Amor, uma palavra de apenas quatro letras, mas com um significado maior do que qualquer dicionário pode expressar. Porque o amor é feito de tantas peculiaridades, expressões, desejos, sensações, e acima de tudo, feito de ele mesmo, amor, porque essa palavra em si mesma, já é mais auto-explicativa do que quaisquer palavras e significados.
Porque cada um ama do seu jeito, seja ele qual for, intensa, perdida, profunda, reservada ou loucamente. E como embalagem não quer dizer necessariamente qualidade, não quer dizer que se a pessoa amar a distancia, sem pretensões, sem ser correspondido, amar secretamente, absolutamente não significa que essa pessoa não ame do jeito mais profundo possível.
E era assim que Gina Weasley se sentia.
Amando a distancia, amando Harry. Era assim que ela vivia. Assim que ela sofria. Porque quando você já foi ignorada, e tenta esquecer, sem sucesso nenhum, a pessoa que te faz sonhar acordada, desejando profundamente que seus sonhos não fossem apenas sonhos, e ainda assim a continuar amando, sabe o que é sofrer.
E foi assim por muito tempo.
Mas como amor é um dos -se o não- maiores mistérios da vida, e sem duvidas nenhuma o mais imprevisível, o que já era tido como impossível, pode acontecer.
Pode vir, e te inundar em uma alegria profunda e permanente, a qual você acha que merece depois de tudo o que passou, (porque abrir mão, após experimentar a melhor sensação do mundo, definitivamente não é fácil), depois de tudo o que vocês passaram. Porque vocês sofreram muito, e apesar de tudo não é fácil acreditar que agora tudo estava bem. E assim, você se pergunta constantemente se isso é um daqueles seus sonhos. Aqueles que eram tão impossíveis. E ri sozinha.
Ri sozinha porque se dá conta, que no fim de tudo, o amor estava certo. E não se arrepende de não ter deixado de amá-lo, porque a dor que passara agora fazia sentido, todo o sentido. Ela queria dizer que, era certo ama-lo, porque era o que ela devia ser. Que seu coração estava certo, apesar de tudo. Porque era certo, é certo.
E ela acredita plenamente nisso, pois tudo aquilo a levou ao agora. A levou a sensação que só tinha com ele, a sensação que só poderia ter com ele -porque ela agora acredita no destino, e esse era o dela, sempre havia sido.
A sensação de plenitude.
