Título Original: A Feast in Azkaban
Autora: Nyx Fixx
Shipper: Remus/Sirius
Gênero: Geral/Drama
Notas da Autora:
Summary: Como Sirius Black passou doze anos em Azkaban e saiu de lá relativamente são, quando vários outros na mesma situação enlouquecerão ou morreram desesperados em apenas algumas semanas?
O que é identidade? Como ela se forma, e como ela pode ser defendida? Um Banquete em Azkaban examina estes doze anos, e todos os outros anos que tiveram alguma participação no problema.
Linha de Tempo: Entre1967 e 1993, sem ser em sequência
Spoilers: PS, CoS, PoA
Rating: R
Avisos: Assassinato, tortura, suicídio, estupro, linguagem imprópria, morte. Serei honesta, há vários elementos perturbadores nessa história. Estejam avisados.
Por outro lado, muitos deles são descritos de forma meio desfocada, para dizer a verdade; enquanto outros não. Todos estão envolvidos com a trama principal e nenhum deles é discutido de forma suave. Embora haja momentos 'dark' nesta história, na minha opinião, essa fanfic não tem uma temática obscura. Mas deixarei vocês, leitores, decidam isso por si só.
Feedback: Sempre. Sempre me dão uma sensação de gratidão e prazer.
Disclaimer: Não possuo nenhum desses personagens, eventos ou situações.
Nota: Esta fanfic é um tanto quanto cumprida – possui mais de 60 mil palavras. É composta por 12 capítulos juntamente com um epílogo. E está finalizada.
Dedicatória: Nove meses atrás, postei uma inocente nota em uma página do Yahoo sobre o casal SB/RL procurando por uma beta para revisar uma fanfic 'dark' na qual eu estava trabalhando. Várias almas caridosas me responderam, mas uma em particular demonstrou ter uma vontade imensa em editar esta fic (e contribuir para que a autora se mantivesse sã) sem medo e com uma constante paciência, bom gosto, discernimento e nervos de aço. Essa pessoa acabou se tornando uma beta indispensável, uma mulher única e uma maravilhosa amiga. Muito obrigada, Professora Cricket, deusa das palavras e do tempo certo. Obrigada por participar desta longa jornada ao meu lado, fazendo com que eu melhorasse a cada passo.
Notas da Tradutora:Esta é a fanfic que na atualidade eu mais idolatro. Por algum motivo, a forma como a autora encontrou em retratar o Sirius, obrigando importantes memórias de seu passado a fluírem para fora de si, foi algo que capturou minha atenção.
A história pode parecer a princípio focada apenas na relação desenvolvida entre o animago e os dementadores, mas a partir do terceiro capítulo já é possível começar a aprender pequenas coisas sobre a identidade peculiar da mais famosa 'ovelha branca' da família Black.
AVISO IMPORTANTE: Quero deixar bem claro que esta fanfic não foi escrita nem por mim e muito menos pela minha amada beta Dollua.
Tentei entrar em contato com a autora diversas vezes por PMs e emails, mas infelizmente não obtive nenhuma resposta.
Essa história é um dos adoráveis trabalhos da Nyx Fixx e não estou querendo em momento algum roubar os mérito da autora. Meu intuito é simplesmente permitir que todo o fandom brasileiro tenha acesso a esta fic.
Portanto gostaria que todos estivessem conscientes de que não obtive nenhuma resposta para o meu pedido de postar esta tradução, mas que mesmo o estou fazendo.
Então que fique expresso que a qualquer momento, se houver alguma reclamação por parte da autora, irei retirar a história do ar em respeito as suas vontades.
Outro pedido que faço é que me informem imediatamente caso alguém já tenha traduzido essa fanfic.
Peço desculpas pelo incomodo e espero que me perdoem pela ousadia. Não pude evitar de postar esta maravilhosa história.
Um Banquete em Azkaban
Por Nyx Fixx
Junho, 2005
I.
O novo prisioneiro não irá comer. Isto não pode ser permitido.
Ele é uma nova aquisição; até onde conseguimos sentir. Há muito o que aprender, muito o que saborear em algum lugar dentro dele; todos nós conseguimos perceber isso. Tudo está trancado a distância, atrás de uma parede construída com um forjado desencorajamento; com uma tristeza fria, uma tentadora teimosia em não querer continuar vivendo. Ele não irá comer. Ele não dorme. Ele sequer se move dentro de sua cela. Seus pensamentos são uniformemente negros e desinteressantes.
Ele está resistindo. É nossa natureza saber quando a alma de uma criatura de sangue quente está realmente quebrada ou não; faz parte da nossa responsabilidade. Nós não podemos ser enganados nisso. E dentro dele ainda existe uma verdadeira quantidade de vida, isso nós sabemos.
Há uma festa de tristeza remanescente em seu interior; disso nós suspeitamos. Nós estamos começando a ficar tentados a provar um pouco de sua vida; uma resistência tão grande e obstinada é sedutora. Ele terá que comer; não será permitido que ele morra, não ainda, não quando existe dentro dele tantas coisas para aprendermos; coisas seguramente guardadas, mantidas a distância. Nós somos pacientes, essa é a nossa forma de ser; ainda teremos vários anos a frente para perfurar essa escuridão tão bem guardada. Mas isso não acontecerá se o prisioneiro morrer.
Já se passaram três semanas desde a última vez que ele se nutriu da forma que os da sua espécie devem se nutrir. Ele precisa comer. Nós decidimos que iremos persuadi-lo. Há alguns métodos.
Uma nova refeição foi preparada; vários de nós já estão clamando para serem os responsáveis em ir oferecer a comida ao prisioneiro, clamando em lhe aplicar a devida proporção de persuasão. Nenhum de nós, até agora, adentrou em sua cela. Mas hoje a noite isso irá mudar.
Três de nós são escolhidos para servir o prisioneiro; os outros, vários, permanecem do lado de fora da cela, observando. Nós não podemos ver, não podemos assistir; não fomos presenteados com essa habilidade. Nós podemos apenas sentir, cheirar, aprender e degustar e, ultimamente, saber. Muitos de nós esperam aprender alguma lição hoje à noite.
As chaves são conjuradas, elas estão ressoando no corredor onde se encontra a cela, capturando a atenção do prisioneiro como nada até hoje fora capaz; todos nós escutamos o ritmo de seu coração se alterar, apenas momentaneamente. Então sua respiração some, fica paralisada, se resumindo a uma suave e controlada cadência. Seus batimentos cardíacos diminuem até voltarem ao que eram antes, um ritmo constante. Ele controlou seus sinais vitais, fazendo-os se normalizar. Foi brilhante.
Quanta força de vontade. Uma resistência com tantos detalhes artísticos. Era maravilhoso.
Este prisioneiro deve comer. Esta noite. Nossos três escolhidos estão adentrando a cela. O banquete se inicia.
Nota da Tradutora 2: Este capítulo é uma espécie de prólogo para o que virá logo a seguir. Devido ao tamanho, estarei postando a continuação até amanhã.
Peço desculpas por qualquer erro que venham a encontrar. A Dollua estará passando aqui mais tarde para corrigi-los.
Espero que passem a apreciar esta história tanto quanto eu.
Comentem. XD
