I Just Love You...


Autora: Jessy Potter

Ship: Draco/Harry - não se segue o definição de seus papeis na relação.

Sinopse: A solidão me deixa em paz. Por um momento, ela me liberta. Fecho os olhos e sonho com ele.

Obs¹: Não leve em consideração os dezenove anos depois, tudo além disso é verídico aqui nessa fic.

Obs²: Todos os nomes aqui sitado que lhe arremate ao mundo de Harry Potter pertencem unica e exclusivamente a JK. Rowling. Essa fic não arremata qualquer lucro ela fora criada unicamente para diversão própria e para futuros leitores.

Obs³: Queridos leitores que liam com devido carinho minhas fic sinto em dizer que as únicas duas fics em aberto ainda em meu site só não foi concluída, pois me falta criatividade, também não esperem, e sinto muito em dizer isso, mas não esperem atualizações fixas dessa fic, pois postarei de acordo com meu humor, pois ela ainda não está finalizada, mas está bem adiantada, então paciência. Mas eu espero de coração que vocês gostem e comentem afinal não saberei desse fato se não me disserem. Estava morrendo de saudades de todos os leitores e de escrever fics, espero ter voltado para ficar... ;D

FIC SEM BETAGEM - por isso paciência diante de alguns erros, tentei corrigi-los o máximo que pude, mas nunca se sabe não é? kkk ( Quem quiser ser minha beta é só me mandar uma MP, estou necessitada...kkkkk)

bjos é se deliciem...

Capitulo1.

-X-

Sozinho, é essa é a palavra

E deixo meu coração quando o deixo

Os dias passam eternamente e as noites também

-X-

Os pés eram cautelosos, quando tocavam o solo do submundo de Londres. Ele ia completar vinte e oito anos e fazia mais de onze anos que a Segunda Grande guerra havia chegado ao fim. Fazia dez anos que não sabia nada mais além do que aqueles becos sujos da Londres-trouxa.

Mas Harry Potter não era nem mendigo e muito menos estava fugindo do mundo bruxo, não, viver em meio daquelas precariedades fazia nada mais nada menos que parte de seu trabalho. Harry Potter era como ele mesmo gostava de se nomear como um Sherlock Homes. Ele percorria por meio daqueles becos atrás de informações de casos que o Ministério abria mão, por motivos... Bem digamos, que por motivos bem maiores pelos quais a Corte não podia se renegar a aceitar.

Suborno.

É Harry Potter não era mais um garotinho inocente. Não é nem mais alguém que pensa que tudo se resume entre bem ou mal. Não, Harry Potter agora é um homem que não quer deixar de acreditar que pequenos atos podem fazer a diferença. Que acredita que esses atos tomados com grande astúcia podem salvar muito mais vidas.

Pois se o Ministério quer fechar os olhos para casos como de tráficos de crianças, ele e sua pequena equipe não fechariam.

Sim, Voldemort morreu. Mas Harry descobriu que perante tantas coisas que já presenciou que Voldemort foi à de longe a mais terrível delas. Pois Tom Riddle também fora capaz de colocar a cara no mundo e morrer pela causa que acreditava, assim como ele mesmo estava disposto. Mas as criaturas, pois nem pessoas eram dignas de ser chamadas assim, que ele agora caçava eram as piores raças, as que não mereciam nem o perdão de Deus.

Harry estava nesse caso a mais de um mês, nesse meio tempo conseguira mandar para Azkaban criminosos com provas suficientes que nem o maior suborno do mundo poderia livrar as caras dos desgraçados, afinal o Ministério não ia bater de frente com a mídia e com o Herói.

Harry não é mais um idiota em dispensar e fugir da mídia, muito pelo contrario em meio ao seu time estava um dos maiores jornalista de toda Londres-bruxa. Colin Creevey, um dos grandes colunistas do Profeta Diário, além da sua querida amiga, diretora e dona do segundo maior jornal bruxo: O Pasquim. Luna Lovegood.

Possuía um grande time e entre eles estava seus fieis amigos Rony e Hermione Weasley, Dino Thomas e Simas Finnigan.

Harry não sabia como descrevê-los, mas podia dizer o que todos eles faziam: Lutavam para forçar o Ministério a mudar. Nenhum deles seria tolo o bastante para bater de frente com a Corte Suprema, mesmo o ministro sendo um velho amigo de batalha; mas o que poucas pessoas poderiam fazer perante tamanha falcatrua e influencia politica? Nada, absolutamente.

Mas todos eles aprenderam a jogar aqueles jogos. Hermione trabalhava atualmente como grande representante do setor de Execuções das Leis da Magia, uma grande influencia e bons ouvidos em meio às lacunas do Ministério. Além de Rony com seu trabalho de auror, conseguindo informações e bases de ataques dos casos ignorados e fechados pelo Ministério, recuperando papeladas e copias de provas desses mesmos casos.

Em seguida vinha a dupla feliz do Time Dino e Simas. Thomas com seus conhecimentos de medicina bruxa e Finnigan funcionário do maior banco do mundo-bruxo. Gringotes. Simas apresentava a movimentação de contas de todos os suspeitos, depósitos e o mais importante transferências; onde e quando elas ocorriam.

Harry gosta de acreditar que eles são um time bastante forte. E com esse caso de tráficos de crianças eram tudo do que precisavam no momento.

O Time sabia que tinha muita coisa envolvida nesse caso. Muitos interesses. Alguns burocratas malditos, nem sabiam no que seus galeões estavam sendo investidos e como eles chegavam a suas mãos, todos só queriam saber do lucro que teriam em suas contas bancarias.

O Ministério fora calado e por pouco o Profeta também, mesmo esse apaziguando as informações que lançava, deixando a roda pé da pagina e com palavras de poucos impactos. Mas para isso tinha O Pasquim que colocava um dia sim e um dia não informações bastantes impactosas sobre as crianças e a facção de sequestradores e traficantes de órgãos.

O Time sabia que ainda faltava muito para chegar à cabeça da organização, eles sabiam quem era, mas não tinham provas e nem recursos para chegar até a chefia. Mas possuíam paciência e perseverança, afinal aquele corpo de traficantes tinham muitos cortes e para se pegar uma infecção é questão de tempo. E Harry tinha tempo, muito tempo para achar o vírus certo para destruir aquele corpo.

Harry não trabalhava em nenhum lugar, além do Time. Não tinha estomago para ficar a mercê do Ministério, por isso desistiu de ser auror. E por não ter nenhum trabalho acabava por ser o único capaz de fazer pesquisa de campo. Muitas das vezes tinha companhia, mas hoje era 'dia de branco'- como Hermione gosta de dizer. Segundas-feiras para Harry eram sempre solitárias.

Mas não se importava.

Estava muito confiante que hoje conseguiria capturar um dos braços direitos da Chefia, ou pelo menos conseguir prova suficiente para jogar na fuça do Ministério para caça-lo. Estava à procura de um maldito burocrata corrupto.

Quando um deles não é... – pensou o moreno com ironia.

Bom à questão é que capturaria um dos peixes grandes, peixe esse que Harry poderia extrair informações valiosas de sua mente. Poderia lhe dar provas mais concretas sobre o envolvimento da Chefia.

Os olhos verdes caíram sobre a figura desengonçada que saia de um pub, que se encontrava de frente para o beco que lhe servia como esconderijo, na penumbra. Estava bêbado, mas para Harry que vinha seguindo-o, não era novidade. Era até propicio. A captura seria bem mais fácil e rápida. E nas condições do dito cujo seria bem menos cansativo arrancar as informações que queria.

Sorriu de forma torta, seu alvo caminhava na sua direção como todas às vezes, procurando um lugar para poder aparatar, e qual não seria a surpresa do maldito ao encontra-lo a sua espera. O sorriso aumentou em seus lábios quando o feitiço de petrificação soltou de seus lábios, petrificando a figura de cabelos pretos e olhos temerosos.

_ Será bem mais que bem vindo em minha casa, Sr. Brontë. – disse de forma sussurrada ao pé do ouvido do infeliz.

Aparatou.

oOo

_ O deixe comigo Rony. – disse uma Hermione fora do controle.

Rony olhou para Harry que estava sentado no outro estremo da sala de visita.

Os três estavam no Largo Grimmauld a mais de três horas tentando arrancar as informações que precisavam do bendito Sr. Brontë, mas o infeliz não estava querendo cooperar. Se Hermione tivesse desde o inicio permitido que Harry fizesse o interrogatório, aquele desgraçado já estava a caminho para Azkaban há muito tempo atrás.

Perante o olhar meio assustado de Rony, o moreno só pode dar de ombros sobre outro olhar intenso que recebia por conta de uma Hermione raivosa.

_ Ótimo. – disse a morena com um sorriso sombrio na face e puxando a farinha se aproximando do homem amarrado a uma cadeira de madeira.

Os olhos pretos do Sr. Brontë se arregalaram ainda mais assustados. Hermione se curvou perante o infeliz agora sem o sorriso nos lábios, mas com o semblante sério e compenetrado que sempre usava quando começaria a interrogar de uma maneira mais divertida perante a perspectiva de Harry.

O moreno sorriu se sentando.

_ Bom antes que eu me assuste com minha própria mulher vou tomar um café. Não vou oferecê-lo a você Sr. Brontë, pois se encontra a partir de agora muito ocupado. – o ruivo cruzou seu olhar com os olhos verdes. – E você, Harry me acompanha?

_ Desculpe Rony, mas tenho que ouvir esse interrogatório.

Rony assentiu se retirando.

_ Sabe Sr. Brontë diferente de meu marido eu não tenho receio de usar algo mais convincente para fazê-lo falar. – Hermione levou a varinha até a altura dos olhos pretos ainda arregalados. – Seu corpo está bastante debilitado, seu sistema e sua mente estão danificados e você se encontra completamente assustado, sabe por que, Sr. Brontë? – Os olhos castanhos esquadrinharam o rosto machucado e ainda com feridas abertas que sangravam. Mas o homem nada falou. – Ok, eu entendo. Mas eu respondo. Porque você reconhece que a provas que temos contra você nenhum dinheiro ou influencia vai te livrar de ir com uma passagem só de ida para uma sela magnifica em Azkaban.

_ Mas nós dois sabemos que posso prejudicar seu lado Sra. Weasley. – disse Brontë fazendo Hermione soltar um sorrisinho, perante as palavras soltadas de forma segura pelo moribundo.

_ Prejudicar a mim? Tem certeza que tem esse poder?

_ Basta eu falar com as pessoas certas quando me mandarem para o Ministério, afinal minha ausência já foi notada. Eu admito que esteja assustado, mas sabe o que aprendemos quando entramos nesse ramo perigoso senhora, aprendemos que quando as coisas apertam para o nosso lado temos que tentar levar conosco quantas pessoas conseguirmos. E nós dois sabemos que o Ministério não sabe nada sobre o que vocês três estão fazendo, ainda...

Foi Harry que riu dessa vez, agora mais próximo dos outros dois ocupantes da sala.

_ Acha que estamos nisso há pouco tempo, Sr. Brontë? Acha que estamos brincando de casinha? Acha que somos apenas crianças empunhando uma varinha?

_ Ora Harry Potter, eu não seria tolo de me postar indiferente às forças que vocês têm, afinal eu estou perante os três maiores bruxos da nossa era. Seria burrice de minha parte pensar o contrario, mas não darei a informação que querem.

_ Então acho que teremos que convencê-lo a minha maneira. E quero deixar avisado que estou em meus dias bem peculiares, Sr. Brontë. – disse Hermione voltando a sorri.

Um sorriso fraco adornou os lábios de Harry.

_ Não se preocupe será bem indolor e no final não se lembrara de nada e com sorte estará já em uma sela de Azkaban. Foi bom conhece-lo Sr. Brontë e nós todos esperamos que seu filhinho não sofra o mesmo que todas aquelas crianças sofreram e a outras que ainda estão sofrendo. – disse Harry com descaso.

Harry viu com deleite as barreiras caírem perante o olhar apavorado do homem.

_ O que quer dizer com isso?

Harry balançou a mão no ar fazendo descaso.

_ Simples, pois o senhor sabe que eles vão querer vingança quando o senhor for entregue com as provas que temos, pois muito mais gente estará encrencada nessa historia e consequentemente vão querer puni-lo e você acha que vão mata-lo? – Harry riu. – Seria muito fácil, meio indolor, mas se pegassem seu menininho...

_ Meu filho está cercado de segurança.

Hermione assentiu.

_ Sim, mas as outras crianças que raptaram também estava não era? Mas isso impediu de vocês as roubarem?

Os olhos pretos de desfocaram. Harry afastou Hermione e se curvou sobre o corpo sentado fazendo seus olhos verdes ficar a altura do outro.

_ Você pode me dizer o que quero saber e prometo sumir do mapa de uma maneira bem segura seu filho e sua mulher, Sr. Brontë e eles jamais os encontrarão.

_ Por que devo confiar em sua palavra, Harry Potter?

_ Por que eu sou o único que estou lhe dando essa opção. Mas se prefere que minha amiga faça de sua própria maneira, penetrando em sua mente e buscando tudo que precisamos e depois apagando todos os nossos rastros dela, bom à escolha é sua. O que prefere?

Harry esperou, mas a reposta não veio na rapidez que queria. Assentiu lentamente se recompondo e caminhando até sua amiga.

_ O deixaremos um pouco sozinho- virou para o prisioneiro e avisou. -, espero que use esse tempo para pensar em minha proposta, pois eu só tenho a ganhar aqui e você sabe disso.

Harry sorriu com carinho para amiga que tinha o semblante interrogativo.

_ Vem vamos tomar um café.

Saíram.

Harry sabia enquanto tomava seu café, que sentados ali a sua frente já não eram mais os adolescentes assustados que o seguiria sem pensar para a morte. Não, ali já eram duas pessoas casadas e bem sucedidas em suas vidas. Hermione já não era apenas uma sabe tudo, a castanha agora também era alguém com inteligente ainda mais invejável e sem medo de usar tudo que tinha para conseguir o que queria. Não de uma maneira ambiciosa, longe de Harry pensar isso, mas ele tinha consciência que ela sabia usar o poder que tinha de uma maneira não tão mais gentil e infantil como antes. Hermione agora era uma mulher de fibra.

Hermione era uma mulher forte e ela não tinha medo de usar essa força.

Rony também se tornara bem diferente com o decorrer dos anos. Harry acreditava que o treinamento para auror deu mais juízo para seu amigo. O ruivo já não era mais impulsivo e irracional. Não, Rony agora era uma pessoa quase centrada, pois ainda tinha seus ataques de raiva, mas eram mais controlados, eram bem mais planejados. Possuía movimentos de um estrategista cuidadoso.

Harry tinha orgulho dos amigos.

Ambos casados e com uma menininha de quatro anos linda. Rose. Sua afilhada, assim como Teddy.

_ Harry não acha que já demos tempo demais? – perguntou Hermione.

Harry assentiu se pondo de pé.

_ Ele não bloqueia a mente, então quero que a leia enquanto ele fala, pois ele vai falar. – disse Harry bebericando o ultimo gole de seu café e se pondo de pé.

_ Certo, pois já estava pensando que seu plano tinha um furo. – disse Hermione sorrindo. Ela se virou para o marido ainda sorrindo. – E você Rony, nos acompanha? Ou ainda ficara com medo do que posso fazer?

Rony deu de ombros.

_ Tinha que deixar o desgraçado receoso, para que sua abordagem fosse mais promissora, amor.

Harry riu.

_ Ok Rony, agente acredita em você. – disse Harry em tom sério.

Ambos gargalharam, Harry e Hermione.

Rony ficou vermelho.

_ Pensei que éramos melhores amigos aqui Harry.

O moreno deu de ombros seguindo para fora da cozinha em direção à sala de visita.

_ E somos, mas prefiro ficar do lado de uma Hermione em seus dias peculiares. Você pode estar até acostumado com os olhares dela, mas eu ainda prefiro seus sorrisos.

_ Uau! Que bom que tenho esse poder de influencia aqui. – disse a castanha sorrindo.

Rony revirou os olhos abrindo a porta da sala.

_ Traído pelas pessoas que amo. Nunca me senti tão sozinho. – disse o ruivo fazendo ceninha.

Harry revirou os olhos. Típico.

_ Depois eu te darei a devida atenção meu ruivo, mas deixa sua mulher se divertir agora. – disse Hermione entrando na sala, com um sorriso perverso.

_ É quando ela age assim, que me dá medo. Você não sente?

_ Um pouco.

Ambos entraram.

_ Então Sr. Brontë já pensou? – perguntou Harry.

O homem assentiu.

_ Eu falo tudo que quiserem saber, mas quero que enquanto eu falo meu filho e minha mulher esteja em um lugar seguro.

Harry assentiu.

_ Rony...

_ Certo, posso cuidar disso. – disso ruivo desaparecendo pela porta.

Harry conjurou duas poltronas que foram ocupadas por ele e por Hermione.

_ Seremos breve. Sabe quem é a Chefia por trás dessa barbaridade? – perguntou o moreno olhando fundo nos olhos pretos.

_ Ninguém além de duas pessoas sabe quem é que comanda nossa organização.

_ E quem são essas duas pessoas?

_ Uma eu nunca vi e nem sei quem é e como a chamam.

Harry assentiu.

_ E a outra?

_ Nós não sabemos o nome real, ninguém tem um nome real nesse meio, Sr. Potter. – Os olhos pretos se desviaram dos seus e miraram Hermione. – Temos apelidos.

_ E qual é o apelido dessa pessoa? – perguntou Hermione.

_ Ela é conhecida por Diamante. Ouvi boatos que é uma grande protegida da Chefia.

_ Então por que se colocaria em tamanho reconhecimento? – perguntou Mione.

_ Ouça senhora, eu não sei o porquê, mas talvez se leve ao fato de que ela talvez goste de atenção. Eu a vi apenas uma vez e foi o suficiente para saber que ela gosta da vida de luxo e mimos que leva.

_ Certo. E você sabe quais são os lugares que Diamante frequenta? – assumiu Harry novamente.

_ Não, mas talvez ela apareça ao grande baile que acontecera em nome da família Lontrez.

_ Sei quem são.

O homem assentiu.

_ Estão de olhos neles também não é?

_ Acho que o único que tem que responder as perguntas é você, Sr. Brontë. – disse Hermione séria e firme. Brontë assentiu.

As perguntas ainda se seguiram por algumas horas. Hermione apagou a mente do homem o suficiente para não os comprometerem, mas o suficiente para deixa-lo ciente que sua família estava segura e por que. Mas depois de mais algumas horas ele já não era mais problemas deles.

Rony ainda voltou para Grimmauld Place àquela noite. A família estava segura. Ambos seus amigos foram embora logo em seguida, tinham uma filha para cuidar e dar carinho. Não podiam ficar e Harry entedia.

Pois eles conseguiram dar um sentido mais completo a vida deles, Harry não.

Harry voltou para sua nova casa sozinho, como sempre.

Viver sozinho foi uma opção sua e não se arrependia, mas também não se sentia feliz e completo com ela. Mas sabia que em sua vida ainda não tinha espaço para mais nada além de empunhar uma varinha e buscar pelas verdades, buscar pelas respostas.

Lutar lhe trazia segurança. Era a única coisa que sabia fazer e que queria fazer. Não via problema nisso. Sobreviver de uma guerra lhe traz pensamentos mais realistas. E Harry era realista suficiente em saber que terminar com Gina Weasley foi a melhor coisa que poderia ter feito.

Harry não era mais um garotinho assustado que não sabia nada sobre sua existência. Hoje era um homem que sabia o suficiente sobre sua existência e descendência. Mas a realidade que vivia lhe esfregava na cara apenas uma coisa: Solidão.

Essa solidão lhe fazia pensar em uma época que queria esquecer. A época em que sua existência se resumia em viver com seus tios. Mas isso era passado.

Agora era um homem que morava em uma casa modesta, não muito grande e passava longe da casa de seus tios, na aparência. Era localizada em um vilarejo trouxa sim, mas bem diferente daquela vizinhança maldita da Alfeneiros. Além de ninguém dos seus dois melhores amigos tinha conhecimento daquele lugar. Ninguém mais. Sozinho, mas por uma opção. Não por ter sido lhe imposto.

E foi com grande surpresa que encontrou Blaise Zabini sentado em seu sofá e bebericando o seu uísque de fogo. Levantou uma sobrancelha descrente. Fazia anos luz que não o via e duvidava que um dia em toda sua vida trocara mais do que duas palavras com aquele sonserino.

_ O que lhe trás aqui Blaise Zabini? – perguntou colocando seu casaco no gancho perto da porta de entrada.

Zabini sorriu.

_ Pensei que demoraria mais a voltar, já estava até pensando em qual quarto dormiria para te esperar.

Continua...


Esperem terem gostado comentem e me digam afinal não custa nada só um pouquinho de seu tempo, mas me deixara muito feliz... ;D

Nota da autora: Blaise, meu amado e querido negro está vindo com uma bela de uma bomba para o nosso já não tão fofo Harry...kkkkk

O que será que Blaise estava fazendo no apê do nosso Harry? Bom isso veremos no próximo capitulo ainda... Por isso me mimem muito e quem sabe não posto bem rapidinho... (chantagem emocional, nem ligo kkkkk)

Bjos e uma forte abraço de urso

Jessy

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