NA: Minha primeira fanfic! :D

Yeyyyy \o////

Mas posso garantir que está um trabalho muito bem feito, gente! O que eu queria era fazer com essa fic era contar a história da Alice e Jasper com o maior número de detalhes possível e respeitando todas as informações que a Stephenie Meyer nos deu, e voilá!

Já terminei de escrever todos os capítulos, e continuo se houver interesse. :D

Então espero comentários logo! E podem esperar atualizações também!

Bjs! Mirabela

Ps: O rating da fanfic toda é PG-13 ou T, exceto o último capítulo. Estou mantendo a classificação M apenas por segurança...


Capítulo 1

Alice estava se sentindo mal, ela tinha uma tosse que não passava nunca, sua cela era muito úmida e muito escura. Tudo que ela sentia o tempo todo dentro dela era frio. Havia gritos e gemidos entrando pela porta do "quarto" dela no sanatório. Tudo muito sinistro e horripilante e se ela estivesse consciente, ela estaria tremendo mais ainda do que estava agora. Ela ficaria ainda mais gelada do que estava e, ainda mais angustiada. Entretanto Alice agora estava altamente sedada. O mundo era apenas um sonho pra ela. Um sonho escuro, úmido e solitário é verdade, mas ela não tinha a menor noção do que quem ela era ou onde estava agora. A menina passava a maior parte do tempo assim. Sempre cheia de drogas, inconsciente do mundo a sua volta. Era assim ou ter de ouvi-la gritar a plenos pulmões. E não havia mais enfermeira ou médico algum da instituição que agüentasse mais um pouco dos veementes gritos dela.

A jovem senhorita Brandon foi trazida ao sanatório fazia um mês. Nenhuma enfermeira jamais havia visto pulmões e gargantas mais fortes. A menina gritava muito alto, com uma voz de pavor que impressionava. Ela realmente devia acreditar que ia morrer, porque tudo nela indicava um terror gigantesco. Quando estava consciente, nas sessões de choque ou entre o efeito das doses dos remédios, ela se debatia com ferocidade e parecia realmente desesperada. Era quase como se ela quisesse fugir pra longe toda vez. Isso era muito perturbador para todos, geralmente os pobres coitados simplesmente desistiam depois de um tempo. Ninguém podia agüentar mais de três dias de sessões de choque e de doses cavalares de remédios sem esmorecer. Eles sempre se acalmavam no fim.

Mas a senhorita Brandon foi uma exceção. Até o doutor Mondego, o mais antigo do sanatório de Biloxi, que possui mais de 50 anos de experiência com casos de insanidade aguda como o da menina Brandon não conseguia assimilar muito a disposição e capacidade da jovem. Mesmo para esse renomado doutor ela era assustadora. Por tal razão ela era ainda mais entorpecida propositalmente do que os outros pacientes. E seus sintomas não reduziram em nada mesmo após um mês de internação, a jovem ainda gritava pra quem pudesse ouvir que estava marcada de morte mesmo com todo o tratamento.

A loucura da menina Mary Alice Brandon foi um grande escândalo na cidade de Biloxi, Mississipi. No ano de 1917 a cidade fazia um século de integração com os Estados Unidos da América e uma grande festa foi organizada para comemorar tal data tão especial. Havia muitos turistas e visitantes para participar da festa e a cidade estava em êxtase. A família Brandon estava presente com suas duas filhas: Cynthia era uma menina de ouro, com os lindos cabelos castanhos claros e cacheados e possuía muitos pretendentes interessados na sua beleza, perto dela Mary Alice parecia ainda mais frágil e estranha do que normalmente já era, com seus cabelos pretos compridos e lambidos que escondiam seu rosto. A menina era muito tímida e, por conta de graves problemas de saúde, saia pouquíssimo de casa. Era educada em casa e sua mãe a controlava como um cão de guarda. Foi uma sorte que o professor Smith aceitou dar aulas particulares para a menina. O belo professor era um senhor muito distinto que trabalhava há anos na cidade e já havia educado boa parte dos cidadãos de Biloxi. Ele era muito culto e bem apessoado e era muito apreciado por quase todos ali.

A enfermeira Betty, que agora trabalhava observando a menina Alice no sanatório, também estava presente na festa, e assim como outros habitantes de Biloxi, mais uma vez ela se exasperou com o comportamento da senhora Brandon. Era ultrajante a liberdade que aquela senhora dava a sua filha mais velha, que tinha mais intimidade do que era apropriado para sua beleza com vários rapazes da cidade e com a frágil e jovem Alice ela se portava rígida e severa. A mais jovem quase nunca saia de casa e quando aparecia em público sua mãe agia como se a menina tivesse uma grave doença contagiosa, evitando que ela relacionasse com todas as pessoas. Um grande absurdo, todos concordavam. A menina podia ser tímida e quieta e já ter tido um ou outro desmaio em público, mas isso não a fazia contagiosa, afinal. Apesar dos protestos óbvios da maioria dos cidadãos de Biloxi, que lhe imploravam complacência, a senhora Brandon era irredutível. Era como se ela tivesse algum grande segredo que ela tentava esconder junto da filha. A enfermeira Betty se perguntava desde que a jovem Alice deu entrada no sanatório o que havia acontecido com ela.

Mas o que essa bondosa enfermeira não sabia era o que havia acontecido no meio da festa, quando a parada estava acontecendo, com todas as grandes personalidades da cidade desfilando. A senhorita Betty não havia visto um belo rapaz branco como a neve, brilhante e galante se apresentado na parada. Ela estava distraída, logo atrás da família Brandon, muito contente por poder trocar algumas palavras com o distinto professor Smith. A linda pele branca dele também estava refletindo naquele dia nublado, e ela estava muito distraída pensando na beleza do professor quando de repente a jovem Brandon começou. Ela não podia saber o que a menina havia visto para lhe fazer gritar.

O fato foi que enquanto a menina Alice e a família admiravam a beleza da parada, ela começou a gritar a plenos pulmões. Coisas estranhas sobre morrer, e alguém que iria chupar todo o seu sangue... Coisas muito terríveis, claro. Obviamente que a mãe dela ficou muito irritada. A pobre senhora Brandon dessa vez tinha razão do grande embaraço que sentia, mas mesmo assim a enfermeira Betty se irritou que sua posição na sociedade era mais necessária de proteção que o bem estar da própria filha.

Logo aquele belo rapaz que não havia sido notado estava na frente dela. Toda a família havia se afastado, a irmã dela pulou vários metros e olhava pro lado como se não a conhecesse, o pai estava irritado e gritava pra ela parasse com aquilo. A mãe, que inicialmente lhe agarrou o braço pra forçá-la a se comportar desistiu depois de uns minutos, e também se afastou. A menina agora tremia e gritava, seus olhinhos estavam revirados e a visão era perturbadora. A banda parou assim como toda a parada, e quase toda a cidade observou o acesso de loucura da menina. O belo rapaz que se aproximou dela depois que a mãe se afastou foi o único que não parecia perturbado. Ele era maravilhoso e a pela primeira vez a enfermeira o percebeu, ele estava momento antes conversando com o prefeito, ela imaginou se ele era uma pessoa importante. Ela também notou que, por coincidência, a pele dele também era translúcida como a do professor Smith e os cabelos louros compridos dele, em junção com o sorriso branco faziam com que ele fosse um lindo jovem, quase irresistível. Se não fosse a menina Brandon ainda gritando e se debatendo desesperada, ela com certeza se aproximaria.

Mas ele não chegou a alcançá-la. O belo rapaz obviamente intencionava isso, ele tinha um grande sorriso nos lábios dele e sua direção era certeira para a jovem Alice Brandon. Entretanto, antes que ele a alcançasse, o professor Smith tinha os braços ao redor dela. A enfermeira Betty ficou tonta naquele instante, afinal não era ela que estava a conversar com o professor? Bom, mas ele logo se aproximou de Alice, e era óbvio que ele estava preocupado porque soltou um som dos lábios que pareceu um gemido aos ouvidos fracos e lerdos dela. Claramente ela não tinha condições de saber que se tratava de um rosnado e que aquilo era um tenso momento em que dois vampiros que se encontravam e duelavam por uma presa. Ela não ouviu que eles discutiram, o vampiro assassino se apresentou como James e reclamou a menina. O Professor Smith lhe esclareceu que mantinha permanência fixa em Biloxi e não permitia caçadas dentro das suas limitações. James argumentou que só desejava a ela, e que partiria em seguida, mas o professor foi irredutível. Alice era uma menina com um dom magnífico que ele não ia permitir que ela morresse daquela maneira. A ignorância era mesmo uma benção aos humanos, em especial à enfermeira Betty.

Não, a enfermeira Betty não tinha noção que se não fosse pelo professor Smith a jovem Alice estaria realmente morta como suas visões lhe mostravam. A interferência do professor não foi suficiente para evitar a disposição e a vontade do vampiro assassino James, lógico, mas ele protegia a menina e o sanatório com afinco por todo o mês que ela estava internada, e tentou o que pode para despistá-lo e mantê-lo longe da instituição. Logo isso não se mostrou suficiente, a perseguição de James era muito precisa e não natural. Então o antigo vampiro Smith se perguntou se isso poderia ser por um dom especial que James poderia ter. Ele não parecia ser capaz de ser enganado e o cerco ao sanatório estava se fechando. Mesmo depois de um mês, James ainda não havia esmorecido e desistido de Alice. Ela devia realmente ser muito apelativa a ele porque ele não parecia recuar nem com a determinação de Smith de protegê-la.

E logo Smith entendeu que ela teria de morrer realmente.


Nota final: Eu disse que era good stuff né? Xp

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