Introdução.
Olá! Bom, primeiro quero agradecer o interesse pela minha página e consequentemente pela estória que aqui será contada e espero que seja apreciada! ^^
Sempre joguei RPG, mas escrever assim é a primeira vez. Mas como tenho vasta imaginação e adoro dar vida à ela, estou unindo o útil ao agradável.
Pensei em várias coisas ao mesmo tempo! Porém, não quero que fique algo longo e cansativo. Pensei em iniciar em uma fase já adulta, mas deixarei esses planos para depois. Começarei ainda em Hogwarts, tendo em vista a minha, particular, evolução e acontecimento de James e Lily como um casal.
Manterei a terceira pessoa, dá mais facilidade na generalização, mas posso usar algumas partes narradas pela Lily, veremos como se dará! Ao tudo, peço paciência!
OBS: Personagens pertencem ao mundo incrível criado por J.K Rowling, da saga Harry Potter.
Então você para. Respira. Fecha os olhos. E pensa.
"Por que?" "Onde?" "Quando?"
Mas as perguntas parecem incoerentes com as respostas vazias, em intermináveis reticências.
Então um novo questionamento domina a mente; "Ele?" Automaticamente, o subconsciente branda uma resposta simples. "Sim. Ele." E nisso, eu não pude também deixar de sorrir. Ali, esticando os lábios em um sorriso franco, na pura felicidade enquanto ele firmava mais uma vez os longos braços ao redor da minha cintura.
Por que? Porque ele me queria perto.
Onde? Perto do corpo, nos braços, na boca dele. Na mente. No coração.
Quando? Desde o passado, no presente, no futuro. Eternamente.
Eternamente.
É ter na mente.
"O que você está pensando, hein?" Ele murmurou, colocando os lábios finos rentes ao topo da minha cabeça, bagunçando alguns fios do cabelo ruivo. Meu sorriso se intensificou. As duvidas foram sanadas. Agora, só tinha certeza.
"Hmm" murmurei de volta, levantando um pouco os olhos e também o rosto, com cuidado para que ele ainda mantivesse o rosto tão próximo do meu. "Em você." Dei os ombros, na sinceridade.
Ele piscou, e pude ver meu reflexo não apenas através das lentes redondas dos óculos, mas em seu próprio olhar, tão intenso... Apaixonado. E também tinha a certeza que os meus correspondiam da mesma forma.
"E como está sendo?"
"Bom..." fechei meus olhos rapidamente, virando meu rosto para a lateral do dele, encaixando no vão do pescoço. Senti sua risada rouca e baixa enquanto a ponta do meu nariz tocava a lateral da sua pele. "...Muito bom." Cerrei meus olhos, aninhando-me nos braços da melhor pessoa com quem eu já estivesse, do abraço acolhedor, do cheiro reconfortante e dos beijos... Ah, os beijos. Doces. Suaves. Ardentes.
"Não vai adiantar me distrair." Ele riu mais uma vez, fechando os olhos. Sabia que recebia com toda a afeição meu carinho, os toques simples, mas que para nós fazia nossas peles ferverem, pedirem mais. Qualquer aproximação era de extrema felicidade e tranquilidade. Sentíamos bem um perto do outro. Tão bem que eu não achava capaz de sentir um dia.
Ri também, afastando minimamente minha boca da pele quente do seu pescoço, tendo na divisão da linha do maxilar e da orelha. Sim, estava na ponta dos pés, mas não mais me incomodava. Mas ele sempre percebia e facilitava, baixando-se um pouco, inclinando ainda mais para mim e isso só me fazia sentir ainda mais protegida.
As mãos dele deixavam minha cintura e subiam ainda na lateral do meu corpo, dedilhando de uma forma muito leve minhas costelas, indo até da lateral dos seios até as costas. Era como se me segurasse por completo, me envolvesse e me tornasse completamente dele. Para ele.
E já não era uma novidade.
Seus lábios se encontraram com os meus, em um selinho rápido, roçando-os lentamente. Senti a textura, a temperatura e na pequena abertura aquele hálito completamente delicioso que quase fazia-me esquecer a delicadeza do momento. As bocas se uniram mais uma vez, prensadas carinhosamente. "Conte-me." Pediu baixinho e eu abri os olhos, vendo que os dele também estavam abertos.
Não era justo ele pedir dessa forma. E repassei esse pensamento em um suspiro baixo, um pouco pesado. Mas no semblante ainda divertido, mordisquei rapidamente os lábios. Ele pareceu receber e voltou a sorrir, arqueando uma das sobrancelhas em incentivo e espera.
O fitei por mais alguns minutos, fazendo um biquinho. "Acho que... Eu poderia te mostrar."
Meu tom foi casual, calmo. Entretanto, ele também captou e riu, mais abertamente, jogando a cabeça um pouco para trás. Ao voltar, a balançou para os lados. "Você realmente está passando muito tempo comigo."
O olhar também se iluminou, a graça não se esvaiu, mas estávamos recompostos e agora, uma de suas mãos pousava no meu rosto, afagando com as costas dos dedos longos minha bochecha esquerda. "Quando?"
"Quando quiser."
Ele se surpreendeu um pouco, quase voltou a rir, e eu também reprimi um riso. Adorava essa conexão tão íntima que nossos olhares tinham. Nossos lábios. Nossos corpos.
"Levará tempo?"
"Ah, sim. Muito, muito tempo."
James cerrou seus olhos, e eu me inclinei um pouco para o carinho que sua mão fazia em meu rosto.
"Como?"
"Como quiser. Do jeito que preferir... Será por você." Meus olhos se abriram um pouco mais, certificando que a resposta foi inteiramente sincera para ele absorve-la.
"Lily..."
"Shhh". Sibilei, correndo meus lábios para os dele, no simples toque novamente. Colocando meu rosto perto do dele de forma que nossos narizes se encontrassem um do lado do outro. Poderia ficar muito tempo assim.
"...Acho que está na hora de assumir outro sobrenome." Disse, simplesmente. Completando.
Tentei não corar, nem ficar surpresa. Na verdade, isso já parecia tão natural para mim que só rendia certas acelerações nos batimentos.
"Mesmo?"
"Mesmo."
"E isso também levará tempo?" Testei, refazendo a pergunta que ele me lançara antes.
"Muito, muito tempo. Anos... O suficiente para eu te fazer feliz todos os dias. Acordar e ver o contraste dos cabelos ruivos no travesseiro branco. Para aprender com você. Fazer-te feliz. Beijar-te, e..."
"E...?"
"Ser minha."
Ah, ele não era tão bobo assim, era. "Eu já sou." Respondi baixinho, na obviedade. Passou um minuto e ele apenas continuava me encarando, com um sorriso lateral.
"O que foi?"
"Gosto de escutar."
Pelo diálogo, agora não estávamos tão perto assim, mas a mão restante continuava com as carícias nas minhas costas.
"Para sempre?" A voz dele ecoou novamente.
"Para todo o sempre."
Pode ter ficado um pouco (muito) romântico, sim. Mas fui escrevendo na emoção, imaginando-os e deu nisso! Em uma conversa já no namoro, possivelmente, dando espaço para o planejamento de uma vida em casal, oficialmente.
Espero algumas review's. Por favor, quero muito saber o que achou desse breve momento, no que deseja ver adiante, sugestões, críticas e enfim, um reforço básico! õ/
