu suas barreiras desmoronando como um castelo de areia na praia. Seus gritos pareciam piores e a dor bem mais intensa do que a maldição Cruciatus. Aquilo pareceu durar a eternidade, até que Voldemort finalmente cessou o contato.
- Rabicho! – falou Voldemort triunfante, mas ainda em tom calmo e frio. – A garota! Traga-a aqui.
O homem baixinho e gorducho apenas assentira e saíra do local por uns instantes. Quando voltou, uma jovem moça de pele morena, assim como Albadd, e cabelos negros e lisos que caiam pelas costas, com olhos castanhos que olhavam tudo ao redor de forma temerosa, foi trazida por Rabicho.
- Minha querida. O que tem a dizer ao seu pai? – perguntou Voldemort.
Ela nada falara. Estava assustada demais para tal ato. Apenas choramingava e soluçava silenciosamente. Encarou o pai e seu pânico aumentou ainda mais.
- Deixe-a em paz! – exclamou Albadd.
- Gostaria de conversar mais com você Albadd. Seria um ótimo aliado. – comentou Voldemort em falsa decepção. – Mas não se preocupe, eu cuidarei dela muito bem... Avada Kedavra!
Os olhos arregalados de pânico de Mohamed era a única expressão antes de a maldição o atingir. A menina gritava e se debatia, tentando se soltar, mas em vão. Um clarão verde e tudo ficou escuro.
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NA: Capítulo 1 postado! Ok, ele não está grande, o que é estranho vindo de mim o.o Enfim, eu finalmente resolvi retomar a minha fanfic de Harry Potter. Ok, ela está trash, mas não liguem, é apenas o início. Essa fic começou a ser escrita quando eu era sétima série (ou seja, em 2005) por mim e por três amigos. Continuamos ela até o final de 2006, quando o projeto entrou em hiatus. Semana passada, pra variar, eu achei os manuscritos originais dos primeiros capítulos da fic xDD E pensei em retomá-lo. Afinal, que mal há nisso quando seus três parceiros te deixaram? Bem, eu espero que gostem cierto? Sei que o início pode estar trash, mas não me culpem. Estou revisando tudo à medida do possível e digitando no word. Darei o melhor de mim para que essa fic vá até o fim, que já está planejado desde o início do projeto ^^ Talvez os capítulos demorem para sair, já que tenho que consiliar essa fic com a outra de Kingdom Hearts (Esperança) e a faculdade. Tentarei ser rápida, mas não garanto nada. Enfim, em breve eu voltarei com o capítulo 2. Deixem reviews, ok? E sejam delicados, ok? xDD See ya!!
