E ainda não acabou...
Capítulo 1
O filho secreto
NA: Grande parte desta fic, mais precisamente os 8 primeiros capítulos, foi escrita quando eu tinha 12 pra 13 anos, e postava no Aliança Três Vassouras, que infelizmente saiu do ar. Com algumas mudanças, eu decidi postar aqui pra vocês no fanfiction. Os primeiros capítulos são mais pra apresentar a história, acho que ela fica um pouco melhor mais pra frente!
Já haviam se passado 22 anos desde a queda de Lord Voldemort. Harry, Gina, Thiago, Lílian e Alvo Severo, levavam uma vida feliz em sua casa e por mais incrível que pareça, afinal estamos falando Harry Potter, O Eleito, O Menino que sobreviveu, O Menino de sobreviveu mais uma vez, Aquele-que-derrotou-Você-Sabe-Quem; ou seja lá do que o chamam ultimamente; eles sempre viveram tranqüilos.
A casa deles ficava perto d' A Toca, que agora era um pequeno "vilarejo", pois havia um pequeno conjunto de casas formadas pelas pessoas da família ou consideradas parte dela. Harry e Gina, Rony e Hermione, Luna e Neville, Ted Lupin e Victorie Delacour, Jorge e Angelina (todos eles com seus respectivos filhos, exceto Ted e Victorie, que ainda não tinham) formavam esse conjunto. Além da própria Toca, é claro!
Nesse dia, uma semana para o retorno das crianças à Hogwarts, foram ao Beco Diagonal.
- Gina, eu e Rony vamos com Lílian e Hugo comprar o material do 5º ano deles, tudo bem? – disse Harry
- Claro amor. Vou com a Mione comprar o material de Rosa e Alvo. Thiago vai com Neville e Luna. Nos encontramos às onze horas na Floreios & Borrões, ok?
Harry e Rony foram primeiro para loja de vassouras (grande novidade), onde Harry comprou o novo modelo da Firebolt para Lílian, que herdara as proezas de Gina como artilheira tanto quanto Alvo as de apanhador de Harry, e bom... Thiago era um ótimo batedor, bem do tipo Fred/Jorge, a quem herdara também uma parte do senso de humor. Rony comprou uma Nimbus 2010 para Hugo, que era um bom goleiro. Rosa e Lucy (filha de Luna e Neville) já não entendiam nada de quadribol, mas adoravam assistir aos jogos; ambas eram muito inteligentes e corajosas assim como Luna, Hermione e até mesmo Neville (bom, na parte de Herbologia e da coragem, pelo menos.)
Hermione e Gina passaram primeiramente no senhor Olivaras, para fazer uma avaliação das varinhas. Haviam levado a varinha de Thiago, Lílian, Alvo, Rosa, Hugo e Lucy com elas.
- Azevinho e fibra cardíaca de dragão. Vinte e seis centímetros. Razoavelmente flexível. Pertence a Thiago W. Potter. As condições perfeitas.
Gina assentiu e entregou-lhe outra varinha.
- Nogueira e pêlo de unicórnio. Vinte e quatro centímetros. Bem flexível. É de Lílian W. Potter.
- Pilriteiro e pena de fênix. Vinte e sete centímetros. Flexível. Seu dono é Alvo Severo W. Potter.
- Freixo e pêlo de unicórnio, Vinte e oito centímetros. Agradavelmente flexível. Pertence a Rosa Weasley Granger.
- Salgueiro e fibra cardíaca de dragão. Vinte e sete centímetros de meio. Rígida. É de Hugo W. Granger.
- E por último, a varinha de Lucy L. Lovegood. Sabugueiro e pena de hipogrifo. Mais ou menos flexível. Exatos vinte e três centímetros. Todas estão em perfeita ordem.
Mione recolheu-as e agradeceu ao Sr. Olivaras, se retirando do local com Gina, Alvo e Rosa.
Às onze horas, se encontraram com Luna, Neville e as crianças na Floreios & Borrões e enquanto esperavam Harry e os outros, foram separando os materiais que haviam comprado na mochila nova de cada respectiva criança. Tá, tudo bem. Eles já não eram mais tão crianças. Quando terminaram, Harry já havia chegado com eles, então compraram os livros de cada um e foram para a Toca onde a Sra. Weasley esperava para o almoço. E que almoço!
Voldemort Lestrange Filho, filho secreto de Belatriz e Voldemort, estava conversando com Tay, a elfa doméstica que cuidou dele a vida toda, escondendo-o do resto do mundo.
- Tay, já tenho 23 anos e você insiste em não me contar a história toda da morte dos meus pais, sei que você prometeu a eles, mas não agüento mais, ordeno que você conte-me toda a verdade independente da promessa que fez aos meus pais.
- Tudo bem então, meu senhor. Quando seu pai estava no auge do poder, houve uma grande falha que fez com que ele se tornasse menos que um espírito. Algum tempo antes dessa falha ocorrer, foi realizada uma profecia por Sibila Trelawney que dizia: "Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...", mas seu pai só conhecia a primeira parte, e acreditou que a tal profecia se referia a Lílian e Thiago Potter, então assim que pode foi lá e tentou matar a criança, as coisas aconteceram mais ou menos desse jeito: - de repente, Tay começou a narrar o episódio na voz de Voldemort e como se fosse ele - i "A noite úmida de ventania, duas crianças vestidas de abóboras atravessaram a praça bamboleando, e as vitrines das lojas cobertas de aranhas de papel, todos os adornos baratos e kitsch dos trouxas simbolizando m mundo em que eles não acreditavam...e ele seguia deslizando, aquele senso de propósito e poder e correção que sempre experimentava nessas ocasiões...não raiva... Isso era para almas mais fracas que ele... Mas triunfo, sim... Esperava por isso, desejara isso...
- Bonita fantasia, moço!
Ele viu o sorriso do menino vacilar quando se aproximou o suficiente para espiar sob o capuz da capa, viu o medo anuviar o rostinho pintado: então a criança deu meia-volta e fugiu correndo... por baixo da veste, ele acariciou o punho da varinha... um simples movimento e a criança jamais chegaria à mãe... mas desnecessário. Muito desnecessário...
E, ao longo de uma rua escura, ele caminhou, e agora seu destino estava finalmente á vista, o Feitiço Fidelius desfeito, embora os moradores ainda não soubessem...e ele fez menos ruído do que as folhas mortas que esvoaçavam pela calçada quando se emparelhou com a sebe escura e espiou por cima...
Eles não tinham fechado as cortinas, viu-os claramente na pequena sala de visitas, o homem alto de cabelos negros e óculos, fazendo baforadas de fumaça colorida saírem de sua varinha para divertir o menininho de cabelos negros e pijama azul A criança ria e tentava pegar a fumaça, segurá-la em sua mãozinha fechada...
Uma porta abriu e a mãe entrou, dizendo palavras que ele não pôde ouvir, seus longos cabelos acaju caindo pelo rosto. O pai ergueu o filho do chão entregou-o à mãe A tirou a varinha sobre o sofá e se espreguiçou, bocejando...
O portão rangeu um pouco quando ele abriu, mas Tiago Potter não ouviu. Sua mão branca tirou a varinha sob a capa e apontou-a para a porta que se abriu com violência.
Já cruzara a porta quando Tiago chegou correndo ao hall. Foi fácil, fácil demais, ele nem chegara a apanhar a varinha...
- Lílian, pegue Harry e vá!É ele!Vá!Corra!Eu o atraso..
Detê-lo, sem uma varinha na mão!... Ele riu antes de lançar a maldição...
- AVADA KEDAVRA!
O clarão verde inundou o hall apertado, iluminou o carrinho de bebê encostado à parede, fez os balaústres da escada lampejarem como raios e Tiago Potter caiu como uma marionete cujos os cordões tivessem sido cortados...
Ele ouviu uma mulher gritar no primeiro andar, encurralada, mas, enquanto tivesse bom senso, ela, pelo menos, nada teria a temer... ele subiu a escada, achando graça nos esforços que ela fazia para se entrincheirar no... ela também não tinha varinha... como era, idiotas e confiantes em julgar que sua segurança eram os amigos, que as armas podia ser postas de lado mesmo por instantes...
Ele arrombou a porta, atirou para o lado a cadeira e as caixas apressadamente em pilhadas para defendê-la com um displicente aceno da varinha... e ali estava ela, a criança nos braços, como se isso pudesse adiantar, como se ocultando-o esperasse ser escolhida como alvo...
- O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!
- Afaste-se, sua tola... afaste-se, agora...
- Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele...
- Este é meu último aviso...
- Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa...
- Afaste-se... afaste-se, garota...
Ele poderia tê-la afastado do berço à força, mas lhe pareceu mais prudente liquidar todos...
O clarão verde lampejou pelo quarto e ela tombou como o marido. Todo esse tempo, a criança não gritara: sabia ficar em pé segurando as grades do berço, e ergueu os olhos para o rosto do intruso com uma espécie de vivo interesse, talvez achando que fosse seu pai escondido sob a capa, e que ele produziria mais luzes bonitas, e sua mãe reapareceria a qualquer momento, rindo...
Ele apontou a varinha certeiramente para o rosto do menino: queria ver acontecer, a destruição desse perigo inexplicável. A criança começou a chorar: notara que não era Tiago. Não gostava de bebê chorando, nunca fora capaz de suportar as criancinhas choramingando no orfanato...
- AVADA KEDAVRA!
Tay parou de repente e ficou normal observando a cara de espanto de seu senhor. Então continuou dessa vez contando com suas próprias palavras:
- Então algo inesperado aconteceu, seu pai foi atingido pelo próprio feitiço, não sabia o que acontecera. Mas o que aconteceu, foi que como havia feito muita Horcruxes, sua alma esta vulnerável demais e Lílian ao morrer pelo filho, fez com que um forte feitiço de proteção, que só seria desfeito quando a criança completasse 17 anos, impedisse que a Maldição da Morte, o matasse. Por causa disso, um fragmento de alma de seu pai, ou uma Horcrux foi parar dentro do bebê, fazendo com que ele adquirisse muito dos poderes de seu pai, inclusive a ofidioglossia, a linguagem das cobras. Seu pai enfraqueceu-se e tentou matar Harry durante todo o tempo dele de Hogwarts, mas não obteve sucesso.
Tay, rapidamente, narrou todos os episódios, a Pedra Filosofal, a Câmera Secreta, a luta no cemitério, no ministério e a do sexto ano de Harry no castelo de Hogwarts, depois, narrou tudo que sabia que tinha acontecido durante o suposto sétimo ano dele, apesar deste não freqüentar a escola nesse ano. Contou também, toda a batalha final, inclusive a falha novamente cometida e como foi sua morte.
- Então assim o Expelliarmus de Harry Potter acabou derrotando a Maldição da Morte de seu pai, fazendo com que o feitiço voltasse contra o feiticeiro. Sua mãe era a melhor Comensal da Morte de seu pai, e nutria de uma admiração obsessiva por ele, faria qualquer coisa que ele pedisse. Ela foi morta na batalha final por Molly Weasley. Mas antes disso, tiveram você e o deixaram aos meus cuidados em segredo. – preferiu não contar à parte que Voldemort só usou Belatriz para criar um suposto herdeiro caso algo acontecesse.
- Os Potter e os Weasley vão se arrepender. Vão conhecer a vingança e a fúria de Voldemort Filho.
NA: Os primeiros capítulos normalmente são sempre bem chatinhos, nesse especialmente foi necessário mostrar a vocês a paz que estava até aquele dia no nosso querido mundo mágico! E apresentar a vocês, o nosso mais novo personagem, o filho de Belatriz e Voldemort. Que tem um nome horrível, eu sei! Sou péssima com nomes, já vou avisando. Beijinhos.
