Autora: Pokari
Tradutora: Alis~~
Beta: Marcia
Sumário: Harry é casado com Draco e eles tem um filho.
Pares: Harry/Draco, Sirius/Severus
Tempo: Pós-Hogwarts
Aviso: Esse fanfic é slash, se não gosta não leia! É um poquinho angst, e ligeiramente AU (Alternative Universe – Universo Alternativo). Também é mpreg.
Capítulo Um
Ponto de vista do Harry
Harry olhou ao seu redor e torceu o nariz. Eles tinham outra festa esta noite. Não, era a festa do Draco. A festa era igual a da última noite e da noite anterior àquela.
Ele se sentaria em sua cadeira na grande sala de estar, olhando seus convidados, decidindo quanto as bruxas pagaram por suas vestes para apenas parecerem apresentáveis na Mansão Malfoy. E os bruxos ficariam próximos de Draco e Lucius, assentindo com a cabeça, fingindo que eles concordavam ou até entendiam o que eles estavam dizendo.
Sua champanhe seria deixada intocada enquanto ele pensava nos convidados que chegavam de Floo. Mas eles não teriam de se preocupar que seus convidados congestionassem sua lareira. Não podem deixar essas novas e caras vestes manchadas, Harry pensou sinistramente.
Levantando seu copo até à boca, Harry se perguntava porque sequer estava lá. Ele se lembrava da noite anterior a graduação, quando Draco o pedira em casamento. E ele dissera não, chocado demais para insultar o sonserino.
Na semana seguinte a sua recusa, Arthur Weasley foi despedido, suspeito de dinheiro obtido de forma obscura do Mistério, e Percy Weasley tido como seu cúmplice, foi também descartado.
Na outra semana, Bill Weasley e Charlie Weasley perderam suas posições e colocados em postos sem importância, com salários menores. Ron tinha dificuldades em conseguir um emprego e nascidos trouxas eram tirados de trabalhos estratégicos.
Sorrindo cinicamente, Harry olhou para Draco e notou que sempre havia uma bruxa segurando sua mão, tentando capturar sua atenção por tempo suficiente para que ele notasse suas vestes impressionantemente curtas.
Harry balançou a cabeça, não entendendo por que Draco queria se casar com ele em primeiro lugar. Mas ele sabia suas próprias razões. Ele não queria ver seu padrinho e seu professor favorito em apuros.
Ele se lembrava de ter vindo a Mansão Malfoy com apenas sua varinha e coisas de seus pais. Draco não disse nada, mas mostrou a ele seu quarto e eles estavam casados três dias depois.
Harry nunca mais escreveu uma carta a seus amigos ou seu padrinho, sabendo que Draco leria o que ele havia escrito e o que ele receberia, e ele nunca ouviu nada sobre eles também, como era seu desejo. Mas ele sabia pelos jornais que o infortúnio dos Weasley havia sido considerado um engano e que eles estavam de volta ao Ministério.
Harry não sabia como Draco fez aquilo, mas ele sabia que as coisas estavam de volta ao jeito que eram antes da noite em que Harry recusou seu pedido de casamento.
Ele sabia que Draco nunca o permitiria sair da casa, então Harry passou os primeiros meses apenas na casa. Ele ficou chocado, porém, quando Narcissa um dia o levou para sair, para renovar seu guarda-roupa.
Harry vivia dias calmos e festas inacabáveis. Dias que eram tão vazios, mas também exigentes. Indo através das mesmas coisas de novo e de novo e de novo, fez Harry atingir seu limite. Ele estava casado há quase um ano quando ele decidiu ir embora.
Ele iria para um lugar onde ninguém o conhecesse, um lugar onde Draco não pudesse encontrá-lo e trazê-lo de volta. E ele quase conseguiu. Quase.
Ele tinha feito suas malas. Eram apenas umas poucas coisas que ele possuía quando chegara pela primeira vez. Mas Draco o pegou. Ele ainda se lembrava da primeira grande briga que eles tiveram. E então...
"Mamãe." Uma pequena voz trouxe Harry de volta a realidade. "Mamãe?"
O som dos pequenos pés correndo se aproximando soou alto no repentinamente silencioso cômodo. Um pequeno corpo se atirou sobre Harry. "Mamãe."
Harry olhou para baixo para um pequeno rosto sorridente. "Você me achou de novo." Harry sempre se sentava no mesmo lugar, toda noite, toda festa.
"Eu não consigo dormir, Mamãe. Eu sinto sua falta." Harry obedientemente abaixou sua cabeça para beijar a bochecha de seu filho. "Muito." Harry beijou seu nariz. "Eu estou com meu chinelo." Larry informou orgulhosamente a sua mãe.
Harry olhou para o pequeno rosto que se parecia tanto com Draco. Lawrence Malfoy. Seu filho e de Draco.
"Você devia estar em sua cama, Larry." Harry sorriu para a razão pela qual ele tinha ficado.
"Sem sono, Mamãe." Harry deixou seu filho subir em seu colo. Ele abaixou seu copo e o abraçou. Ele tentara ensiná-lo a chamá-lo de Papai ou Papa, mas Larry o chamava incessantemente de Mamãe. E naturalmente, ele chamava Draco de Papai, ou então de Pai.
"Ah, Lawrence. Você está acordado de novo?" Narcissa sorriu para eles. "Eu senti sua falta." E Larry obedientemente andou até ela e a beijou na bochecha.
"Você quer bolo?" Larry olhou para Harry e aceitou quando Harry assentiu com a cabeça.
"Obrigado, Vovó." Sorrindo, Larry voltou ao colo de Harry.
Harry sorriu quando viu o rosto contente de seu filho. Eles sempre tinham bolo sobrando.
Claro, as bruxas não queriam desperdiçar as poções emagrecedoras.
Ele estava ciente dos olhos observando a ele e a Larry, e Harry tinha aprendido a ignorá-los. Ele abriu sua boca quando Larry enfiou uma colher cheia de bolo em sua direção.
Ele tinha quase partido naquela noite crucial, mas depois de sua briga com Draco, ele ficou tão exaurido que ele desmaiou. Quando ele acordou, ele notou que estava em seus pijamas, e que Draco estava dormindo atrás dele. Na manhã seguinte disseram a ele que estava grávido e que se ele deixasse o marido, Draco poderia ter a custódia da criança e Harry nunca mais veria ou saberia algo sobre seu bebê.
Abraçando Larry apertado, Harry teve que admitir que ele tinha feito a escolha certa ao ficar e ter seu filho perto dele. Larry era sua vida.
Draco mudou desde a noite em que descobriu que seria pai. Ele estava mais distante. Mais maduro. Ele cuidou de Harry durante sua gravidez. E ele nunca deu uma festa antes que Larry tivesse um ano de idade.
Limpando o rosto de seu filho, Harry teve de admitir que o casamento não era um completo desastre. Não na cama, pelo menos. Draco era um amante satisfatório. Ele estivera hesitante na primeira vez em que foram para cama, mas Draco nunca o machucou. Nem mesmo quando ele estava com raiva.
Harry sorriu alegremente para o rosto contente de seu filho. Ele sempre amava acordar para a festa e ter algum bolo.
"Onde está o Papai?" Larry perguntou, olhando em volta enquanto terminava seu bolo.
Harry olhou e notou que Draco não estava no seu lugar habitual.
"Eu não sei, talvez ele tenha algum negócio para cuidar. Eu te expliquei isso, lembra?" Harry gentilmente abraçou seu filho. Era mais um conforto para ele mesmo do que para seu Larry. Era sempre reconfortante abraçar seu filho gorducho. Ele era a prova de que, pelo menos uma vez, ele tinha feito a escolha certa.
"Eu sinto falta do Papai." Larry sussurrou.
"Eu sei, querido." Harry inclinou a cabeça para beijar o cabelo de seu filho.
"Você sente falta do Papai também?"
Harry olhou para os enormes olhos de seu filho e soube que resposta seu filho queria ouvir.
"Sim, Larry, eu sinto falta do Papai também."
"Mas eu sinto mais." Larry decidiu. Harry assentiu com a cabeça, concordando com seu filho, não notando a sombra de uma pessoa deslizando para perto, mas hesitantemente afastando-se.
No fundo de seu coração, Harry sabia que tinha dito a verdade a seu filho. Ele sentia falta de Draco. Parecia que havia anos desde a última vez que Draco o tocara, ainda que eles nunca dormissem em camas separadas.
"Mamãe?"
"Sim?"
"Conta história."
"Que história?"
"O Pomo Solitário."
"Eu te contei essa história ainda ontem."
"Mas eu quero ouvir de novo."
"Tudo bem." Harry suspirou, pondo sua cabeça sobre a de seu filho, segurando-o mais próximo de si. "Mas então você tem que beber seu leite e ir para cama."
"Eu prometo."
Lentamente, a voz profunda de Harry contou a seu filho a história do pomo solitário. O pomo podia voar muito rápido e era muito orgulhoso de sua velocidade, mas ninguém conseguia pegá-lo. Então logo, ele se sentiu sozinho e conforme o tempo passava, ele se sentia mais solitário do que nunca.
"Mas Papai pode pagar ele." Larry sorriu luminosamente.
"Sim, Papai pode pegá-lo." – Harry retribuiu o sorriso. Harry podia sentir que seu filho adorava seu pai profundamente.
"E o pomo não ficaria sozinho de novo." Larry balançou sua cabeça, sério.
"Sim, e este é o final." Harry abraçou seu filho, ignorando alguns rostos que sorriam debochadamente.
"Mas..." Larry queria prolongar a hora de ir para cama.
"Agora," Harry conjurou um copo de leite quente. "Isso o ajudará a dormir bem."
"Sim, Mamãe."
Depois que Larry terminou seu leite, Harry o levantou e o carregou até Narcissa para dizer boa noite.
"Eu quero dizer boa noite para o Papai também." Larry disse a ele sonolentamente.
Harry olhou em volta, mas não conseguiu encontrar Draco. "Papai não está aqui. Se você dormir agora, você poderá dizer bom dia para ele amanhã."
Depois de pensar um pouco, Larry concordou. "Posso dormir com você, Mamãe?"
"Sim, você pode." Harry sorriu.
Ele andou sem pressa até o seu quarto com a cabeça de Larry apoiada em seu ombro. Parecia que a aventura noturna tinha sido demais para ele. Harry sorriu para si mesmo. Ele amava afagar seu filho.
Harry quase gritou quando sentiu uma mão enlaçá-lo pela cintura.
"Pare com isso, Draco irá…" Harry se virou e encontrou os olhos gelados de Draco.
"Eu irei matá-lo?" ele sugeriu prestativo. "Quem você pensou que fosse, Harry?" Ele perguntou docemente.
"Dave." Harry respondeu quietamente.
Draco amaldiçoou seu primo. "Eu disse a ele para ser seu guarda-costas não seu amante secreto." Ele disse baixo a Harry. "Ele flerta com você com freqüência?"
"Eu te disse que não preciso de um guarda-costas." Harry olhou de esguelha a seu marido. "Eu posso cuidar de mim mesmo." Aquela era a outra razão pela qual ele não podia deixar o lugar com freqüência. Ele não precisava encarar a raiva e ciúmes de Draco. Ele era realmente muito possessivo sobre as coisas que possuía.
"Eu sei, mas..." O que quer que Draco pretendesse dizer foi esquecido quando o garoto nos braços de Harry começou a se contorcer.
"Papai." Larry gritou alegremente.
"Olá, Larry. Você não deveria estar dormindo agora?"
"Eu senti sua falta, Papai." Larry fazendo biquinho.
Rindo, Draco inclinou sua cabeça para beijar seu filho.
"Você quer que eu te carregue?"
"Sim."
Draco pegou Larry, sem tocar Harry mais do que o necessário. E mesmo se Harry entendesse que Larry sentia saudades de Draco, ele não podia se impedir de se sentir ferido quando Larry tão facilmente o deixou.
"Mamãe também sente falta do Papai." Larry voluntariamente informou a seu Papai.
"Sério?" Harry ficou tenso, pensando que Draco iria apenas ignorá-lo. Ele não tinha atração por Draco beijá-lo, mas ele não queria ferir os sentimentos de seu filho.
Draco se inclinou sobre ele e deu um rápido beijou antes de alternar toda sua atenção para seu filho.
"Mamãe disse que eu posso dormir com ele."
"Ele disse isso?"
"Sim." Larry encarou Draco, como se Draco fosse contra isso.
Draco fingiu um suspiro sofrido. "Eu te comprei a melhor cama que o dinheiro pode pagar e você ainda quer a minha cama."
Larry deu uma risadinha.
"E a festa?" Harry perguntou a Draco quando ele não se retirou após por Larry na cama.
"Meus pais podem cuidar dela." Ele levantou uma sobrancelha desafiando Harry a fazê-lo mudar de idéia, mas para seu desapontamento, Harry apenas deu de ombros.
Harry foi ao banheiro e só voltou dez minutos depois. Vestindo seus costumeiros trajes de dormir. Ele caminhou para a cama, para o lado em que habitualmente dormia, gentilmente trouxe seu filho adormecido para perto e fingiu estar dormindo.
Ele ouviu Draco andando para o banheiro. E quando ele voltou não fez comentários sobre Harry evitá-lo de novo fingindo que estava dormindo.
Os batimentos cardíacos de Harry voltaram ao normal novamente quando ele ouviu a respiração de Draco se estabilizar. E gradualmente ele também caiu num sono profundo.
Harry acordou na manhã seguinte se perguntando por que ele se sentia tão em paz. Ele podia sentir a cabeça de seu filho em seu estômago. Rindo para si, Harry fez uma nota mental para corrigir a maneira errada de seu filho dormir. Ele gentilmente levantou seu filho e pôs sua cabeça no travesseiro.
Ele estudou rosto de seu filho. Ele se parecia tanto com o homem dormindo ao lado dele. Larry era, sem dúvida, filho de Draco.
Harry franziu o cenho. Seu filho e seu marido haviam pegado tanto espaço quanto eles podiam quando eles dormiam. Não importava o quão grande a cama que eles dividiam fosse, eles sempre acabariam dormindo muito próximo dele.
Harry afagou delicadamente o rosto de Draco. Ele sentia falta do seu marido e sua atividade foi pego de surpresa quando Draco abriu os olhos.
"Você sabe o motivo o que a festa de ontem foi?" Draco perguntou a Harry.
"Não." Harry sussurrou. Ele afastou sua mão, mas Draco pegou seu pulso.
"Era para seus amigos."
Confuso, Harry parou de tentar afastar sua mão.
"Weasley e Granger estão trabalhando para mim, em estratégia e experimentos. Uma sábia decisão, eu percebo agora. Eles estão aumentando meus lucros. Eu tenho que me lembrar de dar a eles um bônus."
"Você o quê?" O rosto de Harry se suavizou. "Obrigado. Eu sei que você não fez isso por eles."
"Eu não fiz. Eu quero te fazer feliz."
"Eu sou, Draco." Harry moveu hesitantemente sua cabeça em direção a Draco para beijá-lo.
Ele se afastou abruptamente quando ouviu seu filho dar uma risadinha.
"Papai sente falta da Mamãe." Larry riu de forma triunfante.
"Eu sinto." Draco assentiu com a cabeça. "E agora eu sinto sua falta também." Draco pulou predatoriamente em seu filho e fez cócegas.
"Ah, Papai, pare." Larry riu. "Eu também sinto sua falta. Mamãe me salve."
"Oh, eu sinto sua falta também, Larry." Harry riu.
Notas e um pouquinho de falação
Então, tô retraduzindo Miss You. Vai demorar um tempo e, nossa, o original tem alguns erros, principalmente verbais (to falando mal da Pokari não, ela mesma disse que o inglês é a terceira língua dela, que erros são esperáveis).
Eu reparei que tinha algumas coisas erradas (bom, eu já sabia disso XD) e algumas partes faltando (sabia disso também).
Agora tem beta! XD Obrigada, Marcia!
Enjoy, folks.
Alis~~
