A Sogra
Esta história é baseada no mangá InuYasha de Rumiko Takahashi. Seu conteúdo é sem fins lucrativos. InuYasha pertence à editora Shougakukan e a Rumiko Takahashi.
Capítulo 1 – Após a tempestade de Naraku
Normalmente, os dias passavam tranqüilos naquele período da História Japonesa. Havia muitos youkais, que o senhor monge Miroku costumava combater. Ele tinha a ajuda de seu amigo meio-youkai InuYasha.
Ambos já eram pais. Miroku já tinha 4 filhos com Sango. InuYasha tinha um pequeno de dois anos com sua Kagome, que fazia medicamentos, aproveitando seus conhecimentos da Era atual. Ela tinha a ajuda vovó Kaede, contudo, por conta da idade da senhora, Kagome contava cada mais vez mais com a providencial colaboração de Rin.
Aquela jovem já não era mais uma menininha, tornara-se uma adolescente e tinha 14 anos. Kagome via em Rin uma espécie de irmã mais nova. A caçula costumava ser alegre. Gostava de flores e ajudava Kagome com a plantação de medicamentos. A convivência fez Rin aprender a utilizar o arco e flechas. Ela aprendia fácil as coisas.
Rin gostava da vida que levava. Gostava dos amigos. Mas, a jovem ficava especialmente feliz com a presença de um certo indivíduo. Cabelos prateados, os cor de mel e roupas brancas. Sesshoumaru sempre visitava sua protegida. Chegava a ser curioso vê-lo nas imediações da vila do irmão.
Muita coisa havia mudado no período que todos procuraram por Naraku e a jóia de quatro almas. O primogênito dos Taisho passou a rondar aquela vila humana. De início, homens e mulheres ficaram com medo, principalmente porque Sesshoumaru era muito quieto. Mas, Kagome logo disse a todos que ele era caladão, mas não era perigoso. Isso era verdade em partes. Sesshoumaru poderia ser muito perigoso, se algo acontecesse a sua protegida.
Os dois nunca marcaram horários. O Taisho costumava visitá-la quando sabia que Rin estava no pequeno campinho com flores. Ele gostava daquele lugar. Nunca dissera, mas gostava de flores, achava-as muito bonitas, especialmente as que jovem cuidava. Normalmente, Sesshoumaru chegava ao local com Jaken. Rin conversava por um bom tempo com o pequeno youkai, que sabia que seu senhor gostava de ouvi-la, muitas vezes sozinhos.
Com a proximidade com os humanos, especialmente os pequenos, Jaken era constantemente "seqüestrado" pelos filhos de Sango, que gostavam muito de brincar com ele.
- Nestes últimos dias, eu e Kagome tivemos muito trabalho, senhor Sesshoumaru! Tivemos que fazer muitas ervas. O senhor Satome está muito doente! Fizemos muitas infusões para ajudá-lo!
Sesshoumaru só ouvia.
- Mas, estou feliz porque ele está melhor. Bem melhor! Nem treinei o arco e fechas, mas valeu muito a pena!
Sesshoumaru olhou de soslaio para Rin, que falava olhando para o céu. Ele gostava da idéia de vê-la treinar algo.
- Imagino que o senhor e o senhor Jaken tiveram muitas aventuras. O senhor demorou para vir desta vez.
- ...
Ela ficou um tempo quieta.
- Rin...
- Sim senhor Sesshoumaru?
- Terei que ficar um tempo longe. Tenho que resolver alguns problemas...
Ela olhou para seu protetor e baixou a cabeça. Rin sabia que quando ele falava em "alguns problemas", era alguma batalha que iria se envolver.
- O senhor volta quando?
- Em breve. Em breve voltarei.
Sesshoumaru se levantou, não olhou para trás e ficou um tempo em pé. Sabia que logo seu servo viria correndo como louco. Bufando, logo Jaken apareceu dizendo:
- Cheguei, ccccheguei senhor Sssseshoumaru!
- Vamos. – saiu caminho.
- Senhor Sesshoumaru? – Rin chamou. Ele parou. – Quando voltar, promete que vai tirar esta armadura?
- Ahn?? – Jaken interrogou.
- É que eu imagino que o senhor deve ficar muito bem sem ela! – em verdade, Rin poderia imaginar como seria abraçá-lo. Especialmente sem aquela armadura.
Sesshoumaru ouviu o pedido e nada disse. Jaken se segurou no pêlo branco do senhor e saíram voando. Rin se despedia acenando. Sesshoumaru nada disse e não se virou. Mas, ele sabia que sua protegida estava acenado. Ele podia sentir...
CONTINUA
