Oi amigos! Para quem postava ou lia minhas fics no FanfictionBrasil vai adorar saber que estou postando as melhores de novo, dois anos depois, aqui no ! Para quem não me conhece e nem às minhas fics, elas geralmente passam em um universo alternativo, na forma de diálogo (como um script de teatro), em terceira pessoa e, mais raramente, em primeira pessoa. Como eu escrevi a maioria na minha pré-adolescência, vocês vão encontrar nas minhas antigas fics textos bem simples, capítulos curtos, comédia nonsense e muitas frases de duplo sentido. Podem ser melhor apreciadas por pré adolescentes e crianças maiores, mas são para todas as idades!
Sobre esta fic em particular:
Esta fic não tem nenhum aspecto especial como as outras que estou postando aqui. O único grande atrativo é o nível elevadíssimo de comédia, e um pequeno "crossover" com Ranma ½. Espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de reler : p
Inuyasha no futuro
Esta história se passa mais ou menos uma
semana depois de Inuyasha ter se transformado em youkai para matar
aquele youkai mariposa estranho com cara de drag queen. O verão
acabou muito rapidamente e já era inverno, a geada deixava os
campos brancos até onde a vista alcançava. Como os
episódios de TV só mostram dias quentes e ensolarados,
estas cenas não foram filmadas, dando um pouco de liberdade
aos atores da série de serem eles mesmos.
O grupo repousava
numa hospedaria que Miroku "exorcizara". Estava muito
abaixo de zero a temperatura, e apenas uma fogueira aquecia-os.
Kagome emprestou um saco de dormir e um cobertor ara cada um de seus
amigos, o que tornou a noite um pouco mais suportável. Como de
costume, Inuyasha dormia com um olho aberto para qualquer youkai que
aparecesse, quando um barulho chamou sua atenção: mesmo
aquecida, Kagome não estava acostumada com tanto frio e tremia
tanto que o barulho dos seus dentes batendo serviram para fazer
Inuyasha ceder-lhe o seu cobertor, a noite seguiu tranqüila.
De
madrugada não estava mais tão frio, Kagome acordou e
percebeu que estava com dois cobertores, se enrolou num e foi
procurar Inuyasha. O grupo ainda dormia, Kagome o encontrou do lado
de fora.
- Inu...yasha, essa não era a sua coberta? –
disse ela enrolando-a nele.
- Ka...Kagome? Você estava com
tanto frio que eu resolvi te cobrir e... Ka...chooo!
- ...E ficou
doente! Tá cinco graus aqui fora, acha que sobrevive só
com um saco de dormir?
- Oh, era pra dormir dentro daquela coisa
que eu coloquei na fogueira que tava apagan...gan...chooo!!!
- Ah,
ótimo, só pra eu não ficar com frio você
pega um resfriado! Seu bobo!
- De nada... (fuinc)
- Entra logo,
não vai aparecer youkai nenhum nesse frio, você precisa
dormir!
Os dois entram no alojamento, Kagome cobre Inuyasha com os
dois cobertores, bem perto da fogueira, onde só restam cinzas
do saco de dormir.
- Ka...gome... não quer deitar aqui
comigo?
- O QUÊ? – Pergunte ela corando.
- Estou com
frio...
Kagome põe a mão na testa de Inuyasha.
-
Dá pra assar uma batata na sua testa, quando o sol nascer
vamos ao meu tempo pra eu te dar um remédio. Os desse tempo
não me inspiram confiança ( Kagome se lembra de quando
Kaede lhe passou cocô de morcego na mão para cicatrizar
um corte )
Inuyasha já tinha dormido, Kagome deito do seu
lado abraçando-o.
Amanhece, a luz dfo sou passa por uma
fresta na parede e acorda Kagome, que assim que abre os olhos vê
a cara de Inuyasha bem perto da dela.
- Kagome-sama, você e
Inuyasha tiveram uma noite animada? – Pergunta Miroku recém
levantado. Kagome tenta se levantar pra esclarecer a situação,
mas Inuyasha se abraçou nela dormindo.
- Nossa, Kagome, o
Inuyasha tá todo suado e quente! O que aconteceu aqui? –
Perguntou Shippou botando a mão na testa dele. Kagome
finalmente conseguira se soltar sem acorda-lo.
- Quando você
crescer eu explico Shippou... – Falou Miroku com um olhar bobo. Um
osso voador repentinamente bate na cabeça dele.
- Monge
tarado, o Inuyasha só está com febre e deve ter
abraçado a Kagome pra se esquentar!
- Obrigada, Sango-chan.
E é isso mesmo. Não há por quê haver
malícias aqui. – Kagome tinha um ar preocupado, nem com
aquela barulheira Inuyasha acordou, o que não é
normal...
- Kirara, leve Kagome e Inuyasha até o poço,
por favor.
- Mooowr...
- Obrigada Sango. Vamos Inuyasha? –
Inuyasha se recobrou no final das contas. Com esforço subiu no
lombo de Kirara e os dois partiram.
Inuyasha dormiu no lombo de Kirara, vencido pela
dor febril que sentia. Quando acordou, viu o rosto de um velho,
esfregando os olhos para desembaciar a visão, lembrou-se que
era o avô de Kagome, este olha para trás e fala com um
sorriso:
- Meu jovem, Kagome te trouxe aqui bem a tempo, ninguém
agüenta por muito tempo a febre alta que você tinha,
mas... (ele levanta o braço de Inuyasha e tira um termômetro)
... a novalgina fez efeito, sua febre já baixou quatro
graus!
- Onde... Kagome...
- Kagome foi buscar mais água
fria, vai ficar feliz em vê-lo bem. – O velho sai da sala,
pouco depois Souta entra.
- Oooi moço com orelhas de
cachorro!
- Ah... você é aquele pentelho irmão
da Kagome... o... o...
- ...Souta! Lembra de mim? A Kagome já
vai vir, nunca vi ela chorar tanto quanto nesses últimos dois
dias.
- DOIS DIAS!? – Inuyasha levanta num pulo, mas cai sentado
na cama de fraqueza.
- É, você tinha uma pneumonia e
chegou a ficar com 42° de febre, ainda bem que você não
é todo humano, pois nenhum humano agüentaria, de fato,
quase você não agüentou, a Kagome ficou muito
deprimida.
- ...Kagome...
- Toma, fica com o Buyo te fazendo
companhia, eu tenho que ver TV, tchau!
Inuyasha tenta se levantar,
mas acaba achando melhor descansar um pouco mais, fica mexendo nas
orelhas do Buyo, que aceita o carinho. O forte cheiro de Kagome
indica que aquele é quarto dela. Quando sente que já
tem forças, se levanta para se vestir, agora que percebe que
estava com o camisolão do vô da Kagome. De costas para a
porta, ouve o barulho da maçaneta girando, temendo levar o
habitual senta por ser encontrado pelado, enrola as alças do
camisolão atrás do pescoço, com pressa, Kagome
entra, com um balde de água fria e alguns panos, quando vê
Inuyasha de pé a emoção faz ela derrubar tudo no
chão e ir correndo se abraçar nele.
- Inuyashaaaa!
Que bom! Você tá bem! – disse ela girando o coitado
até deixa-lo tonto, coisa que fez o laço do camisolão
soltar, quando ela soltou-o o camisolão caiu, Kagome ruborizou
da cabeça aos pés.
- Sen...
- Ah... lá
vem... disse Inuyasha vestindo as calças. –
- Se n...ão
fosse o fato de eu estar tão feliz em te ver bem, você
estaria encrencado. - Kagome virou de costas
- Desculpa Kagome, eu
achei que você ia demorar então eu... e esse
camisolão... minhas calças e... – Inuyasha estava tão
embaraçado que nem falava coisa com coisa.
- ...eu fiquei
preocupada... – disse ela bem baixinho
- O que você falou,
Kagome?... – Perguntou Inuyasha ao acabar de se vestir.
- Eu...
– Kagome volta a se virar para ele - ... fiquei preocupada com você
Inuyasha. – Kagome estava aos prantos.
- Kagome, sua boba...
Quantas flechadas, espadadas e surras eu já leve, acha que eu
ia partir assim, com uma febrezinha?
- Inu..yasha... – Kagome
abraçou ele tão forte que a poça de água
fez os dois caírem no chão, um bem pertinho do outro,
as lágrimas de Kagome caíam no rosto de Inuyasha.
-
Por favor, Kagome, pare de chorar, por mim... eu já estou
bem... estou te pedindo. – A mão quente de Inuyasha passa
pelo rosto de Kagome secando suas lágrimas. Souta aparece.
-
Oi mana, vim pegar o Buyo e – Souta contempla a cena dos dois
abraçados no chão – sem querer atrapalhar nada vou
indo. Tchau mana, tchau cunhadão! – Souta sai inocentemente
deixando o clima dos dois congelado. Kagome cria coragem de
falar...
- Tenho... que secar o chão... Vai brincar com o
Souta enquanto isso.
- Eu posso te ajudar Kagome. – disse ele
indo pegar o mesmo pano de Kagome e acaba pegando a mão dela
sem querer. Ela fica irada:
- Está insinuando que eu não
sei secar um chão?
- E você acha que eu não
posso ser gentil?
- E você acha que eu não sei achar
que você sabe ser gentil?
- E você acha que eu não
acho que você acha que...
- SENTA!
- Aaah! – Tomp!
-
Já te disse pra ir com o Souta, eu sei me virar sozinha. –
Disse ela muito braba e ouviu a porta abrir e se fechar atrás
dela, quando se virou viu que estava sozinha no quarto e começou
a chorar:
- Por que eu briguei com ele de novo? Fiquei tão
nervosa de vê-lo bem que me excedi e... agora foi, quando eu
limpar isso vou pedir desculpas pra ele.
Enquanto isso...
-
Inuyasha... – Falou Souta sem olhar nos olhos dele, na sala.
- O
quê foi?
- Acha que os meus sobrinhos vão ter orelhas
pontudas?
- Ora seu... escuta, sobre o quê você viu
antes no quarto...
- Você e a mana se amassando? Eu não
conto pra ninguém e...
- Exatamente! Não tem nada
acontecendo entre eu e ela, entendeu! Não tem essa história
de cunhadão ou de sobrinhos com orelhas pontudas ok? Foi um
acidente! – Disse ele vermelho de raiva.
- Quer comer alguma
coisa, faz dois dias que não entra nada na sua barriga além
de novalgina...
- Por quê mudou de assunto?
- Queria
continuar falando da Kagome? Você mentiu quando disse que foi
um acidente por acaso?
Inuyasha corou todo, não conseguia
acreditar que perdia no argumento até pra uma criancinha de
oito anos.
- Vamos ver na geladeira o que tem pra comer... –
disse ele puxando Inuyasha pelo braço
Na cozinha Inuyasha
abre a geladeira, uns vidrinhos estranhos chamam a atenção
de Inuyasha:
- Ei Souta, o quê é isso?
- Cerveja,
só pode beber se tem mais de dezoito anos. Qual a sua idade
Inu?
- Bom... na teoria dezessete, mas como eu fiquei lacrado
cinqüenta anos eu tenho uns setenta e sete anos!
- Já
sei por que seu cabelo é branco... nesse caso, pode
pegar!
Inuyasha gosta tanto da tal cerveja que acaba bebendo meia
dúzia de garrafas quase num gole só. Souta assistia a
cena devorando uma caixa de sucrilhos, admirado.
- Nossa Inuyasha,
nem em um ano meu vô e a mamãe dariam cabo em toda essa
cerveja. Acho bom você parar... – Mas o Inuyasha tava
completamente bebum.
- Escuta Souta... Algum dia você teve
uma fantasia necrófila?
- Uma o que?
- Tipo... esses
lance de chegar lá no cadáver e caí no amasso
com ele, sei lá, é a maior viagem... hic! – Inuyasha
cai no chão
- Acho que já chega de cerveja por hoje
pra você, amigão... – disse Souta surpreso. – Acho
melhor chamar a mana pra te levar pra cima.
Souta chega no quarto
da irmã, que recém acabou de limpar o chão:
-
Mana, o que é uma fantasia necrófila?
- Onde você
ouviu uma besteira dessas, Souta?
- O Inuyasha disse que é
a maior viagem!
- Como é que é?
- Ele disse que
caiu no amasso com um cadáver.
- Como ele te disse isso? –
disse Kagome furiosa.
- Não sei bem, mas se quiser detalhes
é melhor comprar mais cerveja!
- V-você embebedou o
Inuyasha?
- Pra falar a verdade ELE se embebedou! Tá caído
no chão falando um monte de besteira da vida amorosa dele...
-
Ah, meu deus... Inuyashaaaaa! – Kagome larga tudo e vai correndo
pra cozinha.
- Nossa, ela tá mesmo afim de ouvir as
besteiras dele...
Quando Inuyasha acordou, viu o rosto irado de
Kagome o encarando
- Que exemplo pro Souta, né Inuyasha!
Como você fez uma coisa dessas?
- Kagome... você me
arrastou até aqui em cima pelos pés? Aaai minha
cabeça...
- Isso se chama ressaca.
- E sim, ela te
arrastou pelos pés. – completou Souta
- Podia ter te dado
um treco beber depois de tomar remédio Inuyasha!
- Ela só
ficou assim depois que você delirou aquela parte de ter comido
a Kikyou numa cova de cemitério... a noite toda.
- Eu disse
isso? (prometi guardar segredo)
- O que você sussurrou,
Inuyasha? – perguntou Kagome, com cara de desafio
- Kagome,
perdão, me mande sentar vinte vezes se quiser, mas eu não
vou fazer de novo! Eu nem sabia o que era serveja!
- Sent...
melhor – Kagome se vira para Souta – Souta, é hoje o dia
que você da banho no Buyo, né? Aproveita e dá
banho nesse cachorro aqui! – um ar de maldade saiu dos olhos de
Kagome ao se voltar para Inuyasha
- K...Kagome! Banho não!
Me mande sentar! Me arranque as orelhas! Me faça comer o Buyo
no sentido que você quiser!
- Vamos Inuyasha? O Buyo tá
tão sujo...
- NÃÃÃÃÃÃO!!!!!
Pouco
depois, no banheiro...
- Não reclama, Inu... é só
um banho, olha como o Buyo gosta...
- Ela me trata como um
cachorro... – Dizia Inuyasha sentado dentro da banheira, com Buyo
no colo
- Mas... Inu, você É um cachorro!
- Sou um
MEIO cachorro! Meu lado humano tem sentimentos, sabia?
- E são
esses mesmos sentimentos que magoaram a mana daquele jeito...
- O
que quer dizer?
- Não adianta ter um coração
humano enquanto você usa-lo para magoar os outros, Inuyasha, se
a mana briga com você é por que se preocupa com você,
senão faria pouco caso de ver você doente, ou
bêbado...
Inuyasha apenta os joelhos com raiva de si
mesmo.
- Por que não brincamos de petshop?
- O que é
petshop? – Inuyasha se afasta de seus pensamentos
- Deixamos
você tão bonito que a Kagome vai se apaixonar!
-
...
- Deixa de vergonha! Quer se redimir com ela ou não?
-
T... tudo bem então...
Duas horas depois.
- Aqueles três
tão demorando lá dentro, o que será que
aconteceu...
Souta abre a porta com o Buyo todo perfumado no
colo.
- Oooi Buyo, que gracinha o Souta te deixou hoje... Cadê
o Inuyasha.
- Eeer... Inuyasha! Sai daí! Eu já
disse que ficou legal!
Lentamente Inuyasha sai do banheiro, com o
cabelo mais prateado do que nunca, sem um único nó, as
unhas muito bem lixadas e um perfume com jeito de francês. –
I-Inuyasha??? Você está... ótimo! – disse
Kagome toda vermelha. Souta foi para trás dele e o empurrou
para a frente:
- Levanta o rosto Inuyasha, senão ela não
vai te ver!
Inuyasha levanta o rosto e fica todo corado, como se
estivesse pagando o maior mico, não, como se pela primeira vez
estivesse querendo mudar por alguém, engolindo o orgulho.
-
Agora você merece o Inuyasha, mana! Vai, convida ele pra
jantar! Eu tenho que tomar o meu banho agora, então eu vou
deixar os dois.
Depois de uns dois minutos um olhando pro outro
sem saber o que falar, Kagome percebe que não teria fala
melhor do que a de Souta:
- Inuyasha... quer sair pra jantar...
comigo? – Perguntou Kagome, Inuyasha quase respondeu "tá
pensando que eu sou fácil assim?" como normalmente falaria,
mas seguiu o conselho de Souta de usar o lado humano do seu coração
para simplesmente responder:
- Seria uma honra.
- Como é?
-
Como é o quê?
- Eu jurei que você ia responder
algo como "tá pensando que eu sou fácil assim?".
-
Imagina, isso nem passou pela minha cabeça...
- Inuyasha –
Kagome começava a acreditar que o lado humano de Inuyasha
pudesse realmente ser romântico
- O quê foi? Achei que
a gente ia jantar, tá querendo me esperar morrer de fome, é?
-
Tava demorando...
- Demorando tá essa conversa! Vamos logo
que eu quero comer um Cup Noodles!
- Cup Noodles não é
romântico!
- Eu quero comida, não romance! Tá
pensando que eu sou fácil assim?
- Ora seu... – Kagome
percebe que está para fugir do auto controle e deixa por isso
mesmo, afinal, ele tentou...
- Ei Kagome?
- O...o que foi? –
disse ela se acalmando
- Pizza...
- O que tem pizza?
- Uma
pizzaria... é romântica o bastante pra você? –
Inuyasha fala tudo num sopro só, sem conseguir olha-la nos
olhos, como se naquela frase estivesse toda a sua coragem.
-
Inuyasha... eu... adoraria jantar pizza com você... – Disse
Kagome enganchando seu braço no de Inuyasha.
Na
pizzaria
Inuyasha e Kagome escolhem uma mesa de frente para a
janela, pedem uma pizza de calabresa (quanta criatividade) e começam
a comer. Kagome percebe que Inuyasha usa talheres sem a menor
dificuldade, e estranha o fato dele sempre comer com as mãos
nos outros lugares. Mas não era hora de estranhar nada, pois
era a primeira noite romântica dela com Inuyasha, ela só
estava um tanto nervosa imaginando o ponto que essa noite poderia
chegar. Seus pensamentos se perdem quando Inuyasha solta a primeira
frase desde o início do jantar:
- Esse restaurante é
ótimo, Kagome, sua mesada vai conseguir pagar?
- Eu
economizei bastante, Inu, obrigada por se preocupar. E aí, o
quê vamos beber?
- Cerveja! Digo... um champanhe seria uma
boa pedida para a ocasião...
- Tá se sentindo bem,
Inuyasha, seu vocabulário tá estranho...
- Impressão
sua... Garçom, traga-nos um champanhe com putas de bordel!
-
Hã?????? Inuyasha! Que história é essa?
-
D...digo! Champanhe com gotas de mel! É isso não é?
– repetiu inuyasha para o próprio ouvido.
- Espera um
minuto... – Kagome puxa algo da orelha esquerda de Inuyasha, por
debaixo do boné que escondia as orelhas.
- Mas isso é...
um ponto eletrônico! Quem está falando?
- K-Kag-gome?
É o S-Souta... desculpa o nosso plano, nós só...
– Kagome desliga o ponto, e olha com um jeito penoso para Inuyasha,
que não consegue olhar em seus olhos.
- Pizza, champanhe,
restaurante, garçom... bem que eu percebi que não tinha
como você conhecer essas coisas...
- Perdão...
-
Já te perdoei demais, Inuyasha! Eu pensei que essa fosse a
nossa janta romântica, mas pelo visto não diz nada pra
você...
- Diz sim... – diz ele com ar de ofendido
olhando-a com o canto dos olhos.
- Ah, é? Pois diz o quê?
-
I...Isto! – Inuyasha dá um rápido selinho no canto do
lábio de Kagome, ele volta para o seu lugar sem olha-la e fala
se esforçando para manter a voz de sempre:
- S...será
que podemos acabar de jantar... se é tão importante pra
você, terminamos isso em outro lugar...
Kagome ficou tão
vermelha que começou a tontear, ela nunca sequer imaginou que
um jantar tivesse um significado além para Inuyasha, mas pelo
jeito... tinha...
A janta se estendeu sem nenhum assunto muito
interessante, pois os dois estavam nervosos pra falar em qualquer
coisa.
A pizza acabou, Kagome comeu duas fatias de pizza e
Inuyasha as outras... dez. Kagome fala sem emoção:
-
Bom, eu vou pagar e depois a gente vai... embora.
Os dois voltavam
a pé pra casa de Kagome, Kagome estava abraçada em
Inuyasha, quem os visse pela primeira vez certamente acharia que eram
namorados de longa data. Mas agora os dois conversavam mais
livremente, e a fofoca rolava solta.
- ...você reparou que o
Shippou tá começando a criar pêlos?
- Ele?
Nossa, como o tempo passa! Como você descobriu?
- O Miroku
me contou isso, quando eu fiz essa mesma pergunta à ele ele
saiu correndo!
- Pobre Shippou. Eu achava que o negócio
dele era com a Kirara!
- Você não sabia que ela é
castrada?
- Ah...
Pareciam ter se esquecido completamente do
que falavam na janta, quando Inuyasha virou a cabeça,
avistando um motel.
- Kagome, sobre a janta...
- Heim? –
disse ela corada ao se lembrar.
- Olha lá! – Inuyasha
apontou para o motel do outro lado da rua – você ainda tem
dinheiro?
- Hã? I-Inuyasha, não sei se eu devo
e...
- Por favor! Penso nisso desde que viemos para cá!
Para o seu tempo! Longe de todos! – mal acabou de falar e correu
com Kagome no braço para o outro lado da rua
- Não
Inuyasha! Eu não quero!
- Mas eu quero! Esperei muito por
essa oportunidade!
Inuyasha freou de repente na frente do motel,
Kagome estava quase aos prantos. Quando levantou a cabeça,
percebeu que na frente do motel tinha uma banquinha... que vendia Cup
Noodles.
- Um de cada sabor... ela paga. – disse Inuyasha
enchendo uma sacola com dezenas de potes de macarrão.
-
M...macarrão!? essa conversa toda era por... Macarrão?
– Disse Kagome sentando no meio-fio da calçada.
- Claro!
O que mais poderia ser? – Dizia ele enchendo o seu pote de Cup
Noodles Alga Marinha com água quente.
- Ah...ah...
- O
que foi?
- AHAHAHAHAHAHA!
- Você tá se sentindo
bem? Quer um Cup Noodles?
- Eu sou uma boba mesmo...
- Estava
rindo da própria bobeira? Aquela pizza te fez mal?
-
Ahahahaa...ahhh... senta.
- Gyyyaaaa!
- Fique aí com os
seus Cup Noodles! Eu vou embora! – disse ela e saiu batendo os pés
no chão. Inuyasha se levanta e grita bravo:
- Você
mesma disse que não queria ir no Motel! Qual o problema com os
Cup Noodles então?
Todo o movimento na rua pára para
ver os dois. Que chato. Kagome rapidamente vira para Inuyasha:
-
Quer dizer que então aquela era a sua idéia no
começo?
- Exato! Digo, quem queria era você e...
-
SENTA!
- Aaaagck! Se decide antes que eu abra um buraco no chão,
ou pior, antes que eu vire o meu Cup Noodles!
- Você está
indeciso entre eu e os Cup Noodles? Senta!
- Aaaaa... eu não
entendo essa mulher...
Quando Inuyasha se levantou ela já
tinha ido embora.
- Bom, pelo menos ela deixou a carteira pra eu
comprar mais macarrão. Nossa, como tem moedinhas aqui, será
que esses papéis verdes são pergaminhos? De qualquer
forma, ei moço! Me dá tudo isso de Cup Noodles! –
Inuyasha entrega a carteira ao moço da banca
- Que
felicidade! Finalmente poderei botar meus filhos na faculdade! Pode
levar o carrinho todo.
Enquanto isso, na casa de Kagome.
-
...não acredito que o meu plano falhou...
- Souta, foi
falta de educação o que você fez! Por culpa sua
tive uma noite horrível!
- Isso foi por que você
quis! Você devia perdoar o Inuyasha... ele não faz por
maldade...
- Tem razão... quando ele chegar eu vou lá
com ele e...
- Kagome! Souta! – gritou a mãe de Kagome.
-
Oi mamãe!
- Kagome... por que temos um carrinho de Cup
Noodles estacionado na frente de casa?
Num raio de 20 quilômetros
pode se ouvir um grito "INUYASHAAAAA!!!"
15 minutos depois:
-
Senta, senta, senta, senta e senta! Como você pôde gastar
minhas economias em... macarrão?
- Mana, seu gênio tá
explodindo de novo... como acha que ele vai te ouvir enterrado no
chão? – Nisso Inuyasha sai do buraco, escalando:
- Como
eu ia saber que uns papéis e umas moedinhas valiam tanto
assim?
- Amanha cedo você começa a procurar o dono do
carrinho e pega tudo de volta, me ouviu?
Inuyasha estava muito
entretido comendo seus Cup Noodles peito de peru:
- Ei Kagome,
sabia que se você segurar seis palitos ao mesmo tempo consegue
comer em três potes dife...
- Me escuta! Ou o Souta te dá
outro banho!
-- silêeeeeeencio--
- Acho melhor esquecer
isso. Vamos dormir?
--um silêncio ainda mais mortal –
-
Digo... eu no meu quarto... você aonde bem entender e...
-
K...Kagome! S-seus pais podem ouvir e...
- Vocês me
entenderam!
- Vai dormir, mana. Tá falando muita besteira.
E vai sozinha de preferência.
- Não me tratem como
uma retardada! Eu durmo com quem eu quiser!
Souta e Inuyasha olham
ela com os olhos arregalados
- Eu desisto, vou embora!
-
P-precisa de um beijinho de boa noite? – perguntou Inuyasha
tentando fazer Kagome parecer menos idiota.
- Vai a ma!
-
Boa noite pra você também! – gritou Souta. Kagome bate
a porta do quarto e os dois começam a rolar de rir, quando
souta se controla pergunta a Inu:
- Inuyasha, por que vocês
voltaram tão cedo?
- Bom, a estima da Kagome se baixou a
tal ponto que no restaurante ela só se comparava com uma
pizza, então eu beijei ela para ver se ela tinha realmente
gosto de pizza, ela pelo visto gostou, mas eu não, pois tinha
gosto de pasta de dente ( se bem que é melhor que terra de
sepultura ) então ela pagou a conta e fomos embora, quando eu
vi os Cup Noodles a cabeça dela parafusou de novo e ela
começou a se comparar com o macarrão! Não
importava a desculpa que eu inventasse ela me mandava sentar! Trouxe
uns Cup Noodles pra ela e ela me mandou sentar! E ela ainda queria
dormir comigo! Mas que p!
- Ela está deprimida, temos
que ajuda-la! Precisamos compartilhar seus problemas para que ela não
se sinta só!
- Tem razão! Começamos amanha! –
disse Inuyasha animado.
-De manhã...-
- Uaaaaa...(isto é
um bocejo) que noite – disse Kagome esfregando os olhos
- Bom
dia Kagome!
- Bom dia Sou... – Kagome se vira para ele e...
–AAAAAAAH!
- Mana, resolvemos compreender o seu complexo de Cup
Noodles e participar de sua dor...
- ...por isso nos fantasiamos
de Cup Noodles para que perceba que todos nos temos um macarrão
em nosso interior. Só não nos coma.
- Deixa eu ver
se eu entendi: eu acordo, nem bem levanto, e dou de cara com dois
palhaços fantasiados de Cup Noodles!?!?
- Sim! Eu sou O Cup
Noodles guacamole e o Souta o Cup Noodles gergelim! Não está
sentindo a auto-estima subir?
- ....mmm...
- Não chore,
mana! Veja, até o Buyo topou se fantasiar de Cup Noodles
gengibre & nabo! – Disse Soura erguendo o gato com a cabeça
enfiada num pote de macarrão.
- Muuuvr...
-
Buááááááá!!!!!!!!!
Do
lado de fora, um menininho passeando:
- Mamãe. Eu vi um
homem cachorro, um garoto e um gato fantasiados do Cup Noodles voarem
da janela daquela casa...
- Que bobagem filho! De onde você
tira toda essa imaginação?
De volta à casa de
Kagome, no quintal:
(splash) – Arf! Arf! Ela tinha que nos jogar
bem na piscina!
- Você preferia cair no chão?
- Eu
odeio água!
- Pelo menos você não se
transforma em algo estúpido como um menino que eu vi na TV...
água fria transforma ele em menina e água quente em
menino, aconteceu depois que ele fez um treinamento na china.
-
Certamente era um menino idiota! Eu desvio de água melhor que
ninguém! – disse Inuyasha torcendo a roupa.
- Eu
duvido!
- É um desafio?
- Pode apostar!
- Meeur!
Duas
horas depois, Kagome assiste o noticiário na sala para se
acalmar, quando passa uma reportagem interessante, direto da china:
-
...E após dois anos em desuso, chega mais um desafiante às
fontes Jusenkyou, onde um valente rapaz promete conseguir atravessar
todas as fontes amaldiçoadas sem se molhar! E você, como
é o seu nome?
- Inuyasha! E estou aqui para provar para
certas pessoas que o Cup Noodles é nosso amigo!
- Que...
Interessante! Arriscará sua integridade física por um
pote de tiras de farinha e ovo desidratadas?
- Olha como fala do
Cup Noodles, sua... sua... Sankoutessou!
- Aaah! Socorro! – Kaze
no Kizu! – Não, não, NÃO! AAAH! Estou...
sangran... do...
--FALHA TÉCNICA, RETRANSMISSÃO
ASSIM QUE POSSÍVEL –
Kagome demorou alguns minutos para
que seu cérebro conseguisse processar que Inuyasha estava
treinando na china, Souta aparece:
- Mana, apostei a banca de Cup
Noodles do Inuyasha que ele não consegue atravessar as fontes
Jusenkyou! Ele foi correndo para a china só para tentar! Que
acha?
- Acho que... preciso de um prozac...
- ...e agora
voltamos com aa...aiai... reportagem ao vivo... ooo... será
que esse sujeito invocado e extremamente forte chamado Inuyasha
(aiaiaiai) conseguirá atravessar as fontes sem se molhar?
Nosso entrevistado explicaaa...aaas reg...raas... anunciou a repórter
segurando o pâncreas para não cair.
- Obrigado! –
falou o guarda das fontes – é muito simples, cada uma dessas
fontes guarda uma lenda muuuito triste se alguém que se afogou
nelas, portanto quem cair nelas toma a forma da sua última
vítima, para que isso se evite, taquaras foram erguidas para
que se possa atravessar pulando de uma em uma.
- Interessante!
-
E, para tornar a coisa mais interessante, hoje especialmente
ensebamos as taquaras com gordura de baleia, que a sorte esteja com a
pobre criança!
- Obrigada, senhor! Vamos agora voltar as
câmeras para o desafiante! Que comece o desafio!
Inuyasha se
concentra e pula com facilidade em cima da primeira taquara, fincada
no meio da fonte do tatu-bola afogado, só então percebe
o quanto está escorregadio e cai. Kagome, assistindo, sente
cada osso do corpo gelar.
- O... Inuyasha... virou um tatu-bola!
-
Não! Esperem! – Anuncia a repórter, colocando o tal
pâncreas de volta dentro da barriga – ele ainda está
seco! – Inuyasha se pendurava só com dois dedos na taquara,
o suficiente para subir de novo e reassumir o controle. Com
velocidade atravessa a fonte do pangolim, da lagosta, do aminoácido,
da gaivota. Até que chega na frente de uma taquara muito mais
alta que as outras.
- Qual é aquela fonte, seu guarda?
-
Não sei, os desafiantes sempre desistem naquela parte, pois a
próxima taquara é muito alta, ninguém jamais se
atreveu a tentar!
- Demais! Será que ele vai
prosseguir?
Com todo o seu fôlego e concentração,
Inuyasha pula em cima da taquara seguinte, mas sem forças de
se equilibrar após tal pulo, acaba caindo bem no meio da fonte
desconhecida.
- Inuyashaaa! – Kagome se desespera.
- Legal!
Agora o Cup Noodles e meu! – fala Souta.
- O que será que
o coitado virou, senhores? Vamos descobrir assim que ele emergir!
Do
meio da fonte, uma sombra submersa começa a subir, e ela se
revela um... ornitorrinco albino falante!?
- Oooh, sim! –
Interferiu o guarda – Há uma lenda muito triste sobre um
ornitorrinco albino falante que se afogou nesta fonte 500 anos atrás
(ornitorrincos se afogam?) agora quem cai nesta fonte vira um
ornitorrinco albino falante!
- Que droga! Me molhei todo! Aaaack!
Essa não! Virei um ornitorrinco albino e falante!
Kagome
desliga a TV e começa a chorar... e chorar... e chorar. Pobre
coitada. Algumas horas depois alguém bate na porta, a mãe
de Kagome atende.
- Kagome, tem um ornitorrinco albino falante na
porta querendo falar com você!
Pouco depois, no quarto de
Kagome...
- E ele me explicou que com água quente eu viro
um meio youkai de novo, e com água fria volto a ser um
ornitorrinco albino falante. Agora ficou complicada a coisa, pois
virei um quarto demônio cachorro, um quarto humano e dois
quartos ornitorrinco albino falante! – Falava Inuyasha com esforço
para mexer o enorme bico!
- Isso não é problema meu!
Disse Kagome voltando com um vaso de água quente e virando em
cima dele, que voltou a ser o Inuyasha de sempre.
- Me desculpe,
Kagome – disse Inuyasha se reacostumando com a sensação
de ter lábios – mas me parecia uma boa idéia! Eu até
apareci naquelas caixas com bonequinhos no país todo!
-
Sim, agora todo o Japão te viu ao vivo virar um ornitorrinco
albino falante, qual a boa idéia que você vê
nisso?
- Bom, agora eu posso vencer youkais com meus esporões
venenosos nas patas! – disse ele sacudindo os pés
contentemente.
- B...buáááááááá!!!
você prefere ser um ornitorrinco albino falante do que eu!
-
Ah, não, não comece a se comparar com um ornitorrinco
albino falante, lidar com o seu complexo de Cup Noodles já foi
bastante complicado!
- T... tudo bem, amanhã voltamos para
a era feudal e discutimos a situação com os outros.
-
Certo. Essa não!!!!!!
- O que foi!
- Eu... perdi a
aposta! O Souta ficou com todos os meus Cup Noodles! A doooor!
-
Saco...
Kagome prepara sua enorme mochila, pois amanhã eles
retornarão ao passado para decidir o que fariam agora que
Inuyasha, além de se transformar em humano completo e youkai
completo pode agora se transformar em um ornitorrinco albino
falante!
Na manhã seguinte, o grupo mal conseguia
acreditar quando Kagome contou o que acontecera, Inuyasha não
comentou nada pois não conseguia admitir que a culpa era 100%
dele. Sango interfere:
- De qualquer forma, as filmagens recomeçam
amanhã, o produtor cansou de esperar a mudança de tempo
e fará um episódio nublado, mesmo.
- Ora, acho que
ninguém precisa descobrir o acidente, não é? –
perguntou Inuyasha, falando pela 1ª vez no dia.
- Você...
não entendeu Inuyasha... – desanimou Miroku – As chances
de chover amanhã são muito altas.
- Feh! Amanhã
a gente dá um jeito! Agora eu não estou nem aí
pra isso!
Kagome entristece, pois sabe que as palavras de Inuyasha
eram da boca pra fora e que ele deveria estar muito nervoso com a
situação.
De noite, Kagome percebe que Inuyasha não
está dormindo com os outros na casa da vovó Kaede,
então ela o encontra do lado de fora, meditando sob o céu
cada vez mais nublado.
- Toma – Disse Kagome jogando um
guarda-chuva pra ele, sem emoção.
- Como acha que a
minha imagem vai ficar se eu lutar com um guarda-chuva, hein Kagome?
– pergunta ele bravo
- E por acaso – diz ela mudando seu rosto
para uma expressão de dar medo em qualquer youkai – Isso é
problema meu Inuyasha?
A atitude dela faz Inuyasha recuar
- Se
não é problema seu, não precisa brigar comigo! –
diz ele se esforçando para fazer uma cara ainda mais severa,
como de costume
- Eu... – Kagome começa a chorar -
...nunca devia ter te levado comigo, Inuyasha! Você só
deu mancada!
- Eu sei que você não tem como me
perdoar, mas ainda assim me arrependi de tudo o que fiz – disse
Inuyasha com voz calma, cobrindo ela com uma parte de sua armadura
vermelha. – Não se estresse por mim, vai dar tudo
certo.
Kagome se acalma com esforço e aceita o abraço
de Inuyasha. Uma voz feminina pode ser ouvida sussurrando da casa da
vovó Kaede:
- pss! Entra já aqui, monge tarado! Não
deixa o Shippou ver isso!
Kagome ouve e perde o charme:
- Vamos
entrar, Inuyasha. Vai começar a chover. Se você virar
aquela coisa nojenta de novo eu juro que te arrebento! – disse ela
deixando o gênio se descontrolar de novo.
De manhã,
uma chuva torrencial se inicia.
- Para onde vamos hoje, Miroku?
-
'Xa ver no script... a gravação começa a uns
250 km a oeste daqui, numa planície costeira.
- É
cada lugar esquisito! Por quê não montam um cenário
pros episódios ao invés de fazer a gente viajar tudo
isso? – Pergunta Shippou – Vou pedir um aumento do salário!
O
grupo parte em Kirara, Sango não pode conter um riso malvado
ao ver Inuyasha se escoriando no guarda-chuva que Kagome lhe dera.
-
Kagome! Estão todos rindo de mim! Me arranjou um guarda-chuva
rosa do pokémon de propósito, não foi!? –
Kagome olhou pro outro lado e fingiu que não ouviu.
Algumas
horas depois o grupo chega ao destino.
- E o que fazemos agora,
hein? – Perguntou Inuyasha se curvando para a chuva lateral não
acerta-lo.
- Bom... o Inimigo que enfrentaremos hoje deve sair de
um desses lagos em 3...2...1... – disse Miroku lendo o Script do
dia
Um enorme monstro branco de repente pula para fora do lago.
-
Aaaah! Um monstro branco pulou do lago! – gritou Shippou na péssima
atuação de sempre.
- Bem-vindos – falou o monstro
– às fontes Jusenkyou – eu sou o guardião delas!
Morra Inuyasha!
- Qual o sentido dessa luta? Por que a
apresentação de todos os youkais, independente do
assunto, termina em morra, Inuyasha? – pergunta-se Miroku.
-
Como é que todos os youkais querem matar um meio youkai que
não chove nem molha tipo o Inuyasha? – comenta Kagome
-
Eeei... não gostei disso! – fala Inuyasha.
- Caham,
voltando ao roteiro – fala o youkai branco gigante do lago –
temos que ter uma luta aqui! Vocês me vencem, me afogam, pegam
um pedaço de jóia que eu peguei sabe-lá-por-quê,
acaba o episódio e vai todo mundo pra casa! É só
isso! Dá pra continuar?
- É claro! – disse Miroku
– Kazaana! – oh! Essa não! Insetos venenosos do Naraku! É
isso o que acontece quando um personagem forte demais aparece muito
cedo... sempre acontece algo absurdo pra ele não usar o seu
melhor ataque...
- E, alem do mais – continua o youkai – é
o Inuyasha que tem que me vencer! Ele dá o nome a série!
Se a série se chamasse "Miroku" acha que iria vender
alguma coisa? Então se o cara puder largar esse guarda-chuva
gay e me atacar logo, eu agradeço!
- N...não dá...
– disse ele, corando.
- Saco... eu sou só um youkai
ornitorrinco albino falante fazendo um bico pra tentar ganhar a vida
e agora tu diz que não vai seguir com o roteiro!?
-
'peraí... – pensou Kagome – se o Inuyasha caiu na fonte
do ornitorrinco albino falante afogado na fonte Jusenkyou 500 anos
atrás, então isso acontece agora! Inuyasha! Você
precisa derrota-lo sem que ele se afogue! Pulverize ele com a ferida
do vento!
- Entendi! Disse ele sacando a espada. Mas se você
estiver errada, eu estarei numa situação bem
constrangedora! Kaze no...
- Ei gente, 'cês não
querem pulverizar um youkai lindo como eu, né? Vamos
conversar...
- ...Kizu!
- Haaaaaaaaaack! – Boooooooom! A
ferida do vento mói até os neurônios do tal
youkai, sobrando apenas o fragmento.
- Inuyasha! – chegou Kagome
– você não virou nada! A maldição se
quebrou!
- Sim! Mais um episódio com final feliz! Agora o
roteirista pode fazer mais cinqüenta terminando comigo
arrebentado no chão, morrendo, sangrando, ou sei lá!
Kagome
dá um forte abraço em Inuyasha, iluminados pelo Sol que
finalmente apareceu.
- Eba, agora temos a parte apelativa! –
exclama Miroku
- Monge tarado! – fala Sango
- O que é
apelativa? – pergunta Shippou – O que Kagome e Inuyasha iam fazer
ontem de noite? O que aconteceu na semana passada? O que temos pra
jantar??? Me esperem!!!
Com mais um capítulo bem gravado, o
grupo volta à velha casa da vovó Kaede, onde outras
aventuras os aguardam...
Fim
